Um levantamento da organização internacional Human Rights Watch identificou uso de fotos pessoais de crianças e adolescentes brasileiros por ferramentas de inteligência artificial (IA). De acordo com a entidade, as Fotos de crianças brasileiras foram retiradas de sites e mídias sociais sem consentimento.
A entidade encontrou 170 fotos de crianças de pelo menos 10 estados, que retratam momentos de nascimento de bebês, festas de aniversário e apresentações em escolas.
As imagens estão em um banco de dados chamado LAION-5B, utilizado para o treinamento das ferramentas de IA. Segundo a organização, o percentual é baixo diante da dimensão do acervo do banco, que passa de 5 bilhões de imagens, porém acende um alerta.
“Algumas dessas fotos foram postadas por crianças e adolescentes, seus pais ou familiares em blogs pessoais e sites de compartilhamento de fotos e vídeos. Algumas foram postadas anos ou até mesmo uma década”, diz nota da Human Righs Watch.
Deepfakes
A pesquisadora de Direitos da Criança e Tecnologia da Human Rights Watch, Hye Jung Han, explica que a inteligência artificial permite a criação de imagens e cenas realistas em questão de segundos, gratuitamente e de forma fácil. Com isso, muitas das fotos são base para o desenvolvimento de deepfakes não consensuais e nocivas, que circulam na internet.
A deepfake permite a adulteração de vídeos e fotos por meio de inteligência artificial. Um exemplo, é trocar rostos das pessoas em um vídeo ou mudar a fala.
Segundo a Human Rights Watch, as fotos das crianças brasileiras não estão disponíveis por meio de pesquisa on line e foram postadas há anos, até mesmo antes da criação do banco de imagens. O acesso a elas pelas ferramentas de IA revela que houve falha por parte de grandes empresas e mídias sociais em proteger a privacidade dos usuários.
A organização informou que a instituição alemã responsável pelo LAION-5B “confirmou que o conjunto de dados continha as fotos pessoais das crianças encontradas pela Human Rights Watch e se comprometeu a removê-las. Ela contestou que os modelos de IA treinados no LAION-5B pudessem reproduzir dados pessoais literalmente. A LAION também disse que as crianças e seus pais são responsáveis por remover suas fotos pessoais da Internet, argumentando ser a proteção mais eficaz contra o uso indevido”.
A coordenadora do Programa Criança e Consumo do Instituto Alana, Maria Mello, defende a aplicação da legislação no mundo virtual para proteção dos usuários.
“É importante e bem-vinda a inclusão de novos direitos a partir dos desafios colocados em relação ao ambiente digital, incluindo da inteligência artificial. A gente precisa garantir o dever de cuidado com crianças e adolescentes, quando são os públicos mais afetados”, disse a pesquisadora em entrevista à TV Brasil.
O cenário das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) está em constante transformação, e a Inteligência Artificial (IA) se apresenta como um elemento crucial para o futuro dessa classe de negócios. No entanto, a forma como a IA será utilizada pelas PMEs ainda é incerta, e o debate sobre seus impactos no mercado de trabalho é acalorado.
A ascensão da IA e as diferentes visões para o futuro
O desenvolvimento exponencial da IA nos últimos anos, impulsionado por ferramentas como o ChatGPT, gerou grande entusiasmo e expectativas em relação ao seu potencial. No entanto, essa euforia também acompanha o receio de que a IA possa substituir os trabalhadores humanos, levando a perdas de empregos e à desumanização do trabalho.
Em contrapartida, existe uma visão mais otimista que defende a IA como uma ferramenta para ampliar as capacidades humanas, automatizando tarefas repetitivas e liberando tempo para que os funcionários se concentrem em atividades mais criativas, estratégicas e que agreguem valor ao negócio.
Desafios e oportunidades para as PMEs
Créditos: Divulgação / Microsoft
As PMEs, por sua natureza, apresentam características únicas que as diferenciam das grandes corporações. Isso significa que a implementação da IA nessas empresas precisa ser feita de forma estratégica e consciente, levando em consideração suas necessidades específicas e seus recursos limitados.
Um dos principais desafios para as PMEs é entender como a IA pode ser utilizada para aprimorar seus processos internos sem comprometer a qualidade do trabalho, a segurança dos dados e o bem-estar dos funcionários.
O papel do Recall da Microsoft e as preocupações com privacidade
A recente ferramenta da Microsoft, o Recall, que registra todas as ações realizadas em um computador, gerou controvérsias e debates acalorados. Apesar de seu potencial para automatizar tarefas e otimizar processos, o Recall levanta sérias preocupações sobre privacidade e segurança dos dados.
A coleta e o armazenamento de informações detalhadas sobre o comportamento dos funcionários podem ser utilizados para monitoramento excessivo, espionagem industrial e até mesmo demissões injustas. É fundamental que a Microsoft, assim como outras empresas que desenvolvem ferramentas de IA, estabeleça medidas robustas para proteger a privacidade dos usuários e garantir o uso ético e responsável da tecnologia.
Imagine trabalhar em uma empresa por 10 anos e mesmo assim ser completamente substituível, simplesmente pelo fato de que quem tiver acesso ao seu Recall, terá acesso aos seus processos,
O trabalho de pequenas e médias empresas com a IA
A IA tem o potencial de transformar o futuro do trabalho nas PMEs, impulsionando a produtividade, a eficiência e a competitividade. No entanto, para que essa transformação seja positiva e sustentável, é crucial que a implementação da IA seja feita de forma responsável, ética e transparente.
As PMEs precisam estar atentas aos desafios e oportunidades que a IA apresenta, buscando soluções que agreguem valor ao negócio, preservem os empregos e promovam o bem-estar dos trabalhadores. A colaboração entre empresas, governos, instituições de ensino e trabalhadores será fundamental para garantir que a IA seja utilizada de forma a beneficiar a todos.
É importante ressaltar que o futuro do trabalho nas PMEs com a IA ainda está em aberto. As decisões que serão tomadas nos próximos anos determinarão se a IA se tornará uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das PMEs ou se contribuirá para a precarização do trabalho e a exacerbação das desigualdades sociais.
A chave para um futuro positivo reside na busca por um equilíbrio entre os benefícios da IA e a proteção dos direitos humanos e do trabalho. O debate sobre a IA e o futuro do trabalho nas PMEs deve ser contínuo e envolver todos os stakeholders para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética, responsável e sustentável.
A corrida de gigantes pela inteligência artificial se intensifica
A Advanced Micro Devices (AMD) lançou seus mais recentes processadores de inteligência artificial (IA) e traçou um plano ambicioso para os próximos dois anos, buscando conquistar participação de mercado da líder Nvidia. A empresa apresentou o acelerador MI325X, com lançamento previsto para o quarto trimestre de 2024, e anunciou a série MI350 para 2025 e a série MI400 para 2026, todas com avanços significativos em desempenho e arquitetura.
Créditos: Divulgação / Amd
IA como prioridade
A CEO da AMD, Lisa Su, enfatizou a IA como a principal prioridade da empresa, ressaltando o investimento em pesquisa e desenvolvimento para atender à crescente demanda por chips de IA mais potentes.
MI350: um salto de 35x em desempenho: A série MI350, com lançamento previsto para 2025, promete um aumento de 35x no desempenho em inferência de IA em comparação com a série MI300 atual. Essa inovação representa um grande avanço na capacidade de processamento de respostas generativas de IA, abrindo portas para novas aplicações e modelos de IA mais complexos.
Créditos: Divulgação / Amd
MI400 e a arquitetura “Next”: A AMD também revelou a série MI400, com lançamento previsto para 2026, baseada na nova arquitetura “Next”. Essa arquitetura inovadora promete levar o desempenho de IA a um novo patamar, atendendo às demandas crescentes do mercado por soluções de IA cada vez mais potentes e eficientes.
Nvidia responde com Rubin: A Nvidia, atual líder do mercado de inteligência artificial, não ficou para trás. O CEO da empresa, Jensen Huang, anunciou a plataforma de chips de IA de próxima geração chamada Rubin, com lançamento previsto para 2026. A plataforma Rubin reunirá GPUs, CPUs e chips de rede, oferecendo uma solução completa para aplicações de IA complexas.
Investidores em busca de sinais: Os investidores acompanham de perto as estratégias de longo prazo das empresas de chips para avaliar o potencial de crescimento do mercado de IA generativa. A AMD dobrou seu valor desde o início de 2023, mas ainda está atrás da Nvidia, que teve um aumento de mais de sete vezes no mesmo período.
Novos CPUs para o segundo semestre de 2024: Além dos chips de inteligência artificial, a AMD também anunciou a disponibilidade de sua última geração de unidades centrais de processador (CPUs) para o segundo semestre de 2024.
A disputa pela supremacia da IA: A batalha entre AMD e Nvidia pela liderança no mercado de IA está apenas começando. Com lançamentos inovadores e planos ambiciosos, ambas as empresas demonstram seu compromisso em impulsionar o futuro da inteligência artificial. Resta saber quem conseguirá conquistar a preferência dos investidores e se tornará a referência em soluções de IA para os próximos anos.
Comentário de Fei-Fei Li, cofundadora e diretora-chefe de inteligência artificial do Instituto de Stanford para Inteligência Artificial (Stanford AI), em entrevista à revista Wired em março de 2023:
“A corrida pela IA está se tornando cada vez mais acirrada, com empresas como Google, Amazon, Microsoft e Facebook investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento. Essa competição é positiva de certa forma, pois impulsiona a inovação, mas também levanta preocupações sobre os riscos potenciais da concentração de poder em poucas empresas. É crucial que haja colaboração e diálogo abertos entre os diferentes players do setor, bem como o estabelecimento de diretrizes éticas e regulatórias para garantir que a IA seja desenvolvida e utilizada de forma responsável.”
O comentário de Fei-Fei Li é extremamente relevante para o contexto atual da disputa entre as gigantes da tecnologia pela supremacia na IA. Ela destaca os riscos e benefícios da competição nesse campo, e reforça a necessidade de um enfoque responsável e colaborativo para o desenvolvimento dessa tecnologia.
A batalha de titãs: AMD vs. Nvidia no mercado de IA
Créditos: Divulgação / NVIDIA
A disputa entre a AMD e a Nvidia pelo domínio do mercado de inteligência artificial (IA) é uma das mais acirradas da indústria de tecnologia atual. Ambas as empresas investem pesadamente em pesquisa e desenvolvimento, lançando produtos inovadores e competindo ferozmente por participação de mercado.
Dominando o mercado: A Nvidia atualmente detém a liderança no mercado de IA, com cerca de 80% de participação. Seus chips GPU (Unidades de Processamento Gráfico) são considerados os melhores para aplicações de inteligência artificial, como aprendizado de máquina, deep learning e processamento de linguagem natural.
A ascensão da AMD: A AMD, por outro lado, vem ganhando terreno rapidamente nos últimos anos. A empresa lançou uma série de novos produtos de inteligência artificial que oferecem desempenho comparável ao da Nvidia a preços mais competitivos. Além disso, a AMD está investindo em novas tecnologias, como chips HBM (High Bandwidth Memory ou Memória de Banda Alta) e Infinity Fabric, que podem dar à empresa uma vantagem no futuro.
Fatores Chave na Disputa:
Desempenho: As empresas competem para oferecer os chips de IA mais rápidos e eficientes do mercado.
Preço: A AMD tenta conquistar clientes com preços mais competitivos do que a Nvidia.
Tecnologia: Ambas as empresas investem em novas tecnologias para se manterem à frente da concorrência.
Ecossistema: A Nvidia possui um ecossistema mais amplo de desenvolvedores e ferramentas de software, o que pode ser um diferencial para alguns clientes.
O Futuro da Rivalidade:
A disputa entre a AMD e a Nvidia deve continuar acirrada nos próximos anos. Ambas as empresas têm planos ambiciosos para o futuro e estão investindo pesadamente em pesquisa e desenvolvimento. É possível que novas tecnologias, como computação quântica e neuromórfica, entrem em jogo no futuro, o que pode mudar o panorama da competição.
Impacto para o Mercado:
A rivalidade entre a AMD e a Nvidia é um fator crucial para o desenvolvimento da inteligência artificial. Essa competição impulsiona a inovação, beneficia o mercado e contribui para o avanço da tecnologia em um ritmo acelerado. A disputa promete ser acirrada nos próximos anos, com ambas as empresas buscando se consolidar como líder no mercado de inteligência artificial.
A Nvidia é a líder atual do mercado de IA, mas a AMD está ganhando terreno rapidamente.
As empresas competem em termos de desempenho, preço, tecnologia e ecossistema.
A disputa deve continuar acirrada nos próximos anos, com benefícios para o mercado de IA como um todo.
O futuro da inteligência artificial (IA) está repleto de possibilidades promissoras e desafios complexos. Grandes empresas como NVIDIA, Intel e IBM estão na vanguarda da inovação em IA, impulsionando o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas e capazes.
A disputa pela IA não se limita apenas às grandes empresas de tecnologia. Startups e instituições de pesquisa também estão desempenhando um papel importante na inovação nesse campo. É importante acompanhar de perto os avanços na IA e se envolver em discussões sobre os impactos potenciais dessa tecnologia na sociedade.
NVIDIA:
GPUs e DPUs: A NVIDIA é famosa por suas GPUs (Unidades de Processamento Gráfico) que, inicialmente projetadas para jogos, se tornaram essenciais para o aprendizado de máquina e deep learning devido à sua capacidade de processar grandes volumes de dados em paralelo. A empresa também está investindo em DPUs (Unidades de Processamento de Dados) projetadas especificamente para cargas de trabalho de inteligência artificial.
Créditos: Divulgação / Nvidia
Intel:
Hardware e software para IA: A Intel oferece uma ampla gama de hardware e software para inteligência artificial, incluindo CPUs, chips neuromórficos e kits de desenvolvimento. A empresa também está focada na otimização do software para aproveitar ao máximo seu hardware, como a biblioteca Intel oneAPI AI Kit.
IBM:
Watson: O IBM Watson é uma plataforma de IA abrangente que oferece serviços de IA como processamento de linguagem natural, reconhecimento de imagens e aprendizado de máquina. O Watson é utilizado em diversas áreas, como saúde, finanças e varejo.
Créditos: Divulgação / IBM Watson
Outras empresas:
DeepMind (Google): A DeepMind é uma empresa de pesquisa de inteligência artificial com foco no desenvolvimento de inteligência artificial geral (AGI). A empresa é conhecida por seu trabalho em AlphaGo, um programa de IA que derrotou campeões mundiais de Go.
OpenAI: A OpenAI é uma organização de pesquisa sem fins lucrativos que visa promover e desenvolver IA amigável à humanidade. A empresa é conhecida por seu trabalho em GPT, um grande modelo de linguagem com capacidades impressionantes.
Tendências Futuras
IA Explicável e Transparente: Há uma crescente demanda por sistemas de IA que sejam explicáveis e transparentes, permitindo que os humanos compreendam como as decisões são tomadas.
IA Ética e Responsável: É crucial garantir que a IA seja desenvolvida e usada de forma ética e responsável, considerando questões como vieses, discriminação e privacidade.
IA Colaborativa: A IA tem o potencial de aumentar as capacidades humanas e colaborar com humanos em diversas tarefas.
IA Híbrida: É provável que vejamos uma combinação de IA e inteligência humana em muitos setores, com humanos e máquinas trabalhando juntos para alcançar melhores resultados.
O futuro da IA é promissor, mas também incerto. O impacto da IA na sociedade será profundo e abrangente, exigindo cuidadosa consideração e planejamento para garantir que essa tecnologia seja usada para o bem-estar da humanidade.
NVIDIA, Intel, IBM e outras empresas estão desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento e na implementação da IA. As tendências futuras da IA incluem maior explicabilidade, responsabilidade, colaboração e hibridização com a inteligência humana. É fundamental garantir que a IA seja usada de forma ética e responsável para o benefício da sociedade.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu nesta terça-feira (14) o uso da inteligência artificial (IA) no Judiciário, afirmando que a tecnologia um dia pode escrever sentenças.
Barroso elencou como o Supremo já utiliza a IA em seu cotidiano, como no agrupamento de processos por tipo ou no enquadramento de casos em teses de repercussão geral. Em seguida, ele acrescentou os próximos passos, afirmando que o tribunal trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta capaz de localizar precedentes e que, no futuro, acredita que sentenças podem ser escritas por computadores.
“Em breve, tenho certeza que teremos a inteligência artificial escrevendo a primeira versão de sentenças”, disse o presidente do Supremo, que na manhã desta terça-feira (14) participou do encontro do J20, que reuniu no Rio de Janeiro presidentes e representantes de supremas cortes dos países integrantes do G20.
Em países com grande judicialização como o Brasil, por exemplo, em que o Supremo recebe 70 mil processos, em média, por ano, a IA precisa ser adotada para acelerar o sistema de Justiça, defendeu o ministro. “Temos 85 milhões de casos no brasil no momento, temos que ter ferramentas para acelerar as coisas”.
Para Barroso, a inteligência artificial “pode tomar melhor decisões em muitas matérias, porque é capaz de processar mais informações com maior velocidade”. Tal tecnologia, contudo, envolve riscos e depende da supervisão humana, acrescentou.
A IA pode, por exemplo, “reproduzir os preconceitos que existem na sociedade, porque é alimentada por seres humanos”, disse Barroso. “Existem muitos riscos e uma discussão sobre regular a IA para proteger diretos fundamentais , proteger a democracia”.
O presidente do Supremo frisou que a IA ainda não consegue separar o certo do errado nem ter bom senso, e que por isso, depende da supervisão humana.
As reuniões do J20 começaram na segunda-feira (13) e se encerraram nesta terça (14). Os encontros ocorreram no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Ao discursar na abertura do ano legislativo de 2024, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), elencou as pautas que serão prioridade nas duas casas legislativas neste ano, entre as quais, destacam-se a regulação do uso de inteligência artificial, a reforma das regras eleitorais e a limitação de decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Trabalharemos para aprimorar a maneira como atuam os poderes da República, inclusive Executivo e Judiciário, sempre prezando de nossa parte pelo diálogo e pelo respeito mútuo, algo essencial para garantir mais segurança jurídica e consequentemente o progresso sócio e econômico nacional”, afirmou.
No ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou proposta de emenda à Constituição (PEC) para limitar decisões monocráticas e pedidos de vista de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As decisões monocráticas são aquelas tomadas por apenas um magistrado em caráter provisório.
Para Pacheco, somente a atuação equilibrada dos poderes irá garantir a execução eficaz das políticas para o desenvolvimento do país e bem-estar da população. “O Congresso é o principal bastião da democracia brasileira. É o mais democrático dos poderes, pois o controle externo exercido pela sociedade sobre o Legislativo se manifesta decisivo a cada eleição”, afirmou.
O senador defendeu ainda a proteção aos mandatos dos parlamentares, como forma de garantir a liberdade no país. “Proteger os mandatos parlamentares, é proteger as liberdades, liberdade de consciência, liberdade religiosa, liberdade de imprensa. Proteger a tão necessária liberdade de expressão, que não se confunde com liberdade de agressão”, disse, momento em que foi aplaudido pelos parlamentares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), discursou anteriormente e afirmou que a Casa não ficará inerte neste ano, quando serão realizadas eleições municipais em outubro.
Criminosos utilizam inteligência artificial para roubar aproximadamente R$ 127 milhões de renomada empresa multinacional Uma destacada corporação multinacional tornou-se alvo de um golpe financeiro sofisticado, resultando na perda de 200 milhões de dólares de Hong Kong (cerca de R$ 126,5 milhões), conforme noticiado pelo South China Morning Post, citado pela Folha de S. Paulo.
O golpe teve início por meio de uma mensagem de phishing, utilizada como isca para estabelecer o contato inicial. Posteriormente, os criminosos empregaram imagens públicas do diretor financeiro da empresa, que se encontrava no Reino Unido, para criar representações convincentes dele e de outras figuras-chave.
Por fim, eles aplicaram a tecnologia deepfake em chamadas de vídeo com funcionários do departamento financeiro da multinacional. Dessa forma, os fraudadores conseguiram ludibriar as vítimas a realizar um total de 15 transferências para contas bancárias em Hong Kong. As transferências fraudulentas foram destinadas a cinco contas bancárias situadas no território, indicando que os golpistas operavam, pelo menos em parte, localmente. A polícia não conseguiu identificar a empresa nem os funcionários envolvidos.
O emprego de deepfake em fraudes financeiras representa um novo desafio nos ciberataques. Esse incidente marca um capítulo preocupante nos ataques a empresas e destaca a vulnerabilidade diante de tecnologias avançadas.
O Google da Alphabet concordou em investir até US$ 2 bilhões na empresa de inteligência artificial Anthropic, disse um porta-voz da startup na sexta-feira.
A empresa investiu US$ 500 milhões antecipadamente no rival da OpenAI e concordou em adicionar mais US$ 1,5 bilhão ao longo do tempo, disse o porta-voz.
O Google já é um investidor na Anthropic, e o novo investimento ressalta um aumento em seus esforços para competir melhor com a Microsoft, um dos principais apoiadores do criador do ChatGPT OpenAI, à medida que as grandes empresas de tecnologia correm para infundir IA em seus aplicativos.
A Amazon.com também disse no mês passado que investiria até US$ 4 bilhões na Anthropic para competir com os crescentes rivais da nuvem em IA.No relatório trimestral da Amazon para os EUA. Comissão de Valores Mobiliários esta semana, o varejista on-line detalhou que havia investido em uma nota de US$ 1,25 bilhão da Anthropic que pode ser convertida em capital próprio, enquanto sua capacidade de investir até US$ 2,75 bilhões em uma segunda nota expira no primeiro trimestre de 2024.
O Google se recusou a comentar, e a Amazon não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
O Wall Street Journal relatou anteriormente as notícias do último acordo do Google com a Anthropic.
O número crescente de investimentos mostra manobras contínuas por empresas de nuvem para garantir laços com as startups de IA que estão remodelando seu setor.
A Anthropic, que foi co-fundada por ex-executivos e irmãos da OpenAI, Dario e Daniela Amodei, mostrou esforços para garantir os recursos e os apoiadores de bolso necessários para competir com a OpenAI e ser líderes no setor de tecnologia.
“As respostas serão exibidas em tempo real enquanto estiverem em andamento“, de acordo com a atualização.
Se você puder dizer que a resposta não será útil, um botão azul “Ignorar resposta” aparece, relata 9to5Google.
Você pode alternar entre as opções “Responder em tempo real” e “Responder quando concluído”. O Bing Chat, o chatbot de IA da Microsoft, também responde em tempo real.
O Google também permite que você modifique a resposta para se tornar mais “casual” ou “profissional”.
Você também pode verificar novamente quaisquer respostas em relação às informações na Pesquisa clicando no logotipo do Google na barra de menu inferior.
Bard enviou anteriormente uma resposta quando estava completa após o seu aviso.Agora, você pode ter um vislumbre da sua resposta, pois ela está sendo gerada pelo Google AI.
Essa configuração em tempo real foi lançada nos últimos dias e não aparece no log de alterações do Bard Updates do Google, de acordo com o relatório.
O chatbot de IA do Google agora pode se integrar aos aplicativos e serviços do Google, mostrando informações relevantes do Workspace, Maps, YouTube e Google Flights and Hotels.
“Também melhoramos o recurso do Google. Ele fornece outras fontes para ajudar as pessoas a avaliar as respostas de Bard e explorar informações em toda a web”, de acordo com a Alphabet e o CEO do Google, Sundar Pichai.
No início deste mês, o Google anunciou o Assistente com Bard, um assistente pessoal desenvolvido pela IA Generativa.
Ele combina as capacidades gerativas e de raciocínio de Bard com a ajuda personalizada do Assistente.
Pode-se interagir com ele através de texto, voz ou imagens e, nos próximos meses, “você poderá optar por dispositivos móveis Android e iOS”, informou Pichai.