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  • Quente e seca? Como vai ser a Primavera em Mato Grosso?

    Quente e seca? Como vai ser a Primavera em Mato Grosso?

    A estação do ano mais cheirosa e colorida está chegando em Mato Grosso. Ah, a primavera! Ela é conhecida por ser a estação mais agradável, com temperaturas amenas e uma umidade de ar humanamente saudável para uma boa vida.

    No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 22 de setembro e termina em dezembro. Bem, analisando de forma minuciosa, atualmente estamos no Inverno, mas o calor que ultrapassa 47° na maioria das cidades, transformou Mato Grosso em um verão sem fim.

    As chuvas estão atrasadas, enquanto o Pantanal e o Cerrado queimam, em uma agonia sem precedentes destruindo  a fauna e a flora do Estado. Partindo do cenário atual, será que os matogrossenses irão sentir o alívio que historicamente a primavera é capaz de proporcionar?

    Vamos lá! Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, as chuvas estarão começando em algumas cidades de Mato Grosso, trazendo alívio para a população que sofre com a seca e a falta de umidade.

    A má notícia é que a quantidade de chuva que cairá nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte Sul do Brasil nos próximos meses está diretamente ligada à umidade proveniente da Amazônia. No entanto, a persistência da seca no sul do Amazonas até outubro indica que a situação ainda é crítica e que os impactos ambientais e sociais podem se agravar.

    Calor extremo em Mato Grosso

    A seca se prolongou Foto: Pixabay
    A seca se prolongou Foto: Pixabay

    A baixa umidade do ar, que pode chegar a apenas 15%, está intensificando a sensação de calor em Mato Grosso, tornando o clima extremamente seco.

    Devido a essas condições adversas, o Inmet emitiu alerta laranja, alertando para os riscos à saúde, como problemas respiratórios e desidratação.

    A população deve redobrar os cuidados, mantendo-se hidratada e evitando exposição ao sol nos horários mais quentes.

  • Inverno começa nesta quinta-feira com a maior noite do ano

    Inverno começa nesta quinta-feira com a maior noite do ano

    Apesar de o frio já ter chegado em uma parte do Brasil, o inverno começa no Hemisfério Sul oficialmente nesta quinta-feira (20), às 17h50, no horário de Brasília. A mudança do outono para a estação mais fria do ano é marcada por um fenômeno chamado de solstício, em que o planeta atinge o ponto mais distante em relação ao Sol.

    A própria palavra solstício retoma o significado da expressão Sol parado, em latim, exatamente pelo fato de que, ao ser observado a olho nu, o astro parece concluir sua trajetória quando atinge esse ponto. A mudança na posição a cada nascer ou pôr do Sol não é vista nesse dia.

    Segundo o astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Gonçalves, o solstício ocorre duas vezes ao ano – uma em junho e outra em dezembro – e, por causa da inclinação do eixo da Terra, um hemisfério do globo fica mais exposto à luz solar quando começa o verão, enquanto o outro fica menos, onde passa a ser inverno.

    “Após seis meses, a gente pode imaginar que a Terra está do outro lado do Sol e, com essa inclinação, é o outro lado que estará virado para o Sol”, explica.

    Em junho, o Hemisfério Sul é quem recebe menos incidência solar e, por isso, neste dia ocorre a noite mais longa do ano.

    Equinócio

    Segundo o astrônomo, conforme o planeta e o Sol vão se aproximando novamente, a duração das noites vai diminuindo até que as trajetórias atinjam o ponto mais próximo da Terra, quando dia e noite têm exatamente a mesma duração e os dois hemisférios são igualmente iluminados.

    Gonçalves explica, ainda, que esse fenômeno é chamado equinócio e também ocorre duas vezes ao ano – uma em setembro e outra em março – quando começam o outono e a primavera.

    Todas as transformações observadas no globo terrestre em relação à temperatura e vegetação de cada período do ano dependem do quanto cada região recebe de luz solar, por isso, as regiões mais próximas à Linha do Equador – como o Norte e o Nordeste brasileiro – sofrem menos mudanças. Gonçalves diz que os extremos – Polos Sul e Norte – pela inclinação ficam mais perto ou distantes do Sol.

    “Se você viajasse do Rio Grande do Sul ao Amapá, por exemplo, você estaria se aproximando cada vez mais da parte da Terra que, neste solstício, está mais diretamente iluminada”, argumenta.

    A duração do ciclo completo até o próximo solstício de inverno acontece em 365 dias, 48 minutos e 46 segundos. Por causa dos minutos e segundos a mais, o calendário precisa ser ajustado a cada quatro anos, quando o ano bissexto soma 366 dias.

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  • Verão começa nesta terça-feira no Brasil

    Verão começa nesta terça-feira no Brasil

    Começa nesta terça-feira (21), às 12h59 (horário de Brasília), o verão no Hemistério Sul. Marcada pela elevação da temperatura em todo o país, em função da posição do Sol mais ao sul, a estação tem dias mais longos que as noites, além de mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderada a forte) e descargas elétricas. A estação termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33, dando lugar ao outono.

    Verão no Brasil

    De acordo com o prognóstico climático divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste.

    Segundo o boletim, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas.

    Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 mm.

    De acordo com o prognóstico, há uma probabilidade superior a 60% de que se mantenha o fenômeno La Niña durante o verão, podendo atingir a intensidade de moderado entre este mês de dezembro e janeiro/2022.