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  • Obras dos novos Hospitais Regionais avançam em Mato Grosso

    Obras dos novos Hospitais Regionais avançam em Mato Grosso

    As obras dos novos hospitais em Mato Grosso, no Araguaia, em Confresa, de Alta Floresta, Juína e Tangará da Serra avançaram no primeiro trimestre de 2025. Com investimento total previsto de R$ 163 milhões, o Hospital Regional de Alta Floresta é o que está mais avançado, chegando a 83% de execução; a obra teve início em junho de 2022 e deve ser concluída ainda em 2025.

    A obra do Hospital Regional de Juína começou em maio de 2022 e já chegou a 47% de execução. Serão investidos na unidade R$ 133,7 milhões.

    O Hospital Regional do Araguaia, em Confresa, foi iniciado em junho de 2022 e já foram executados 37% dos serviços. A previsão é de que o hospital receba um investimento total de R$ 134,6 milhões.

    Com investimento em obras estimado em R$ 132,7 milhões, o Hospital Regional de Tangará da Serra também começou a ser construído em junho de 2022 e está com 42% de andamento.

    Por meio de investimentos do Governo de Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) planeja preencher vazios assistenciais importantes para a saúde em Mato Grosso.

    Além dos quatro Hospitais Regionais em construção, o Governo do Estado conclui a obra do Hospital Central, que ficará sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein, e do novo Hospital Júlio Muller, vinculado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e localizado na estrada que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger.

    O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destaca que a construção dos novos Hospitais Regionais é um momento histórico para a saúde pública do estado.

    “Além desta gestão construir quatro novos regionais no interior do Estado, também são construídos dois grandes hospitais em Cuiabá: o Hospital Central e o Hospital Júlio Muller. Isso será um divisor de águas para a qualidade da assistência em saúde que é ofertada para a população”, avaliou.

    Novos em Mato Grosso

    As estruturas dos quatro novos Hospitais Regionais contarão com 111 leitos de enfermaria e 40 leitos de UTI – entre adulto, pediátrico, neonatal e unidade semi-intensiva neonatal – para atendimento na média e alta complexidade.

    As unidades também vão ter 10 consultórios médicos, dois consultórios para atendimento a gestantes, seis salas de centro cirúrgico, além de espaços para banco de sangue, banco de leite materno e realização de exames, como tomografia e colonoscopia.

  • Número de hospitais públicos com UTIs de excelência cresce 45%

    Número de hospitais públicos com UTIs de excelência cresce 45%

    O número de hospitais públicos brasileiros com unidades de terapia intensiva (UTIs) reconhecidas como de excelência pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) subiu 45% em relação a 2024, chegando a um total de 58. Apesar disso, eles ainda são minoria entre os 304 hospitais certificados, dos quais 246 são da rede privada.

    A Amib divulgou nesta segunda-feira (31) o resultado da certificação em 2025, que considerou o desempenho de 800 hospitais monitorados pelo Projeto UTIs Brasileiras durante o ano de 2024.

    Entre os hospitais analisados pela pesquisa, havia 352 públicos e 448 privados que, juntos, ofertam mais de 20 mil leitos de UTI no Brasil.

    “Embora representem uma proporção menor, os hospitais públicos premiados apresentaram avanços nos últimos anos”, destacou a Amib

    Em relação à edição anterior da premiação, o total de hospitais certificados, segundo a associação, cresceu 25%. Enquanto no setor público, o aumento foi de 45%, entre os hospitais privados, o número de certificações subiu 21%.

    “O crescimento do número de unidades públicas certificadas reflete o esforço de gestores e equipes do SUS [Sistema Único de Saúde] em qualificar a assistência crítica por meio de práticas baseadas em evidências e indicadores, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais”, destacou a Amib.

    Números

    A avaliação reconhece os hospitais analisados com as certificações Top Performer e Eficiente. Para receber o primeiro selo, a unidade precisa estar entre as 33% melhores UTIs do país. Já o selo de UTI Eficiente é concedido às unidades que estão acima da média, mas não entre as melhores — entre o 33º e o 50º percentil.

    Os dados mostram que, em 2024, 21 hospitais públicos foram certificados como Top Performer, enquanto, em 2025, o número subiu para 25 – um aumento de 19%.

    No caso do selo Eficiente, o aumento foi mais expressivo, passando de 19 para 33 hospitais certificados – um salto de 74%.

    No setor privado, os números passaram de 136 para 164 (Top Performer) e de 68 para 82 (Eficiente).

    Critérios

    Criada em 2016, a certificação visa a reconhecer anualmente a qualidade e a excelência do atendimento prestado por esse tipo de unidade de saúde, refletindo o compromisso com a melhoria contínua e a promoção de um cuidado seguro, sustentável e eficiente para pacientes em estado crítico.

    A premiação leva em conta uma série de indicadores que medem o desempenho real das UTIs, ajustado ao perfil dos pacientes atendidos. São utilizados dois parâmetros principais:

    • Taxa de Mortalidade Padronizada – compara o número de mortes esperadas com o número de mortes reais, levando em conta a gravidade dos pacientes;
    • Taxa de Utilização de Recursos Padronizada – avalia se a UTI faz um uso adequado dos recursos disponíveis.

    Esses dois indicadores, segundo a Amib, são calculados a partir de critérios reconhecidos internacionalmente, que estimam o risco de morte logo na admissão do paciente na UTI.

  • Hospital e profissionais de enfermagem de Sinop cumprem compromissos e dissídio é extinto

    Hospital e profissionais de enfermagem de Sinop cumprem compromissos e dissídio é extinto

    Foi extinto o dissídio coletivo envolvendo os profissionais de enfermagem do Hospital Santo Antônio, em Sinop, após nova audiência realizada na última quinta-feira (20) no Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT). O processo foi ajuizado pela Fundação Comunitária de Sinop, mantenedora do hospital, com pedido de declaração de abusividade da greve. Com o cumprimento dos compromissos firmados entre as partes na audiência anterior, realizada em 29 de janeiro, o desembargador Aguimar Peixoto, vice-presidente do TRT, declarou encerrado o dissídio sem análise do mérito.

    Durante a audiência de quinta-feira passada, os representantes do hospital informaram que realizaram o pagamento dos salários e das horas extras aos trabalhadores nos primeiros dias de fevereiro, conforme compromisso firmado. O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen) também confirmou o cumprimento dos termos assinalados na primeira rodada de negociações, como a divulgação de uma nota pública esclarecendo à categoria sobre paralisações sem o respaldo legal, e destacou que as manifestações dos trabalhadores cessaram já no dia seguinte à audiência no Tribunal.

    O representante da Fundação Comunitária de Sinop relatou ainda que encaminhou ao Governo do Estado uma cópia da ata da audiência anterior, reforçando a necessidade de regularização dos repasses financeiros devidos ao hospital. “É uma situação complicada, mas a fundação vem trabalhando para solucionar esse problema”, afirmou.

    Diante do cumprimento dos compromissos e da ausência de novas ameaças de paralisação, o desembargador Aguimar Peixoto determinou a extinção do dissídio coletivo. “Foi muito válido, apesar de extinto sem julgamento do mérito, o diálogo aqui foi vitorioso e me sinto satisfeito com a solução que foi dada ao caso”, afirmou o magistrado.

    Início das negociações

    A disputa judicial teve início com a audiência de 29 de janeiro no TRT, quando hospital e sindicato foram chamados para buscar uma solução. A Fundação Comunitária de Sinop alegava que o movimento grevista teria sido iniciado sem negociação prévia, sem aprovação em assembleia e sem a devida notificação à administração do hospital.

    O Sinpen, por outro lado, negou que houvesse uma greve formal e explicou que as manifestações eram espontâneas e ocorriam fora do expediente, impulsionadas pelos constantes atrasos salariais e pelo descumprimento de direitos trabalhistas. Entre as reivindicações estavam a falta de recolhimento do FGTS nos últimos 10 anos e o não pagamento das cestas básicas há 42 meses.

    Na ocasião, o hospital justificou os atrasos nos pagamentos alegando problemas nos repasses financeiros do Governo do Estado. A direção destacou que tem cobrado insistentemente os valores devidos para manter o funcionamento da unidade de saúde, considerada a maior hospital filantrópico de Mato Grosso.

    Após quase duas horas de negociações, a Fundação se comprometeu a pagar os salários até o quinto dia útil de cada mês e a buscar formas de regularizar os benefícios pendentes. Já o Sinpen assumiu o compromisso de orientar a categoria sobre o encerramento das manifestações, publicando uma nota oficial nos meios de comunicação de Sinop e no próprio hospital.

  • SES alerta sobre golpes e reforça que o Hospital Regional de Cáceres não cobra por atendimentos

    SES alerta sobre golpes e reforça que o Hospital Regional de Cáceres não cobra por atendimentos

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que o Hospital Regional de Cáceres-MT, assim como todos os hospitais da Rede Estadual, não realiza a cobrança de valores por serviços ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os atendimentos e exames prestados por essas unidades são 100% gratuitos.

    Recentemente, familiares de pacientes do Hospital Regional de Cáceres relataram o recebimento de mensagens de golpistas, que solicitam valores para a compra de medicamentos e realização de exames.

    A SES orienta aos familiares ou pacientes hospitalizados que não realizem qualquer tipo de transação financeira.

    “Nenhuma cobrança é feita pelos serviços prestados. Se receberem pedidos de pagamento, denunciem imediatamente”, alertou o diretor da unidade, Wellyngton Alessandro Dolce.

  • Usuário do SUS busca rede particular e cobra ressarcimento do Município, mas Justiça nega

    Usuário do SUS busca rede particular e cobra ressarcimento do Município, mas Justiça nega

    Um homem que realizou cirurgia no intestino em hospital particular após não conseguir o serviço com urgência no Sistema Único de Saúde (SUS) e, por conta disso, tentou conseguir ressarcimento dos valores gastos, teve seu pedido negado pela Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que, por unanimidade, manteve decisão monocrática proferida em apelação cível e corroborou a improcedência da ação.

    O acórdão foi proferido em agravo regimental cível impetrado pelo cidadão contra a Associação Pró Saúde do Parecis e o Município de Campo Novo do Parecis. Os magistrados discutiram se houve negligência por parte do Poder Público ao não realizar o procedimento cirúrgico necessário e se o autor da ação fazia jus ao ressarcimento de despesas médicas por ter buscado atendimento na rede privada. A conclusão foi de que não houve negligência por parte do Município, logo, o cidadão não faz jus ao ressarcimento.

    Isso porque o tratamento emergencial não foi negado pelo Sistema Único de Saúde, conforme prontuários médicos que indicaram a ausência de urgência para intervenção cirúrgica, no momento do atendimento. No processo, ficou demonstrado que o autor optou por buscar tratamento na rede particular por insatisfação com o atendimento público, o que não configura omissão por parte do Estado ou negativa de atendimento.

    Os magistrados entenderam ainda que o SUS segue critérios de igualdade e urgência e que ressarcir despesas de tratamento escolhido em rede privada violaria o princípio de equidade no uso de recursos públicos. Outra razão apontada pelos magistrados para negar o ressarcimento é que a responsabilidade civil do Estado por omissão exige nexo causal direto entre a conduta estatal e o dano, o que não ficou demonstrado no caso em análise, já que faltou a comprovação de negativa do serviço público, laudo médico que atestasse urgência ou fato excepcional.

    Consta nos auto que o autor alegou que a urgência e emergência do seu quadro de saúde foram comprovados por laudos médicos e declarações emitidas pelo hospital. Ele alegou ainda que houve demora no atendimento público, o expondo a risco de morte devido à infecção generalizada.

    No entanto, a relatora do agravo, desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos, apontou que a documentação dos autos demonstrou que o tratamento foi oferecido pela rede pública e que a necessidade de intervenção cirúrgica urgente não foi atestada em prontuário médico. “Pelo contrário, as evidências indicam que o autor optou pela alta à revelia e busca de tratamento particular por insatisfação com o tratamento proposto pela rede pública, não por negativa de atendimento ou urgência comprovada”, destacou.

    A desembargadora ressaltou ainda que “o Sistema Único de Saúde (SUS) pauta-se pela igualdade no atendimento a todos os cidadãos, seguindo critérios de prioridade e urgência. Permitir que o Município arque com despesas de tratamentos realizados por escolha individual em unidades particulares desrespeitaria esse princípio, prejudicando a gestão de recursos e o equilíbrio financeiro”.

  • De cão resgatado a melhor amigo: Niki encontra um lar através do Projeto Pet Terapia no Hospital Regional de Sinop

    De cão resgatado a melhor amigo: Niki encontra um lar através do Projeto Pet Terapia no Hospital Regional de Sinop

    Entre os corredores e o jardim do Hospital Regional de Sinop, onde o Projeto Pet Terapia leva conforto a crianças internadas, uma história de amor e recomeço se destacou. Niki, um cão resgatado pela Associação Protetora dos Animais de Sinop (APAMS), participou das visitas terapêuticas ao lado de outros cães, mas foi além: conquistou um novo lar.

    A estudante Vivian Medici, que participava de uma das sessões do projeto, que acontecem às segundas e sextas-feiras, se encantou com o cão. Antes chamado de Mascote, ele recebeu um novo nome: Niki Lauda, em homenagem ao piloto austríaco de Fórmula 1 que sobreviveu a um grave acidente – assim como o próprio Niki.

    “Quando o vi, me apaixonei. Ele é lindo, especial e me lembrou muito meu outro cachorro. Eu não me aguentei, tive que adotá-lo. Na primeira semana em casa, ele já sabia os horários, encontrou seu cantinho e se adaptou super bem.”

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    Foto: Divulgação

    A história de Niki reforça o impacto do Pet Terapia, uma iniciativa da APAMS, curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Sinop, e Hospital Regional, que não apenas auxilia na recuperação das crianças internadas, mas também abre portas para que os cães resgatados encontrem famílias. Desde o início da ação, em outubro passado, seis cães já ganharam um novo lar.

    “Nesse projeto nós designamos uma equipe de cães terapeutas, selecionados de acordo com seu temperamento e empatia, para visitar as crianças em tratamento. O efeito na autoestima e recuperação física é fantástico. Além disso, esse projeto também tem proporcionado adoções, o que é essencial para que possamos continuar resgatando animais”, explicou a presidente da APAMS, Luciani Chiarello.

    Humanização no tratamento e impacto na recuperação

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    O Pet Terapia também reforça a importância da humanização no ambiente hospitalar. Para as crianças internadas, por exemplo, o contato com os cães resgatados traz leveza ao tratamento e melhora sua recuperação.

    “Esse tipo de terapia assistida por animais traz inúmeros benefícios. Estudos comprovam que minimiza impactos negativos, torna o ambiente hospitalar mais acolhedor e contribui para o bem-estar da criança, desenvolvendo aspectos sociais, cognitivos e emocionais. Os resultados são muito positivos para a saúde dos pacientes, completou a professora do curso de Medicina Veterinária da UFMT, Geysa Almeida Viana.

    Amor sem limites: todo cão merece uma chance

    Vivian deixa um recado para quem ainda tem dúvidas sobre adoção. “Muita gente não adota cães com deficiência por medo da adaptação, mas o Niki provou que todo cachorro merece uma chance. Ele tem um amor enorme para dar, e tudo o que ele precisava era de alguém que permitisse que ele vivesse ao seu lado”, completou.

  • Mulher é socorrida após ser agredida com copo de vidro em Lucas do Rio Verde

    Mulher é socorrida após ser agredida com copo de vidro em Lucas do Rio Verde

    Uma mulher, cuja identidade não foi divulgada, precisou de atendimento médico-hospitalar, após sofrer agressão em um bar de Lucas do Rio Verde.

    A ocorrência foi registrada na madrugada desse domingo (02), quando a vítima acabou sendo atingida por outra pessoa, que por motivos desconhecidos, iniciou as agressões.

    A mulher foi socorrida pela equipe do Corpo de Bombeiros (13ª CBM) e conduzida para o Hospital São Lucas. Ela apresentava dois cortes no rosto. Apesar dos ferimentos, a vítima estava consciente e orientada.

  • Técnica de enfermagem garante direitos após atrasos salariais em hospital de Sinop

    Técnica de enfermagem garante direitos após atrasos salariais em hospital de Sinop

    A Justiça do Trabalho em Sinop reconheceu a rescisão indireta do contrato de trabalho de uma técnica de enfermagem que atuava no Hospital Santo Antônio. A decisão garantiu à trabalhadora o pagamento de todas as verbas rescisórias, além de uma indenização por danos morais no valor de R$ 3 mil.

    A técnica acionou a Justiça após a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, responsável pelo hospital, considerar o rompimento do vínculo como abandono de emprego. Ao proferir a sentença, a juíza Andreia Raubust, em atuação na 3ª Vara do Trabalho de Sinop, apontou, no entanto, que o atraso frequente nos salários e a ausência de depósitos regulares de FGTS configuraram falta grave, justificando a rescisão indireta.

    Contratada em abril de 2022, a trabalhadora enfrentou pagamentos salariais realizados de forma fracionada e atrasos recorrentes, além da falta de regularidade no depósito do FGTS. Em julho de 2024, ela notificou a empresa, comunicando a decisão de encerrar o contrato por descumprimento de obrigações por parte da empregadora.

    Apesar da notificação, a Fundação alegou abandono de emprego para justificar a dispensa por justa causa, tese que foi rejeitada pela justiça. “A reclamada não cumpriu com as obrigações do contrato, deixando de efetuar os depósitos mensais de FGTS na conta vinculada da empregada, o que constitui falta grave, suficiente para o reconhecimento da rescisão indireta postulada”, afirmou a juíza.

    A decisão também se fundamentou em jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pela Tese Jurídica Prevalecente 2 do TRT de Mato Grosso, que estabelece que o não recolhimento de FGTS por três meses ou mais é uma falta grave cometida pelo empregador, configura mora contumaz e justifica a rescisão indireta.

    Com o reconhecimento, o hospital foi condenado a pagar saldo de salário, aviso prévio, 13º salário proporcional, multa de 40% sobre o FGTS e a regularizar os depósitos pendentes. A Fundação também deverá fornecer as guias para saque do FGTS e habilitação ao seguro-desemprego.

    Dano Moral

    A Fundação de Saúde Comunitária de Sinop foi condenada, ainda, a pagar indenização por danos morais de R$ 3 mil para a trabalhadora. Segundo a juíza, o atraso reiterado no pagamento dos salários configura ato ilícito, gerando abalo moral à trabalhadora, que dependia da remuneração.

    Por fim, a Justiça indeferiu alguns pedidos da trabalhadora, como o pagamento de folgas mensais e diferenças salariais previstas em convenções coletivas que não se aplicavam ao caso.  A decisão, dada em 1ª instância, é passível de recurso ao TRT/MT.

  • Estudante de 18 anos é internada após aborto e polícia investiga ocultação de cadáver em Sinop

    Estudante de 18 anos é internada após aborto e polícia investiga ocultação de cadáver em Sinop

    Uma jovem estudante de 18 anos foi internada em um hospital particular na tarde de ontem (16/07) após provocar um aborto e, em seguida, ocultar o corpo do feto, segundo informações da Polícia Civil de Sinop (MT).

    O caso, que envolve a suspeita de aborto e ocultação de cadáver, está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Sinop.

    De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem deu entrada na unidade de saúde por volta das 17h com quadro de choque hipovolêmico, um sangramento intenso que pode levar à morte. Inicialmente, ela negou ter realizado o aborto, mas após ser atendida pela equipe médica, confessou o fato e relatou que o feto já estava sem vida quando o expulsou.

    A estudante afirmou que, com a ajuda do namorado e do sogro, colocou o corpo do feto em uma sacola e o descartou em um lixeiro próximo ao hospital. Ao tomar conhecimento do caso, a Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local indicado pela jovem, mas não encontrou a sacola com o feto.

    Questionados sobre o paradeiro do corpo, o namorado e o sogro da estudante negaram ter retirado a sacola do lixeiro e não souberam fornecer informações sobre seu destino. Diante das contradições e da suspeita de crime, ambos foram conduzidos para a Central de Flagrantes da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

    A Polícia Civil e a Politec também estiveram no local do ocorrido para coletar informações e materiais biológicos para perícia. A investigação segue em andamento para determinar as circunstâncias do aborto e esclarecer o destino do corpo do feto.

  • Motociclista morre e outras duas ficam feridas em grave acidente em Sinop

    Motociclista morre e outras duas ficam feridas em grave acidente em Sinop

    Um motociclista morreu e outras dois ficaram feridas em um grave acidente na noite de ontem, terça-feira (25), na Rua Colonizador Enio Pepino, em Sinop. A colisão frontal entre as duas motocicletas foi registrada pelas autoridades competentes.

    De acordo com informações preliminares, a vítima fatal não resistiu aos ferimentos e faleceu no local do acidente. As outras duas motociclistas, que ficaram em estado grave e gravíssimo, foram socorridas por equipes do Corpo de Bombeiros e encaminhadas para o Hospital Regional de Sinop.

    O local do acidente é sinalizado, o que indica que a imprudência por parte dos condutores pode ter sido a causa do choque entre as motocicletas. As causas do acidente, no entanto, ainda serão investigadas pelas autoridades competentes.