Tag: Gramado

  • Avião com dez passageiros cai em Gramado

    Avião com dez passageiros cai em Gramado

    Um avião de pequeno porte caiu em Gramado, no Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo (22). A informação preliminar da Defesa Civil aponta que a aeronave transportava dez pessoas. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi para o município e, também preliminarmente, informou que os ocupantes não sobreviveram.

    “No momento, a prioridade é garantir o isolamento da área e atender as vítimas que sofreram ferimentos. Infelizmente, as informações iniciais dão conta de que os ocupantes da aeronave não sobreviveram”, escreveu em publicação nas redes sociais.

    A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul informou que o avião decolou de Canela, cidade vizinha a Gramado. Antes de cair, o avião colidiu na chaminé de um prédio, e em seguida, no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, onde, pelo menos, duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas.

    O Corpo de Bombeiros Militar controlou o incêndio decorrente da queda da aeronave. No atendimento inicial da ocorrência, pelo menos 15 pessoas foram encaminhadas para o hospital da cidade em razão da inalação de fumaça.

    A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que foi acionada para realizar a investigação da ocorrência, envolvendo a aeronave de matrícula PR-NDN. De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ela está em nome de Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, em situação normal de aeronavegabilidade, e poderia ser utilizada para transporte privado, com operação negada para táxi aéreo.

    Ainda não há informação da identidade das vítimas do acidente.

  • Empresário de SP e família morrem em acidente de avião em Gramado

    Empresário de SP e família morrem em acidente de avião em Gramado

    O empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi e sua família morreram no acidente aéreo que aconteceu, neste domingo (22), em Gramado, no Rio Grande do Sul. Galeazzi era o proprietário e piloto da aeronave e estava acompanhado da esposa, três filhos, a irmã, o cunhado, a sogra e duas crianças.

    Além das mortes dos ocupantes do avião, 17 pessoas foram feridas em terra, a maioria por inalação de fumaça, e atendidas nos hospitais da região. Dessas, cinco já foram liberadas, 12 ainda seguem em atendimento, sendo duas em estado grave, com queimaduras e uma delas está sendo transferida para Porto Alegre.

    As informações são do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de autoridades do estado, em coletiva de imprensa na tarde deste domingo. Por ser um voo privado, a lista de passageiros, segundo Leite, não foi formalizada antes do embarque, mas a conclusão da identidade dos mortos se deu a partir de informações do sócio de Galeazzi, do hotel em que estavam hospedados e de imagens do aeroporto.

    “[Quero] me solidarizar com a família, uma dor imensa que afeta, certamente, a família dessas vítimas, mas que também abala todos nós aqui do estado e da Serra Gaúcha”, disse Leite.

    “As vítimas são de São Paulo, mas vieram desfrutar de momentos no nosso estado, para reunir a sua família na Serra Gaúcha, que é um lugar que acolhe tão bem as famílias e proporciona momentos de muita alegria para crianças, jovens, casais, nesse momento natalino especialmente. E, infelizmente, às véspera do Natal, as famílias das vítimas sentirão essa imensa dor, no que era para ser um momento somente de alegria”, lamentou o governador.

    Formado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi atuava com consultoria em gestão empresarial e era sócio e CEO da Galeazzi & Associados. A empresa foi fundada por seu pai, Claudio Galeazzi, já morto, que atuou em diversos processos de reestruturação de empresas de grande porte do país. A mãe de Luiz Cláudio também morreu na queda de um avião, em 2010, em Sorocaba, no interior de São Paulo.

    Acidente

    A aeronave pilotada por ele neste domingo era um bimotor modelo PA-42 Cheyenne, fabricado em 1990 pela Piper Aircraft. O avião decolou às 9h12 do aeroporto de Canela, cidade vizinha a Gramado, com destino a Jundiaí, em São Paulo.

    Antes de cair, a aeronave colidiu com a chaminé de um prédio, e em seguida, no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, onde estavam as duas pessoas que sofreram queimaduras graves.

    O Corpo de Bombeiros Militar controlou o incêndio decorrente da queda da aeronave, mas ainda trabalha para estabilizar e retirar a estrutura de ferro da loja para, então, conseguir acessar os destroços e retirar os corpos.

    A Polícia Civil do Rio Grande do Sul e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), trabalham, paralelamente, na investigação das causas do acidente, com focos distintos.

    O Cenipa tem por objetivo investigar as ocorrências aeronáuticas para prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Já a autoridade policial busca por possíveis responsáveis pela tragédia.

    De acordo com o governador, não é possível falar sobre as condições técnicas da aeronave, mas disse que decolou em condições climáticas “que não eram as melhores”.

    “Mas os estudos e os especialistas poderão dizer se as condições eram propícias ou favoráveis ou possíveis para o voo ou não”, reforçou.

    A FAB informou que foi acionada para realizar a investigação da ocorrência, envolvendo a aeronave de matrícula PR-NDN. De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ela está em nome de Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, em situação normal de aeronavegabilidade, e poderia ser utilizada para transporte privado, com operação negada para táxi aéreo.

    A Prefeitura de Gramado suspendeu o tradicional desfile de Natal que ocorre na cidade, programado para este domingo. Há a liberação parcial do trânsito na Avenida das Hortênsias, local do acidente.

    Os hóspedes que estavam na pousada que foi atingida já foram realocados para outros hotéis da cidade.

  • Após chuvas, Gramado tem mais de 500 hotéis e restaurantes fechados

    Após chuvas, Gramado tem mais de 500 hotéis e restaurantes fechados

    Destino turístico mais importante do Rio Grande do Sul, a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, vive um colapso com os efeitos das chuvas que também causaram diversos danos, especialmente por causa dos deslizamentos de terra.

    “O estrago de Gramado foi muito grande. Temos, depois de três dias de sol, o solo ainda se movimenta. Estamos tendo ainda deslizamentos. Temos quase 140 pontos, monitorados diariamente, ou mais de uma vez por dia, porque [o solo] ainda se movimenta”, afirmou o prefeito Nestor Tissot.

    11/08/2023 - 51º Festival de Cinema de Gramado - Preparativos Palácio dos Festivais | Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto
    11/08/2023 – 51º Festival de Cinema de Gramado – Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto/Arquivo

    Chuvas no RS: mortes sobem para 162; 75 pessoas estão desaparecidas

    Dona da maior infraestrutura hoteleira do estado, Gramado viu sua principal fonte de renda entrar em paralisa. “Estamos com 300 hotéis fechados, 250 restaurantes fechados, a economia toda fechada”, destacou o prefeito.

    Famosa por seu clima “europeu”, arquitetura típica alemã e reconhecida nacionalmente pela produção de chocolates, Gramado lida agora com problemas humanitários. De acordo com Nestor Tissot, são mais 1 mil pessoas desabrigadas, sem esperança ou expectativa de retorno rápido para casa.

    “A grande maioria não poderá mais voltar, são vários bairros destruídos, ruas destruídas. Muitas casas não poderão mais ser reconstruídas nesses locais. Precisamos de áreas desapropriadas para reconstruir, temos toda a reconstrução”, acrescentou o prefeito.

    Apesar disso, serviços de educação e saúde funcionam normalmente na cidade, garantiu Tissot, que integrou o grupo de prefeitos que reuniu-se com o governador Eduardo Leite nesta quarta-feira (22).

    Aeroporto fechado

    Durante a reunião com o governador e demais gestores municipais, o prefeito de Gramado demonstrou preocupação com o prolongado fechamento do Aeroporto Salgado Filho, que segue alagado e não tem prazo para reabrir. Ele pediu esforço para retomar as rotas aéreas em Porto Alegre – via Base Aérea de Canoas – e voos por Caxias do Sul, cidade mais próxima, para garantir a retomada do fluxo de turistas, especialmente no período de inverno, que é alta temporada na região.

    Outra preocupação é com a aquisição de materiais de contenção de encostas de morros. O prefeito pediu que o governo do estado ajude com recursos para essas obras.

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  • Prédio desaba em Gramado por causa do grande volume de chuvas 

    Prédio desaba em Gramado por causa do grande volume de chuvas 

    Um prédio localizado na Ladeira das Azaleias, em Gramado (RS), desabou, por colapso estrutural, por volta das 5h40 desta quinta-feira (23) em razão do grande volume de chuvas na região. De acordo com a prefeitura, o local estava isolado desde o último sábado (18) e não há registro de vítimas. “O prédio caiu dentro de seu próprio terreno e não atingiu o bairro Três Pinheiros”.

    “Vale ressaltar que a instabilidade do solo segue e o episódio do colapso é apenas uma das situações de risco. Portanto, o local onde estava o prédio e o bairro Três Pinheiros seguem isolados”, destacou a prefeitura.

    “A administração municipal, por meio da Defesa Civil e todas as suas secretarias, segue trabalhando com determinação para auxiliar a população gramadense nas demandas. Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil atuam em conjunto com a prefeitura.”

    Em caso de emergência, a orientação é ligar para o Corpo de Bombeiros no número (54) 98434-8064 ou para a Defesa Civil no telefone (54) 99629-6160.

    Edição: Maria Claudia
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