Tag: GOVERNO

  • Dia de luta e de celebração pelas conquistas nas cidades e no campo

    Dia de luta e de celebração pelas conquistas nas cidades e no campo

    Marcado por celebrações intensas realizadas pelos movimentos sindicais e sociais na busca de direitos, o Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, não apenas elenca uma série de conquistas, mas também reforça as demandas por justiça social, melhores condições de vida e igualdade de direitos. Esses princípios também se estendem ao campo, já que, no próximo dia 25, comemora-se o Dia da Trabalhadora e do Trabalhador Rural.

    As datas expressam o reconhecimento da importância do trabalho, seja no meio urbano ou rural. Ao mesmo tempo em que o dia 1º valoriza a contribuição dos trabalhadores urbanos para a sociedade, o dia 25 simboliza uma data expressiva aos trabalhadores rurais desempenham um papel importante para a segurança alimentar no país, produzindo boa parte dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros.

    Do campo à mesa

    Especificamente na agricultura familiar, são 10,1 milhões de trabalhadoras e trabalhadores rurais que garantem alimentos como leite, arroz, feijão, legumes, verduras e frutas às mesas dos brasileiros. O dado é do Anuário Estatístico da Agricultura Familiar 2023.

    Todo o processo que antecede o consumo envolve esforço e reflete o trabalho árduo de mulheres e homens que fazem do trabalho no campo o alicerce da produção de alimentos no Brasil.

  • Operações do BNDES impulsionam a criação de 2,3 milhões de empregos no País

    Operações do BNDES impulsionam a criação de 2,3 milhões de empregos no País

    A atuação do BNDES impacta anualmente cerca de 2,3 milhões de empregos, sendo 2 milhões graças aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), principal fonte de financiamento da instituição. Este é um dos resultados da primeira edição do Relatório Anual de Emprego que o Banco vai lançar no primeiro semestre de 2025.

    O documento, que considera os empregos nas empresas apoiadas pelo banco e na sua cadeia de fornecimento em 2023, mostra as estatísticas e estimativas sobre os postos de trabalho criados devido à atuação do BNDES, com destaque para os resultados da aplicação com os recursos do FAT.

    “O FAT foi criado para gerar emprego. Esse é o seu principal produto e essa é uma das principais entregas do BNDES para a sociedade. Sob a orientação do presidente Lula, o BNDES é hoje um grande motor de geração de emprego no país. Estamos falando de emprego de qualidade, com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados, e para empresas de todos os tamanhos”, afirma Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

    “Para se ter ideia, um terço desses 2,3 milhões de empregos é gerado em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O crédito do BNDES faz a economia girar. As empresas investem e novas vagas de emprego são abertas.”

    Mercadante também destaca o aumento do percentual de empregos gerados pelo BNDES na indústria e na infraestrutura. “Em 2023, 34% dos empregos gerados pelo apoio do BNDES estavam na indústria, contra 26% em 2019. Na infraestrutura, quase dobrou. Passamos de 10% para 18% dos empregos gerados neste setor, no mesmo período”, conta Mercadante.

    As empresas apoiadas pelo BNDES são responsáveis por 1,6 milhão de empregos, considerando os últimos dados disponíveis, que são de 2023. Deste total, 1,3 milhão foram por meio de recursos do FAT.

    A cadeia de fornecimento dos empreendimentos apoiados pelo BNDES gera um impacto adicional de cerca de 700 mil empregos, dos quais pouco mais de 620 mil com recursos do FAT. Somados as empresas apoiadas e a cadeia de fornecimento, a aplicação de recursos do FAT pelo BNDES teve um impacto de cerca de 2 milhões de empregos. O restante foi impactado por ações do banco com o uso de recursos de outras fontes.

    “O FAT é estratégico para o financiamento do investimento produtivo e para o desenvolvimento nacional, especialmente da política industrial do governo do presidente Lula”, afirma Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego.

    Do total de empregos impactados – 2,3 milhões -, cerca de 20% estão nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, só os setores de construção civil e de máquinas e equipamentos foram responsáveis pela geração de cerca de 200 mil e 50 mil postos de trabalho, respectivamente.

    Os dados nas empresas apoiadas são coletados, majoritariamente, a partir do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, enquanto os empregos na cadeia de fornecedores são estimados por meio de um modelo insumo-produto.

  • Senado aprova PL que torna Política Nacional Aldir Blanc permanente

    Senado aprova PL que torna Política Nacional Aldir Blanc permanente

    O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (30/4) o Projeto de Lei (PL) nº 363/2025 que torna a Política Nacional Aldir Blanc permanente. A decisão destina R$ 15 bilhões a estados e municípios para fomento das culturas locais até 2027. O PL, que passou pela Câmara dos Deputados na segunda-feira (28), segue para sanção do presidente Lula.

    Entre as principais previsões, a medida estabelece a manutenção dos R$ 15 bilhões para o setor cultural, que serão repassados aos entes federados pelo Ministério da Cultura (MinC), a retirada do limite de vigência da Aldir Blanc até 2027, assegurando continuidade permanente da política e a obrigatoriedade de execução mínima de 60% dos recursos pelos estados e municípios como critério para novos repasses.

    A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a aprovação: “É uma vitória. A Aldir Blanc é uma das maiores políticas de incentivo direto à cultura da nossa história. Essa aprovação é essencial para garantir que a cultura siga recebendo o suporte necessário para seu crescimento e para que os produtores culturais, especialmente os que estão na linha de frente da criação, tenham acesso a recursos públicos que fortaleçam suas ações.”

    O PL também traz a instituição de planos plurianuais para aplicação dos recursos com mais previsibilidade e o fortalecimento dos fundos estaduais e municipais de cultura a partir de 2027.

    Recine

    No campo do audiovisual, o PL prorroga, até 31 de dezembro de 2029, o prazo para utilização dos benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), anteriormente previsto para acabar no fim deste ano.

    O Recine permite a desoneração de tributos federais sobre as compras voltadas à implantação ou modernização de salas de exibição cinematográfica, principalmente em cidades menores ou do interior.

    Com as novas regras, a concessão de benefícios da Lei do Audiovisual será limitada a R$ 300 milhões em 2025, com previsão de aumento para R$ 803 milhões em 2026 e R$ 849 milhões em 2027. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) poderá estabelecer metas e indicadores para o acompanhamento da aplicação dos recursos.

  • PIB do Brics segue superior à média mundial e representa 40% da economia global

    PIB do Brics segue superior à média mundial e representa 40% da economia global

    A média do Produto Interno Bruto (PIB) dos onze países-membros do Brics está maior que a mundial, neste ano, segundo projeção do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, divulgado em abril pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Os dados preveem que o agrupamento alcance 3,4% no PIB, enquanto a média mundial chegaria a 2,8%.

    O Brics também obteve crescimento no acumulado de 2024, quando o PIB chegou a 4%. No mundo todo, esse valor ficou em 3,3%. As mesmas informações do FMI mostram que a participação do Brics já representava 40% na economia mundial no ano passado, segundo o PIB com base na participação da paridade do poder de compra (PPC). A projeção é que, neste ano, o agrupamento some 41% da economia global.

    O avanço dos países do Sul Global pode ser explicado pela diversidade característica do agrupamento, como explica Rodrigo Cezar, professor de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV), especialista em economia política internacional.

    “É importante falar aqui de uma heterogeneidade, uma diferença interna nos países do Brics. Isso gera desafios e oportunidades porque no caso do Brasil e da Índia, por exemplo, o fato de estarem mais afastados das frentes de instabilidade geopolítica gera uma oportunidade atrelada ao desvio de comércio”, inicia o internacionalista. Um exemplo dessa nova rota comercial é o aumento das exportações do setor agrícola brasileiro, nos últimos anos, principalmente, no setor de grãos.

    “Já países que são peças centrais nessa instabilidade possuem uma necessidade de estímulo fiscal muito grande internamente, eles precisam injetar dinheiro na economia para reduzir as fontes de instabilidade. Então, farão mais investimento em infraestrutura, indústria. Isso também vai gerar crescimento nesses países”, acrescenta Cezar sobre conflitos e guerras tarifárias do cenário global.

    Proporção

    Um fator essencial para a grande participação do Brics na economia mundial é a dimensão dos países membros. Atualmente, as onze nações representam mais de 40% da população mundial.

    “Não tem como o Brics não ser relevante, por conta desse tamanho da sua população. E tem aí também países que são chave no fornecimento de commodities, como o Brasil, a Rússia, que fornecem energia, alimentos e até minerais estratégicos muito relevantes. Então, os países do Brics vão ser muito relevantes para até mesmo ditar ou dar uma direção para os preços dessas matérias”, explica o especialista em economia política internacional.

    Cezar ainda acrescenta que a dimensão dos países e as características comerciais faz com que o Brics tenha uma “maior capacidade de absorver alguns choques externos”. Os países que lideram a projeção de crescimento do PIB do Brics para 2025 são: Etiópia (6,6%), Índia (6,2%), Indonésia (4,7%), Emirados Árabes (4%) e China (4%). Quanto à projeção deste ano da participação no mercado internacional, a China ocupa a maior fatia, representando 19,6% da economia global. Na sequência estão a Índia (8,5%), a Rússia (3,4%), a Indonésia (2,4%) e o Brasil (2,3%).

    “Se você pegar a média do grupo, você vai ter alguns países que vão puxar o crescimento para cima, enquanto outros vão estar com crescimento um pouco mais lento. É muito provável que pelo menos um dos países do grupo esteja em um crescimento considerável por conta dos seus fatores estruturais, investimentos, da demanda da China, por exemplo, de fazer investimentos domésticos para conseguir manter o seu nível de crescimento e isso vai puxar a média do grupo inteiro para cima”, resume o internacionalista.

    Os dados do FMI também mostram que os onze países-membros do agrupamento estão se consolidando como mais relevantes na economia mundial do que os do chamado G7, que reúne as nações mais desenvolvidas da União Europeia e América do Norte. Na participação da economia global, os países desenvolvidos somam, aproximadamente, 28%, no ano passado na projeção deste ano, enquanto o Brics está com 40%. A diferença da média do PIB é ainda maior – o G7 teve média de 1,7%, em 2024, e projeção de 1,2%, neste ano – enquanto o Brics teve média de 4% e 3,4%, respectivamente.

    “É uma importância econômica, mas também política, por ser um contraponto à hegemonia dos Estados Unidos. É um ator que mostra uma alternativa em relação ao G7 – os países mais desenvolvidos da União Europeia e da América do Norte”, finaliza Cezar.

    Veja o resumo dos dados apresentados pelo FMI

    tabela pib brics

  • Maio Amarelo 2025: PRF Lança Ações em Todo o País por um Trânsito Mais Humano e Seguro

    Maio Amarelo 2025: PRF Lança Ações em Todo o País por um Trânsito Mais Humano e Seguro

    O mês de maio se torna, mais uma vez, palco para a intensificação das ações de conscientização sobre a segurança viária em todo o mundo com o Movimento Maio Amarelo. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 11 de maio de 2011, dentro da Década de Ação para Segurança no Trânsito 2011-2020, o movimento utiliza a cor amarela, que simboliza a atenção nos sinais de trânsito, para colocar em pauta a urgência da redução da violência no trânsito.

    Para o ano de 2025, o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) definiu como tema: “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”. A mensagem central ressalta que “A verdadeira mobilidade humana se constrói quando todos se sentem seguros e respeitados. Para isso, é fundamental que a responsabilidade individual se torne uma prioridade coletiva. Juntos, podemos transformar nossas cidades e rodovias em espaços mais seguros e inclusivos para todos.”

    A PRF e o Maio Amarelo: Compromisso com a Vida nas Rodovias

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF), alinhada à sua missão de proteger vidas e garantir a segurança pública nas rodovias federais e áreas de interesse da União, assume um papel fundamental no Movimento Maio Amarelo. Durante todo o mês de maio, a instituição intensificará as atividades educativas em diversos setores da sociedade, reforçando seu compromisso com um trânsito mais seguro e humanizado.

    Em consonância com as diretrizes da Resolução nº 1.014/24 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que estabelece o cronograma das campanhas educativas de trânsito para 2025, a PRF adotará o tema: “Desacelere, seu bem maior é a vida!” durante o mês de maio.

    A Operação Maio Amarelo 2025 integrará a Operação Nacional de Segurança Viária 2025 e será implementada em todas as superintendências da PRF, incluindo a do Piauí.

    Alinhamento com Diretrizes Nacionais e Internacionais

    O Maio Amarelo 2025 está em sintonia com importantes marcos legais e diretrizes de segurança no trânsito, como a Lei nº 13.614/2018, que instituiu o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito Brasileiro (Pnatrans). O Pnatrans, revisado para o período de 2021 a 2030 em conformidade com a Segunda Década de Ações para a Segurança no Trânsito da ONU, estabelece a meta do Brasil de reduzir em 50% as mortes no trânsito.

    A iniciativa também se alinha ao Projeto Nacional de Segurança Viária da PRF, instituído pela Portaria DG/PRF nº 373/2022, que visa implementar um modelo de gestão da segurança viária em consonância com as diretrizes da ONU e do Pnatrans.

    Abertura Oficial no Piauí: Engajamento de Diversas Instituições

    A Abertura Oficial do Maio Amarelo 2025 pela PRF será na Segunda-feira(05) às 10h em São Luís/MA e contará com a gestão nacional e demais autoridades convidadas do Sistema Nacional de Trânsito, Ministério da Justiça e parlamentares. No Piauí, a ação está marcada para quarta-feira(07), às 8h00, na Praça do Liceu Piauiense, em Teresina. O evento contará com a presença de diversas autoridades representantes das instituições que compõem o Programa Vida no Trânsito (PVT), demonstrando o esforço conjunto para promover a segurança viária no estado.

    Ações Integradas e Campanhas Educativas

    Durante todo o mês de maio, a PRF priorizará ações simultâneas e integradas com outras instituições, com foco na prevenção de sinistros de trânsito. As atividades incluirão o enfrentamento à embriaguez ao volante, o controle da velocidade, a fiscalização de ultrapassagens proibidas, o uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção para crianças, a fiscalização do uso do telefone celular ao volante, a atenção à segurança de motocicletas, motonetas e ciclomotores, o cumprimento do tempo de direção e descanso dos motoristas profissionais e o combate ao transporte ilegal de passageiros.

  • Nomeação do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

    Nomeação do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

    Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe substituta da Casa Civil, Miriam Belchior, nomeou o procurador federal Gilberto Waller Júnior para o cargo de presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A nomeação será publicada em edição extra do Diário Oficial desta quarta (30).

    Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, Gilberto Waller ingressou no Poder Público como procurador do INSS em 1998, tendo ocupado os cargos de corregedor-geral do INSS de 2001 a 2004 e subprocurador-geral do INSS de 2007 a 2008.

    Na Controladoria-Geral da União, ocupou a função de ouvidor-geral da União de março de 2016 a janeiro de 2019 e de corregedor-geral da União de 2019 a 2023. Atualmente, ocupa o cargo de corregedor da Procuradoria-Geral Federal, órgão da Advocacia Geral da União.

  • Fora da rota: conheça tendências inusitadas no turismo que conquistam viajantes

    Fora da rota: conheça tendências inusitadas no turismo que conquistam viajantes

    Se antes o turismo se concentrava em destinos clássicos e roteiros tradicionais, em 2025 o cenário mudou — e mudou para melhor! Música, festivais, eventos esportivos e até locais ideais para observar as estrelas estão entre as grandes apostas do setor para este ano. Essas e outras novidades estão reunidas na Revista Tendências do Turismo 2025, publicação elaborada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Embratur, que mapeia as principais movimentações do setor.

    Para detalhar o que vem por aí, a Agência de Notícias do Turismo preparou uma série especial de cinco reportagens. Neste terceiro episódio, o foco são três tendências inusitadas que prometem agitar o mercado e encantar os viajantes: astroturismo, turismo esportivo e turismo musical.

    Quer saber mais sobre essas experiências que estão conquistando espaço nas malas (e nos corações) dos brasileiros? Segue com a gente!

    Astroturismo

    A contemplação das estrelas tem atraído pessoas em busca de paz, silêncio e conexão com a natureza. O astroturismo, que vem se consolidando entre as principais tendências do ano, reúne viajantes interessados em vivenciar fenômenos celestes como chuvas de meteoros, eclipses e constelações visíveis em lugares com pouca ou nenhuma poluição luminosa.

    A plataforma Skyscanner traz que “o astroturismo combina a aventura de explorar eventos celestes com os insights místicos da astrologia, especialmente entre a Geração Z e os Millennials, que buscam uma conexão com o cosmos”.

    No Brasil, o Parque Estadual do Desengano (RJ) ganhou destaque internacional como um dos destinos mais promissores para a prática. Essa forma de turismo alia ciência, contemplação e espiritualidade — tudo sob um céu estrelado.

    Turismo Esportivo

    Para quem gosta de adrenalina ou acompanha eventos do mundo do esporte, o turismo esportivo se tornou mais do que uma tendência: virou um estilo de vida. De maratonas e campeonatos a trilhas, ciclismo e até esports, essa modalidade atrai aqueles que querem unir paixão pelo esporte à descoberta de novos destinos.

    Pesquisas do site Skyscanner indicam que cerca de 40% das pessoas entre 25 e 34 anos já planejam suas viagens com foco em eventos esportivos. “Essa procura é alimentada pela busca por entretenimento, emoção e pela oportunidade de ver de perto seus atletas favoritos”, destaca a Revista Tendências do Turismo 2025. (é a revista? Fiquei na dúvida)

    Nesse sentido, eventos de grande porte, como a Copa do Mundo e as Olimpiadas, não apenas atraem multidões, mas também aumentam o tempo de permanência dos visitantes e o consumo nas cidades-sede, sendo um gerador de receita para economia locais.

    Turismo Musical

    Outra tendência que vem crescendo é o turismo musical, impulsionado por turnês de artistas, festivais e até locações icônicas de videoclipes e filmes. O fenômeno do gig tripping — viajar para assistir a um show ou festival — tem mobilizado multidões ao redor do mundo.

    Um exemplo atual é o tão aguardado show da cantora Lady Gaga que irá se apresentar, no próximo sábado (03.05), no Rio de Janeiro. A expectativa é que cerca de 1,6 milhão pessoas acompanhem a apresentação na praia de Copacabana, segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro.

    A publicitária Evely Alves estará entre a multidão. Ela vai sair da Bahia, onde mora, até a capital carioca ver de perto a artista. “Sempre acompanhei a carreira da Lady Gaga e com a oportunidade dela vir ao Brasil ficou muito mais acessível para ver o show”, contou. Evely vai ficar quatro dias na cidade e estima gastar aproximadamente 1.500 mil reais entre hospedagem, alimentação e deslocamentos.

    Em 2025, a expectativa é que esse tipo de turismo gere ainda mais impacto, com operadoras de viagem já oferecendo pacotes completos voltados a experiências musicais.

    A revista – Com mais de 60 páginas de conteúdo informativo e analítico, a publicação sintetiza as 19 tendências mais citadas por publicações internacionais para o turismo mundial em 2025, que revelam as principais mudanças no setor e no comportamento dos viajantes mundiais.

    A publicação evidencia como os projetos do Ministério do Turismo estão alinhados com as tendências do setor, impulsionando o desenvolvimento turístico nacional.

    A Revista Tendências do Turismo 2025 está disponível para download gratuitamente e servirá como fonte para reportagens, estudos e estratégias de planejamento no setor de viagens e turismo. Para acessar a publicação completa, acesse aqui .

  • MME define diretrizes para Leilões de Energia Existente de 2025

    MME define diretrizes para Leilões de Energia Existente de 2025

    O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, nesta quarta-feira (30/4), a Portaria Normativa nº 107, de 29 de abril de 2025 , que trata das diretrizes para realização dos Leilões de Energia Existente “A-1”, “A-2” e “A-3”. Os certames serão realizados no dia 14 de novembro de 2025 e os contratos terão prazo de suprimento de dois anos, com início previsto em janeiro de 2026, para o “A-1”; janeiro de 2027, para o “A-2”, e janeiro de 2028, para o “A-3”.

    Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a realização dos leilões é fundamental para garantir a contratação de energia no país. “Os Leilões de Energia Existente têm demonstrado grande capacidade de gerar economia para o consumidor brasileiro, além de mais segurança energética. Estamos conduzindo os leilões de energia no Brasil de modo a garantir a segurança jurídica, a contratação de energia barata e mais estabilidade no sistema elétrico”, afirma.

    A publicação estabelece produtos por quantidade, nos quais serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) para qualquer fonte. Com intuito de deixar os preços mais compatíveis com as práticas de mercado para contratos de curto e médio prazo, a intenção é que os CCEARs não tenham atualização de preço durante as vigências, conforme já praticado nos leilões de energia existente realizados anteriormente.

    A proposta de não reajustar o preço da energia nos contratos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) traduz-se na desindexação das tarifas de energia elétrica no Ambiente de Contratação Regulado (ACR).

    Atualmente, a maioria dos contratos é reajustada anualmente pelo IPCA. No entanto, essa prática consiste em um mecanismo de indexação tarifária e faz com que a inflação passada se propague, influenciando preços futuros. Assim, a proposta visa reduzir o fenômeno conhecido como inércia inflacionária.

    Os agentes de distribuição deverão apresentar as Declarações de Necessidade para os certames entre 12 e 22 de agosto de 2025, conforme orientações a serem divulgadas pelo MME. As declarações precisam contemplar os volumes de energia elétrica demandados para o atendimento à totalidade de seus mercados consumidores para 2026, 2027 e 2028.

  • MTE: cresce o número de jovens de 14 a 24 anos ocupados no Brasil

    MTE: cresce o número de jovens de 14 a 24 anos ocupados no Brasil

    Um estudo divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontou um crescimento expressivo no número de jovens de 14 a 24 anos ocupados no Brasil no último trimestre de 2024, o que contribuiu para a redução das taxas de desemprego e informalidade nessa faixa etária. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (29/4) pela subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do MTE, Paula Montagner, durante o evento Empregabilidade Jovem Brasil, promovido pelo CIEE, em São Paulo.

    O levantamento também revelou que o número de jovens que não estudam nem trabalham — os chamados “nem-nem” — caiu para o menor nível dos últimos 12 anos no segundo semestre de 2024. A apresentação contou ainda com a participação do diretor do Departamento de Políticas de Trabalho para a Juventude do MTE, João Victor da Motta.

    Segundo o levantamento, no último trimestre de 2024, o Brasil registrou 14,5 milhões de jovens ocupados, superando os 14,2 milhões observados no mesmo período de 2019, antes da pandemia. A taxa de desemprego entre os jovens caiu de 25,2% para 14,3%, enquanto a informalidade passou de 48% para 44%. Entre os jovens ocupados no final de 2024, 53% possuíam vínculo formal de trabalho, com carteira assinada. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

    Paula Montagner destacou que a redução no número de jovens de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham representa um avanço importante. No entanto, observou que as mulheres ainda são maioria nessa condição. No último trimestre de 2012, o país registrava 2,1 milhões de meninos e 4,2 milhões de meninas nessa situação. Já no mesmo período de 2024, os números caíram para 1,9 milhão e 3,3 milhões, respectivamente. “Muitas dessas meninas estão em casa cuidando da família, parentes adoentados, irmãos ou filhos. Isso é importante, mas elas precisam de apoio de políticas públicas, como a creche e o ensino tempo integral para poder trabalhar ou avançar na sua qualificação profissional, evitando dificuldades maiores de reingresso no futuro”, alertou Paula

    A subsecretária ressaltou que, embora os indicadores apontem para uma economia mais aquecida e com maior oferta de oportunidades, é preciso atenção à qualidade das ocupações que estão sendo assumidas pelos jovens. De acordo com dados do Novo Caged, metade dos 7,7 milhões de jovens com carteira assinada está concentrada em apenas 15 ocupações, caracterizadas por tarefas repetitivas e com alto potencial de automação. Além disso, 67,1% desses trabalhadores recebem salários abaixo da média nacional, que foi de R$ 1.854,01. “Precisamos considerar o futuro e evitar que esses jovens fiquem estagnados em tarefas repetitivas”, alertou Paula.

    Demissões voluntárias

    A pesquisa também revelou que a busca por melhores oportunidades e salários mais altos foi o principal motivo para que um terço dos jovens pedisse demissão em 2024. Segundo a subsecretária, esses trabalhadores estão atentos ao mercado e priorizam vagas que ofereçam melhores condições, benefícios e qualidade de vida. Entre os que vivem em regiões metropolitanas, o tempo de deslocamento até o trabalho também pesa na decisão. “Em média, esses jovens têm 12 meses de trabalho, estão aclimatados na empresa, mas não se sentem valorizados e reconhecidos”, explica Paula sobre as demissões.

    Estagiários e Aprendizes

    O número de jovens inseridos em estágios e programas de aprendizagem também apresentou crescimento significativo. Em 2023, foram registrados 624 mil estagiários, número que saltou para 990 mil apenas no primeiro bimestre de 2025. No caso da aprendizagem, novembro de 2024 marcou o maior patamar já registrado, com 637.509 jovens contratados sob a Lei nº 10.902. “Para melhorar a empregabilidade dos jovens, é necessário conectar o exercício do trabalho à formação técnica e tecnológica, além de reforçar a elevação da escolaridade e a capacitação para as novas tecnologias, especialmente para aqueles que estão fora do mercado de trabalho”, concluiu a subsecretaria.

  • Paris abre as portas para a diversidade do Brasil no 27º Festival de Cinema Brasileiro

    Paris abre as portas para a diversidade do Brasil no 27º Festival de Cinema Brasileiro

    A capital francesa se transformou em mais uma grande tela de exibição do Brasil, nesta terça-feira (29//4), com a abertura oficial da 27ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris. O tradicional Cinema L’Arlequin, em Saint-Germain-des-Près, recebeu convidados e público para uma noite de celebração à diversidade, à cultura e à sustentabilidade, dando início a uma programação que exibe 35 filmes até o dia 6 de maio, dentro da Temporada Cultural Brasil-França 2025.

    A participação da Embratur como patrocinadora oficial do festival reflete a estratégia de usar o cinema como vitrine para promover o soft power brasileiro considerando o país como destino cultural, turístico e sustentável. Em 2025, Brasil e França comemoram 200 anos de relações diplomáticas, e o festival integra essa celebração com o objetivo de fazer o conteúdo brasileiro circular amplamente na sociedade francesa.

    Com o tema “Do Norte ao Sul, um só Brasil”, a mostra propõe ao público francês uma viagem poética pelas múltiplas realidades e territórios brasileiros. Os filmes, apresentados em sua versão original, retratam sentimentos de pertencimento, resistência e esperança que marcam as identidades nacionais.

    “A diversidade é um traço marcante que distingue a cultura brasileira, e o cinema tem a capacidade de projetá-la ao mundo. Usamos o audiovisual como estratégia de promoção cultural e turística, alinhada a uma ação de governo”, afirma Marcelo Freixo, presidente da Embratur. Segundo ele, a escolha de apoiar o festival reforça a abordagem da Embratur em mostrar o Brasil para além dos cartões-postais, destacando nossa cultura, nossos talentos e criatividade e a importante conexão com temas globais como diálogo com diferentes culturas, inclusão e sustentabilidade.

    Abertura

    A noite de abertura contou com a presença do ator Alan Rocha, protagonista do filme Vitória , que terá sessões especiais nesta terça. Um dos momentos mais esperados foi a homenagem à atriz Dira Paes, referência do cinema e da televisão brasileira, celebrada por sua trajetória de quatro décadas. A homenagem foi feita pela atriz francesa Marina Foïs, em mais uma demonstração da ponte cultural entre os dois países.

    Além das sessões de cinema, o festival promove debates, conferências e encontros entre artistas, estudantes e cinéfilos. Para Katia Adler, diretora e curadora do evento, a parceria com a Embratur amplia a presença do Brasil na França. “Ao valorizar nossa produção audiovisual, mostramos ao mundo a riqueza da nossa cultura, a diversidade do nosso povo e a criatividade que nos define. É através do cinema que convidamos o público internacional a viver o Brasil com emoção, curiosidade e encantamento”, ressalta.

    Programação

    A programação do 27º Festival do Cinema Brasileiro de Paris reserva ao público momentos marcantes já nos primeiros dias de exibição. Na terça-feira (29), o destaque ficou por conta de Vitória, filme estrelado por Fernanda Montenegro. Nesta quarta-feira (30), o premiado Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional, será exibido ao lado dos documentários Alarme Silencioso, Seu Estilo, Seu Impacto e Cazuza, boas novas.

    No dia seguinte (1º), os cinéfilos poderão conferir uma seleção diversificada de títulos brasileiros, incluindo Manas, Ainda Estou Aqui, A Floresta das Esmeraldas, Mais Pesado é o Céu e Um Lobo entre os Cisnes. Na sexta-feira (2), é a vez de Salut, mes ami.e.s!, Aumenta que é rock’n roll, O auto da compadecida 2, A mulher que chora, 90 decibéis e Pedágio.

    Conforme programação ainda serão exibidos filmes como Os afro-sambas, o Brasil de Baden e Vinícius, A vilã das nove, Motel destino, Malu, Lavoura arcaica, Máquina do desejo, Kopenawa: sonhar a terra-floresta, Sobreviventes, A paixão segundo G.H., Anahy de las misiones, Oeste outra vez, Pasárgada, Ijó Dudu: memória da dança negra na Bahia, Órfãos do Eldorado e Homens com H.

    Embratur

    A Embratur também marca presença no festival com a exibição de produções audiovisuais que integram suas iniciativas de promoção cultural e turística. Um dos destaques é o mini documentário da série Turismo Transforma, que retrata a força do turismo religioso no Brasil. O filme apresenta a história do Círio de Nazaré, maior celebração religiosa do Pará, que remonta ao milagre ocorrido no século XVIII. Mais que expressão de fé, a festividade se consolidou como importante atrativo turístico, movimentando a economia local e fortalecendo a identidade cultural da região.

    Outro curta exibido será Huni Kui: o povo verdadeiro, fruto do edital de curtas da Embratur dentro da iniciativa Brasil com S. O filme propõe uma imersão nas aldeias da Terra Indígena do Rio Humaitá e, pela perspectiva dos próprios habitantes, revela a relação harmônica entre seres humanos, animais, plantas e espíritos. A produção destaca a sabedoria tradicional dos Huni Kui na retirada sustentável de recursos da floresta, fundamentais para sua medicina e rituais, reforçando o compromisso do Brasil com a valorização de sua diversidade cultural e ambiental.

    “O Brasil que aparece nas telas é o mesmo que celebramos na Galeria Visit Brasil: um país múltiplo, criativo e conectado com os grandes temas do nosso tempo”, conclui Marcelo Freixo.