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  • Brasil supera a marca de 5 milhões de consumidores com créditos de micro e minigeração distribuída

    Brasil supera a marca de 5 milhões de consumidores com créditos de micro e minigeração distribuída

    Em mais uma demonstração do sucesso da micro e da minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) no Brasil, foi ultrapassada em fevereiro a marca de 5 milhões de unidades consumidoras que utilizam os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados. A constatação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a partir de dados informados pelas distribuidoras de energia. Por meio da MMGD, o consumidor gera energia elétrica, a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e injeta na rede de distribuição a energia não utilizada, recebendo créditos para usar nos momentos em que não está gerando, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE).

    O primeiro bimestre de 2025 contou com a adesão de mais de 128 mil unidades consumidoras com geração de energia ao SCEE, o que resultou em um crescimento de 1,4 gigawatt (GW) de potência instalada nesse segmento. A energia gerada por essas unidades consumidoras, assim como os créditos pela energia excedente lançada na rede de distribuição, passou a beneficiar mais de 197 mil consumidores. Considerando somente o mês de fevereiro, houve 614 megawatts (MW) instalados por meio de aproximadamente 59 mil usinas, quase todas a partir de fonte solar – duas delas são usinas eólicas.

    São Paulo foi o estado que se destacou no bimestre, tanto em número de sistemas instalados quanto em potência: 21.743 usinas começaram a operar, totalizando 192 MW. Goiás foi o segundo estado em expansão de potência em MMGD em janeiro e fevereiro, com 150 MW, seguido de Minas Gerais, com 143 MW. Em quantidade de instalações, Minas ficou em segundo lugar, com 11.967 novas usinas, seguida pelo Mato Grosso, com 10.136 instalações.

    Potência de MMGD no Brasil supera 37 GW

    Segundo a ANEEL (dados de 17/03/2025, 8h30), o Brasil contava, até 28 de fevereiro, com 3,33 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, reunindo potência instalada próxima de 37,61 GW.

    Os consumidores residenciais respondem por 80% das usinas em operação (2,7 milhões), o comércio representa 10% das usinas (333,42 mil), e a classe rural responde por 9% das usinas em operação (287,44 mil).

    Por que a ANEEL não soma as potências de geração centralizada e de MMGD?

    Porque a energia elétrica produzida é utilizada de modo diferente. No caso da geração centralizada, aquela das grandes usinas em operação comercial, a energia elétrica gerada é comercializada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tanto no ambiente de comercialização regulada (ACR), com preços regulados, como no ambiente de comercialização livre (ACL), considerando inclusive grandes Autoprodutores de Energia Elétrica (APE).

    Por outro lado, a energia elétrica produzida pelos sistemas de MMGD é utilizada prioritariamente pelos consumidores proprietários desses sistemas e por outras unidades consumidoras relacionadas a eles, que recebem os créditos pelo excedente dessa geração, na forma de abatimento na fatura de energia elétrica (conta de luz).

    Infografico-Micro-minigeracao-marco-25Infografico-Micro-minigeracao-marco-25Infográfico: Micro e Minigeração – 17/03/2025 – 8h30

  • Abono salarial começa a ser pago nesta segunda (17) para quase 2 milhões de trabalhadores

    Abono salarial começa a ser pago nesta segunda (17) para quase 2 milhões de trabalhadores

    O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começa a pagar hoje (17/3) o segundo grupo de trabalhadores nascidos em fevereiro com direito ao abono salarial. Serão pagos abonos a 1.976.258 trabalhadores com direito a receber o benefício, com a liberação de R$ 2.345.419.265 bilhões. São elegíveis para esse grupo os trabalhadores nascidos em fevereiro, e as consultas de valores estão disponíveis na CTPS Digital e no portal http://gov.br

    O Abono Salarial será pago a 1.707.645 trabalhadores de empresas privadas com direito ao PIS – pagos pela Caixa Econômica Federal e 268.613 mil trabalhadores são servidores públicos com direito ao PASEP – pagos pelo banco do Brasil. Neste calendário o valor do abono salarial varia de R$ 127 a R$ 1.158 de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante o ano-base de 2023.

    Em 2025, o calendário de pagamento do abono salarial referente ano base 2023 iniciou em 17 de fevereiro e os valores ficarão disponíveis aos trabalhadores até o fim do calendário em 29/12/2025.

    Quem tem direito – Tem direito ao abono salarial os trabalhadores que atendem aos critérios de habilitação, como estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, contados da data do primeiro vínculo; ter recebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), até dois salários-mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado; ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração; ter seus dados, do ano-base 2023 informados pelo empregador corretamente no eSocial.

    Pagamento na CAIXA

    O pagamento do abono salarial na Caixa será realizado prioritariamente por crédito em conta CAIXA, quando o trabalhador possuir conta corrente ou conta poupança ou Conta Digital; por crédito pelo aplicativo CAIXA Tem, em conta poupança social digital, aberta automaticamente pela CAIXA.

    Para o trabalhador não correntista será realizado o pagamento em canais como agência, lotéricas, autoatendimento, CAIXA Aqui e demais canais de pagamentos oferecidos pela Caixa.

    Pagamento no Banco do Brasil

    No Banco do Brasil o pagamento do abono salarial será realizado prioritariamente como crédito em conta bancária; transferência via TED, via PIX ou presencial nas agências de atendimento para trabalhadores não correntista e que não possua pix.

    Informações adicionais poderão ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158.

    O calendário completo de pagamento pode ser acessado no linK: https://portalfat.mte.gov.br/wp-content/uploads/2024/12/Resolucao-no-1011-de-18-de-dezembro-de-2024-Calendario-do-AS-2025-.pdf

  • Sete estados terão 281 novos ônibus menos poluentes

    Sete estados terão 281 novos ônibus menos poluentes

    O Ministério das Cidades anunciou a aquisição de 281 novos ônibus para cidades de sete estados ao redor do país: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A informação foi publicada na edição desta segunda-feira (17) do Diário Oficial da União.

    Os veículos fazem parte do eixo de Renovação de Frota do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor privado. O investimento é de mais de R$ 197 milhões, financiados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

    Na região Nordeste, a capital João Pessoa e os municípios de Conde, Cabedelo e Campina Grande, na Paraíba, receberão, somados, 90 novos ônibus. Já as cidades de Itabuna, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco, serão contempladas com 40 veículos cada uma.

    No Sudeste, Rio de Janeiro e Nova Iguaçu (RJ) somam 32 novos ônibus, enquanto Osasco, Itapevi, Santana de Parnaíba, Jandira, Pirapora, Barueri, Carapicuíba e Cotia, em São Paulo, totalizam 50 veículos. Nova Lima, em Minas Gerais, também receberá novos veículos, serão 21.

    A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, representa o Sul do país na lista de cidades beneficiadas. A população gaúcha terá ao seu dispor oito novos veículos.

    Todos os ônibus são de motor Euro 6, ou seja, ainda movidos a diesel, mas 85% menos poluentes do que os da antiga geração. A tecnologia Euro 6 converte os poluentes em compostos menos nocivos, ou os captura antes mesmo de eles serem liberados para a atmosfera.

    O Ministério das Cidades tem conduzido o processo de descarbonização das frotas de ônibus por meio de investimentos do Novo PAC, tanto pelo setor privado quanto pelo setor público. Ao todo, na nova seleção do programa, são R$ 8,4 bilhões destinados à renovação da frota do transporte público e à melhoria da mobilidade urbana em grandes e médias cidades.

     

  • Receita Federal já recebeu mais de 160 mil declarações do Imposto de Renda

    Receita Federal já recebeu mais de 160 mil declarações do Imposto de Renda

    A Receita Federal informa que até às 10 horas desta segunda-feira (17/3) foram entregues 162.350 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025, ano-calendário 2024.

    O prazo de entrega da declaração termina em 30 de maio.

    A expectativa é de que 46,2 milhões de declarações sejam entregues até o final do prazo.

    Estimativas por Unidade Federativa:

    Estimativas por UF

    Todas as informações disponíveis encontram-se na nossa página Meu Imposto de Renda.

     

  • Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população?

    Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população?

    Você já parou para refletir sobre como as mudanças do clima podem impactar sua saúde? O Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, 16 de março, instituído pela Lei nº 12.533/2011 , é uma oportunidade para analisar essas alterações e pensar o que pode ser feito para enfrentá-las. Neste contexto, e em ano de Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 no Brasil (Cop 30), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), faz um alerta: as mudanças climáticas são um desafio para a saúde pública.

    Nesta primeira reportagem da série especial “Clima e Saúde”, especialistas de hospitais universitários federais gerenciados pela Ebserh explicam como as mudanças climáticas, que geram aumento de doenças respiratórias e infecciosas, por exemplo, exigem atenção e ação imediatas.

    Aumento de doenças infecciosas

    Segundo Moara Santa Bárbara, infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), os eventos climáticos extremos estão alterando o cenário epidemiológico brasileiro. “Chuvas intensas seguidas por altas temperaturas criam condições ideais para a proliferação de vetores, como o Aedes aegypti , transmissor de dengue, zika e chikungunya”, explicou. O mosquito se reproduz em pequenas quantidades de água limpa e parada, e seus ovos podem resistir ao ressecamento entre as estações chuvosas. “Os desastres naturais causados pelas mudanças climáticas aumentam a oferta de criadouros devido ao acúmulo de entulhos e reservatórios de água estagnada”, completou.

    Além das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti , outras enfermidades causadas por vetores como mosquitos e carrapatos, incluindo febre amarela, malária, leishmaniose, filariose e febre maculosa, também vêm expandindo sua área de ocorrência. “Nos últimos anos, a expansão geográfica dessas doenças tem sido evidente, com registros de casos em áreas onde antes eram raros ou inexistentes”, observou Moara. A infectologista reforçou a importância de medidas preventivas. “A prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti exige atenção especial a reservatórios de água parada, eliminação de entulhos e resíduos e uso de produtos saneantes para higienizar áreas alagadas”, orientou Moara.

    O infectologista Hilton Alves Filho, chefe da Unidade de Vigilância em Saúde do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), também destacou a importância de medidas preventivas durante períodos de chuvas intensas e inundações. “Nessa situação, há o risco de contaminação da água e a necessidade de proteção contra doenças infecciosas, como leptospirose, hepatite A e gastroenterites. As ações preventivas podem ser implementadas em diferentes níveis: pessoal, domiciliar e comunitário”, disse.

    Ele ressaltou que garantir o acesso à água potável e adotar práticas adequadas de higiene e saneamento são importantes para prevenir doenças. Fervura, filtração e o uso de hipoclorito de sódio ajudam a garantir a qualidade da água, enquanto a lavagem das mãos com água e sabão previne a transmissão de infecções. Campanhas educativas também são necessárias para conscientizar a população sobre o cuidado com a água e os reservatórios.

    No caso de doenças específicas, é importante evitar o contato com águas contaminadas para prevenir a leptospirose, enquanto a vacinação infantil é a principal forma de proteção contra a hepatite A. As gastroenterites podem ser evitadas com a higienização correta dos alimentos e seu adequado cozimento. “Eventos climáticos extremos impactam a saúde pública. A educação e a preparação da comunidade podem mitigar esses efeitos”, afirmou Hilton.

    Impactos na saúde respiratória

    “Estima-se que, até 2030, as mudanças climáticas poderão causar cerca de 250 mil mortes adicionais por ano, principalmente devido a doenças respiratórias”, alertou o pneumologista do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), Emanuell Felipe Silva Lima.

    O especialista detalhou que a queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás, libera gases poluentes, como dióxido de carbono (CO₂), monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx), que contribuem para a formação de smog (mistura densa de poluentes visíveis) e ozônio troposférico (poluente que se forma na camada mais baixa da atmosfera). Esses poluentes podem irritar as vias respiratórias, agravando condições como asma, bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), além de aumentar a vulnerabilidade a infecções como pneumonias e tuberculose.

    O aumento da temperatura global também está relacionado à piora dessas condições. “O calor extremo pode levar a uma maior demanda por oxigênio, o que é desafiador para pessoas com doenças respiratórias pré-existentes”, explicou o pneumologista. Além disso, o calor intensifica a concentração de poluentes atmosféricos, como o ozônio, que irrita as vias respiratórias.

    As mudanças nos padrões de chuva também têm seu impacto. O aumento da umidade favorece a proliferação de mofo e bactérias, agravando doenças respiratórias crônicas como fibrose pulmonar e DPOC. “É fundamental adotar medidas para reduzir as emissões de gases poluentes e promover a saúde respiratória”, orientou Emanuell. Entre as recomendações para mitigar esses efeitos estão:

    • Mantenha a carteira de vacinação atualizada, especialmente para doses contra Covid-19 e gripe.
    • Adote hábitos saudáveis de alimentação e pratique exercícios físicos regularmente.
    • Beba água na proporção de um litro para cada 20 quilos de peso corporal.
    • Priorize noites adequadas de sono.
    • Evite fumar, consumir álcool em excesso ou usar drogas ilícitas.
    • Controle as condições emocionais e psiquiátricas, como ansiedade e depressão.
    • Monitore comorbidades, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.

    Atenção à saúde cardiovascular

    A cardiologista do HDT-UFT, Alinne Katienny, alertou sobre os impactos das ondas de calor. Segundo a especialista, esse fenômeno pode causar desidratação severa, tornando o sangue mais viscoso e aumentando os riscos de infarto e de derrame. “Outra coisa que acontece muito é vasodilatação e, com isso, uma hipotensão. Então os pacientes podem desmaiar nesse calor”, explicou.

    Como prevenção, a médica recomendou medidas simples: “É necessário vestir roupas leves, praticar atividade física fora dos horários de pico do calor e manter uma hidratação rigorosa com água ou água de coco”. Também destacou que pacientes cardiopatas ou obesos estão entre os mais vulneráveis aos efeitos do calor extremo. Entre os sintomas mais comuns associados às ondas de calor estão boca seca, tremores, desmaios, tontura, dor de cabeça, dor no peito e palpitações.

    Evento científico apoiado pela Ebserh debate clima e saúde

    Para aprofundar essa questão, de 29 a 31 de maio, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sediará o Congresso Brasileiro sobre Catástrofes Climáticas (ConBrasCC), organizado em parceria com o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm-UFSM) e a Rede Ebserh. O evento reunirá especialistas e gestores da empresa pública para discutir os desafios e soluções relacionados a desastres como os que afetaram o Rio Grande do Sul há quase um ano.

    Na próxima reportagem da série especial “Saúde e Clima”, você vai saber mais sobre o impacto do calor e como proteger as pessoas mais vulneráveis, especialmente idosos e crianças, dos danos causados pelas alterações climáticas.

    Sobre a Ebserh

    Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

    Por Andreia Pires, com edição de Danielle Campos
    Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh

  • Cristo Redentor foi o atrativo brasileiro mais buscado no exterior em 2024

    Cristo Redentor foi o atrativo brasileiro mais buscado no exterior em 2024

    “O Rio de Janeiro continua sendo”… o destino mais procurado do Brasil entre os turistas internacionais nos sites de busca da internet. Em 2025, o Rio já é o destino principal reservado. Além disso, a Cidade Maravilhosa também segue à frente no ranking dos 10 atrativos brasileiros mais buscados na internet, tendo o Cristo Redentor como o primeiro da lista, com mais de 175 mil pesquisas em um ano. Os dados estão na nova edição da revista Tendências do Turismo 2025, produzida pela Embratur e pelo Ministério do Turismo (MTur).

    A atração carioca, que completará 100 anos em 2031, ganha ainda mais destaque com o lançamento da campanha da Embratur “Rio, Cidade Abençoada”, feito durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), na última quarta-feira (12). O objetivo da ação é promover a capital fluminense no mercado europeu, destacando seu potencial para o turismo religioso e esportivo.

    Segundo o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o sucesso do atrativo é mais um impulsionador para a Agência promover a campanha de promoção do Rio como uma Cidade Abençoada. “O mundo identifica o Brasil quando vê o Cristo Redentor. O Rio de Janeiro é o grande cartão-postal e a porta de entrada do Brasil. Mas a maior riqueza de nossa cidade não se traduz em imagens, é a nossa capacidade de acolher com alegria todos os povos do mundo, independente do credo, da cor da pele, da região do planeta. É esse o Rio que vamos mostrar para o mundo”, afirma.

    Cristo Redentor

    Ícone do Brasil, a estátua tem 30 metros (98 pés) de altura e pesa 635 toneladas. A construção durou de 1922 a 1931, embora o conceito de tal estátua tenha surgido pela primeira vez na década de 1850. Ele tem para-raios nos braços, na cabeça e nas mãos – em média, é atingido por raios 12 vezes a cada verão.

    10 atrativos brasileiros mais buscados no exterior em 2024

    Em ranking feito com dados da plataforma Similarweb, que mede o tráfego na internet, o Cristo é seguido pelas Cataratas do Iguaçu e pelo também carioca Pão de Açúcar. Na lista, aparecem quatro atrações do Rio de Janeiro – Maracanã e o Museu do Amanhã se juntam aos já citados.

    Confira a lista:

    1. Cristo Redentor – RJ com 175,7 mil buscas;
    2. Cataratas do Iguaçu – PR, com 50 mil buscas;
    3. Pão de Açúcar – RJ, com 43,9 mil buscas;
    4. Lençóis Maranhenses – MA, com 12,3 mil buscas
    5. Maracanã – RJ, com 12 mil buscas;
    6. Chapada Diamantina – BA, com 11,5 mil buscas;
    7. Parque Lage – RJ, com 6,9 mil buscas;
    8. Museu do Amanhã – RJ, com 6,3 mil buscas
    9. Pelourinho – BA, com 5,9 mil buscas;
    10. Avenida Paulista – SP, com 5 mil buscas

    E continua em 2025

    Para este ano, a tendência é que o Rio de Janeiro siga na lista dos mais procurados, aponta a Gerência de Inteligência de Dados da Embratur. No apanhado, a Agência aponta que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, até mesmo por terem as maiores populações do país, seguem como líderes absolutos, aparecendo no topo de quase todas as listas de buscas e reservas.

    Além disso, os dados espelham o forte crescimento observado na chegada de turistas internacionais ao Brasil em 2024, bem como um aumento para 2025 – o Brasil lidera as reservas de bilhetes para este ano na América do Sul, impulsionado pelos mercados latino e norte-americanos.

    Recorde nos primeiros meses do ano

    Em janeiro deste ano, a Cidade Maravilhosa e os demais destinos do estado fluminense receberam 502.259 turistas estrangeiros, um aumento de 50,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando 333.903 visitantes internacionais desembarcaram por lá.

    Os dados do Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal revelam que os turistas vieram principalmente da Argentina, Chile, EUA, Uruguai e França. O segredo para continuar atraindo tantos visitantes, especialmente no caso da capital, está na combinação de paisagens deslumbrantes, praias icônicas, vida noturna agitada e experiências culturais únicas como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e as animadas rodas de samba na Lapa.

    “O Rio de Janeiro é o cartão-postal e a principal porta de entrada do Brasil. Estamos investindo na promoção do turismo internacional, melhorando a infraestrutura e facilitando o acesso, tornando além da capital, outros destinos fantásticos do estado ainda mais atrativos para os estrangeiros”, destacou Marcelo Freixo.

  • Com inflação de alimentos em queda e real subindo, preços da indústria desaceleram

    Com inflação de alimentos em queda e real subindo, preços da indústria desaceleram

    Os preços da indústria nacional desaceleraram para 0,13% em janeiro de 2025, após subirem 1,35% em dezembro de 2024, na comparação com o mês anterior. Os dados, da pesquisa Índice de Preços ao Produtor (IPP), foram divulgados nesta sexta (14) pelo IBGE.

    O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, ou seja, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação. Em janeiro de 2025, caiu o número de atividades industriais com variação positiva de preços: 14, contra 22 em dezembro do ano passado.

    A subida de 0,13% em janeiro é a menor em 12 meses. “Essa desaceleração está vinculada, em grande parte, à variação negativa dos preços de alimentos. Deve-se levar em conta a apreciação do real diante do dólar, na passagem de dezembro para janeiro (1,2%), que tem impacto sobre vários setores, como fumo, madeira, mas também alimentos e metalurgia. Por outro lado, fatores de mercado entram na explicação dos movimentos observados”, explica Alexandre Brandão, analista do IPP.

    As atividades industriais responsáveis pelas maiores influências no resultado de janeiro foram alimentos (-0,22 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis, (0,15 p.p.), outros produtos químicos (0,14 p.p.) e indústrias extrativas (-0,07 p.p.).

    O setor de alimentos (-0,84%), que tem maior peso no cálculo do IPP, mostrou variação negativa após uma sequência de nove meses com aumento de preços. Em dezembro do ano passado, havia registrado 1,65%. O acumulado em 12 meses, que estava em 13,80% em dezembro, ficou em 13,64% em janeiro, completando uma série de oito resultados positivos.

    “Os preços de alimentos têm respondido a reduções de oferta de modo geral, em consonância com problemas climáticos que estão acontecendo nos últimos anos (excesso de seca ou de chuva). A melhora da renda interna causa uma pressão de demanda sobre o setor. Em janeiro, a apreciação do real frente ao dólar, a colheita da cana de açúcar e da soja, e uma menor demanda de carne (dezembro é um mês de demanda aquecida do produto, por conta das festas de final de ano) explicam em grande parte o recuo observado”, acrescenta Alexandre.

    O setor de refino de petróleo e biocombustíveis, que aparece entre as principais influências no resultado geral da indústria, apresentou alta de 1,49%, terceiro resultado positivo consecutivo e o maior deles. O acumulado em 12 meses saltou de 1,47%, em dezembro, para 8,14%, em janeiro, a maior variação desde julho de 2024 (14,17%). De acordo com o analista do IBGE, “o preço do óleo bruto de petróleo, na contramão dos minérios, em alta, exerce pressão sobre os produtos que o utilizam como matéria-prima”.

    A atividade de outros produtos químicos (1,72%) também mostrou variação positiva expressiva. “Por um lado, os preços do setor respondem aos movimentos do câmbio (adubo, por exemplo, é um produto que é fortemente importado). Por outro, o setor agrícola é fonte de pressão sobre produtos utilizados no plantio. Muitos produtos químicos usam produtos do refino, que vêm, como se viu, aumentando”, lembra Alexandre.

    Preços da indústria extrativa caem

    Os preços do setor de indústrias extrativas, por sua vez, caíram 1,49% em relação ao mês anterior, depois de três taxas positivas em sequência. Essa variação negativa, a quarta mais intensa na comparação entre janeiro de 2025 e dezembro de 2024, ocorreu devido ao recuo dos preços dos minérios, tanto os de ferro quanto os não metálicos. Os produtos da extração de petróleo e gás natural apresentaram variação positiva. “No caso das indústrias extrativas, normalmente os preços praticados no país seguem aqueles do mercado externo. Isso explica a redução mais recente (impactada pelos preços dos minérios) e os movimentos de alta e baixa anteriores”, conclui Alexandre.

    Já o setor de metalurgia mostrou variação média de -0,54%. Esse resultado acontece após 13 taxas positivas seguidas, gerando um acumulado nos últimos 12 meses de 26,77%. Foi a variação mais intensa e a segunda maior influência (1,59 p.p. em 9,69%) nesse indicador dentre as atividades pesquisadas.

    Pela perspectiva das grandes categorias econômicas, a variação de preços observada na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025 repercutiu da seguinte forma: 0,53% de variação em bens de capital, -0,19% em bens intermediários e 0,53% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 1,24%, enquanto nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,39%.

    Saiba mais sobre o IPP

    O IPP acompanha a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, e sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. Trata-se de um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.

    A pesquisa investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes, definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Cerca de 6 mil preços são coletados mensalmente. As tabelas completas do IPP estão disponíveis no Sidra . A próxima divulgação do IPP, referente a fevereiro, será em 9 de abril.

     

  • Espelhos com a análise das redações do Enem 2024 estão disponíveis

    Espelhos com a análise das redações do Enem 2024 estão disponíveis

    A vista individual da folha de redação elaborada pelos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 foi disponibilizada na manhã desta sexta-feira, 14 de março, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os resultados dos chamados treineiros, que fizeram as provas somente com o objetivo de testar conhecimentos, também estão disponíveis na Página do Participante.

    Com a vista pedagógica da redação, o participante terá a possibilidade de verificar a pontuação alcançada em cada uma das competências aferidas pelos avaliadores da prova de redação. O processo de avaliação das redações do Enem é supervisionado pelo Inep em todas as suas etapas e segue rigorosamente os critérios estabelecidos pelo edital do exame, de forma que os textos podem passar por até quatro avaliações para o cálculo da nota final.

    Treineiros – Dos 4.325.960 inscritos na edição de 2024, mais de 841.546 (19,4%) eram estudantes do 1º ou 2º ano. Já as pessoas que não cursam e nem completaram o ensino médio, mas fizeram o Enem para testar seus conhecimentos, realizaram 24.723 (0,6%) de inscrições.

    Os resultados para quem pretendia ingressar na educação superior com as notas do Enem 2024 foram divulgados em janeiro de 2025.

    Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

    Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que têm convênio com o Inep para aceitar as notas do Exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

  • Conheça a nova ferramenta da seleção de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida

    Conheça a nova ferramenta da seleção de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida

    A Secretaria Nacional de Habitação e a Caixa Econômica Federal realizarão, na segunda-feira (17), às 15h30, um evento de divulgação do Seleção Habitação web (inserir link: selecaohabitacao.caixa.gov.br) e das novas regras de seleção de beneficiários do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

    O evento será realizado online com transmissão ao vivo pelo YouTube . Na ocasião será divulgado o novo canal para envio da lista de beneficiários do MCMV para pesquisa de enquadramento na Caixa Econômica Federal, ferramenta que entrou em funcionamento no dia 01/03/2025, e substituirá a aba conectividade do Cadastro Único.

    Além disso, o evento também tem como objetivo apresentar às novas gestões municipais a Portaria MCID nº 738 , de 22 de julho de 2024, a qual regulamenta os procedimentos para a seleção de beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida contratados com recursos do FAR (MCMV-FAR), e dirimir eventuais dúvidas sobre sua aplicação. O objetivo do formato proposto é permitir a ampla participação dos governos locais e sociedade civil.

    Convidamos os interessados em participar do evento a enviar suas perguntas sobre a Portaria nº 738, de 2022, ou sobre a implementação do Seleção Habitação web para o email do DPSM: dspm@cidades.gov.br . Também serão respondidas as perguntas enviadas através dos comentários da plataforma durante o evento.

     

  • Irlanda anuncia contribuição de R$ 91 milhões ao Fundo Amazônia

    Irlanda anuncia contribuição de R$ 91 milhões ao Fundo Amazônia

    A Irlanda anunciou, nesta quarta-feira (12/3), o compromisso de doar 15 milhões de euros (o equivalente a cerca de R$ 91 milhões) ao Fundo Amazônia nos próximos três anos. Gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil (BNDES) sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Fundo é a maior iniciativa mundial para a redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD+) e um dos principais instrumentos de execução da política ambiental e climática brasileira.

    O anúncio ocorreu em São Paulo (SP), durante reunião entre a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro dos Transportes da Irlanda, Seán Canney. Ao efetivar a contribuição, a Irlanda se juntará ao grupo de países doadores, que passará a ter oito membros.

    Segundo a ministra Marina Silva, o Fundo Amazônia é referência de mecanismo financeiro voltado ao enfrentamento ao desmatamento e à mudança do clima.

    “É um fundo de recursos não retornáveis, com ações nas agendas de combate à criminalidade e investimento em pesquisa e projetos inovadores de desenvolvimento. Tudo isso faz a diferença, porque o que nós queremos é um novo ciclo de prosperidade, sobretudo no contexto de agravamento da mudança do clima”, destacou.

    “O importante apoio da Irlanda representa um reconhecimento dos bons resultados alcançados pelo Brasil no combate ao desmatamento, e permitirá ao país avançar ainda mais nesta agenda e no enfrentamento à mudança do clima”, complementou.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também comemorou a contribuição irlandesa. “A doação da Irlanda ao Fundo Amazônia é um reconhecimento internacional da efetividade do Brasil no combate ao desmatamento e na promoção do desenvolvimento sustentável”, avaliou. “Esse importante aporte reforça nossa capacidade de financiar iniciativas que protegem a floresta, fortalecem comunidades e impulsionam a bioeconomia. O BNDES, como gestor do fundo, continuará trabalhando para ampliar os impactos positivos dessa iniciativa e atrair novos parceiros comprometidos com a preservação ambiental e o enfrentamento da crise climática”.

    Em um ano considerado decisivo para as ações de combate à mudança do clima no Brasil, com a realização da COP30, a Conferência do Clima da ONU que acontece em novembro em Belém (PA), a adesão da Irlanda reforça a estratégia brasileira com a retomada do Fundo Amazônia, após a recomposição de seu Comitê Orientador pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro dia do atual governo. Apenas em 2024, foram internalizados no Fundo Amazônia cerca de R$ 1 bilhão em doações contratadas em 2023 e 2024, de seis diferentes países.

    “Estou particularmente satisfeito por ter feito este anúncio junto à ministra Marina Silva, que como ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, coordenou esforços que resultaram na queda de mais de 45% no desmatamento na Amazônia entre 2023 e 2024 em relação a 2022”, afirmou o ministro Canney.

    Fundo Amazônia

    O Fundo Amazônia tem como objetivo arrecadar doações para investimentos não reembolsáveis em iniciativas voltadas à prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal. Também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outras regiões do Brasil e em países tropicais.

    De acordo com o sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve queda de 30,63% na taxa de desmatamento da Amazônia de agosto de 2023 a julho de 2024 em relação ao período anterior, o que representa a maior redução percentual dos últimos 15 anos. Ainda conforme o Prodes, o declínio em 2024 na comparação a 2022 é de mais de 45%. Os bons resultados fortalecem a credibilidade do Brasil na gestão ambiental e atraem novos doadores, como a Irlanda, que anunciou seu primeiro compromisso de contribuição para o fundo.

    O Fundo Amazônia tem em sua carteira 123 projetos apoiados, no valor total de R$ 3,1 bilhões , sendo mais de R$ 200 milhões somente em 2024. Sete países já realizaram doações ao Fundo: Noruega, Alemanha, EUA, Reino Unido, Dinamarca, Suíça e Japão, além da Petrobras, superando R$ 4,5 bilhões em contribuições ao longo dos 16 anos de atuação. A Irlanda se juntará ao grupo.