Tag: idosos

  • Gripe: todos com mais de 6 meses podem se vacinar a partir de hoje

    Gripe: todos com mais de 6 meses podem se vacinar a partir de hoje

    A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.

    “A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

    A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.

    A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

    Emergência

    Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).

    A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.

    Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Esse você quer saber! Os 3 signos do zodíaco mais insuportáveis na velhice

    Esse você quer saber! Os 3 signos do zodíaco mais insuportáveis na velhice

    Pessoas sábias dizem que em uma pessoa ao longo dos anos todos os traços de caráter negativos e desagradáveis são agravados, o que torna muitos simplesmente insuportáveis pela velhice. Outra pessoa se torna o tédio final, alguém está sempre insatisfeito com tudo e tudo, e alguém é sempre visto em um estado irritado.

    Os 3 signos do zodíaco mais insuportáveis na velhice
    Foto: Canva

    Os 3 signos do zodíaco mais insuportáveis na velhice

    Não é fácil para uma pessoa mais velha mudar e desistir de seus hábitos. Portanto, vale a pena prestar atenção aos traços de caráter difíceis em sua juventude e trabalhar neles. Os signos do zodíaco lhe dirão quem precisa fazer isso primeiro.

    O Áries

    Essas pessoas teimosas sabem em sua juventude o que e como todos devem fazer, o que não se esquecem de contar em detalhes. Com a idade, autoridade indiscutível, referências à experiência de vida são adicionadas a isso, e é por isso que é melhor não discutir com eles. No entanto, eles nem vão deixar você abrir a boca.

    Virgem

    Seu perfeccionismo está ganhando impulso a cada ano, então outros precisam ter mais paciência para ouvir edificações intermináveis, onde as meias devem mentir, a que altura você precisa pregar o gancho da toalha e quanta água gastar por dia.

    Libra

    Ficar jovem em uma idade está longe de ser uma garota – é apenas sobre Libra. Eles se tornam especialmente sensíveis a novas rugas, então suas conversas lembram mais um gemido de beleza antiga. É impossível ouvi-lo, mas você terá que – cada um tem seu próprio ponto de vista.

    Mesmo que você não esteja nesta lista, é melhor pensar na velhice agora. Você não vai querer que lhe digam sobre você: “Ela é insuportável!”

  • Quedas de idosos aumentam quase 35% em um ano na cidade de São Paulo

    Quedas de idosos aumentam quase 35% em um ano na cidade de São Paulo

    A cidade de São Paulo registrou aumento de 35% no número de notificações de quedas acidentais entre pessoas com mais de 60 anos de idade no último ano. A informação é da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Em 2022, o Sistema de Informação para a Vigilância de Acidentes (Siva), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), recebeu 13.075 notificações de quedas nesta população, enquanto em 2021, foram 9.671.

    A quantidade de internações decorrentes de tombos cresceu quase na mesma proporção. Em 2021 foram 3.055 internações, número que passou para 3.903 no ano seguinte, uma elevação de 27,75%, segundo registros do Sistema de Informação Hospitalar (SIH).

    Em contrapartida, as ações preventivas desenvolvidas pela gestão municipal aumentaram 174% no ano passado na comparação com 2021. De acordo com registros do Sistema Integrado de Gestão e Assistência em Saúde (Siga Saúde), em 2022 foram 103.997 atendimentos de orientação a idosos, enquanto em 2021 foram 37.959. Esses dados contemplam as seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), que abrangem todas as unidades de Saúde da capital.

    Nos últimos quatro anos, de 2019 a 2022, mais de 160 mil pessoas, a maioria idosos, receberam orientações sobre como prevenir e o que fazer em caso de tombos. O objetivo é reduzir um dos principais tipos de acidente que acometem os idosos.

    A secretaria informou que faz ações de prevenção em todas as unidades básicas de Saúde (UBSs), assim como aos assistidos pelo Programa Acompanhante de Idosos (PAI) e nas 13 Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursis). A avaliação multidimensional da pessoa idosa (AMPI), da Atenção Básica, tem por objetivo prevenir riscos de queda com várias atividades e orientações que ocorrem rotineiramente.

    Além disso, é recomendado o acompanhamento clínico da osteoporose, acuidade visual, doenças do aparelho locomotor, alterações do estado nutricional, sarcopenia (redução da força e da massa muscular) e vigilância dos eventos de quedas. Pacientes que sofrem esse tipo de acidente devem ser acompanhados por equipe multiprofissional, que avalia os fatores que levaram ao episódio e encaminha para o tratamento mais adequado.

    A cidade de São Paulo tem 1,9 milhão de pessoas com mais de 60 anos de idade, ou seja, 15% da população. A estimativa é de que, em 2050, os idosos representem 30% dos paulistanos, de acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

    Fatores de queda

    A queda de idosos tem causas diversas, como histórico prévio; polifarmácia, principalmente o uso de drogas psicoativas, vasodilatadores e diuréticos; condições crônicas de saúde com descompensação clínica; distúrbios da marcha e equilíbrio; sedentarismo e piora da capacidade funcional; deficiência visual ou declínio cognitivo. Também pode estar relacionada a fatores do ambiente, como iluminação; superfícies escorregadias; tapetes, desníveis e obstáculos no caminho, além de roupas ou calçados inadequados.

    Em caso de queda, a SMS orienta procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pronto-socorro (PS) ou ainda solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192.

    Ursi

    A Unidade de Referência à Saúde do Idoso é uma unidade especializada para atender o idoso em sua área de abrangência. O objetivo das Ursi’s é garantir a promoção e atenção integral à saúde do idoso mais fragilizado no nível secundário de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS), para que o idoso permaneça na comunidade durante o maior tempo possível e com a maior capacidade funcional atingível.

    PAI

    O Programa Acompanhante de Idosos atende pessoas com mais de 60 anos em situação de fragilidade e alta vulnerabilidade social, disponibilizando prestação dos serviços de vários profissionais e acompanhantes de idosos, inclusive nos domicílios. Essas equipes prestam apoio e suporte nas atividades diárias, com o intuito de promover assistência integral à saúde da população idosa. Cada equipe conta com assistente social, enfermeiro, médico, acompanhantes de idosos, motorista e profissional administrativo.

    Para participar do programa ou ter acesso a qualquer outro serviço voltado para idosos, basta procurar uma UBS de referência do bairro. Os endereços podem ser acessados clicando aqui.

    Edição: Denise Griesinger

  • Transporte público grátis para idosos volta a valer em São Paulo

    Transporte público grátis para idosos volta a valer em São Paulo

    A gratuidade no transporte público para idosos acima de 60 anos na cidade de São Paulo volta a valer a partir de hoje (15), segundo decreto do prefeito Ricardo Nunes, publicado no Diário Oficial.

    Para usufruir do benefício Bilhete Único Especial da Pessoa Idosa, é preciso que se faça o cadastramento na SPTrans, comprovando residência nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo.

    Segundo a SPTrans, a apresentação do registro geral (RG) direto nos ônibus será aceita apenas enquanto os sistemas de bilhetagem eletrônica estão sendo preparados para atender a retomada da gratuidade para os beneficiados.

    O fim da gratuidade para esses passageiros foi determinado em fevereiro de 2021. Nesse momento, só pessoas a partir dos 65 anos podiam ter acesso ao benefício. A mudança afetava não só os ônibus municipais como os coletivos intermunicipais, metrô e trens. A alteração estabelecida pela prefeitura e o governo de São Paulo foi anunciada em dezembro do ano anterior. Antes, podiam usar o transporte sem custo pessoas a partir de 60 anos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Câmara de Lucas do Rio Verde aprova cessão de terreno para construção de Lar dos Idosos

    Câmara de Lucas do Rio Verde aprova cessão de terreno para construção de Lar dos Idosos

    Foi aprovado pela Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (10), projeto que cede área de terra para a construção do Lar dos Idosos em Lucas do Rio Verde. O terreno fica localizado ao lado da Câmara Municipal, no bairro Cidade Nova, e tem 8 mil metros quadrados.

    Representantes da Associação Lar dos Idosos apresentaram no início do mês o projeto de construção ao prefeito Miguel Vaz e outros integrantes da Prefeitura. A estrutura terá mais de 1.200 metros quadrados, com dormitórios, masculinos e femininos, áreas de convivência, capela, cozinha, refeitório e capacidade para atender até 32 idosos.

    “A casa tem como objetivo atender os idosos que não possuem família ou que passam o dia sozinhos, no formato de creche, em que eles passam o dia no local e a noite vão para casa”, explicou Miguel Vaz.

    A associação que está à frente da construção foi formada este ano. A iniciativa do projeto é vista como de fundamental importância, uma vez que irá beneficiar a comunidade luverdense. No Lar dos Idosos serão desenvolvidas atividades culturais e recreativas, atendimentos em saúde e alimentação, bem como outras atividades de interesse da coletividade.

    “Não envolve recurso público, é a iniciativa privada que está à frente desse projeto”, comentou o presidente da Câmara, Daltro Figur, ressaltando a importância da construção do Lar dos Idosos para a comunidade luverdense.

  • Lucas do Rio Verde: Projeto do Lar dos Idosos é apresentado em reunião na Prefeitura

    Lucas do Rio Verde: Projeto do Lar dos Idosos é apresentado em reunião na Prefeitura

    O projeto para construção do Lar dos Idosos em Lucas do Rio Verde foi apresentado esta semana em reunião na Prefeitura Municipal.

    O prefeito Miguel Vaz, a secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, e o secretário de Infraestrutura e Obras, Alexandre Orbolatto, recepcionaram o empresário Joci Piccini, o engenheiro civil Alexandre Cargnin e a arquiteta Michele Dresch.

    Durante o encontro, Piccini apresentou e protocolou o projeto de construção do Lar dos Idosos. A estrutura terá mais de 1.200 metros quadrados, com dormitórios masculino e feminino, áreas de convivência, capela, cozinha, refeitório e capacidade para atender até 32 idosos.

    “A casa tem como objetivo atender os idosos que não possuem família ou que passam o dia sozinhos, no formato de creche, em que eles passam o dia no local e a noite vão para casa”, explicou Miguel Vaz.

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    Foto: Divulgação/Ascom

    Ainda conforme o prefeito luverdense, o município será parceiro do projeto, destinando a área para a construção do espaço.

  • São Paulo tem menos de 40% das crianças vacinadas contra gripe

    São Paulo tem menos de 40% das crianças vacinadas contra gripe

    O estado de São Paulo está com menos de 40% das crianças vacinadas contra a gripe. A cobertura vacinal das gestantes e puérperas é ainda menor, de menos de 30%. A campanha de vacinação para esses grupos começou no início de maio e se encerra no dia 24 deste mês.

    A vacina contra a influenza está disponível para crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade. Apenas 1 milhão das mais de 2,6 milhões no estado buscaram os postos para se imunizar, ou seja, 39,6%. Já as gestantes e puérperas somam 140 mil pessoas, com 29% deste público vacinado.

    “É fundamental que os pais e responsáveis levem os filhos para vacinar, evitando casos graves e até óbitos pela doença. Estamos em um período de baixas temperaturas, quando vemos um aumento nos hospitais dos pacientes com doenças respiratórias. Por isso, é muito importante que pais e responsáveis levem os filhos para vacinar”, diz o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

    O total de vacinados contra a gripe no estado é de 7,5 milhões. Os idosos foram os que mais aderiram à campanha: 60% deles foram vacinados. Os trabalhadores da saúde (50,7%) formam o segundo grupo mais imunizado, seguido dos professores (36%).

    Também podem se vacinar indígenas, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiências permanentes, membros das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, rodoviário, urbanos e de longo curso, e trabalhadores portuários.

  • Covid-19: eficácia da AstraZeneca é comprovada contra variante Gama

    Covid-19: eficácia da AstraZeneca é comprovada contra variante Gama

    A aplicação de duas doses da vacina AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confere alta proteção contra a variante Gama do vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, em pessoas acima dos 60 anos. É o que revela um estudo publicado hoje (28) na revista científica Nature Communications.

    A Gama surgiu em Manaus, no fim de 2020, e foi responsável pela segunda onda da doença no Brasil, de fevereiro até junho deste ano. Atualmente, a variante de prevalência no país é a Delta, surgida na Índia.

    O levantamento foi feito em São Paulo e mediu a proteção que a vacina oferece contra morte por covid-19. A pesquisa mostrou que a segunda dose eleva em cerca de 30% a proteção em relação à aplicação da primeira, com efetividade de 93,6%.

    O estudo envolveu 20 pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e da Espanha e foi coordenado pelo médico infectologista Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Croda explica que a pesquisa buscou fornecer dados sobre a eficiência da vacina em pessoas mais velhas, já que o envelhecimento causa uma perda natural na imunidade.

    “Sabemos que os idosos têm a questão da imunossenescência [alterações do sistema imunológico provocadas pelo envelhecimento], mas essa análise nos maiores de 60 anos mostra que, mesmo no contexto da circulação da Gama, o esquema vacinal completo garante uma boa proteção. Daí a necessidade de buscar os faltosos, encontrar todo mundo que não completou o esquema vacinal e garantir que tomem as duas doses”.

    Ensaios clínicos

    O estudo foi feito após ensaios clínicos em outros países indicarem uma queda na efetividade da primeira dose das vacinas contra as novas variantes. A pesquisa foi feita com 61.164 pessoas e mostrou que 28 dias após a primeira dose, a efetividade contra a covid-19 sintomática era de 33,4%, sendo de 55,1% contra hospitalização e de 61,8% contra a morte entre idosos.

    A medição feita 14 dias após a segunda dose mostrou que a efetividade vai para 77,9% contra a doença sintomática, 87,6% contra a hospitalização e 93,6% contra o óbito. Na população em geral, a efetividade da vacina AstraZeneca/Fiocruz é de 76% com a primeira dose para prevenção de doença sintomática.

    Variante Delta

    Segundo Croda, para medir a efetividade da vacina contra a variante Delta, serão necessários mais “dois ou três meses de predomínio”. Mas, segundo ele, tudo indica que a proteção com as duas doses se mantém. “Se houvesse uma mudança, a gente ia verificar um aumento de casos e a aceleração dos óbitos. E não estamos observando isso até o momento. O Rio foi epicentro da Delta, e a tendência é redução de hospitalização e morte. Acredito que as vacinas continuam funcionando para a Gama e a Delta”, diz o pesquisador.

    *Título alterado às 13h35 para correção de informação. O estudo mostra que a aplicação de duas doses da AstraZeneca confere alta proteção contra a variante Gama, e não contra a Delta, como havia sido informado.

  • Estudo da Fiocruz mostra efetividade das vacinas em idosos

    Estudo da Fiocruz mostra efetividade das vacinas em idosos

    Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que o esquema vacinal completo contra covid-19 (duas doses) garante taxas de efetividade médias de 79,8% em pessoas com 60 a 80 anos e de 70,3% em idosos com mais de 80 anos.

    Considerando-se uma média daqueles que receberam o esquema vacinal completo e aqueles que tomaram apenas a primeira dose, as taxas de efetividade ficam em 73,7% em idosos com até 79 anos e de 63% em pessoas com 80 anos ou mais.

    O estudo considerou os imunizados com CoronaVac e AstraZeneca e foi feito com base em registros de hospitalização e morte por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que permitiu avaliar a efetividade em relação à redução de casos graves e óbitos.

    As duas vacinas têm, no entanto, taxas diferentes. Na CoronaVac, por exemplo, a taxa de efetividade para pessoas com esquema vacinal completo é de 79,6% para pessoas com 60 a 79 anos e de 68,8% em idosos com 80 anos ou mais.

    Se forem considerados todos os imunizados, ou seja, aqueles com esquema vacinal completo e os que tomaram apenas a primeira dose, as taxas são de 70,3% em pessoas com 60 a 79 anos e de 62,9% em idosos com 80 anos ou mais, no caso da CoronaVac.

    Para a AstraZeneca, no entanto, não foi possível avaliar a efetividade com o esquema vacinal completo, já que a segunda dose só é aplicada três meses depois da primeira. Portanto, a Fiocruz trabalhou com estimativas.

    A taxa de efetividade da AstraZeneca com aqueles que receberam pelo menos a primeira dose chegou a 81,7% para pessoas com 60 a 79 anos e de 62,8% naqueles com 80 anos ou mais.

    “A efetividade da vacinação continuará a ser avaliada, buscando estimar os dados de efetividade das vacinas com sua utilização no mundo real, no contexto epidemiológico e das variantes circulantes. Nesse sentido, os dados obtidos até o momento refletem principalmente as evidências de proteção vacinal frente à variante gama, preponderante no país neste período”, informa nota técnica divulgada pela Fiocruz.

    A nota destaca ainda que medidas restritivas e o uso de máscaras podem influenciar no aumento de infecções por covid-19. “O relaxamento de medidas não farmacológicas após a vacinação, como uso menos frequente de máscara e aumento nas interações sociais presenciais sem os devidos cuidados de distanciamento e ventilação, induzem a maior risco de infecção”.

  • Into alerta sobre efeitos prejudiciais do tabaco no esqueleto humano

    Into alerta sobre efeitos prejudiciais do tabaco no esqueleto humano

    A pessoa que fuma inibe a formação óssea, ao mesmo tempo em que aumenta a fragilidade do osso. O alerta foi dado à Agência Brasil hoje (31), quando se comemora o Dia Mundial do Tabaco, pelo ortopedista e pesquisador do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), Leonardo Rocha.

    O médico informou que a questão principal do cigarro é referente aos efeitos que ele causa, principalmente no esqueleto. “A fumaça gera uma alteração nas principais células do esqueleto. A gente tem células que absorvem e outras que produzem o esqueleto. A nicotina tem ações diferentes. Nas células que produzem osso,ela diminui a formação de osso, e nas células que removem osso, ela estimula essas células. Daí o grande problema da alteração no esqueleto. A gente tem aí uma diminuição na formação e um aumento da remoção do osso”, explicou Rocha. Por isso, se fala sobre fragilidade óssea em função do fumo.

    Nesses casos, ocorre uma alteração semelhante à osteoporose em pacientes adultos, mas também tem isso em jovens. Isso independe da idade, assegurou Leonardo Rocha. Se o paciente é idoso, a osteoporose é agravada em função do tabaco. Mas se a pessoa ainda é jovem, ainda não está na faixa etária da osteoporose, ela começa a ter uma fragilidade óssea, ou seja, uma osteoporose induzida pelo tabaco, uma fragilidade óssea induzida pela nicotina.

    Cicatrização

    Em relação aos pacientes do Into, o ortopedista informou que há um agravo muito importante em relação à cicatrização das feridas, porque o tabaco influencia na parte de cicatrização, ou seja, no fechamento da ferida, diminuindo a capacidade de cicatrizar o tecido quando é operado. Da mesma forma, nos pacientes fumantes, o tabaco tem tendência maior de levar a infecções da ferida e dos ossos.

    Além do efeito inicial sobre as células ósseas, Leonardo Rocha explicou que em qualquer manipulação óssea, em função das células alteradas, o tabaco aumenta em 60% o tempo de consolidação de fraturas. “Elas demoram muito mais tempo para cicatrizar do que em uma pessoa não fumante”. O alerta também serve para os fumantes que estão à espera de próteses ou implantes. Segundo o ortopedista, esses pacientes ficam mais sujeitos a solturas e falhas e, em muitos casos, acabam necessitando de outras cirurgias.

    Para o fumante passivo, o efeito da nicotina é o mesmo, assegurou o médico do Into. Salientou que o que gera problema é a fumaça. “Quem estiver inalando essa fumaça, seja fumante ativo ou passivo, vai ter o mesmo problema. É preciso entender que isso independe de quantidade. Se uma pessoa fuma 20 cigarros por dia e uma pessoa não fumante está no mesmo ambiente fechado, essa pessoa está tendo absorção do mesmo quantitativo. Mesmo no caso de uma quantidade mais baixa de cigarros fumados, o efeito será igual sobre o não fumante, que está absorvendo a mesma substância pela fumaça. O problema, destacou Leonardo Rocha, não é o tragar, mas a fumaça expelida.

    Ao absorver a fumaça, 15% das células responsáveis pela condução do oxigênio são modificadas e deixam de funcionar adequadamente. Portanto, o prejuízo não será somente para a saúde de quem fuma, mas também para aqueles que convivem, os chamados fumantes passivos.

    Fato novo

    O médico destacou também um fato novo ao qual não se dá o valor devido. Trata-se do cigarro eletrônico. “Por incrível que pareça, ele pode ter até 60 vezes mais nicotina do que o cigarro normal, também chamado cigarro de combustão. “Então, você potencializa esse efeito da nicotina no cigarro eletrônico. Está tendo um aumento no consumo de cigarro eletrônico que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para comercialização desse material no Brasil”. O ortopedista do Into afirmou que o cigarro eletrônico é bem pior que o cigarro tradicional.