Tag: halterofilismo

  • Mariana D’Andrea bate recorde e fica com ouro no halterofilismo

    Mariana D’Andrea bate recorde e fica com ouro no halterofilismo

    A paulista Mariana D’Andrea fez história na manhã deste sábado (7), pois conquistou nos Jogos Paralímpicos de Paris o bicampeonato no halterofilismo, categoria até 73 quilos, ao levantar 148 quilos, novo recorde paralímpico. Para ficar com o ouro a brasileira superou a uzbeque Ruza Kuzieva, prata com 147 quilos, e a turca Sibel Cam, bronze com 120 quilos.

    “Sem dúvida, o que eu quero é fazer história, deixar registrado esse momento quando eu sair, que eu ganhei novamente o ouro, virando bicampeã paralímpica. Já falei com o meu treinador que não vou parar, em Los Angeles [sede dos próximos Jogos Paralímpicos] vai ter mais um [ouro]”, afirmou a atleta de 26 anos.

    Desde a conquista do ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (2020), as marcas de Mariana seguiram evoluindo. Em agosto de 2023 a paulista se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial de halterofilismo, em Dubai 2023. O título foi atingido com ela competindo na categoria até 79 quilos e erguendo 151 quilos, o que ainda deu à brasileira o recorde mundial da prova.

    Ela também conseguiu outros resultados expressivos, como o ouro na categoria até 73 quilios nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, o ouro na categoria até 73 quilos na Copa do Mundo de Dubai 2022 e o ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021.

    Edição: Fábio Lisboa

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  • Maria de Fátima Castro levanta 133 quilos para ganhar bronze em Paris

    Maria de Fátima Castro levanta 133 quilos para ganhar bronze em Paris

    O Brasil conquistou uma medalha na categoria até 67 quilos do halterofilismo com a amazonense Maria de Fátima Castro. A brasileira alcançou o feito nesta sexta-feira (6) na Arena La Chapelle com a um levantamento de 133 quilos. A atleta de 30 anos ficou atrás apenas da chinesa Yujiao Tan (ouro ao levantar 142 quilos, novo recorde mundial) e da egípcia Fatma Elyan (prata com um levantamento de 139 quilos).

    O levantamento de 133 quilos garantiu para Maria o recorde das Américas, que anteriormente estava com a mexicana Amalia Perez Vazques, que suportou 132 quilos em uma etapa da Copa do Mundo da modalidade disputada em junho.

    Os Jogos de Paris são a primeira paralimpíada disputada pela amazonense, que tem má-formação congênita nas pernas.

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  • Brasil conquista a 50ª medalha nos Jogos Paralímpicos em estreia do halterofilismo

    Brasil conquista a 50ª medalha nos Jogos Paralímpicos em estreia do halterofilismo

    Na estreia do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41 quilos, na manhã desta quarta-feira (4/9). A brasileira levantou 109 quilos no supino e ficou atrás da chinesa Zhe Cui, que bateu o recorde paralímpico da prova com 119 quilos, e da nigeriana Esther Nworgu, prata com 118 quilos levantados.

    Esse foi o primeiro pódio de Lara em Jogos Paralímpicos. Ela bateu o recorde das Américas, que era da própria Lara, com 107 quilos levantados em Tbilisi, na etapa da Copa do Mundo da Geórgia, em junho.

    “Esse bronze tem sabor de ouro, chega com muita dedicação, muito trabalho. Pessoas incríveis me ajudaram, minha mãe, minha irmã. Minha mãe merece essa medalha tanto quanto eu, é muito bom poder levar essa medalha para elas. Foco nos meus movimentos e, para 2028 (nos Jogos de Los Angeles), pretendo subir um nível”, disse Lara.

    “Tão importante quando o nosso apoio, com as condições que o Programa Bolsa Atleta assegura, é o apoio da família que também tem papel fundamental para fortalecer o emocional dos nossos representantes em Paris. Uma medalha que vem com a marca do nosso esforço, parabéns, Lara”, comemorou o ministro do Esporte, André Fufuca.

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  • Paralimpíada: delegação brasileira inicia embarque rumo a Tóquio

    Paralimpíada: delegação brasileira inicia embarque rumo a Tóquio

    A Olimpíada só termina neste domingo (8), mas a Paralimpíada de Tóquio (Japão), que inicia no próximo dia 24, já é realidade para cerca de 130 integrantes da delegação brasileira. Na madrugada desta quinta-feira (5), as seleções paralímpicas de natação, tênis de mesa, halterofilismo e goalball, além de membros das comissões técnicas, médica e administrativa, embarcaram rumo a sede dos Jogos.

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    O voo saiu do aeroporto de Guarulhos (SP) às 2h40 (horário de Brasília), com escala em Doha (Catar) antes da chegada em Tóquio. De lá, a delegação vai de ônibus até Hamamatsu, cidade a 250 quilômetros da capital japonesa, onde será feita a aclimatação do evento. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o grupo fez dois testes PCR antes do embarque e será submetido a novos exames no país-sede da Paralimpíada.

    Na saída do Centro de Treinamento Paralímpico, na zona sul de São Paulo, onde as seleções estão se concentrando antes do embarque, os atletas foram festejados pelo Movimento Verde Amarelo, grupo que acompanha equipes brasileiras em diversas modalidades. Nomes importantes do paradesporto nacional, como o judoca Antônio Tenório, a velocista Ádria Santos (ambos tetracampeões paralímpicos), o nadador Clodoaldo Silva (dono de 14 medalhas, seis douradas) e o ala Ricardinho, tricampeão do futebol de 5 nos Jogos, foram homenageados com bandeiras personalizadas.

    Os demais integrantes da delegação viajam para Tóquio nos próximos dias. A seleção de atletismo embarca no sábado (7). No dia seguinte, rumam à capital japonesa os atletas e membros de comissão técnica de tiro com arco, judô, remo, vôlei sentado, tênis em cadeira de rodas, bocha e futebol de 5. Na outra quinta-feira (12), será a vez das equipes de parabadminton e paracanoagem – os atletas deste último sairão da Hungria. Por fim, entre os dias 17 e 25, partem os grupos de ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, hipismo, maratona, triatlo, tiro esportivo e parataekwondo.

    O Brasil será representado por 256 atletas (incluindo aqueles sem deficiência, como os guias do atletismo e do ciclismo, os calheiros da bocha, os goleiros do futebol de 5 e o timoneiro do remo) e 431 pessoas ao todo, considerando as comissões técnicas, médica e administrativa. Entre cadeiras de rodas, uniformes, malas, implementos esportivos e equipamentos médicos, são 29 toneladas de bagagem despachada. A entrada dos atletas na Vila Paralímpica está prevista para 18 de agosto.

     

  • Brasil fatura ouro e bronze no halterofilismo paralímpico, na Geórgia

    Brasil fatura ouro e bronze no halterofilismo paralímpico, na Geórgia

    A halterofilista paralímpica Lara Aparecida, de apenas 18 anos, estreou com pé direito na quarta etapa da Copa do Mundo da modalidade, em Tbilisi (Geórgia). No primeiro dia da competição, a mineira conquistou a medalha de ouro na disputa júnior (até 20 anos) na categoria até 41 quilos, com direito à quebra de recorde das Américas.. Lara estabeleceu uma nova marca ao levantar 90 quilos na barra. Na sequência, a jovem ainda faturou o bronze na disputa adulta (também até 41 kg). 

    O evento é classificatório para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão). A última chance para carimbar a vaga paralímpica será na etapa em Dubai (Emirados Árabes Unidos), a última antes do fechamento do ranking mundial. A quinta e última etapa da Copa do Mundo está programada para o período de 19 a 26 de junho.

    Natural de Uberlândia, Lara começou a competir aos dez anos. A atleta nasceu com mielomeningocele, doença que afeta a espinha dorsal, e artrogripose, que afetou os movimentos de seus membros inferiores. A atleta disputa entre juniores (até 20 anos de idade) e também entre adultos.

    Além de Lara, outros sete atletas da seleção brasileira lutam para assegurar presença nos Jogos de Tóquio: Ailton de Souza, Bruno Carra, Evânio Rodrigues, João França Junior, Mariana D’Andrea, Mateus de Assis e  Tayana Medeiros.

    Amanha (21) os paulistas Bruno Carra e Mariana D’Andrea, e do potiguar João França Júnior competirão no Mundial de Tbilisi.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Rosane Santos pensa em Tóquio e projeta também aposentadoria

    Rosane Santos pensa em Tóquio e projeta também aposentadoria

    Dona do histórico quinto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, na categoria até 53kg do halterofilismo, a carioca Rosane Santos, de 33 anos, está na reta final de preparação para o Open Adulto. Qualificatório para os Jogos de Tóquio, o evento vai ocorrer entre os dias 12 e 16 de março, em Cali, na Colômbia. “A classificação para Tóquio leva em conta o recorde mundial, que é 227kg, da chinesa Liao Qiuyun. Em 2019, ela fez 102kg no arranco e 125kg no arremesso. Minha meta principal é chegar nos 93kg no arranco e nos 110kg no arremesso. Acredito que com essa marca eu estarei entre as oito primeiras do ranking mundial e ficarei com a vaga”, disse a atleta.

    Outro torneio que vale para o índice será o Campeonato Pan-Americano Adulto, previsto para acontecer entre 18 e 25 de abril, em Santo Domingo, na República Dominicana. Outros torneios internacionais também estão marcados no calendário. Em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que segue monitorada pela Federação Internacional da modalidade (IWF, sigla em inglês) e Confederação Brasileira de Levantamento de Peso (CBLP), as datas poderão sofrer modificações e, até mesmo, ocorrerem novos cancelamentos.

    Os meses do auge da pandemia da covid-19 foram de muita ansiedade para a atleta. Mas, no meio de tantas indefinições, ela buscou forças para seguir treinando e deu andamento também ao projeto de aposentadoria, a inauguração de um centro de treinamento da modalidade. O espaço deve ser inaugurado no final de fevereiro no bairro do Butantã, em São Paulo. “No meio do ano, tive crises de ansiedade. Me tratei e comecei a fazer cursos online na minha área (ela cursa o quinto período da faculdade de Fisioterapia, em São Paulo). Isso me ajudou bastante até voltar aos treinamentos. Em relação ao espaço do Butantã, por ser um local pequeno, quero começar com levantamento de peso. Depois, vou incluir outras modalidades. Quero oferecer aulas para jovens carentes da região”, comentou Rosane, que tem mais de 17 anos de dedicação ao levantamento de peso.

    Jogos Olímpicos de Tóquio

    O programa da Olimpíada prevê a classificação dos oito melhores do ranking. Além deles, outros cinco vagas serão destinadas aos melhores de cada continente que ainda não tenham garantido a classificação através de outros critérios. Serão 14 categorias em disputas, sete em cada naipe. De acordo com as alterações feitas recentemente pela IWF, as divisões de peso entre os homens são: 61kg, 67kg, 73kg, 81kg, 96kg, 109kg e acima de 109kg. As mulheres serão divididas entre as categorias 49kg, 55kg, 59kg, 64kg, 76kg, 87kg e acima de 87kg.

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