Tag: Ideb

  • Mato Grosso avança em diversas áreas, mostra audiência pública na ALMT

    Mato Grosso avança em diversas áreas, mostra audiência pública na ALMT

    O governo de Mato Grosso apresentou um balanço positivo das ações desenvolvidas no primeiro semestre de 2024 durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa. As 14 secretarias estaduais detalharam os avanços em áreas como educação, saúde, infraestrutura e meio ambiente.

    Um dos destaques foi a melhora significativa na educação. O estado saiu da 22ª para a 8ª posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), resultado das políticas implementadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Além disso, foram entregues 23 obras em unidades educacionais, incluindo reformas e novas construções.

    Na área da saúde, o governo também apresentou resultados positivos, com o cumprimento de metas em atendimentos ambulatoriais em saúde mental e internações no Centro Integrado de Assistência Psicossocial (Ciaps) Adauto Botelho. Na gestão hospitalar do SUS, foram cumpridas metas de internações e procedimentos ambulatoriais.   

    Na infraestrutura, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) avançou na pavimentação e recuperação de rodovias e pontes, apesar das dificuldades causadas pelas chuvas. A pasta também destacou a pavimentação de vias urbanas nos municípios.

    A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) apresentou resultados positivos do Programa Ser Família, que beneficia milhares de famílias em situação de vulnerabilidade.

    A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) investiu na construção de escolas técnicas e na aquisição de equipamentos para unidades educacionais.

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) destacou a realização de ações de fiscalização ambiental e a regularização ambiental de imóveis rurais.

    O presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa, deputado Carlos Avallone, avaliou como positivos os resultados apresentados pelo governo, destacando os avanços em diversas áreas e a transparência na gestão dos recursos públicos.   

  • Mato Grosso expande escolas cívico-militares com foco em melhorar a educação

    Mato Grosso expande escolas cívico-militares com foco em melhorar a educação

    O governo de Mato Grosso, anunciou nesta quinta-feira (19) a expansão do modelo cívico-militar nas escolas estaduais. A iniciativa visa melhorar a disciplina, o respeito e o desempenho dos alunos, além de elevar a qualidade do ensino.

    A partir de 2025, 30 escolas estaduais localizadas em 16 municípios de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, passarão a adotar o modelo cívico-militar. A meta do governo é chegar a 100 escolas com essa modalidade nos próximos anos.

    A escolha das escolas levou em consideração critérios como vulnerabilidade social, índices de violência nos bairros e baixo desempenho escolar. A expectativa é que a nova gestão escolar contribua para reverter esses indicadores e oferecer um ensino de melhor qualidade aos estudantes.

    A decisão de expandir o programa é embasada nos resultados positivos obtidos pelas escolas cívico-militares já existentes no estado. Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostram que sete das dez escolas com melhores notas em Mato Grosso são gerenciadas em parceria com a Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros.

    A expansão do modelo também é respaldada pela Lei nº 12.388/2024, que instituiu o Programa Escolas Cívico-Militares em Mato Grosso, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade da educação no ensino fundamental e médio.

    Nas escolas cívico-militares, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) mantém a responsabilidade pelo currículo escolar, enquanto militares da reserva participam de atividades extracurriculares e na gestão educacional, estabelecendo normas de convivência e promovendo atividades que envolvem a comunidade escolar.

    Após a indicação das escolas, será realizada uma consulta aos pais dos alunos para que manifestem seu apoio à mudança. Caso haja aprovação, a Seduc dará início aos trâmites para a conversão das unidades escolares.

  • Educação de Lucas do Rio Verde celebra excelentes resultados do Ideb

    Educação de Lucas do Rio Verde celebra excelentes resultados do Ideb

    A Secretaria de Educação de Lucas do Rio Verde realizou uma celebração pelos bons resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Lucas do Rio Verde foi destaque na avaliação dos anos iniciais e nos anos finais do ensino fundamental. Quatro escolas da rede municipal estão na lista das 10 melhores em Mato Grosso.

    Nos anos iniciais que contempla alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, Lucas do Rio Verde foi o primeiro colocado, estando empatado com outros quatro municípios do Estado, tendo uma nota geral de 6,7.

    Das quatro escolas da rede municipal que ficaram na lista das 10 melhores do Estado estão: Escola Municipal São Cristóvão (2ª colocação com avaliação 7,5), Escola Municipal Eça de Queirós (6ª colocação com avaliação de 7,4), Escola Municipal Professor Marcelino Espíndola Dutra (6ª colocação com avaliação de 7,4) e a Escola Municipal Menino Deus (9ª colocação).

    “Hoje é dia de comemorar, nós estamos felizes demais com os resultados que com certeza tem os maiores responsáveis os professores que se empenharam e também os alunos e suas famílias. Esse ganho é de todos nós que temos a chance de ofertar um ensino de qualidade e cobrar a eficiência dos nossos alunos na proporção que sabemos da capacidade de todos eles, estamos em festa”, pontua secretária de Educação, Elaine Lovatel.

    Lucas do Rio Verde ainda teve a terceira maior avaliação do estado com os anos finais, que compreendem os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, ficando com nota geral de 5,5.

    Entre as escolas das redes municipais, as duas melhores do estado são da cidade luverdense, sendo as escolas São Cristóvão (1ª colocação com avaliação 6,1) e Escola Fredolino Vieira Barros (2ª colocação com avaliação de 6,0).

  • Mato Grosso premia as melhores DREs e incentiva a excelência na educação

    Mato Grosso premia as melhores DREs e incentiva a excelência na educação

    Em um marco para a educação de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes anunciou nesta quarta-feira (21) a premiação das cinco Diretorias Regionais de Ensino (DREs) com o melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2023. A iniciativa visa reconhecer e incentivar a busca por excelência na educação em todo o estado.

    As cinco primeiras colocadas – Alta Floresta, Sinop, Matupá, Tangará da Serra e Diamantino – terão a oportunidade de enviar dois membros para participar do Programa Intercâmbio MT no Mundo, com destino à Inglaterra. Além disso, a escola com a melhor nota no IDEB de cada uma das DREs premiadas também poderá levar um professor para o intercâmbio.

    “Em 2019, éramos o 22º colocado entre os 27 estados brasileiros e agora no IDEB de 2023 chegamos à 8ª posição. Esse é o resultado dos grandes investimentos que o Governo do Estado tem feito e das várias estratégias bem executadas por milhares de profissionais da educação”, comemorou o governador.

    Investimento em educação e reconhecimento aos profissionais em Mato Grosso

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    Crédito – Seduc-MT

    Mauro Mendes destacou os robustos investimentos realizados na área da educação nos últimos cinco anos, como a reforma e construção de escolas, o fornecimento de equipamentos modernos como chromebooks e smart TVs, a aquisição de materiais didáticos de qualidade e a oferta de programas de qualificação para professores.

    O governador também ressaltou a importância de reconhecer e recompensar os profissionais da educação pelos resultados alcançados. “Assim como incentivamos os professores a darem o seu melhor com a possibilidade de receberem o 14º e o 15º salário por mérito, agora estamos incentivando as DREs a buscarem resultados ainda melhores. Ou seja, é uma ação que busca eficiência em todas as áreas, para ao final ser prestado um serviço melhor para o cidadão”, explicou.

    Ao criar um sistema de premiação para as DREs com as melhores notas no IDEB, o Governo de Mato Grosso demonstra seu compromisso com a melhoria contínua da educação no estado. A iniciativa visa estimular a competição saudável entre as DREs e incentivar a busca por práticas pedagógicas inovadoras e eficazes.

  • Escola estadual luverdense tem a 6ª melhor nota do Ideb em Mato Grosso

    Escola estadual luverdense tem a 6ª melhor nota do Ideb em Mato Grosso

    Uma escola de Lucas do Rio Verde está entre as 10 melhores avaliadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023 em Mato Grosso. A Escola Estadual Militar Tiradentes Soldado PM Adriana Morais Ramos obteve nota 5,4.

    As escolas de Mato Grosso com os 10 melhores desempenho alcançaram ou superaram a meta nacional de 5,2. Entre essas escolas, as Estaduais Tiradentes são maioria, ocupando seis dos 10 primeiros lugares.

    Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta semana. O governo do Estado comemorou o desempenho na avaliação do Ideb, tendo em vista que as escolas públicas de Mato Grosso tiveram o segundo maior avanço de todo o país e ocupam a 8ª posição no ranking nacional.

    O resultado do Ideb leva em consideração o  desempenho dos estudantes nas provas de português e matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicadas a cada dois anos, e as taxas de aprovação escolar.

    Ranking

    Em Mato Grosso, estão no topo do ranking do Ensino Médio nas escolas estaduais: as Escolas Militares Tiradentes 2º sargento PM Claudemir Franca Maciel, de Sinop, que obteve 5,9 no Ideb 2023, e Cabo PM Israel Wesley Prado de Almeida, de Juara, com 5,7.

    As Escolas Militares Tiradentes Coronel PM Celso Henrique Souza Barbosa, de Nova Mutum, e Cabo Antônio Dilceu da Silva Amaral, de Sorriso, bem como a Escola Estadual La Salle, de Rondonópolis, alcançaram o índice de 5,5.

    A Escola Estadual Militar Tiradentes Soldado PM Adriana Morais Ramos, de Lucas do Rio Verde, obteve nota 5,4.

    Já a Escola Estadual Militar Tiradentes de Cuiabá, e as Escolas Estaduais Antônio Ometto, de Matupá, Professor João Batista, e a Escola Estadual Militar Tiradentes 1º Tenente PM Salomão Fernandes Ferreira Piovesan, as duas de Tangará da Serra, alcançaram o índice de 5,2.

    Avaliação

    Outras escolas mencionadas na lista divulgada pela Secretaria Estadual de Educação são a Ângelo Nadin, que obteve 4,4, Márcio Shabatt de Souza (4,3) e Manoel de Barros (4,1).

  • Elaine destaca empenho da comunidade escolar para bom desempenho no IDEB

    Elaine destaca empenho da comunidade escolar para bom desempenho no IDEB

    Lucas do Rio Verde alcançou a melhor nota do estado de Mato Grosso no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para os anos iniciais do Ensino Fundamental, com uma pontuação de 6,7. A divulgação dos dados relacionados ao IDEB foi feita ontem, quarta-feira (14), em Cuiabá, pelo governador Mauro Mendes.

    A secretária de Educação de Lucas do Rio Verde, Elaine Lovatel, comemorou a conquista, destacando a “sensação de dever cumprido enorme” e a satisfação com o resultado. Elaine ressaltou o trabalho coletivo das escolas, que se dedicaram intensamente para elevar os índices educacionais. “Nós, enquanto rede municipal, recebemos a notícia com muita alegria e com muita satisfação. Tivemos nossas unidades escolares que se desdobraram em conjunto para que nossos resultados pudessem ser alavancados”, afirmou a secretária.

    A secretária ainda destacou a importância do Centro de Formação para o sucesso do município. “Foi muito investimento em horas de estudo, em horas de formação. Nós temos um centro de formação onde os professores trocam ideias e socializam tanto sucessos quanto dúvidas e insucessos, para que o coletivo pudesse crescer”, explicou Elaine.

    No contexto estadual, Lucas do Rio Verde se destacou entre 128 municípios, e no cenário nacional, figura entre os 700 melhores do país. A secretária enfatizou que, apesar da celebração, o trabalho continua: “Agora é um minuto de festa, mas depois temos que voltar à realidade, porque precisamos continuar revendo os números.”

    O envolvimento das famílias também foi crucial para o bom desempenho dos alunos. Elaine agradeceu publicamente às famílias luverdenses, destacando que a presença do aluno na escola é fundamental para o aprendizado e para alcançar bons resultados no IDEB.

    Primeira avaliação

    A escola Marcelino Dutra, que participou do IDEB pela primeira vez, foi mencionada pela secretária como exemplo de sucesso. Ela ressaltou que, apesar do bom resultado, o desafio agora é manter a qualidade e evitar quedas nos índices.

    A conquista no IDEB reflete o compromisso e a dedicação de toda a comunidade escolar de Lucas do Rio Verde, que continua trabalhando para elevar ainda mais os padrões de educação no município.

  • Ideb 2023: Lucas do Rio Verde conquista a maior nota de MT nos anos iniciais do Ensino Fundamental

    Ideb 2023: Lucas do Rio Verde conquista a maior nota de MT nos anos iniciais do Ensino Fundamental

    Consolidando os investimentos na educação, Lucas do Rio Verde teve a maior nota do estado, dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Nos anos finais, as duas melhores escolas de Mato Grosso, das redes municipais, também são do município luverdense.

    Os números do Ideb referentes ao ano de 2023 foram apresentados pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta quarta-feira, 14 de agosto. O indicador é essencial para medir a qualidade da educação do Brasil.

    Anos iniciais

    Com nota geral de 6,7, Lucas do Rio Verde ficou empatado com outros quatro municípios do estado, sendo Alto Taquari, Itanhangá, Jauru e União do Sul. Os anos iniciais compreendem do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

    O município teve ainda quatro escolas na lista das 10 melhores avaliadas do estado, sendo: Escola Municipal São Cristóvão (2ª colocação com avaliação de 7,5), Escola Municipal Eça de Queirós (6ª colocação com avaliação de 7,4), Escola Municipal Professor Marcelino Espíndola Dutra (6ª colocação com avaliação de 7,4) e Escola Municipal Menino Deus (9ª colocação).

    Anos finais

    Com nota geral de 5,5, Lucas do Rio Verde teve a terceira maior avaliação do estado, atrás apenas dos municípios de Nova Marilândia e Arenápolis. Os anos finais compreendem do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

    Entre as escolas das redes municipais, as duas melhores do estado são da cidade luverdense, sendo as escolas São Cristóvão (1ª colocação com avaliação 6,1) e Escola Fredolino Vieira Barros (2ª colocação com avaliação de 6,0).

    Investimentos na educação

    Os resultados do Ideb 2023 refletem o investimento da Prefeitura de Lucas do Rio Verde na educação. Atualmente a rede municipal atende aproximadamente 14.100 alunos, em 24 unidades.

    Nos últimos quatro anos foram R$ 91 milhões investidos na infraestrutura escolar. Das diversas obras, destaque para as novas unidades escolares Joice Martinelli Munhack, Marcelino Espíndola Dutra, Érico Verissimo, Irmã Dulce e Darcy Ribeiro.

    O Município intensificou os trabalhos de monitoramento da aprendizagem e a capacitação dos professores. As ações contaram com o envolvimento e comprometimento dos profissionais da educação.

    “Esse resultado do Ideb evidencia o trabalho sério e constante que é realizado nas unidades escolares. Foram realizadas inúmeras ações para alavancar os resultados, entre elas, parcerias como a do Programa União Faz a Vida, que também teve foco especial para os alunos do 5º ano, que fazem a prova. Estamos muito felizes”, destaca a secretária de Educação, Elaine Lovatel.

  • Brasil Avança no Ideb: Melhora no Ensino Fundamental

    Brasil Avança no Ideb: Melhora no Ensino Fundamental

    O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram, nesta quarta-feira (14/8), os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ( ldeb ) 2023, indicador essencial para medir a qualidade da educação do Brasil. De acordo com o ldeb, o País alcançou 6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), atingindo a meta nacional estabelecida para o primeiro ciclo do indicador (2007-2021). Nos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), o Brasil alcançou 5 pontos e o ensino médio registrou 4,3 pontos, ficando abaixo das metas do indicador para o País nessas etapas, que era de 5,5 e 5,2, respectivamente.

    Confira os resultados do Ideb ao longo do tempo (2007 – 2023):

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    Quando se comparam os resultados de proficiência padronizada do Ideb (matemática e leitura), entre 2021 e 2023, 96% dos estados (26) melhoraram o desempenho nos anos iniciais; 59% (16 estados) nos anos finais; e 65% (17 estados) no ensino médio.

    “Esse é o mais importante indicador educacional da educação básica no nosso País, já que ele mede os resultados e a efetividade das nossas políticas públicas nesta etapa de ensino”, disse o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana. “Assim, ele funciona como um norte para as tomadas de decisões na educação básica, determinando o que deve ser melhorado no ensino e garantindo que a construção dos programas e das iniciativas seja feita de forma a assegurar o atendimento das necessidades da população” , explicou.

    Ações de enfrentamento – Apesar de alguns estados terem se destacado em duas das três etapas avaliadas, o Brasil só superou a meta nos anos iniciais do ensino fundamental, o que reforça a importância de o MEC seguir atuando junto aos entes federados para a superação das desigualdades educacionais. A fim de garantir que os estudantes aprendam mais, o M inistério vem apoiando a criação de 3,2 milhões de novas vagas em tempo integral em todas as etapas de ensino, com investimento de R$ 12 bilhões até 2026. Uma escola mais atrativa, com mais tempo e segurança em todo o Brasil, é o foco do Programa Escola em Tempo Integral.

    Para enfrentar os desafios d o ensino médio, o M EC investe em programas como o Pé-de-Meia, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes no ensino médio . A previsão é atender quase 4 milhões de aluno s em 2024 , com uma poupança de até R$ 9,2 mil ao longo de sua trajetória n essa etapa de ensino .

    O governo federal, por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), também está implantando 100 novos campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia em todo o Brasil. O investimento é de R$ 2,5 bilhões. São R$ 25 milhões para cada unidade, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para compra de equipamentos e mobiliário. Serão 1,4 mil novas matrículas por instituto, totalizando 140 mil novas vagas para nossos jovens , e garantindo a expansão da educação profissional e tecnológica (EPT) integrada ao ensino médio.

    Os dados , divulgados nesta quarta-feira , mostram que essa modalidade de ensino apresent ou melhores índices em r e l aç ã o ao ensino médio regular , na última medição . “ Houve um esforço dos estados brasileiros para ampliar sua rede de ensino médio técnico integrado , como uma estratégia estabelecida pelo governo. E o que o Ideb apresenta para nós é uma melhora efetiva nos indicadores educacionais para os estados que apostaram nessa modalidade”, apontou Santana.

    Pensando na etapa anterior, o Programa de Fortalecimento para os Anos Finais do Ensino Fundamental, o Escola das Adolescências, conjuga esforços para reduzir desigualdades educacionais e dialogar com interesses, contextos e demandas dos adolescentes , recompo ndo aprendizagens e atuando para diminuir a evasão e o abandono escolar.

    Já a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola ( Pneerq ) tem como objetivo implementar ações voltad a s à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino, bem como à promoção da política educacional para a população quilombola. São previstos, até 2027, R$ 2 bilhões de investimento e 200 mil professores e gestores formados.

    Na visão do diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Moreno, essas políticas educacionais enfocam a maior necessidade do País: a su peração de desigualdades . “ A s proporções educacionais não são uniformes entre os estados e territórios no Brasil. O que os dados do Ideb nos mostram é que há uma grande variação entre as regiões no acesso à escola e no avanço da educação e que essas desigualdades tendem a aumentar ainda mais com o passar dos anos na escola, com o ensino médio sendo o principal ponto de atenção”, declarou.

    Comparativo – Os resultados do Ideb foram impactados pela pandemia de c oronavírus, uma vez que sua metodologia compreende medidas do aprendizado e da trajetória regular dos alunos entre as etapas de ensino. O cálculo do indicador de 2021 seguiu a mesma metodologia proposta em 2007 , utilizada de forma inalterada ao longo dos anos, com o objetivo de manter a comparabilidade do indicador.

    Entretanto, a pandemia foi um fator imprescindível às interpretações, já que teve grande impacto nas atividades escolares. Um exemplo é o crescimento abrupto das taxas de aprovação da rede pública entre 2020 e 2021, quando comparadas a o período pré -pandemia (2019), provavelmente relacionado a ajustes nos critérios de aprovação e a adoção do continuum curricular. Embora essa elevação promova um incremento no Ideb, a própria formulação do indicador já considera que esse aumento , não associado a uma elevação da proficiência média nas avaliações , pode não assegurar uma efetiva melhora no desempenho do sistema educacional.

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    Metas e projeções – O Ideb é composto por dados referentes à aprovação dos estudantes (fluxo escolar) e às médias de desempenho nas avaliações. É calculado a partir do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Varia de 0 a 10, de modo que quanto melhor o desempenho dos alunos e mais alto o número de aprovados, maior é o Ideb.

    O i ndicador foi criado em 2007, mesmo momento em que se estabeleceu o “ Compromisso Todos pela Educação” (Decreto nº 6.094/2007), com metas a serem atingidas por cada estado brasileiro , pel o Distrito Federal e pel os municípios, bem como resultados projetados para cada unidade escolar. O primeiro ciclo do Ideb se encerrou em 2021. Em janeiro de 2024, o Inep instituiu um Grupo Técnico , o GT Novo Ideb, com o objetivo de elaborar um estudo técnico para subsidiar o MEC na atualização do Índice e de novas metas.

    “A ideia é que o Ideb continue sendo o indicador que nos guia na apreciação do desenvolvimento da educação, mas talvez alguns ajustes sejam necessários, sempre com a preocupação de que não se perca a possibilidade de comparação ao longo do tempo. Estamos encerrando o ciclo do compromisso pelo desenvolvimento da educação, de 2007 , quando se p rojetaram metas de desenvolvimento da educação até 2021 . Como o PNE [Plano Nacional de Educação] tem vigência até 2024, podemos considerar que essas metas continuaram até aqui ”, explicou o presidente do Inep, Manuel Palacios .

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  • Mato Grosso avança no Ideb com salto do 19° lugar para a 8ª posição no país

    Mato Grosso avança no Ideb com salto do 19° lugar para a 8ª posição no país

    O ensino básico em Mato Grosso apresentou resultados expressivos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta quarta-feira (14). O estado superou as expectativas e alcançou a marca de 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), ultrapassando a meta estabelecida em 2021, que era de 5,9.

    Nos anos finais (6º ao 9º ano), o estado obteve a nota 4,9, um resultado positivo, embora abaixo da meta projetada. Já o ensino médio alcançou a taxa de 4,2, inferior ao esperado, mas representando um avanço significativo em relação ao Ideb de 2021, quando a nota foi de 3,6. Com esse desempenho, Mato Grosso saiu do 19º lugar para a 8ª posição no ranking nacional.

    O Ideb é um indicador que combina dois conceitos: a aprendizagem dos alunos (avaliada pelo Saeb) e o fluxo escolar (indicado pelas taxas de aprovação, reprovação e abandono). Os resultados são expressos em uma escala de 1 a 10, sendo que quanto maior a nota, melhor é a qualidade da educação.

    Os dados revelam que Mato Grosso tem avançado na qualidade da educação, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Esse resultado é fruto de investimentos em infraestrutura, formação de professores, além de políticas públicas voltadas para a melhoria do ensino.

    No entanto, os desafios persistem, especialmente nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Para continuar avançando, o estado precisa intensificar os esforços para melhorar o desempenho dos alunos nessas etapas, além de buscar soluções para reduzir as desigualdades educacionais existentes.

    A Secretaria Estadual de Educação destacou a importância dos resultados obtidos e afirmou que continuará trabalhando para garantir uma educação de qualidade para todos os mato-grossenses.

  • BNDES apoia formação continuada de professores da rede pública

    BNDES apoia formação continuada de professores da rede pública

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apoiar a formação continuada de professores da rede pública de ensino de dez estados por meio da realização de novas turmas do Programa de Especialização Docente (PED). A informação foi divulgada hoje (30) pela instituição.

    Serão capacitados 730 professores, o que deve beneficiar cerca de 292 mil alunos do ensino fundamental e do médio até 2025. Terão prioridade professores que atuem em escolas localizadas em áreas vulneráveis e que tenham menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Coordenada pelo Instituto Canoa, a iniciativa prevê expansão da rede de formadores do programa, cujo foco é o ensino de matemática e ciências naturais. O Programa de Especialização Docente é desenvolvido em parceria pelo Instituto Canoa, o Lemann Center for Educational Entrepreneurship and Innovation in Brazil, da Universidade de Stanford, Estados Unidos, e 20 instituições de ensino superior brasileiras. O programa prevê abertura de 23 turmas de formação em quatro regiões do Brasil.

    Segundo o diretor do BNDES, Bruno Aranha, o projeto contribui diretamente com a Meta 16 do Plano Nacional de Educação, promovendo formação continuada de qualidade, baseada em metodologias inovadoras. “Educação é um dos pilares do desenvolvimento do Brasil. O BNDES está debruçado sobre os desafios para melhorar a qualidade do ensino do país”, disse Aranha.

    Ele destacou que o projeto beneficiará mais de 290 mil alunos da rede pública de ensino, buscando reduzir os índices de evasão escolar e melhorando os resultados educacionais do país.

    Ampliação

    A rede já atua com 376 docentes de 20 instituições de ensino superior brasileiras. Para ampliar a capacidade, o projeto realizará um ciclo de capacitação de mais 100 professores formadores do PED, o que resultará em aumento de 26% sobre o número atual. Haverá ainda esforços para expansão do número de instituições parceiras e do atendimento do programa a novos estados, inclusive da Região Centro-Oeste, que não foi contemplada, informou o banco. Os investimentos do projeto somam R$ 11,2 milhões, e haverá ainda apoio financeiro não reembolsável do BNDES no valor de R$ 5,6 milhões, com recursos do Fundo Socioambiental.

    De acordo com a diretora executiva do Instituto Canoa, Mila Molina, o apoio do banco à formação continuada ocorre em um momento muito importante para os professores da educação básica. “Após a interrupção das aulas presenciais causada pela pandemia, os professores terão pelos próximos anos o desafio de lecionar em salas de aula extremamente heterogêneas. O currículo da especialização oferecida pelo PED Brasil ajudará os professores a lidar com este novo cenário, transformando a heterogeneidade da turma em um recurso valioso para a aprendizagem de todos os estudantes.”

    Programa

    O PED consiste em um curso de pós-graduação lato sensu (com carga horária de 360 horas presenciais e duração de 18 a 24 meses), desenvolvido para professores de matemática e ciências naturais atuantes no ensino fundamental ou médio. O curso ocorre de forma sincronizada com o trabalho em sala de aula e enfatiza a conexão entre teoria e prática.

    As 20 instituições de ensino superior que compõem a Rede PED Brasil oferecem a especialização com base em uma estrutura curricular comum, sobre a qual são feitas adaptações aos contextos educacionais de cada território. Na prática, o programa está dividido em dez módulos presenciais que incluem aulas, tarefas, leituras e atividades em sala de aula. Além disso, haverá um treinamento estruturado de mentoria, no qual cada professor é acompanhado e apoiado individualmente por uma mentora ao longo do curso.

    O tema educação é uma prioridade estratégica para o BNDES, cujo objetivo é contribuir para a transformação da realidade da educação básica e promover a requalificação profissional, priorizando atividades relacionadas a uma nova economia, neutra em carbono e intensiva em tecnologia.