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  • Gripe aviária: Mapa prorroga estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias no Brasil

    Gripe aviária: Mapa prorroga estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias no Brasil

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido à presença do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres. A decisão consta na Portaria nº 784, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União.

    A medida é preventiva e tem como objetivo garantir a capacidade do Mapa de agir de forma rápida na erradicação de focos da doença, além de viabilizar a mobilização de recursos federais e a articulação entre os diversos entes da administração pública e entidades não governamentais.

    Como parte das ações de controle, o Ministério já havia publicado, no fim de março, a Portaria nº 782, suspendendo temporariamente eventos como feiras, exposições e torneios que promovam aglomeração de aves. A realização desses eventos poderá ser autorizada apenas mediante avaliação epidemiológica e aprovação de um plano de biosseguridade pelo Serviço Veterinário Estadual.

    Desde o primeiro caso registrado em 15 de maio de 2023, o Brasil contabiliza 166 focos da gripe aviária, sendo 163 em aves silvestres e três em aves de subsistência. Até o momento, não há registro da doença em criações comerciais, o que mantém o Brasil com o status de país livre de influenza aviária junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), permitindo que continue exportando seus produtos avícolas com segurança.

  • Governo federal suspende criação de aves ao ar livre sem tela de proteção superior

    Governo federal suspende criação de aves ao ar livre sem tela de proteção superior

    Como medida preventiva, em função do risco de ingresso e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, e reforçou que cada unidade da Federação pode decidir sobre a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves.

    A determinação faz parte da Portaria nº 782, de 26 de março de 2025, publicada nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União. “Os produtores precisam continuar tomando todos os cuidados para não permitir que aves silvestres entrem nas granjas”, reforçou Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

    Segundo a portaria, os eventos que envolvem exposição de aves somente serão permitidos se o Serviço Veterinário Estadual autorizar, após avaliação da situação epidemiológica e a apresentação de um plano de biosseguridade pelos organizadores, com descrição de medidas de prevenção e controle para mitigar o risco de entrada do vírus.

    Segundo Dias, a colocação de telas na parte superior dos locais de pastoreio de aves ao ar livre existia, mas tinha sido suspensa. “Agora volta a ter essa exigência em razão da possibilidade da entrada novamente da doença na América do Sul, no Brasil e especial no Paraná”, disse.

    As suspensões terão duração inicial de 180 dias, podendo ser prorrogadas. Elas se referem a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades.

    Litoral

    No Paraná, a Adapar realiza nesta semana uma operação de monitoramento das propriedades que têm galinhas de subsistência e acompanhamento das aves migratórias. A ação tem a finalidade de reforçar o trabalho de biosseguridade com objetivo de evitar surto de gripe aviária.

    O Litoral é a porta para aves migratórias, que têm o potencial de carregar o vírus de outros países até o Brasil. O trabalho de monitoramento das aves é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    A ação do Ministério e da Adapar tem em vista a ocorrência de vários surtos do H5N1 em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos. “É uma realidade que mais uma vez acende um alerta de preocupação aqui no Brasil e especialmente no Paraná, pois somos o maior produtor e o maior exportador de frangos do País”, disse Dias. “Temos de reforçar as medidas de biosseguridade das nossas propriedades”.

    Emergência

    Para possibilitar ações rápidas que mantenham em alta a vigilância, o Governo do Estado prorrogou em 25 de janeiro de 2025, pela terceira vez, o decreto de emergência zoossanitária no Paraná. A norma vale por 180 dias. A influenza aviaria é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em 15 de maio de 2023, em uma ave silvestre, o Paraná registrou 13 focos, todos em aves silvestres.

    Caso haja suspeita em relação a aves que possam estar com a doença, o serviço a ser acionado no Estado é o da Adapar, que tem escritórios em vários municípios. Devem ser comunicados comportamentos diferentes do usual nas aves, como complicações respiratórias, falta de ar, tosse, espirros ou fraqueza.

    Certificado

    Esta semana o Japão anunciou, durante visita de autoridades brasileiras ao país, a aprovação da regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária por município. Com isso as restrições de exportação de produtos cárneos de frango e ovos para aquele país ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de foco e não mais ao estado todo.

    Produção

    Dados das Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, do IBGE, apontam que o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos no ano passado, sendo responsável por 34,2% da produção nacional. Em relação à produção de carne, saíram do Paraná 4,756 milhões de toneladas.

    Em volume de exportação de carne de frango, o Paraná também mantém o topo. Em 2024 foram enviadas pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais. O Estado arrecadou US$ 4 bilhões.

  • Equipes da Adapar reforçam cuidados para evitar gripe aviária no Litoral do PR

    Equipes da Adapar reforçam cuidados para evitar gripe aviária no Litoral do PR

    A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) estará com equipes especializadas no Litoral durante toda esta semana para monitorar propriedades que têm galinhas para subsistência e acompanhar aves migratórias. O objetivo é reforçar o trabalho de biosseguridade com vistas a evitar surto de gripe aviária.

    A decisão é decorrência de vários surtos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) observados em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos. Nesse país já causou prejuízo de bilhões de dólares e o aumento no preço dos ovos, além de mortalidade de aves. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que só em janeiro foram infectadas 23 milhões de aves.

    “É uma realidade que mais uma vez acende um alerta de preocupação aqui no Brasil e especialmente no Paraná, pois somos o maior produtor e o maior exportador de frangos do País”, disse o chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. “Temos de reforçar as medidas de biosseguridade das nossas propriedades”.

    O reforço na conscientização sobre o problema e na fiscalização em relação aos cuidados sanitários começou pelo Litoral porque é a porta para aves migratórias. Elas têm o potencial de carregar o vírus de outros países até o Brasil. O trabalho com as aves migratórias é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    “Precisamos reforçar as medidas de vigilância e de prevenção dessa doença, pois pode ter um impacto econômico muito grande no Estado do Paraná”, completou Rafael. Desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em 15 de maio de 2023, em uma ave silvestre, o Paraná registrou 13 focos, todos em aves silvestres e prontamente solucionados.

    Emergência

    Para possibilitar ações rápidas que mantenham em alta a vigilância, o Governo do Estado prorrogou em 25 de janeiro de 2025, pela terceira vez, o decreto de emergência zoossanitária no Paraná. A norma vale por 180 dias.

    A influenza aviaria é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. “Precisamos continuar fazendo todos os esforços para que principalmente não adentre granjas comerciais”, reforçou o chefe do Departamento de Saúde Animal.

    Produção

    Dados das Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, do IBGE, apontam que o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos no ano passado, sendo responsável por 34,2% da produção nacional. Em relação à produção de carne, saíram do Paraná 4,756 milhões de toneladas.

    Em volume de exportação de carne de frango, o Paraná também mantém o topo. Em 2024 foram enviadas pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais. O Estado arrecadou US$ 4 bilhões.

  • Georgia confirma primeiro caso de gripe aviária (HPAI) em operação comercial de aves

    Georgia confirma primeiro caso de gripe aviária (HPAI) em operação comercial de aves

    O Departamento de Agricultura da Geórgia e o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmaram na última sexta-feira (17) um caso positivo de Influenza Aviária Altamente Patogênica (HPAI) em uma operação comercial de aves localizada no Condado de Elbert, Geórgia. Este é o primeiro caso de HPAI detectado em uma operação comercial de aves no estado e marca a quinta detecção de HPAI na Geórgia desde o início do surto nacional em 2022.

    O Comissário de Agricultura da Geórgia, Tyler Harper, expressou sua preocupação com a situação. “Esta é uma séria ameaça à indústria número 1 da Geórgia e aos meios de subsistência de milhares de georgianos que dependem da avicultura. Estamos trabalhando incansavelmente para mitigar qualquer disseminação adicional da doença e garantir que as atividades normais de aves no estado possam ser retomadas o mais rápido possível”, afirmou Harper.

    A detecção foi feita após o produtor da operação comercial de aves observar sinais clínicos de gripe aviária em seu rebanho na quarta-feira, 15 de janeiro de 2025. Amostras foram coletadas no dia seguinte e enviadas para a Georgia Poultry Laboratory Network (GPLN), que confirmou o caso de HPAI. A confirmação final foi feita pelo National Veterinary Services Laboratory do USDA na sexta-feira, 17 de janeiro.

    Em resposta ao surto, equipes de emergência e gestão agrícola do Departamento de Agricultura da Geórgia (SART) foram enviadas para as instalações afetadas. As operações de despovoamento, limpeza, desinfecção e descarte de aves começaram na sexta-feira e devem continuar ao longo do fim de semana. Na hora da detecção, a instalação tinha cerca de 45.000 matrizes de frangos de corte.

    Além disso, todas as operações comerciais de aves dentro de um raio de 10 quilômetros da instalação afetada foram colocadas em quarentena. Essas operações passarão por testes de vigilância durante um período de pelo menos duas semanas.

    Como medida preventiva, foram suspensas todas as exibições, trocas, encontros e vendas de aves no estado da Geórgia até novo aviso. Autoridades estaduais emitem notificações regulares para atualizar a população sobre quando essas atividades poderão ser retomadas.

    O surto de HPAI, que afeta aves domésticas e selvagens, continua a representar um risco para a indústria avícola, e as autoridades locais e federais trabalham em conjunto para minimizar a disseminação da doença e proteger a produção de aves no estado.

  • Casos de Gripe Aviária H5N1 são confirmados em granja de Portugal

    Casos de Gripe Aviária H5N1 são confirmados em granja de Portugal

    A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmou a detecção do vírus H5N1, conhecido como gripe aviária altamente patogênica, em uma granja de galinhas poedeiras no distrito de São João das Lampas, no município de Sintra, próximo à capital Lisboa, em Portugal. O surto resultou na morte de 279 aves e deixou mais de 55 mil animais suscetíveis à doença.

    Uma granja na Hungria também registrou um foco do H5N1, embora as autoridades locais não tenham divulgado o número de animais afetados.

    De acordo com a Direção-Geral de Saúde (DGS) de Portugal, não há registro de infecções humanas relacionadas ao surto até o momento. As autoridades sanitárias e veterinárias estão empenhadas na erradicação do vírus.

    A Direção-Geral de Alimentação e Assuntos Veterinários (DGAV) implementou uma série de medidas de controle, incluindo limpeza e desinfecção da granja afetada, abate de 55.148 aves, e monitoramento rigoroso das aves em um raio de 10 quilômetros.

    Histórico e Riscos à Saúde Pública

    O subtipo H5N1 da gripe aviária foi identificado pela primeira vez em 1996. Desde 2020, surtos em aves têm aumentado significativamente, com registros de infecções em mamíferos. Na última segunda-feira (6), os Estados Unidos confirmaram a primeira morte humana associada ao H5N1.

    Apesar do caso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o risco de transmissão entre humanos como “baixo”, e não há evidências de transmissão sustentada entre pessoas.

  • Decreto visa intensificar potencial de mitigar risco da gripe aviária em MT, diz médico veterinário

    Decreto visa intensificar potencial de mitigar risco da gripe aviária em MT, diz médico veterinário

    Já está em vigência o decreto do Governo do Estado que visa reforçar o combate à gripe aviária em Mato Grosso. O documento foi emitido após recomendação do Ministério da Agricultura que os Estados produtores de aves entrassem em emergência zoosanitária como ação preventiva.

    Conforme o médico veterinário do Indea, unidade de Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, o decreto tem vigência de 180 dias e busca reforçar as ações caso seja necessário mitigar eventuais riscos da doença.

    O Brasil já registrou casos da gripe aviária em aves marinhas em áreas litorâneas, com a infecção de aves domésticas.

    “(Com o decreto) o Estado fica acionado, todos os seus organismos, todos os entes envolvidos já estão acionados que, caso ocorra um foco dentro do Estado, a gente aumente a nossa sensibilidade, já tenha maior potencial de mitigar esse risco”, reforçou.

    Desde o início do ano, o Indea começou um trabalho preventivo e educativo, orientando os produtores sobre o risco da gripe aviária. Além disso, os profissionais do órgão intensificaram atividades em regiões de fronteira.

    Também são realizados estudos soro epidemiológicos com coleta de material em aves domésticas em regiões próximas a sítios de aves migratórias. “Nós temos alguns sítios dentro do Estado onde essas aves migratórias, que são reservatórios, são aves que que elas carregam esse vírus, mas elas não manifestam doenças. Quando tem contato com alguma ave doméstica, ela pode transmitir essa doença para essas aves domésticas”, explicou Reverdito.

    Eventos

    O decreto suspende, por exemplo, a realização de eventos que envolvam aves. Segundo o médico veterinário, a medida foi tomada porque a circulação desse vírus se dá por conta de aves e dos seres humanos. “Então, para que evitem essa aglomeração de animais, de aves, no caso, de várias de vários pontos distintos, eles se reúnam, possa haver alguma reinfecção e depois espalhar para outros lugares. Foram suspensos eventos visando evitar eventual risco de disseminação de doença”.

    Reverdito observou que o bloqueio das aves domésticas e comerciais em relação à doença é essencial para evitar possíveis embargos de países que importam frango no Brasil. Por isso, desde que surgiram registros da gripe aviária em países vizinhos, na América do Sul, o Indea realizou ações preventivas em Mato Grosso.

    “Importante, principalmente nós que estamos numa região de alta produção, ter cuidado com todos os fatores de biossegurança, cumprir todas as exigências para entrar nessas granjas, aqueles que têm contato com aves, que trabalham no segmento, ter essa cultura de cumprir tudo o que está estabelecido em seus manuais de biosseguridade, para não permitir a entrada desse agente infeccioso dentro da nossa produção”, ressalta o médico veterinário.

  • Gripe Aviária: Sobe para 5 número de confirmações em aves silvestres no país

    Gripe Aviária: Sobe para 5 número de confirmações em aves silvestres no país

    Subiu para 5 o número de casos positivos de gripe aviária no Brasil. A confirmação foi feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os dois novos casos foram informados no sábado após exames realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

    Um dos casos ocorreu no Espírito Santo e afetou uma ave silvestre, agora da espécie Thalasseus Maximus (nome popular trinta-réis-real). O animal foi encontrado na zona rural do município de Nova Venécia. Como a ocorrência foi em área não litorânea, a ação de vigilância será ampliada também para os municípios vizinhos: São Gabriel da Palha e Águia Branca.

    O outro caso, também em ave silvestre, foi detectado no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra em área litorânea. Trata-se de ave da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando).

    O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF/ES) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (SEAPPA/RJ) já estão adotando os procedimentos técnicos relacionados a essas novas ocorrências, em complementação às ações de comunicação e de vigilância que vinham sendo realizadas desde a detecção dos primeiros casos no Espírito Santo, em 15 de maio de 2023.

    O Mapa destaca que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, pedimos para que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

    O Mapa, as associações, entidades e indústrias, bem como órgãos de preservação da fauna continuam trabalhando para proteger as aves domésticas e as silvestres nativas a fim de evitar a disseminação da doença.

    Saúde humana

    O Ministério da Saúde informou também neste sábado que as amostras dos 33 casos suspeitos de influenza aviária em humanos no Espírito Santo deram negativas para o vírus H5N1. Outros dois novos casos suspeitos estão sendo investigados. Desta forma, o Brasil segue sem nenhum caso em sua população. As amostras foram analisadas pelo laboratório da Fiocruz.

    O homem de 61 anos, funcionário de um parque municipal de Vitória onde foi encontrada uma das aves com resultado positivo para IAAP, já foi liberado do isolamento.

    Em casos de contatos com aves infectadas e apresente sintomas gripais, o cidadão deve informar imediatamente ao serviço de saúde para que sejam adotados os protocolos de monitoramento e análise laboratorial.

  • Indea mantém protocolo após registro de primeiros casos de gripe aviária no país

    Indea mantém protocolo após registro de primeiros casos de gripe aviária no país

    A notícia dos primeiros registros de gripe aviária no Brasil mantém os institutos de defesa animal no país atentos para evitar que a doença se alastre. Nesta segunda-feira (15) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou sobre registros de três casos no litoral do Espírito Santo.

    Em Mato Grosso, o Indea (Instituto de Defesa Animal) segue os protocolos estabelecidos quando ocorreram os primeiros registros de gripe aviária na América do Sul.

    “Serve de alerta para que a gente saiba que, de fato, a doença está presente em nosso país”, observou o médico veterinário do Indea em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito.

    Conforme o Mapa, a doença afetou aves silvestres, ainda sem impacto na avicultura comercial.

    “No entanto temos de seguir o protocolo e aumentar a biosseguridade das nossas granjas para que esse vírus não possa adentrar em alguma granja comercial da nossa região”, destacou.

    Educação sanitária

    Desde que os primeiros casos foram registrados em países vizinhos ao Brasil, o Indea vem desenvolvendo ações educativas, orientando os produtores. Em palestras foram apresentados sintomas da doença e orientações sobre como agir em casa caso.

    “Desenvolvemos algumas ações de educação sanitária com a toda a cadeia, com os funcionários das granjas, produtores e até mesmo algumas empresas que estão relacionadas ao segmento, para a gente passar um panorama e conscientizar da importância de que cada um siga os protocolos de biossegurança”, pontuou Reverdito.

    A adoção das ações preventivas serve para mitigar qualquer risco de entrada do vírus na produção local. “De uma forma geral, é seguir todo o protocolo de segurança já estabelecida e já desenhado em cada uma das produções”, completou.

  • Palestra sobre gripe aviária acontecerá nesta quarta-feira (08) em Lucas do Rio Verde

    Palestra sobre gripe aviária acontecerá nesta quarta-feira (08) em Lucas do Rio Verde

    Acontece nesta quarta-feira (08) no auditório dos Pioneiros, na Prefeitura de Lucas do Rio Verde, palestra preventiva sobre a gripe aviária. A realização é do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). A apresentação vai expor a situação da influenza aviária e os aspectos clínicos da doença. O evento começa às 18h.

    A palestra voltada principalmente para criadores de aves, empresários da avicultura, técnicos do segmento e população em geral, é uma ação preventiva adotada pelo Governo do Estado para evitar que Mato Grosso registre foco da doença letal a aves.

    Foram convidados a participar da apresentação representantes do frigorífico BRF, da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), associados do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, empresários granjeiros e criadores de aves.

    Mato Grosso está entre os 10 estados brasileiros que mais exportam carne de frango. A atividade avícola no Estado conta com 350 granjas em 28 cidades, e um total de 58 milhões de aves.

    Providências e sintomas

    Todas as suspeitas de Influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone ao Indea. Na página da autarquia é possível encontrar o endereço e telefone de todas as unidades instaladas no Estado. Outra opção é fazer a notificação pela internet na plataforma e-Sisbravet.

    A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como andar cambaleante torcicolo; dificuldade respiratória e diarreia.

  • Palestras vão abordar situação da influenza aviária e riscos para o Brasil

    Palestras vão abordar situação da influenza aviária e riscos para o Brasil

    Avicultores de Lucas do Rio Verde e região estão convidados a participar de palestras sobre a influenza aviária. Elas vão acontecer na próxima quarta-feira (08) no auditório da Prefeitura Municipal a partir de 18 horas.

    A iniciativa é do Indea (Instituto de Defesa Animal) em parceria com a Famato, Senar, Associação Mato-grossense de Avicultura e Ministério da Agricultura e Pecuária.

    AviculturaSerão abordados a situação da influenza aviária no mundo e aspectos clínicos da doença. Além disso, os profissionais que comandarão os trabalhos vão falar do atendimento emergencial pelo serviço veterinário oficial e biossegurança.

    A influenza aviária começou a surgir nos Estados Unidos. Por meio de aves migratórias, a doença se espalhou pela América do Sul. Apenas Brasil e Paraguai ainda não têm registro da influenza em seus territórios.

    Prevenção

    A médica veterinária do Indea em Lucas do Rio Verde, Andreia Lodi, explica que o objetivo das palestras é orientar os produtores a ficarem atentos e desenvolverem ações preventivas. “Como agir em caso de suspeita e qual a nossa atuação em relação a isso. É um alerta que é feito pelo Ministério da Agricultura por meio de convênio com o Indea e todos os órgãos de defesa do país”, explicou.

    Ela explica que estão sendo desenvolvidos estudos para identificar porque algumas regiões que não contam com o fluxo de aves migratórias e foram afetadas pela doença.

    “Ressalto que no Brasil não há nenhum foco da doença e é por esse motivo que a gente tem que ficar alerta”, reforça.

    Transmissão e sintomas

    Andreia Lodi adianta que a transmissão de aves para humanos se dá por contato mais próximo, não por consumo de ovos ou da carne da ave.

    “O agricultor que cria galinhas para consumo, não fique assustado. Não há necessidade de abater as aves de sua granja, da sua propriedade, não. É bom reforçar que no Brasil ainda não há caso, mas para ficar alerta para sintomas de aves doentes”, adverte.

    Entre os sintomas, a médica veterinária cita a morte súbita da ave, torcicolo, falta de coordenação motora, problemas respiratórios, inchaço de barbela, diarreia, entre outros.

    “Caso ocorra suspeita de doença na propriedade, chamar o Indea. Não matar essas aves, não levar as aves pra outro canto, não transitar com as aves para outros locais, simplesmente chamar o Indea. A gente vai lá, faz a coleta, faz toda uma educação, notifica. Existe todo um protocolo de vigilância, somos treinados pra que tudo ocorra com calma”, orienta.