Tag: Hipismo

  • Brasil amplia vagas no atletismo e chama primeiros convocados a Paris

    Brasil amplia vagas no atletismo e chama primeiros convocados a Paris

    O Brasil ampliou neste fim de semana o número de classificados no atletismo à Olimpíada de Paris, no encerramento do Troféu Brasil, em São Paulo. O mineiro Luiz Maurício da Silva (lançamento de dardo) venceu a prova, com direito a quebra do recorde continental, com a marca de 85,57m.

    Com o fechamento do ranking mundial da World Athletics (federação internacional) no domingo (30), o Brasil também arrematou uma vaga das duas últimas vagas no revezamento no 4×100 metros – 14 equipes já estavam asseguradas. Na lista da World Athletics o país é o mais bem ranqueado, em 15º lugar, e a Holanda, e 16º, garantiu a outra vaga.

    Brasil se classifica pelo ranking mundial, em 15º lugar, no revezamento 4x100m do atletismo em Paris 2024, com o tempo de 38s19 obtido no Campeonato Mundial de Atletismo de 2023 - em 01/07/2024

    O melhor tempo do Brasil no revezamento 4x100m foi de 38s19, obtido no Mundial de Atletismo do ano passado, pelo quarteto formado por Felipe Bardi, Erick Cardoso, Paulo André Camilo, e Rodrigo Nascimento – Wagner Carmo/CBAt/Direitos Reservados

    A classificação verde e amarela foi obtida com o tempo de 38s19, cravado pelo quarteto formado por Felipe Bardi, Erick Cardoso, Paulo André Camilo, e Rodrigo Nascimento, no Mundial de Atletismo em Budapeste (Hungria), no ano passado. Já a marca da Holanda (38s30) foi alcançada em abril.

    A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) fará a convocação dos atletas para Paris 2024 na próxima quarta (3). As provas da modalidade em Paris ocorrerão de 1º a 11 de agosto.

    Tiro com arco

    Líder do ranking mundial do arco recurso, Marcus Vinícius D’Almeida representará o Brasil em Paris junto com Ana Luiza Caetano, respectivamente na disputa do individual masculino e no feminino. Os dois foram convocados no domingo (30) pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Marcus assegurou vaga para o pais ao faturar medalha de bronze no Mundial da modalidade, em agosto do ano passado, na Alemanha. Natural de Maricá (RJ), Marcus, foi eleito este ano o melhor arqueiro do mundo, em fevereiro deste ano, em premiação da Word Achery (federação internacional).

    Já a vaga feminina para o Brasil em Paris foi assegurada por Ana Clara Machado, ao conquistar a prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) em 2023.

    A competição do tiro com arco em Paris começa antes da cerimônia oficial de abertura (26 de julho). As disputas terão início no dia 25 de julho e irão até 4 de agosto.

    Hipismo

    A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) definiu no último sábado (29) a lista de convocados para as disputas de salto, hipismo completo e adestramento, programadas para o período de 26 de julho a 6 de agosto, na cidade de Versalhes (França).

    A delegação brasileira contará na competição de saltos com Yuri Mansur, Stephan de Freitas Barcha, Rodrigo Pessoa e Pedro Veniss, além de Luciana Diniz e Luiz Felipe de Azevedo Filho (ambos reservas).

    No hipismo completo, o país será representado por Carlos Ramadam Parro, Marcio Carvalho Jorge, Rafael Mamprim Losano, Ruy Leme da Fonseca e Vinicius Albano – este último será reserva.

    Na disputa do adestramento o convocado foi João Victor Marcari Oliva, tendo como reserva o cavaleiro Renderson Oliveira.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Hipismo: Yuri Mansur chega perto do pódio na Copa do Mundo de saltos

    Hipismo: Yuri Mansur chega perto do pódio na Copa do Mundo de saltos

    O paulista Yuri Mansur, montando o cavalo Vitiki, obteve a quarta colocação na Copa do Mundo de hipismo de saltos, em Omaha, nos Estados Unidos. A competição, uma das mais importantes da temporada para o brasileiro, teve início na última terça-feira (5) e reuniu 40 conjuntos, sendo que 30 estiveram na final, disputada no sábado (8) à noite.

    Yuri e Vitiki encaram duas vezes o percurso com obstáculos. Na primeira passagem, o conjunto cometeu dois erros e teve a dedução de 11 pontos. Na segunda, a parceria não teve falhas e cumpriu a volta em 62s40, a 15 centésimos da norte-americana Hunter Holloway (montando Pepita Con Spita), que também teve 11 pontos perdidos, mas levou a medalha de bronze pelo menor tempo gasto na pista. A vitória foi do sueco Henrik von Eckermann, atual campeão mundial, que montou King Edward.

    Apesar de a medalha ter escapado, Yuri comemorou o desempenho e a superação de Vitiki. O cavalo, de 15 anos, sofreu uma fratura séria na perna direita em 2018, durante um evento em Aachen (Alemanha). O animal foi submetido a uma cirurgia e retornou às pistas dois anos depois, após uma lenta recuperação.

    “Agradeço por toda energia positiva dos amigos e torcida e especialmente ao Vitiki, não apenas pelo resultado, mas porque ele mudou minha vida. Ele é um cavalo que prova que quando você realmente acredita em algo e trabalha duro, tudo é possível. Ver o esforço e a motivação dos cavalos é incrível”, disse o cavaleiro, ao site da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

    Em 44 edições da Copa do Mundo de saltos, o brasileiro com melhor desempenho na história é Rodrigo Pessoa. O campeão olímpico venceu o evento por três anos consecutivos (1998, 1999 e 2000) e esteve no pódio outras três vezes, sendo duas como vice (2001 e 2003) e uma na terceira posição (2002).

    Pan e Olimpíada

    A parceria entre Yuri e Vitiki é uma das 38 candidatas a representarem o Brasil nas disputas de saltos dos Jogos Pan-Americanos, em novembro. Até 1º de setembro, o suíço Philippe Guerdat, técnico da seleção brasileira e treinador da equipe da França – campeã olímpica nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro – escolherá seis conjuntos (cinco titulares e um reserva) para competir em Santiago, no Chile.

    A classificação à Olimpíada de Paris, no ano que vem, depende de a seleção chegar ao pódio no Pan. Outra possibilidade é pela Copa das Nações, em outubro, em Barcelona, na Espanha. Há, ainda, 15 vagas individuais em disputa pelos brasileiros: três via Santiago e 12 pelo ranking mundial de dezembro da Federação Equestre Internacional (FEI).

    As três medalhas olímpicas do Brasil no hipismo vieram nos saltos. Nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), em 1996, o país foi bronze por equipes, com Rodrigo Pessoa, Doda Miranda, André Johannpeter e Luiz Felipe de Azevedo, repetindo o feito quatro anos depois, em Sydney (Austrália). Por fim, na edição de Atenas (Grécia), em 2004, Pessoa conquistou o ouro no individual, após punição por dopping ao conjunto do irlandês Cian O’Connor.

    Edição: Denise Griesinger

  • Jogos: Brasil fatura 3 ouros no 16º dia e fará 2 finais na madrugada

    Jogos: Brasil fatura 3 ouros no 16º dia e fará 2 finais na madrugada

     

    Canoagem de velocidade

    Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão). Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

    Essa é a quarta medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

    Boxe

    O peso-médio Hebert Conceição conquistou a segunda medalha para o boxe brasileiro em Tóquio 2020 na madrugada deste sábado (7). Nascido em Salvador (BA), o pugilista de 23 anos recuperou-se de uma derrota quase certa com um nocaute no final de sua luta, garantindo o ouro categoria até 75 quilos.  Faltando apenas cerca de 90 segundos para o final, Hebert disparou um golpe poderoso que deixou o campeão olímpico Oleksandr Khyzhniak no chão e garantiu a comemoração para o Brasil.

    “Eu dei sorte, encaixei e foi nocaute”, disse ele. “Não tenho tantos nocautes, mas treino muito para isso”. “Difícil falar a sensação, é incrível, uma emoção muito grande, senti a energia de todo mundo que estava torcendo. Eu pensei durante os rounds que tinha muita gente mandando energia por esse nocaute. Eu acreditei que eu podia e que bom que aconteceu, eu fui premiado e a gente merece”, afirmou o boxeador em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

    Na última terça-feira (3), o peso-pesado Abner Teixeira oonquistou o bronze na categoria até 91kg, a primeira do país. E na madrugada deste domingo (8), a baiana Bia Ferreira, atual campeã mundial, pode garantir mais uma medalha dourada: ela enfrenta às 2h (horário de Brasília) a irlandensa Kellie Anne Herrington na final da categoria até 60kg.

    Futebol

    Com dose extra de emoção, o Brasil venceu a Espanha por 2 a 1 na manhã deste sábado (7), em Yokohama (Japão), e garantiu o segundo ouro consecutivo do futebol masculino em Jogos Olímpicos. O heroi da final foi o atacante Malcom, que entrou na prorrogação e decidiu. Com o resultado, o país somou seu sétimo ouro nos Jogos de Tóquio, igualando o desempenho no Rio, cinco anos atrás.

    O gol representou a conclusão de uma história curiosa do atacante de 24 anos. Ele fez parte da lista inicial de Jardine, mas não foi liberado pelo seu clube, o Zenit, da Rússia, por ainda ter uma final a disputar com o time. Posteriormente, com a lesão e o corte de Douglas Augusto às vésperas da viagem para o Japão, ele acabou sendo reconvocado, agora já com a permissão do Zenit. Ele foi o último atleta a se apresentar à seleção para a Olimpíada.

    O Brasil, que até 2016 colecionava decepções no futebol masculino em Olimpíadas, agora tem dois ouros. O primeiro foi conquistado no Maracanã, na Rio 2016. E neste sábado (7), no Estádio de Yokohama, o mesmo onde a seleção principal conquistou seu último título da Copa do Mundo, em 2002.

    Saltos Ornamentais

    O piauiense Kawan Pereira, de 19 anos, foi o 10º melhor dos Jogos de Tóquio nos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros. Foi o melhor resultado da história do país na modalidade em Jogos Olímpicos. O saltador, único sul-americano na competição, somou 393.85 pontos, ficando à frente do norte-americano Brandon Loschiavo (383.65) e do mexicano Andres Isaac Villarreal (381.75).

    “Estou bem feliz. Dever cumprido para mim. Foi um ano de altos e baixos. Tive uma lesão no pé um mês e meio antes de vir para cá. Foi difícil, mas consegui. Espero que o saltos ornamentais ganhe mais visibilidade e agradeço muito pela torcida. Senti as vibrações boas daqui”, afirmou o atleta, o mais jovem da delegação de saltos, em nota do COB.

    Ao todo 12 saltadores disputaram a final. O ouro e a prata ficaram, respectivamente, com os chineses Yun Cao (582.35) e  Jian Yang (580.40). O britânico Thomas Daley (548.25) levou o bronze.

    Hipismo

    Na última prova do hipismo na Olimpíada de Tóquio (Japão), o Brasil alcançou o sexto lugar na final dos saltos por equipes. Ainda não foi desta vez que o país retornou ao pódio na modalidade, o que aconteceu por último em Atenas 2004, com o cavaleiro Rodrigo Pessoa conquistando o ouro. Neste sábado (7), a prova por equipes terminou com a Suécia em primeiro, seguida pelos Estados Unidos e a Bélgica.

    Montando Alfons do Santo Antonio, o cavaleiro Yuri Mansur (foto) teve o melhor desempenho do país na final que reuniu dez equipes. Ele substituiu o experiente Rodrigo Pessoa – último a conquistar uma medalha na modalidade, o bronze, nos Jogos de Atenas (2000) – cujo cabalo Carlito’s Way estranhou alguns obstáculos na fase eliminatória, realizada na sexta-feira (6). A equipe brasileira contou ainda com Marlon Zanotelli montando VDL Edgar M e Pedro Veniss, com o cavalo Quabri d L´Isle,

    O ouro foi decidido em um espetáculo particular das equipes da Suécia e dos Estados Unidos. Elas terminaram empatadas com apenas oito pontos e partiram para uma rodada desempate, pela qual ambas passaram ilesas, sem punições. O ouro acabou ficando com os suecos em virtude do menor tempo para conclusão do percurso.

    Ginástica rítmica

    A equipe brasileira finalizou a etapa classificatória na 12ª colocação e não avançou à fnal da ginástica rítmica na noite desta sexta-feira (6) no Centro de Ginástica de Ariake. O time formado por Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pírcio somou com 73.250 pontos na classificatória que reuniu 12 equipes. A disputa de medalhas será às 23h deste sabado (7). Entre as 10 equipes na final, está a Bulgária, classificada em primeiro lugar com 91.800 pontos, seguida pelo Comitê Olímpico Russo (89.050 pontos) e Itália (87.150 pontos).