Tag: Imea

  • Área de soja em Mato Grosso pode crescer 1,67% na safra 25/26, aponta Imea

    Área de soja em Mato Grosso pode crescer 1,67% na safra 25/26, aponta Imea

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou esta semana sua primeira projeção de área plantada com soja para a safra 2025/26 em Mato Grosso. A estimativa inicial indica um crescimento de 1,67% em relação à safra anterior, totalizando 13,00 milhões de hectares cultivados com a oleaginosa no estado.

    Apesar do avanço, o instituto destaca que a valorização da soja ainda é tímida, o que tem limitado o entusiasmo dos produtores em expandir a cultura de forma mais acelerada. O cenário de mercado atual não tem proporcionado estímulos suficientes para investimentos expressivos em novas áreas.

    Entre as regiões do estado, o maior destaque ficou para o Norte e o Nordeste, com aumentos estimados de 3,07% e 3,00%, respectivamente. Esses avanços regionais compensam, em parte, o crescimento mais contido em outras localidades.

    A análise do Imea reforça que o comportamento do mercado nas próximas semanas será decisivo para consolidar ou ajustar as expectativas dos produtores quanto à área efetivamente plantada no ciclo 25/26.

  • IMEA: Mato Grosso alerta municípios para prazo final de envio de dados e evitar perda de ICMS

    IMEA: Mato Grosso alerta municípios para prazo final de envio de dados e evitar perda de ICMS

    A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) informa que o prazo final para os municípios enviarem os dados referentes ao Índice Municipal de Esforço de Arrecadação (IMEA) de 2024 foi estendido até o dia 12 de maio. A Sefaz enfatiza que esta é a prorrogação derradeira para a coleta dessas informações cruciais.

    Para que os dados sejam validados e considerados no cálculo do IMEA, a secretaria alerta que o responsável pelo preenchimento deve concluir integralmente o processo no sistema. Isso inclui clicar nas opções “Preencher Declaração de Envio” e, subsequentemente, em “Finalizar”. Caso contrário, as informações inseridas não serão armazenadas e, consequentemente, não farão parte do cálculo do índice.

    O IMEA representa agora 2% do cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM-ICMS), substituindo o antigo indicador de “receita própria” desde este ano, conforme estabelece o Decreto nº 647/2023. O cálculo do IMEA para a distribuição do ICMS aos municípios leva em consideração os dados dos exercícios de 2023 e 2024.

    A Sefaz-MT adverte que o não envio das informações dentro do prazo final, conforme o artigo 14 do decreto, implicará na atribuição automática de nota zero ao indicador ou variável correspondente. Essa ausência de dados terá um impacto direto na quantia de recursos do ICMS que o município poderá receber.

    A coleta dos dados referentes ao ano de 2024 está em andamento desde o dia 24 de março. O sistema para o envio das informações foi desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e está acessível através do Portal de Serviços da instituição, sendo distinto do sistema APLIC utilizado anteriormente. Para acesso, é necessário que um servidor municipal esteja devidamente cadastrado. A metodologia detalhada para o preenchimento está disponível para consulta.

    A Sefaz-MT e o TCE-MT disponibilizaram materiais de apoio para auxiliar os municípios no processo de envio, incluindo o Tutorial de Preenchimento do IMEA e o Manual de Acesso ao sistema. A consulta a esses documentos é considerada fundamental antes do início do preenchimento e envio das informações.

  • Custo de produção do milho alta tecnologia sobe 1,05% em março

    Custo de produção do milho alta tecnologia sobe 1,05% em março

    O custeio do milho alta tecnologia para a safra 2025/26 em Mato Grosso ficou estimado em R$ 3.163,85 por hectare, apresentando um aumento de 1,05% em março, em comparação com o mês anterior. A alta foi puxada principalmente pelos preços mais elevados de defensivos agrícolas, fertilizantes e sementes, insumos essenciais para a condução da lavoura.

    Com isso, o Custo Operacional Efetivo (COE) do ciclo 25/26 também sofreu reajuste, subindo 0,76% em relação à última estimativa, totalizando R$ 4.640,95 por hectare. Esse valor representa o montante necessário para cobrir os gastos diretos de produção, desde o plantio até a colheita.

    Para que o produtor consiga cobrir os custos do COE, será necessário atingir uma produtividade média de 107,62 sacas por hectare, tomando como base o preço ponderado de R$ 43,12 por saca, apurado em março. O cenário reforça a importância do uso de tecnologias que garantam eficiência produtiva, especialmente diante da crescente pressão dos custos sobre a rentabilidade.

  • Valor Bruto de Produção da soja em MT deve alcançar R$ 89 bilhões em 2025

    Valor Bruto de Produção da soja em MT deve alcançar R$ 89 bilhões em 2025

    A soja deve bater novo recorde em Mato Grosso. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a segunda estimativa para o Valor Bruto de Produção (VBP) da oleaginosa no estado, projetando uma arrecadação de R$ 89,03 bilhões em 2025. O montante representa um crescimento de 10,61% em relação à estimativa anterior e um salto expressivo de 20,09% na comparação com o valor registrado em 2024.

    A forte elevação se deve à expectativa de uma safra histórica em 2024/25, com produção estimada em crescimento de 27,05% ante a temporada passada. A combinação de aumento na produtividade com estabilidade nos preços impulsiona a expectativa de arrecadação e reforça a liderança de Mato Grosso como maior produtor de soja do país.

    O VBP é um dos principais indicadores de desempenho econômico do agronegócio, refletindo o valor gerado pela produção agropecuária dentro da porteira. O resultado positivo sinaliza não apenas o vigor da cadeia produtiva da soja no estado, mas também o impacto direto no dinamismo econômico regional, gerando empregos, renda e arrecadação tributária.

  • Sefaz de Mato Grosso alerta municípios sobre prazo final para envio de dados do IMEA

    Sefaz de Mato Grosso alerta municípios sobre prazo final para envio de dados do IMEA

    A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) reitera aos municípios que o prazo para o envio das informações referentes ao Índice Municipal de Esforço de Arrecadação (IMEA), relativas ao exercício de 2024, se encerra em 30 de abril.

    A Sefaz enfatiza que o preenchimento e envio da Declaração de Envio no sistema eletrônico são etapas obrigatórias para que os dados sejam considerados oficialmente entregues. A ausência desta declaração impede a gravação das informações inseridas, inviabilizando sua contabilização para o cálculo do IMEA.

    O IMEA, que substituiu o antigo indicador de receita própria, passou a integrar a composição do Índice de Participação dos Municípios (IPM-ICMS) neste ano, representando 2% do cálculo que define a parcela do ICMS destinada a cada prefeitura. A apuração para este cálculo considerará os dados dos exercícios de 2023 e 2024, conforme estabelecido no Decreto nº 647/2023.

    O artigo 14 do referido decreto é claro ao determinar que a não entrega das informações dentro do prazo estipulado resultará na atribuição automática de nota zero para o indicador ou variável correspondente, impactando diretamente a receita de ICMS que o município poderá receber.

    A coleta de dados referente ao exercício de 2024 está aberta desde o dia 24 de março. O sistema para envio foi desenvolvido pelo TCE-MT e está disponível no Portal de Serviços da instituição, sendo distinto do sistema APLIC utilizado anteriormente. Para acesso, um representante da prefeitura deve possuir cadastro no portal. A metodologia detalhada está disponível para consulta.

    Instruções para o correto preenchimento dos dados estão disponíveis em documentos técnicos elaborados em conjunto pela Sefaz e pelo TCE-MT, incluindo o Tutorial de Preenchimento do IMEA e o manual de acesso ao formulário, que oferecem orientações específicas sobre a utilização do sistema. É fundamental que os responsáveis municipais consultem estes materiais antes de iniciar o processo de envio das informações.

  • Fretes rodoviários sobem em Mato Grosso com avanço do escoamento da safra

    Fretes rodoviários sobem em Mato Grosso com avanço do escoamento da safra

    O aumento no volume de escoamento da safra de grãos pressionou a demanda por transporte e provocou alta nos fretes rodoviários em Mato Grosso na última semana. De acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a maioria das rotas registrou elevação nos preços.

    Entre os destaques estão a rota com origem em Campo Novo do Parecis (MT) e destino a Porto Velho (RO), que ficou cotada a R$ 256,67 por tonelada, com alta de 2,24%. Já o trajeto de Diamantino (MT) até Rondonópolis (MT) apresentou variação ainda mais expressiva, com acréscimo de 6,01%, sendo cotado a R$ 139,38 por tonelada.

    O cenário reflete o ritmo acelerado das entregas de soja e milho, típicas deste período, o que eleva a disputa por caminhões disponíveis e, consequentemente, os custos logísticos. A tendência é que os valores continuem voláteis nas próximas semanas, dependendo do fluxo da safra e da capacidade de atendimento do setor de transporte.

  • Estudo faz diagnóstico sobre a situação da suinocultura mato-grossense

    Estudo faz diagnóstico sobre a situação da suinocultura mato-grossense

    A produção de carne suína em Mato Grosso segue em crescimento, alavancada pela forte demanda internacional e por um mercado interno aquecido. No entanto, desafios estruturais colocam em risco a sustentabilidade do setor a médio e longo prazo. Essa é a principal conclusão do Diagnóstico da Suinocultura em Granjas Mato-Grossenses, estudo inédito realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em parceria com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).

    No cenário nacional, o Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo, com estimativa de alcançar 5,45 milhões de toneladas em 2025, conforme a Conab. Mato Grosso aparece como o 6º maior produtor do país, respondendo por 4,78% da produção nacional com 125,51 mil toneladas entre janeiro e agosto de 2024. A estrutura de abate no estado é composta por nove frigoríficos com inspeção federal e estadual, e o setor emprega mais de 10 mil pessoas diretamente.

    Apesar dos números positivos, o perfil dos produtores revela um risco de estagnação: 75,9% têm mais de 50 anos, com idade média de 56 anos, o que levanta um alerta quanto à sucessão familiar. De acordo com a pesquisa, há um risco real de descontinuidade nas propriedades familiares. Para a Acrimat, é preciso atrair jovens com políticas de sucessão rural e capacitação. Por outro lado, o alto nível de escolaridade surpreende: 43,37% têm ensino superior completo e 8,43% possuem pós-graduação, evidenciando um setor cada vez mais profissionalizado.

    As granjas variam bastante em tamanho, indo de 2 a mais de 10 mil hectares, mas a mediana é de 500 hectares. Enquanto as pequenas propriedades (até 50 ha) destinam 36,83% da área à suinocultura, nas grandes fazendas (acima de mil ha), esse percentual cai para cerca de 5%. Quanto ao sistema produtivo, 38,55% operam como Unidades de Terminação, 32,53% em Ciclo Completo, e 28,92% como Unidades de Produção de Leitões. A genética animal é dominada pelas linhagens da BRF (Sadia) e da Agroceres PIC.

    Entre os principais desafios enfrentados pelo setor, estão o acesso ao crédito, os altos custos de produção e a burocracia ambiental. Mais da metade dos produtores (57,31%) considera difícil conseguir financiamento, e 43,37% sequer buscaram crédito, muitas vezes por falta de informação. A alimentação animal, que pode representar até 70% dos custos, tem sido amenizada com o preparo da ração nas próprias propriedades, prática adotada por 42,17% dos entrevistados.

    No campo ambiental, 83,13% das granjas possuem licenciamento, mas quase 17% ainda aguardam aprovação, criticando a lentidão nos processos. Já no quesito sustentabilidade, o setor mostra avanços: 87,80% adotam a compostagem para descarte de animais mortos, e 68,67% utilizam biodigestores, gerando biogás e fertilizantes.

    Em relação ao futuro, 66,27% dos produtores pretendem manter os níveis atuais de produção, 25,30% planejam expandir com investimentos em tecnologia, e 6,02% consideram sair da atividade, especialmente os pequenos independentes, pressionados pelos custos elevados e margens reduzidas.

    Para a Acrismat, a superação desses obstáculos depende de políticas públicas eficazes, acesso facilitado a crédito, programas de capacitação técnica e incentivo ao cooperativismo, inspirado em modelos bem-sucedidos como o de Santa Catarina. A suinocultura mato-grossense tem margem para crescer, mas precisa de estrutura, inovação e renovação geracional para se manter competitiva nos próximos anos.

  • Brasil registra 2º maior volume de leite captado da história, mas Mato Grosso recua

    Brasil registra 2º maior volume de leite captado da história, mas Mato Grosso recua

    O Brasil alcançou em 2024 o segundo maior volume de leite captado desde o início da série histórica em 1997. Segundo a Pesquisa Trimestral do Leite (PTL), divulgada pelo IBGE, foram captados 25,37 bilhões de litros, o que representa um avanço de 3,14% em relação ao ano anterior. O crescimento foi impulsionado principalmente por três estados do Sul e Sudeste: Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, que juntos somaram mais de 13 bilhões de litros.

    Minas Gerais se manteve como o maior produtor nacional, com 6,32 bilhões de litros captados, alta de 7,5% frente a 2023. Já o Paraná teve um crescimento de 7,04%, atingindo 3,91 bilhões de litros, enquanto Santa Catarina produziu 3,29 bilhões, com avanço de 2,92%. Tanto o Paraná quanto Santa Catarina bateram recordes históricos de captação.

    Na contramão desse cenário positivo, Mato Grosso apresentou retração de 3,48% na produção, com um total de 372,43 milhões de litros, o menor volume registrado desde 2006. A participação do estado na produção nacional também caiu: passou de 1,57% em 2023 para 1,47% em 2024. De acordo com o IBGE, o desempenho negativo se deve ao aumento dos custos de produção e à redução das margens de lucro, que desestimularam os produtores locais.

    O panorama reforça a importância de políticas públicas e estratégias regionais voltadas à redução de custos e incentivo à produção leiteira, especialmente em estados que enfrentam maior dificuldade para manter competitividade frente aos grandes produtores do país.

  • Valor Bruto da Produção agropecuária de Mato Grosso cresce quase 15% e se aproxima dos R$ 200 bilhões em 2025

    Valor Bruto da Produção agropecuária de Mato Grosso cresce quase 15% e se aproxima dos R$ 200 bilhões em 2025

    A 2ª estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Mato Grosso para 2025 confirmou o bom momento do setor, com avanço de 14,98% em relação à 6ª estimativa de 2024. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o VBP do estado deve alcançar R$ 199,79 bilhões, impulsionado principalmente pelo desempenho das lavouras de soja e algodão, além da recuperação expressiva da pecuária de corte.

    A soja segue como protagonista da economia agrícola mato-grossense, respondendo por 44,56% do VBP total. Com crescimento de 20,09%, a oleaginosa teve seu resultado alavancado por uma produção 27,05% maior, reflexo da combinação entre aumento de área plantada e bons rendimentos no campo. O algodão também contribuiu positivamente, com alta de 3,94% e participação de 13,51% no VBP estadual, favorecido pela elevação da produção e pelos preços elevados do caroço.

    No segmento pecuário, a bovinocultura de corte se destacou ao crescer 30,25%, representando 19,34% do VBP. A menor oferta de bovinos para abate, típica do atual estágio de alta no ciclo pecuário, tem sustentado os preços e impulsionado a renda dos produtores. Já a suinocultura registrou incremento de 5,22%, motivado pela valorização dos preços no mercado.

    Com esse desempenho, Mato Grosso consolida sua posição de liderança nacional no agronegócio, evidenciando a força de um setor que, além de movimentar a economia local, garante participação expressiva nas exportações e na geração de empregos em todo o estado.

  • Queda no abate de fêmeas em março indica transição no ciclo pecuário em Mato Grosso

    Queda no abate de fêmeas em março indica transição no ciclo pecuário em Mato Grosso

    O mês de março de 2025 marcou uma mudança importante no ciclo pecuário em Mato Grosso. Após 33 meses consecutivos de alta, a participação de fêmeas nos abates registrou queda de 5,52% no comparativo anual, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Esse recuo sinaliza uma possível virada no comportamento dos pecuaristas, que têm optado por reter as fêmeas nas fazendas, especialmente para o período de monta.

    Com menos vacas indo para o gancho, a oferta de fêmeas para o abate se retraiu, o que gerou impacto direto nos preços da arroba. Em março, a valorização da arroba da vaca foi de 47,51% em relação ao mesmo mês de 2024, um aumento de R$ 88,87. O boi gordo também acompanhou essa tendência de alta, com valorização de 44,87% no período, acréscimo de R$ 93,21 por arroba.

    Essa retenção de fêmeas sugere um novo foco dos criadores na produção de bezerros, o que caracteriza uma fase de retenção dentro do ciclo pecuário. O movimento tende a manter a oferta de animais terminados mais restrita nos próximos meses, o que deve sustentar a pressão altista sobre os preços da arroba tanto para machos quanto para fêmeas no estado.

    A expectativa é de que, com o menor descarte de matrizes e o incentivo à reposição dos rebanhos, a pecuária mato-grossense entre em uma nova etapa do ciclo, favorecendo, ao menos no curto prazo, os preços praticados no mercado.