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  • Marrocos abre mercado para miúdos bovinos e impulsiona exportações de Mato Grosso

    Marrocos abre mercado para miúdos bovinos e impulsiona exportações de Mato Grosso

    A recente abertura do mercado do Marrocos para a importação de miúdos bovinos do Brasil, oficializada em 8 de abril, representa uma nova oportunidade para o aumento das exportações da cadeia da bovinocultura em Mato Grosso. A avaliação é do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), que atua na promoção internacional dos produtos bovinos do estado.

    “Essa nova oportunidade com o Marrocos é relevante porque contribui para a diversificação da nossa carteira de clientes. Ainda que o volume comercializado inicialmente possa não ser tão expressivo quanto o da China, ampliar o número de mercados e garantir que eles sejam consistentes pode nos ajudar em momentos em que grandes compradores reduzam suas importações da carne bovina mato-grossense”, explica o diretor de projetos do Imac, Bruno de Jesus Andrade.

    Com uma população de cerca de 37 milhões de habitantes, o Marrocos é considerado um mercado estratégico para o Brasil, com potencial significativo de expansão. Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina para o país superaram os US$ 43 milhões, posicionando o Brasil como o segundo maior fornecedor. Com a liberação para a importação de miúdos, a expectativa é de que esse valor cresça já a partir de 2025.

    Para que o novo acordo fosse concretizado, o governo marroquino aprovou a proposta de Certificado Sanitário Internacional, atualizando os critérios exigidos para a exportação de carne bovina. A medida também abre caminho para a consolidação de novas parcerias comerciais, especialmente considerando que o Brasil, com Mato Grosso na liderança da produção de carne bovina, apresentou um sistema de controle sanitário rigoroso.

    “As perspectivas são positivas, resultado do trabalho do Instituto Mato-Grossense da Carne, que tem atuado fortemente na promoção dos nossos produtos. Mostramos ao mundo que produzimos com sustentabilidade e com qualidade, e que a carne de Mato Grosso merece cada vez mais espaço no mercado internacional”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho Deliberativo do Imac, César Miranda.

    A abertura do mercado marroquino para os miúdos bovinos brasileiros não apenas diversifica os destinos das exportações mato-grossenses, mas também reforça a confiança internacional na qualidade e segurança dos produtos agropecuários do estado. Com iniciativas como essa, Mato Grosso consolida sua posição como um dos principais players no cenário global da carne bovina.

  • Programa do Imac atinge 1,3 mil hectares recuperados em propriedades rurais em MT

    Programa do Imac atinge 1,3 mil hectares recuperados em propriedades rurais em MT

    O Programa de Reinserção e Monitoramento (Prem) do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) alcançou, em três anos, 1,3 mil hectares recuperados em propriedades rurais de Mato Grosso que têm como principal atividade a pecuária. O programa auxilia os produtores a recuperar áreas embargadas que geram a proibição da venda da carne para a indústria frigorífica.

    Primeiro, é realizado um diagnóstico da fazenda, para depois ser efetivada a assinatura do termo de compromisso com o Imac, no qual o produtor se compromete a isolar e não utilizar as áreas com desmatamento ilegal. Por fim, são realizadas autovistorias durante cinco anos para constatar as ações feitas para a recuperação, assim como os resultados apresentados.

    Atualmente, são monitorados 472,6 hectares de áreas degradadas em propriedades que possuem um total de 255,8 mil hectares. Na fase inicial é realizada a análise de elegibilidade, quando é verificado se o produtor atende aos requisitos para ser enquadrado no programa.

    “O Prem é uma ferramenta fundamental não apenas para os produtores, mas também para todo o estado. O programa permite a regularização comercial de produtores que estão bloqueados junto às indústrias frigoríficas, promovendo inclusão e transparência na cadeia produtiva da pecuária”, explica o consultor técnico do Imac, Tássio Bizelli.

    A adesão do Prem para mais produtores rurais será um dos temas que o Imac levará para a Show Safra, entre os dias 24 e 28 de março, em Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá). Os pecuaristas poderão tirar dúvidas sobre o programa, assim como iniciar os protocolos para a inserção no Prem.

    “O Prem apoia os produtores na busca pela regularização ambiental junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O impacto é bastante positivo e permite aos pecuaristas retomar a venda diretamente às indústrias frigoríficas, obtendo melhores valores na venda, além da garantia de recebimento”, enfatiza Tássio.

    WMC

    Além dos benefícios do Prem, na participação na Show Safra também será divulgado o World Meat Congress (Congresso Mundial da Carne, em português), maior evento do setor agropecuário do mundo, que, pela primeira vez, será realizado no Brasil, com sede em Cuiabá.

    O congresso ocorrerá entre os dias 27 e 30 de outubro, e Mato Grosso foi escolhido pelo destaque não só na produção interna, mas nas exportações, que colocam o estado como um dos 10 maiores exportadores do mundo.

  • Mato Grosso receberá o maior evento global da carne este ano

    Mato Grosso receberá o maior evento global da carne este ano

    Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção gigante, Mato Grosso está pronto para sediar o Congresso Mundial da Carne – World Meat Congress (WMC). De 27 a 30 de outubro de 2025,  Cuiabá se transformará na capital global da proteína animal, reunindo líderes, especialistas e representantes da indústria para debater o futuro da produção e do comércio de carne. Organizado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) em parceria com o Secretariado Internacional da Carne (IMS), o WMC é um dos mais importantes fóruns globais da proteína animal.

    O evento, que acontece a cada dois anos, já passou por países como Estados Unidos, Argentina e Uruguai, chega ao Brasil pela primeira vez, consagrando Mato Grosso como protagonista no cenário mundial de carnes.

    De acordo com a diretora executiva do Imac, Paula Sodré Queiroz, o congresso será uma oportunidade para debater os desafios e as perspectivas do setor agropecuário, com fóruns de alto nível que irão tratar de produção sustentável, sanidade, rastreabilidade, mercado internacional e a segurança dos alimentos.

    “Nossa história de décadas nos permitiu acumular um conhecimento único, que nos coloca em posição de destaque na produção de carne bovina, suína, peixes, aves e outras. Se Mato Grosso fosse um país, hoje estaria na sétima posição em termos de produção e exportação de proteína animal. E será de extrema relevância colocar o Estado no centro das atenções e discussões mundiais, relacionadas ao setor”, destacou Paula.

    Tanto o Imac como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) são entidades brasileiras do setor que irão representar o Brasil nesse fórum de discussões. A oportunidade visa entender as dificuldades e criar possibilidades que atendam os interesses dos envolvidos na cadeia de produção e dos consumidores de proteína animal.

    Destaque na produção e exportação

    Em 2024, Mato Grosso bateu recorde nas exportações, atingindo 630 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de 2 bilhões de dólares. O Estado projeta um cenário positivo para as exportações em 2025, impulsionado por novos mercados, logística eficiente e alta qualidade do produto.

    World Meat Congress – WMC – Há décadas, o WMC é um importante evento para todas as partes interessadas na cadeia de valor da carne em todo o mundo, onde são discutidos desafios e oportunidades relevantes relacionados com a produção de proteínas.

    Com a participação internacional de diferentes setores integrantes da cadeia produtiva de carnes, na programação serão abordadas questões como as melhorias na produtividade, sustentabilidade, temas relativos à sanidade, negociações comerciais, cuidados com os animais, nutrição e tendências de consumo.

    Serão realizados painéis sobre temas específicos, análises das tendências do mercado atual e apresentações de pesquisas científicas que proponham mecanismos para produção sustentável. Além de discutir desafios difíceis, incluindo as barreiras não tarifárias e proteínas desenvolvidas em laboratórios.

  • Imac marca presença no Acrimat em Ação e reforça parceria com pecuaristas de MT

    Imac marca presença no Acrimat em Ação e reforça parceria com pecuaristas de MT

    Pecuaristas de várias regiões de Mato Grosso terão a oportunidade de conhecer as ações e programas desenvolvidos pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), durante o Acrimat em Ação. Promovida pela Associação dos Criadores de Mato Grosso, a iniciativa contribui para o fortalecimento da pecuária do Estado, promovendo a integração entre produtores, técnicos e entidades do setor. A 13ª edição começa nesta segunda-feira (03.02) pela Região Oeste de Mato Grosso.

    Em todo o percurso, o Imac promoverá uma palestra sobre o Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM), que auxilia produtores em situação de bloqueio a retornarem ao mercado formal da carne.

    Segundo o analista técnico de Gestão da Informação do Imac, Valdecir Junior, a participação reforça o compromisso da instituição em trabalhar em conjunto com os pecuaristas. A instituição é parceira da ação desde a 10ª edição.

    “A nossa intenção é alcançar o maior número possível de produtores que almejam voltar ao mercado da carne. E o PREM é uma grande oportunidade. Com o programa podemos auxiliar aqueles que foram bloqueados a regularizar a sua situação e voltar a fornecer seus animais, beneficiando não só os produtores, mas também o meio ambiente e as indústrias, que poderão manter seus fornecedores”, destacou Valdecir.

    O Acrimat em Ação é o maior programa itinerante da pecuária de corte mato-grossense. Nesta edição, serão percorridas quatro rotas até o mês de abril, totalizando 30 municípios visitados. A previsão é de que a Rota 4, que encerra a ação, aconteça na cidade de Barra do Garças, no dia 9 de abril.

    Sobre o IMAC – O Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC) é uma organização não governamental que tem como objetivo promover a carne bovina de Mato Grosso, valorizando sua qualidade, sustentabilidade e segurança. O IMAC atua em diversas frentes, como a promoção de eventos, a realização de pesquisas, o desenvolvimento de programas de apoio aos produtores e a divulgação da carne mato-grossense no mercado nacional e internacional.

  • Em 2025 exportações de carne bovina crescem em função da alta demanda global

    Em 2025 exportações de carne bovina crescem em função da alta demanda global

    Mato Grosso, maior produtor e exportador de carne bovina do Brasil, projeta um cenário positivo para as exportações em 2025. A combinação de alta qualidade do produto, investimentos em tecnologia e abertura de novos mercados internacionais deve consolidar o Estado como protagonista global no agronegócio.

    As exportações de carne bovina de Mato Grosso devem seguir em crescimento em 2025, impulsionadas por novos mercados, logística eficiente e alta qualidade do produto. Com a China mantendo a liderança e a expectativa de entrada nos mercados do Japão e da Coreia do Sul, o Estado reafirma seu protagonismo no cenário global e fortalece a economia regional.

    Para 2025, as expectativas são de novos avanços com a possível abertura dos mercados japonês e sul-coreano. Ambos os países são conhecidos por suas exigências de qualidade e alto valor agregado. “Estamos otimistas com as negociações em andamento. Esses mercados representam grandes oportunidades para cortes especiais, e Mato Grosso possui capacidade e tecnologia para atender essa demanda”, afirmou Bruno de Jesus Andrade, diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).

    Bruno lembra que o Porto de Santos é o grande canal de saída da carne mato-grossense, responsável por 50,58% do volume exportado. “Em seguida, vem o Porto de Paranaguá, com 32,67%. Essa infraestrutura estratégica é fundamental para manter o estado no topo da cadeia produtiva de carne bovina”, destaca.

    Além disso, o acordo entre Mercosul e União Europeia deve trazer benefícios ao setor. A cota Hilton, que atualmente possui tarifas de 20%, terá redução gradual até zerar nos próximos anos, facilitando a exportação de cortes nobres. O valor agregado desse mercado é significativo, com a tonelada exportada para a Europa atingindo cerca de US$ 7 mil, muito acima dos valores negociados com a China, que giram em torno de US$ 4 mil.

    Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção ainda elevado, Mato Grosso aposta na intensificação da pecuária em áreas já abertas. “O Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas que podem ser recuperadas com tecnologia e manejo adequado, aumentando a oferta de carne sem a necessidade de abrir novas áreas”, destacou Bruno Andrade.

    Balanço

    Em 2024, o Estado exportou 630 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de 2 bilhões de dólares. A China, principal compradora, foi responsável por 284 mil toneladas, quase metade do volume total exportado. Outros mercados importantes, como Emirados Árabes Unidos, Egito e Turquia, também registraram crescimento expressivo neste ano que se encerrou. Os Emirados, por exemplo, ampliaram sua fatia de mercado de 4% para 10%, evidenciando a diversificação dos destinos da carne mato-grossense.

  • Imac promove degustação da carne bovina mato-grossense em evento na China

    Imac promove degustação da carne bovina mato-grossense em evento na China

    Representantes do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) participam da 7ª edição da China International Import Expo (CIIE), realizada em Xangai até o dia 10 de novembro. O evento tem relevante destaque no cenário econômico mundial e é uma forma de reafirmar o compromisso dos chineses com a abertura e liberação comercial.

    Além dos representantes do Imac e do governo do estado, também estão neste grupo lideranças do setor produtivo de Mato Grosso. Com um estande montado na CIIE, o objetivo é estabelecer relações comerciais no mercado asiático e investir na abertura de novas parcerias e negócios. Durante a realização da feira, quem visitar o estande de Mato Grosso poderá provar o corte MT Steak, corte bovino que representa a carne mato-grossense e se destaca pela suculência, sabor e maciez.

    “Mais uma vez, a nossa carne é destaque em uma das maiores feiras do mundo. E o mais importante é que o MT Steak é um corte bovino de animais criados em Mato Grosso e que reúne como principais atributos: qualidade, sanidade, sustentabilidade e transparência nos processos. O MT Steak é o corte que representa a cadeia de produção de carne bovina mato-grossense,” destacou o presidente do Imac, Caio Penido.

    Por se tratar de um evento com foco especial em ações produtivas e inovadoras, trazendo ao público produtos de ponta, tecnologias e serviços, o CIIE se conecta perfeitamente com a proposta pretendida pelos representantes mato-grossenses. Mais do que experimentar a carne mato-grossense, os participantes podem ter mais informações sobre o potencial produtivo do estado. No estande de Mato Grosso, além da degustação de carne bovina, são feitas apresentações diárias do programa Invista em Mato Grosso com o tema: “O lugar que preserva e produz mais alimentos do mundo”. Também está previsto o lançamento do catálogo de exportadores.

    O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso e presidente do Conselho Deliberativo do Imac, César Miranda, que lidera a delegação mato-grossense, destaca que a China tem sido um dos principais parceiros comerciais do Estado. “Temos trabalhado a internacionalização de Mato Grosso na totalidade. A China é um dos nossos principais importadores, temos uma forte relação comercial com este país. Entendemos que as possibilidades são enormes para o Estado e, por isso, participamos mais uma vez da CIIE”, afirmou.

    Carne de Mato Grosso e destaque na China 1 1024x576 1

    CIIE – cada edição da CIIE traz resultados expressivos. Segundo o Ministério do Comércio da China, as seis edições anteriores exibiram mais de 350 mil produtos e geraram US$ 420 bilhões em transações pretendidas. Neste ano de 2024, a CIIE conta com a participação de centenas de empresas, além de líderes setoriais.

  • Imac participa da Expoalimentaria 2024 em busca de novos mercados para a carne mato-grossense

    Imac participa da Expoalimentaria 2024 em busca de novos mercados para a carne mato-grossense

    Com o objetivo de entender o comportamento do mercado peruano relacionado ao consumo de proteína animal, um grupo mato-grossense participou da Expoalimentaria 2024, realizada em Lima, no Peru. O evento é considerado o maior na área de alimentos e bebidas da América Latina. Formado por representantes do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), o grupo também visitou a embaixada do Brasil no Peru e mostrou as oportunidades de negócios que Mato Grosso pode oferecer.

    A Expoalimentaria é um evento que congrega diversos setores relacionados ao consumo humano, como por exemplo: alimentos, bebidas, serviços, máquinas, equipamentos e embalagens. Além de amplas oportunidades de contatos comerciais e negócios, a participação no evento proporciona entendimentos para a ampliação de mercado às empresas brasileiras, aumentando o fluxo de comércio entre o Brasil e outros países da América Latina.

    Além do seminário “Potencial do Comércio Bilateral de Alimentos entre Brasil e Peru”, a delegação formada por empreendedores e expositores brasileiros visitou a Embaixada do Brasil, em Lima. “Nosso objetivo nesta missão técnica foi conhecer o mercado local e entender o comportamento do consumo de proteína animal pelos peruanos”, destacou o diretor de administração do Imac, Henrique Prado.

    Henrique conta ainda que os peruanos apresentaram à delegação oportunidades de negócios, não apenas com grandes grupos, mas também com redes locais, que querem comprar produtos de exportadores brasileiros. De acordo com Henrique, em sua rotina alimentar, os peruanos consomem mais carne de aves e suínos.
    “Diagnosticamos que o consumo de bovinos ainda não está presente no dia a dia dos peruanos, como no Brasil. A carne chega ao país mais valorizada e não é a primeira opção de consumo para os peruanos. Além disso, não existem ações que destaquem a qualidade da carne bovina importada do Brasil. Diante deste panorama, se mostra uma grande oportunidade para nós do Imac, em apresentar a qualidade de nosso rebanho. Também para a indústria de suínos, uma vez que não há uma indústria de Mato Grosso habilitada para exportação ao mercado peruano”, enfatiza o diretor do Imac.

    O estande de Mato Grosso, localizado na feira, recebeu muitas visitas, incluindo importadores, representantes de traders, empresas ligadas ao comércio B2B e redes de restaurantes que possuem interesse em ampliar suas compras com Mato Grosso. “Participar destes eventos é uma forma de valorizar a carne bovina e contribuir para popularizar seu consumo, trazendo a nossa qualidade e sustentabilidade para o dia a dia dos peruanos”.
    Hábito de consumo peruano – os peruanos não costumam comprar em grandes redes de supermercados e atacadistas. O que mais se destaca é a compra e a valorização do comerciante local. “Tudo gira em torno das chamadas bodeguitas, ou seja, são os pequenos e médios comerciantes que abastecem a população local. Em alguns locais, ainda permanece o costume de expor a carne fora de um ambiente controlado, sendo uma forma diferente do método comum dos brasileiros”.

    No Brasil, o costume é comprar carnes em açougues ou congeladas em redes de supermercados. “A ideia é consolidar no Peru o consumo da carne brasileira e, principalmente, a mato-grossense, que perde um pouco de espaço para as carnes argentinas e americanas. Nosso desafio é mostrar que a nossa carne possui qualidade, sanidade e sustentabilidade para competir com os outros mercados já consolidados no Peru”.

    Pavilhão Brasil – As empresas, cooperativas e agroindústrias brasileiras que integraram o Pavilhão Brasil na Expoalimentaria 2024 contam com uma estrutura completa para preparação e exposição de produtos, bem como para reunião com os potenciais compradores e apoio técnico de servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    A feira tornou-se ponto de encontro internacional de empresas exportadoras e um canal especializado no mercado nacional e internacional de alimentos e bebidas na América Latina.

  • Cadeia da pecuária bovina de Mato Grosso é representada pelo Imac em debate na Semana do Clima de Nova Iorque (EUA)

    Cadeia da pecuária bovina de Mato Grosso é representada pelo Imac em debate na Semana do Clima de Nova Iorque (EUA)

    Compliance, rastreabilidade mercadológica, apoio à intensificação sustentável e valorização da biodiversidade: estes foram os pilares sustentados na apresentação feita pelo presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, para lideranças brasileiras e de outros países, durante a participação dele em evento da Semana do Clima de Nova Iorque (EUA), que ocorre de 22 a 29 de setembro.

    De acordo com Penido, o monitoramento socioambiental mercadológico, a regularização ambiental e a inclusão de produtores são os principais desafios inseridos no programa Passaporte Verde. “A ideia é trazer todos estes temas para o debate. Nossa maior preocupação é avançar no monitoramento sem excluir os produtores de bezerros, em geral pequenos pecuaristas, e que se caracterizam como o elo mais frágil da cadeia produtiva de carne bovina.”

    Caio acrescenta que o Imac foi criado em 2016 para implementar essas estratégias e fomentar o diálogo entre os setores, incluindo a indústria, pecuaristas e o Estado. “A lei de criação do Imac já previa a implementação da rastreabilidade e o Instituto optou pelo monitoramento socioambiental, com foco no desmatamento ilegal, e não na segurança sanitária, que já é muito bem conduzida por outros órgãos. Até mesmo porque são as questões socioambientais que geram os principais pontos de questionamentos do mercado internacional, atualmente. Todos esses fatores serviram de base para a implementação do programa Passaporte Verde”, enfatiza.

    O Passaporte Verde é uma estratégia pactuada entre o setor produtivo e o público para eliminar o desmatamento ilegal de propriedades de pecuária, valorizar a biodiversidade, melhorar o balanço de emissões de gases de efeito estufa e garantir a inclusão social de pequenos e médios pecuaristas. “Também vamos abordar o apoio à intensificação sustentável e o pagamento por serviços ambientais”, completa Caio.

    Penido destaca, ainda, que o Imac tem buscado implementar programas junto ao Estado e também intensificar o diálogo com o setor produtivo, como forma de reduzir as chances de exclusão. “Embora as conversas possam ser desafiadoras, elas seguem sendo prioridade para o Instituto, até mesmo porque são os produtores os verdadeiros especialistas no cuidado e na produção da carne bovina. São eles que conhecem os caminhos para a continuidade nas atividades, sem exclusões”.

    A participação do Imac na Semana do Clima, realizada em Nova Iorque (EUA), cria um espaço importante para Mato Grosso nas mesas de diálogos globais em torno da cadeia produtiva de alimentos. Além disso, oportuniza a divulgação das ações já realizadas pelo setor pecuário do estado e promove o encontro com possíveis parceiros e investidores de projetos.

    Evento em Nova Iorque

    A Semana do Clima é considerada um dos maiores eventos para discussão de questões climáticas do planeta. Nesta edição, são mais de 600 eventos paralelos e atividades híbridas, que se espalham por diferentes lugares da cidade de Nova Iorque.

    Anualmente, líderes empresariais e lideranças de todos os cantos do mundo se reúnem para impulsionar a transição, acelerar o progresso e defender as mudanças que já estão acontecendo. A Semana do Clima de Nova Iorque é organizada pelo Grupo Climático, uma organização internacional sem fins lucrativos cujo objetivo é promover a ação climática rapidamente.

    O Grupo Climático organiza o programa oficial durante a semana, que reúne as figuras internacionais mais importantes do mundo dos negócios, governos, sociedade civil e do setor climático. Este ano, a Semana do Clima de Nova York acontece em parceria com a Assembleia Geral das Nações Unidas.

  • Conservação ambiental na pecuária chama atenção para possíveis investimentos do mercado chinês

    Conservação ambiental na pecuária chama atenção para possíveis investimentos do mercado chinês

    Cada vez mais Mato Grosso chama atenção do mercado mundial pelo avanço na cadeia produtiva da carne bovina. Melhoria genética, manejo do solo, gestão profissional qualificada e preservação ambiental foram alguns dos assuntos apresentados pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) no evento “Invest em Mato Grosso” em Pequim, parte da missão oficial na China, antes de participação no Fórum de Boao.

    Segundo o presidente do Imac, Caio Penido, essa reunião realizada na última semana de março foi uma oportunidade para demonstrar ao governo chinês as vantagens para investir na pecuária mato-grossense e como o Estado busca atender a exigência do comércio internacional para exportar novos produtos.

    “Pelo clima tropical e pelo cumprimento do Código Florestal, produzimos uma carne de baixo carbono que ajuda a regular o clima mundial. Nós fornecemos uma carne, que além de ser de qualidade, garante segurança climática e alimentar, principais preocupações dos importadores asiáticos. Mas, ainda podemos melhorar, investindo em genética, manejo do solo, entre outras ações que permitam ao Mato Grosso produzir mais carne por hectare. A nossa carne sustentável garante muito mais segurança climática do que as carnes dos nossos concorrentes”, pontua Penido.

    Ainda de acordo com o presidente, foi uma oportunidade para tirar dúvidas sobre os riscos e impactos de uma desaceleração da economia chinesa. A percepção é que a China está se esforçando para ficar menos dependente na parte de soja. Mas o país não tem área para produzir gado.

    “Assim mostramos a importância da parceria com Mato Grosso e algumas possibilidades de investir na intensificação, infraestrutura e biodiversidade, como a compra de carne associada a crédito de carbono, serviços ambientais e até em turismo. Também se interessaram na prestação de serviços e materiais para as indústrias frigoríficas, como a venda de equipamentos, sistemas de tecnologia e gestão. Para nosso alívio, a percepção é que continue crescendo a exportação da carne de Mato Grosso. Precisamos mostrar nossa qualidade para conseguirmos agregar mais valor a nossa carne”, comenta o presidente do Imac.

    Participaram do Fórum o embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Bezerra Abbott Galvão e o presidente da Câmara Chinesa de Comércio para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Naturais e Subprodutos Animais (CFNA), Cao Derong.

    Representantes do Governo, da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) marcaram presença no evento que aconteceu na segunda-feira, 25 de março.