Tag: hidrogênio

  • Taxi aéreo movido a hidrogênio bate recorde de voo sem emissões

    Taxi aéreo movido a hidrogênio bate recorde de voo sem emissões

    Protótipo da Joby Aviation demonstra potencial do hidrogênio para transporte aéreo.

    A revolução do transporte aéreo está mais próxima do que nunca. A Joby Aviation, empresa pioneira em táxis aéreos elétricos, alcançou um marco histórico com o primeiro voo de longa distância de um veículo movido a hidrogênio. O protótipo, capaz de decolar e pousar verticalmente, percorreu incríveis 840 quilômetros sobre a Califórnia.

    O feito inédito demonstra a viabilidade do combustível como uma alternativa limpa e eficiente aos fósseis na aviação. O veículo, equipado com células de combustível, faz a conversão do hidrogênio em eletricidade, água e calor, resultando em emissões zero durante o voo.

    O sucesso desse voo representa um marco significativo para a indústria da aviação, demonstrando a viabilidade técnica e econômica do hidrogênio como combustível para aeronaves.

    O potencial do hidrogênio na aviação

    Taxi aéreo movido a hidrogênio bate recorde de voo sem emissões
    Joby Aviation

    Essa abordagem oferece várias vantagens, como:

    1. Autonomia: Permite voos de longa distância, tornando possível conectar cidades que atualmente não possuem infraestrutura aeroportuária adequada.
    2. Redução de ruído: A propulsão elétrica é mais silenciosa que os motores a combustão tradicionais, o que minimiza o impacto ambiental e permite operações em áreas urbanas.
    3. Flexibilidade: A infraestrutura necessária para abastecer aeronaves a hidrogênio é mais simples do que a utilizada para combustíveis fósseis, facilitando a expansão da aviação sustentável.

    JoeBen Bevirt, fundador e CEO da Joby Aviation, destacou a importância desse avanço para o futuro do transporte aéreo. “Imagine poder viajar de São Francisco a San Diego, de Boston a Baltimore, ou de Nashville a Nova Orleans sem precisar ir a um aeroporto e sem emitir poluentes. Esse mundo está mais próximo do que nunca”, afirmou.

    A empresa prevê que a versão elétrica do táxi aéreo estará disponível comercialmente no próximo ano, após a conclusão dos testes e a obtenção das certificações necessárias. Já a versão a hidrogênio, embora ainda em desenvolvimento, tem potencial para revolucionar o transporte regional, oferecendo uma opção sustentável e eficiente para viagens de curta e média distância.

    A aeronave, capaz de decolar e pousar verticalmente, é fruto de anos de pesquisa e desenvolvimento da Joby e de sua subsidiária H2FLY. O voo histórico foi realizado com um protótipo adaptado para utilizar um tanque de hidrogênio líquido e um sistema de células de combustível. A eletricidade gerada pela reação do hidrogênio alimenta os seis motores elétricos da aeronave, enquanto as baterias fornecem energia adicional durante as manobras de decolagem e pouso.

    A empresa aproveitou a experiência adquirida com o desenvolvimento de seu táxi aéreo elétrico a bateria para acelerar o processo de certificação da versão a hidrogênio. A empresa planeja iniciar operações comerciais com a versão elétrica em 2025 e, posteriormente, expandir sua frota com modelos a hidrogênio para viagens de maior alcance.

    A Joby está liderando uma nova era na aviação, com o objetivo de tornar o transporte aéreo mais limpo, silencioso e acessível. A empresa continua investindo em pesquisa e desenvolvimento, buscando aprimorar ainda mais a eficiência e a autonomia de suas aeronaves.

  • Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes

    Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes

    A indústria automobilística acaba de ser surpreendida por uma inovação vinda do Japão. A Toyota apresentou um novo motor a combustão, mas que emite apenas vapor de água e oferece desempenho媲ável (pícara igual a) aos melhores carros elétricos. Veja detalhes do protótipo e como essa tecnologia pode mudar o futuro dos transportes.

    Adeus poluição, bem-vindo hidrogênio!

    Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes

    Enquanto muitas fabricantes apostam em carros elétricos, a Toyota segue investindo em diferentes alternativas. A grande novidade são os motores a combustão de hidrogênio, que substituem a gasolina por esse elemento químico, eliminando a emissão de gases poluentes.

    Esses motores prometem alta performance aliada à eficiência. Estima-se que alcancem até 400 cavalos de potência, similar a motores a gasolina de ciclo Atkinson. Além disso, a eficiência térmica pode chegar a 45%, equiparando-se aos melhores motores a diesel.

    Combustão limpa: o futuro sustentável da Toyota

    Toyota revoluciona motores a combustão: Alta performance e zero gases poluentes
    Reprodução / Toyota

    Além da potência, um grande diferencial está no impacto ambiental. Diferente dos motores tradicionais que liberam gases do efeito estufa, os motores a hidrogênio liberam apenas vapor de água, contribuindo para a redução do aquecimento global.

    Há anos a Toyota vem desenvolvendo essa tecnologia, baseada em seu conhecimento em células de combustível. A previsão é lançar esses motores no mercado em breve, equipando desde carros de passeio até caminhões.

    Hidrogênio: o fim da era dos combustíveis fósseis?

    O avanço dos motores a hidrogênio representa uma grande mudança para a indústria automobilística e para o meio ambiente. Essa tecnologia pode se tornar uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis como gasolina e diesel.

    A ampla adoção do hidrogênio como fonte de energia para veículos dependerá do progresso tecnológico. Mas o protótipo da Toyota demonstra um futuro promissor, oferecendo uma nova forma de combustão limpa e eficiente.

    A luta contra a poluição não se restringe aos carros elétricos. A Toyota mostra que a combustão ainda tem futuro, desde que reinventada. Acompanhe nossa sessão Mobilidade para saber mais sobre outras inovações, como metanol, amônia e até mesmo nitrogênio e ar comprimido!

  • ANP participa de missão do governo sobre hidrogênio, no Reino Unido

    ANP participa de missão do governo sobre hidrogênio, no Reino Unido

    A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) participou, de 26 de fevereiro a 1° de março, de missão diplomática do governo brasileiro ao Reino Unido voltada para a indústria de hidrogênio de baixo carbono. O objetivo foi conhecer a experiência do Reino Unido no setor de hidrogênio, por meio de reuniões técnicas com representantes dos vários departamentos do governo britânico, especialistas e visitas técnicas a centros de pesquisa e inovação.

    O Chefe do Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas (CPT) da ANP, Alex Medeiros, integrou a delegação brasileira, formada por representantes de órgãos e entidades que participam da elaboração de políticas públicas sobre hidrogênio no Brasil, como o Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Fazenda, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Inmetro e Ministério da Integração Nacional, entre outros.

    Os membros da delegação fizeram visitas técnicas que incluíram o complexo industrial Tees Valley, na região de Teesside, um dos maiores projetos de descarbonização industrial do Reino Unido. O complexo engloba, em suas instalações, diversos projetos direcionados à produção de hidrogênio de baixo carbono, em CCUS (captura, utilização e armazenamento de carbono) e na produção de SAF (combustível sustentável de aviação). Também participaram de reuniões na Universidade de Teesside.

    A missão esteve na ITM Power, em Sheffield, uma das maiores fábricas de eletrolisadores para a produção de hidrogênio de baixo carbono da Europa. Houve visita à Universidade de Scheffield no TERC (Translational Energy Research Center) um dos centros mais avançados em transição energética em escala piloto do Reino Unido, com pesquisas de ponta no uso de hidrogênio de baixo carbono, tecnologias de CCUS, uso de biomassa, produção de SAF e transporte de CO2 e Hidrogênio.

    A delegação participou de reunião na sede do Banco do Brasil em Londres, na qual foram apresentadas a estratégia de hidrogênio de baixo carbono e CCUS do Reino Unido, além de projetos de produção de hidrogênio de baixo carbono associados a eólicas offshore no Reino Unido. Em seguida, se reuniu com os membros do DESNZ (Ministério de Segurança Energética e Net Zero) para discutir estratégias britânicas e brasileiras com respeito a hidrogênio, com apresentações dos países e debates.

    O Brasil e o Reino Unido formalizaram, em 3/12/2023, durante a COP 28, acordo bilateral para o desenvolvimento e geração de energia limpa e renovável: o Hub de Hidrogênio Brasil-Reino Unido, que visa apoiar o Brasil na implementação do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH 2 ).

    A ANP integra o Comitê Gestor do PNH2 e Alex Medeiros é o representante da Agência no colegiado.

    Por: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

    — news —

  • Brasil poderá ser exportador de hidrogênio verde, diz Bolsonaro

    Brasil poderá ser exportador de hidrogênio verde, diz Bolsonaro

    O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (10), durante discurso na segunda sessão plenária da 9ª Cúpula das Américas, que, com um potencial de produção excedente de energia eólica no mar “equivalente a 50 usinas de Itaipu”, o Brasil terá condições de ser um grande exportador de hidrogênio e amônia verdes.

    Bolsonaro lembrou que o Brasil sempre foi pioneiro na transição energética, “tendo iniciado a descarbonização há quase meio século, com biocombustíveis e outras fontes”. “Em 2021, batemos recordes de instalação de energia eólica, com 21 gigawatts (GW), e solar, com 14 gigawatts (GW). Hoje, 85% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis”, acrescentou antes de falar sobre as expectativas de geração eólica com as offshores a serem instaladas no mar.

    “Temos o potencial de produção excedente de energia eólica no mar, na ordem de 700 GW, equivalente a quatro vezes nossa atual capacidade instalada, ou a 50 Itaipus. As eólicas na costa do nosso Nordeste poderão produzir hidrogênio e amônia verde para exportação. Nesse momento em que países desenvolvidos recorrem a combustíveis fósseis, o Brasil assume papel fundamental como fornecedor de energia totalmente limpa, rumo a uma nova economia neutra em emissões”, discursou o presidente brasileiro.

    O hidrogênio é um combustível que requer uma grande quantidade de energia para ser produzido. Caso o processo de produção desse hidrogênio não faça uso de fontes energéticas danosas ao meio ambiente, dá-se a ele o nome de “hidrogênio verde”. O Brasil pretende usar a energia obtida a partir de offshores (energia eólica gerada a partir de estruturas instaladas no mar), para a produção desse hidrogênio combustível.

    Encontro com Biden

    Bolsonaro falou também sobre as conversas que teve no dia anterior com o presidente norte-americano, Joe Biden, em uma reunião bilateral ampliada “e em uma mais reservada” que durou 30 minutos. “A experiência de ontem com o Biden foi simplesmente fantástica. Estou realmente maravilhado e acreditando nas suas palavras e naquilo que foi tratado reservadamente entre nós”, disse.

    “Senti muita sinceridade e muita vontade em resolver certos problemas que fogem de total responsabilidade de cada um de nós, mas juntos poderemos buscar alternativas para pôr um fim nesses conflitos”, disse ele sem deixar claro se o conflito em questão seria o entre Rússia e Ucrânia.

    Jornalista e indigenista desaparecidos

    Bolsonaro falou também sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Os dois foram vistos pela última vez na manhã de domingo (5), na região da Terra Indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares, quando se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.

    “Desde o primeiro momento, nossas Forças Armadas e a Polícia Federal têm se destacado na busca incansável da localização dessas pessoas. Pedimos a Deus que sejam encontrados com vida”, disse.

    Ações humanitárias

    Bolsonaro destacou, como ações humanitárias desenvolvidas pelo Brasil, concessão de vistos a afegãos, haitianos, ucranianos, sírios e venezuelanos. Dirigindo-se ao governo argentino, garantiu que dará continuidade ao “Acordo de Vaca Muerta”, que prevê a compra de gás e petróleo extraídos dessa região localizada no país vizinho. “Será bom para nossos países”, disse o presidente brasileiro ao complementar que continuará importando também gás produzido na Bolívia.

    “Aos presidentes da Guiana e do Suriname, quero dizer que nossa ida recentemente a seus países visa colaborar na exploração de petróleo e gás em seus países. Os senhores têm algo fantástico que Deus lhes deu: reservas de petróleo e gás equivalentes a 90% das reservas brasileiras. Tenho certeza de que, juntos e com parceiros de bem, escolhidos, seus países despontarão no cenário econômico mundial.”