Tag: IFA

  • Fiocruz entrega à pasta da Saúde 1,9 milhão de doses da AstraZeneca

    Fiocruz entrega à pasta da Saúde 1,9 milhão de doses da AstraZeneca

    Mais 1,9 milhão de doses de vacinas AstraZeneca, produzidas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, foram entregues nesta sexta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao Ministério da Saúde e vão reforçar a campanha nacional de vacinação contra a covid-19. 

    As vacinas são fabricadas com o chamado “vetor viral”, um vírus modificado para estimular o sistema imunológico humano na produção de anticorpos contra o novo coronavírus.

    A partir de agora, as doses passam por um processo de controle de qualidade para garantir que cheguem com segurança aos braços dos brasileiros.

    Vacina nacional

    Em fevereiro deste ano, o governo federal recebeu o primeiro lote da vacina Covid-19 totalmente produzida em solo brasileiro. A produção foi viabilizada após a articulação do Brasil com o governo britânico para que fosse possível a transferência de tecnologia entre a farmacêutica AstraZeneca e a Fiocruz.

    Desde o começo da campanha de vacinação contra covid-19, foram distribuídas pelo governo federal aos estados e ao Distrito Federal cerca de 465 milhões de doses de vacinas contra covid-19, das quais 379 milhões já foram aplicadas.

  • Covid-19: vacina brasileira está em fase final de desenvolvimento

    Covid-19: vacina brasileira está em fase final de desenvolvimento

    A vacina da AstraZeneca, fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com todos os insumos produzidos no Brasil, está em fase final de desenvolvimento. A previsão da Fiocruz é que os primeiros lotes da vacina brasileira sejam entregues em fevereiro ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.

    A vacina brasileira

    O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) enviado pela China.

    A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Tal situação evidenciou a importância de se concretizar a capacidade de produção do IFA no Brasil.

    O contrato previa que as equipes da Fiocruz adquirissem o conhecimento necessário para produzir no Brasil o IFA, principal insumo da vacina. A fundação montou as estruturas de produção e realizou testes até iniciar a produção do IFA. Após atrasos no cronograma, a Fiocruz está concluindo o processo de desenvolvimento da vacina totalmente nacional.

    O IFA é formado por vírus e células. O método de fabricação da vacina envolve o adenovírus, tecnicamente classificado como “vetor viral não replicante”. Após a produção dos elementos necessários para a fabricação da vacina, as células são induzidas em um processo de multiplicação e, em seguida, de purificação.

    Com isso, a produção do IFA é concluída. Ele é congelado e, depois, descongelado para finalizar a fabricação da vacina com a inclusão de componentes que vão auxiliar a estabilização do imunizante.

    O processo seguinte é o envase do produto nos frascos, que são esterilizados para receber o líquido da vacina, que é transferido do local onde fica armazenado (tanques de aço inox).

    O último procedimento é a transformação do líquido em uma espécie de pastilha, processo chamado de liofilização. Os frascos são fechados efetivamente com tampa e lacre. São retiradas amostras para análise de qualidade.

    Feito o controle de qualidade e atestada a garantia da segurança e eficácia, conforme o previsto e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os frascos recebem rótulos, são embalados e enviados ao Ministério da Saúde, que faz a distribuição em acordo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.

  • Fiocruz espera receber três lotes de IFA neste domingo

    Fiocruz espera receber três lotes de IFA neste domingo

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê receber amanhã (31) três lotes do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a fabricação da vacina contra a covid-19. Os insumos estão previstos para chegar às 5h50 ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e devem permitir a produção de 17,4 milhões de doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca.

    A entrega de três lotes de IFA neste domingo se soma a mais dois que chegaram ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) na noite de ontem (29).

    Além desses cinco lotes, a Fiocruz já tinha recebido mais quatro no mês de outubro, que teve recorde de envio do IFA desde que o insumo começou a ser entregue, em fevereiro.

    A chegada de cinco lotes em um intervalo de dois dias é resultado de um processo de negociações da Fiocruz com a AstraZeneca para a aceleração do recebimento do insumo. A fundação afirma que o objetivo é garantir a continuidade da produção, bem como possibilitar que Bio-Manguinhos/Fiocruz possa atuar com sua capacidade plena de produção.

    Com esses cinco lotes, será possível produzir 27,2 milhões de doses da vacina. Além dessas, há 15,3 milhões de doses já em produção e controle de qualidade em Bio-Manguinhos, totalizando 42,5 milhões de doses a serem entregues até 20 de dezembro.

    Desde o início da produção, a Fiocruz já liberou para o Programa Nacional de Imunizações 121 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que responde por 40,2% das doses aplicadas no Brasil, segundo o Localiza SUS. A CoronaVac (29,4%), Pfizer (28,6%) e Janssen (1,8%) completam a campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil.

    Edição: Graça Adjuto

  • Fiocruz: IFA nacional passará por 14 testes nos Estados Unidos

    Fiocruz: IFA nacional passará por 14 testes nos Estados Unidos

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou para os Estados Unidos dois lotes de pré-validação do ingrediente farmacêutico ativo produzidos no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Os lotes da matéria-prima para a produção da vacina AstraZeneca contra covid-19 foram aprovados em testes internos de controle de qualidade e agora passarão por mais 14 testes para garantir que possuem os mesmos parâmetros de qualidade do IFA importado.

    A Fiocruz divulgou essa informação na última sexta-feira (22) e explicou que o processo de produção do IFA passa por um rigoroso controle, que inclui um total de 81 testes. Entre os 14 que serão realizados nos Estados Unidos, o mais longo tem duração de 56 dias.

    Bio-Manguinhos começou a produzir o IFA nacional em 21 de julho, depois de ter recebido no início de junho bancos de células e vírus previstos no acordo de transferência de tecnologia assinado com a farmacêutica anglo-sueca. Além dos lotes de pré-validação que estão prontos, o instituto já iniciou a produção de mais quatro outros lotes, incluindo três de qualificação. “Até o final de 2021, Bio-Manguinhos/Fiocruz prevê dispor, dentre lotes de IFA produzidos e em processo, o equivalente a mais de 30 milhões de doses”, informa a Fiocruz.

    Além dos testes de qualidade, Bio-Manguinhos dará início no mês que vem ao processo de alteração do registro da vacina AstraZeneca na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, o registro da vacina prevê que o IFA das doses é produzido no laboratório chinês WuXi Biologics, e, com a alteração, a Anvisa vai incluir Bio-Manguinhos como local de fabricação. A mudança é necessária para que a Fiocruz continue a fornecer a vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    Desde março, a fundação já entregou 113,8 milhões de doses da vacina, produzidas com IFA importado. Mais 16,7 milhões de doses já estão prontas e se encontram em diferentes estágios do processo de controle de qualidade. Dessas, cerca de 15 milhões poderão ser liberadas a partir da próxima semana.

  • Chega em São Paulo avião com 6 mil litros de IFA para o Butantan

    Chega em São Paulo avião com 6 mil litros de IFA para o Butantan

    Chegou hoje (26), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, um avião da China com 6 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para a produção de mais 10 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19.

    A matéria-prima foi enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional do Instituto Butantan no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus. A previsão é que as doses fabricadas com essa quantidade de insumos sejam distribuídas para a população em julho.

    A produção em São Paulo envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes  do fornecimento das doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. O prazo de entrega das vacinas prontas gira em torno de 15 a 20 dias.

    Segundo o governo estadual de São Paulo, além da entrega de 3 mil litros de IFA em maio, São Paulo recebeu outros 3 mil litros em abril. Em março, uma remessa de 8,2 mil litros, correspondente a cerca de 14 milhões de doses, chegou ao Butantan. Mais 11 mil litros foram desembarcados em fevereiro. No final de 2020, o Butantan já havia recebido IFA para a produção de 3,8 milhões de vacinas.

    De acordo com as informações, já foram entregues ao PNI, pelo Butantan, 52,21 milhões de vacinas contra a covid-19, como parte de dois contratos firmados com o Ministério da Saúde. O total de doses dos dois acordos totalizam 100 milhões de doses, com previsão de conclusão para o dia 30 de setembro.

    “A partir de dezembro, o Butantan deverá passar a produzir a matéria-prima da vacina contra a covid-19 em uma nova fábrica em São Paulo. A construção da unidade deve ser concluída em setembro, com capacidade para fabricação local de 100 milhões de doses do imunizante por ano”, disse o governo estadual.