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  • Exportações crescem 17,2% na 3° semana de setembro

    Exportações crescem 17,2% na 3° semana de setembro

    A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) divulgou, nesta segunda-feira (18/09), os dados da Balança Comercial da 3ª semana de setembro de 2023. Houve superávit de US$ 2,058 bilhões e corrente de comércio de US$ 12,788 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,423 bilhões e das importações de US$ 5,365 bilhões.

    Os números revelam que as exportações, na terceira semana de setembro de 2023, tiveram crescimento de 17,2%, em comparação com o mesmo período em 2022.

    Considerando todo o mês de setembro, as exportações somam US$ 15,948 bilhões e as importações, US$ 10,207 bilhões, com saldo positivo de US$ 5,741 bilhões e corrente de comércio de US$ 26,156 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 240,526 bilhões e as importações, US$ 172,381 bilhões, com saldo positivo de US$ 68,146 bilhões e corrente de comércio de US$ 412,907 bilhões.

    Comparativo Mensal

    Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de setembro/2023 (US$ 1.594,84 milhões) com a de setembro/2022 (US$ 1.361,3 milhões), houve crescimento de 17,2%. Em relação às importações houve queda de -13,9% na comparação entre as médias até a terceira semana de setembro/2023 (US$ 1.020,74 milhões) com a do mês de setembro/2022 (US$ 1.185,37 milhões).

    Assim, até a terceira semana de setembro/2023, a média diária da corrente de comércio totalizou 2.615,58 US$ milhões e o saldo, também por média diária, foi de 574,1 US$ milhões. Comparando-se este período com a média de setembro/2022, houve crescimento de 2,7% na corrente de comércio.

    Exportações por Setor e Produtos

    No acumulado até a terceira semana do mês de setembro/2023, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 84,34 milhões (31,5%) em Agropecuária; crescimento de US$ 122,08 milhões (38,2%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 23,37 milhões (3,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

    Importações por Setor e Produtos

    No acumulado até a terceira semana do mês de setembro/2023, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ -6,87 milhões ( -29,6%) em Agropecuária; queda de US$ -23,02 milhões (-26,3%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -134,64 milhões (-12,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

    Por: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
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  • Empresas já certificadas no Remessa Conforme representam cerca de 67% do volume de remessas enviadas ao país

    Empresas já certificadas no Remessa Conforme representam cerca de 67% do volume de remessas enviadas ao país

    Segundo dados divulgados pela Receita Federal , o conjunto das empresas que já foram habilitadas no programa Remessa Conforme representa cerca de 67% do total de remessas enviadas ao Brasil de janeiro a julho de 2023. Nesta quinta-feira (14/9), foi publicada no Diário Oficial da União o Ato Declaratório Executivo COANA nº 07/2023 , que certifica a empresa In Glow Brasil Intermediação de Negócios Ltda (Shein) como participante do Programa .

    De acordo com o levantamento da Receita Federal as remessas enviadas ao país totalizaram cerca de 123 milhões de volumes , no período de janeiro a julho de 2023 . Desse total, cerca de 83 milhões de volumes chegaram ao país por meio de operadores de transporte que prestam serviços às empresas já certificadas.

    É importante destacar que, para que os benefícios do programa sejam aplicados, como a alíquota zero do imposto de importação no envio por pessoas jurídicas, além da certificação é necessário que os sites das empresas sejam adequados às exigências do Programa Remessa Conforme, o que pode ser conferido no site da Receita Federal .

    Programa

    O Programa Remessa Conforme estabelece tratamento aduaneiro mais célere e econômico para empresas de comércio eletrônico.

    A iniciativa, que é de adesão voluntária, busca alcançar as grandes plataformas de venda digital, com envio das informações relativas às compras do comércio eletrônico transfronteiriço de forma correta e antecipada à chegada da remessa no Brasil.

    Essas informações serão enviadas aos Correios e às empresas de courier habilitadas para despacho aduaneiro de remessas, que fazem o registro da declaração aduaneira relativa a esse tipo de importação. Isso dará condições para que a Receita Federal (RFB) possa tratar as importações de forma antecipada e célere, facilitando o fluxo das remessas internacionais ao chegarem ao p aís.

    O pagamento dos impostos devidos também será realizado de forma antecipada, o que juntamente com as informações em conformidade com a realidade trarão condições de tais remessas serem liberadas antes mesmo de sua chegada no território nacional, dando um grande ganho de agilidade aos operadores e transportadores.

    As remessas chegadas ao p aís continuarão passando por inspeção não invasiva para confirmação de dados e avaliação de mercadorias proibidas ou entorpecentes. Mas ao fim desse processo, as remessas liberadas já poderão seguir para entrega ao destinatário e eventuais problemas nas informações ou pagamentos poderão ser corrigidos pontualmente.

    Com o Programa, a RFB terá à sua disposição, de forma antecipada, as informações necessárias para a aplicação do gerenciamento de risco a todo o universo das remessas internacionais, além de dispor de mais tempo para definir as que serão selecionadas para fiscalização. Além disso, as remessas serão entregues com mais velocidade, com redução dos custos relativos às atividades de deslocamento e armazenamento, de forma a proporcionar ganhos relevantes para os operadores logísticos.

    Por: Ministério da Fazenda
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  • FNDE lança concurso público para cargo de nível superior

    FNDE lança concurso público para cargo de nível superior

    Foi publicado ontem, quinta-feira (14/09), no Diário Oficial da União, o edital com informações referentes ao concurso público do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    A oferta será de 100 vagas imediatas para o cargo de nível superior de Especialista em Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais. Também haverá formação de cadastro de reserva.

    O período de inscrições vai de 18 de setembro a 6 de outubro, e as provas serão aplicadas em 3 de dezembro. O último concurso do FNDE ocorreu em 2012.

    As 100 vagas para provimento imediato estão distribuídas em 75 para ampla concorrência, 20 para candidatos negros e cinco para candidatos com deficiência. O resultado na primeira etapa do concurso público contemplará a relação dos candidatos aprovados, ordenados por classificação, incluindo cadastro de reserva, sendo no total 225 vagas de ampla concorrência, 60 para candidatos negros e 15 para candidatos com deficiência.

    Os aprovados devem possuir diploma de conclusão de curso de nível superior ou habilitação legal equivalente em qualquer área de formação, em instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e terão uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

    A remuneração inicial será de R$ 7.938,73 (vencimento básico + gratificação de desempenho de atividades de financiamento e execução de programas e projetos educacionais – GDAFE). O valor será acrescido com R$ 658,00 de auxílio-alimentação, além da retribuição de titulação que poderá variar de R$ 1.139,83, para aqueles que tiverem pós-graduação, a R$ 2.917,19, para os servidores que possuam o título de doutorado.

    Inscrições

    As inscrições abrem no dia 18 de setembro e vão até o dia 6 de outubro e deverão ser realizadas no site do Cebraspe , banca aplicadora do certame. O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 80,00, deve ser feito até o dia 25 de outubro – exceto aos que solicitarem isenção da taxa.

    Provas

    Serão aplicadas duas provas objetivas e duas provas discursivas. No turno da manhã a prova terá 50 questões objetivas de conhecimentos básicos e a avaliação discursiva de redação. A segunda prova, aplicada no período da tarde, será com 120 questões objetivas e uma questão discursiva.

    Cronograma

    • Inscrições: 18/09 a 6/10
    • Data final para pagamento da taxa de inscrição: 25/10
    • Divulgação dos locais de prova: 20/11
    • Aplicação das provas objetivas e discursivas: 3/12
    • Divulgação dos gabaritos oficiais definitivos das provas objetivas: 29/12

    Veja aqui o edital

    Por:Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
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  • Com expansão de 0,5% em julho, serviços têm terceira alta consecutiva

    Com expansão de 0,5% em julho, serviços têm terceira alta consecutiva

    Em julho, o volume de serviços prestados no país cresceu 0,5% frente ao mês anterior. É a terceira variação positiva seguida do indicador, que acumulou ganho de 2,2% no período. Três das cinco atividades pesquisadas ficaram no campo positivo, com destaque para os transportes (0,6%), setor com o maior impacto sobre o resultado geral do índice. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados hoje (14/08) pelo IBGE.

    Com o avanço de julho, o setor de transportes se recuperou da variação negativa do mês anterior (-0,4%). A principal influência sobre o resultado do setor, na comparação com junho, veio do transporte de cargas, que avançou 1,4%, terceira taxa positiva seguida, acumulando ganho de 5,8% nesses três meses. Com isso, o transporte de cargas atingiu novamente o ponto mais alto da sua série histórica. Dentre as atividades que fazem parte do setor, o rodoviário de cargas foi o maior responsável pela alta de julho.

    “Uma das explicações para o crescimento da atividade de transporte rodoviário de cargas desde o pós-pandemia é a mudança de paradigma em relação ao comércio eletrônico, que teve um boom com a migração das lojas físicas para as plataformas digitais. Hoje esse fator perde para a questão agrícola, uma vez que o LSPA vem prevendo uma série de recordes de safra para o milho e a soja. Isso aumenta muito a demanda do transporte de cargas, tanto pelo fluxo de insumos, como os fertilizantes, quanto pelo próprio escoamento da produção agrícola “, explica Rodrigo Lobo.

    Os serviços prestados às famílias (1,0%) acumularam um ganho de 4,9% entre abril e julho. “O resultado de julho é o quarto positivo seguido dessa atividade. Nesse mês, os principais impactos vieram da alta das receitas das empresas de restaurantes, hotéis e parques de diversão, que costumam crescer nos períodos em que as famílias saem de férias”, diz o pesquisador. O setor de serviços prestados às famílias segue como o único a não superar o patamar pré-pandemia. Em julho, ele operava 1,7% abaixo do nível de fevereiro de 2020, o menor distanciamento já registrado.

    Já os outros serviços (0,3%), com a variação de julho, recuperaram parte da perda do mês anterior (-0,4%). “Essa atividade tem apresentado variações muito próximas da estabilidade. A alta de julho foi impulsionada pelos serviços financeiros auxiliares, que é o segmento mais importante em termos de receita”, diz Rodrigo.

    Por outro lado, as duas atividades investigadas pela pesquisa que tiveram resultados negativos em julho foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e informação e comunicação (-0,2%). No caso do primeiro setor, a queda veio após um crescimento de 1,1% no mês anterior.

    “A retração nos serviços profissionais, administrativos e complementares é explicada principalmente pela perda de receita de empresas de atividades jurídicas, que haviam crescido no mês anterior devido a ganhos de causas judiciais. Então, a queda é relacionada a essa base de comparação elevada. Outras perdas do setor vieram das empresas de administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade, de empresas que atuam com consultoria em gestão empresarial e de serviços de limpeza”, acrescenta.

    Já a atividade de informação e comunicação ficou no campo negativo pelo segundo mês seguido na comparação com o mês anterior. “Esse setor também variou -0,1% em junho, então tem uma variação negativa acumulada de -0,3% nesses dois meses, o que é uma perda muito suave. Em julho, os setores que mais influenciaram esse resultado foram os de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet, de desenvolvimento e licenciamento de softwares e de distribuição de programas de TV”.

    Em julho, o setor de serviços operava 12,8% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 0,9% abaixo do maior nível da série histórica, alcançado em dezembro do ano passado. “Em julho, o setor alcança o segundo nível mais alto da série histórica. O que temos observado é que, em 2023, os serviços vêm mês a mês com resultados muito próximos ao ponto mais alto da série. Então as forças que operaram dentro do setor no ano passado continuam atuando, como o transporte de cargas, em função do aumento da produção agrícola e do comércio eletrônico, e os serviços de tecnologia da informação, beneficiados pela busca das empresas que queriam oferecer seus bens e serviços nas plataformas digitais”, analisa Lobo.

    No ano, o setor de serviços acumula alta de 4,5% frente ao mesmo período do ano passado. Já o acumulado em 12 meses foi de 6,0%.

    O crescimento do volume de serviços no país frente ao mês anterior foi acompanhado por apenas 13 estados, com destaque para Rio de Janeiro (1,4%), Goiás (5,6%), Bahia (2,9%), Mato Grosso (3,0%) e Ceará (3,3%). Já as maiores influências negativas vieram do Distrito Federal (-2,9%), São Paulo (-0,1%), Pará (-3,0%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Espírito Santo (-1,8%).

    Atividades turísticas crescem 0,7% em julho

    Após a variação negativa de 0,1% em junho, o índice de atividades turísticas avançou 0,7% no mês seguinte. O segmento está 6,2% acima do patamar pré-pandemia e 1,4% abaixo de seu maior nível, atingido em fevereiro de 2014.

    Nove dos 12 locais pesquisados seguiram o movimento de expansão e, entre eles, os maiores destaques foram São Paulo (4,2%), Bahia (4,4%), Rio de Janeiro (1,4%) e Rio Grande do Sul (1,9%). No campo negativo, as principais variações foram do Distrito Federal (-3,7%) e do Espírito Santo (-4,4%).

    Na comparação com julho de 2022, serviços avançam 3,5%

    O setor de serviços avançou 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A alta foi disseminada por todas as cinco atividades de divulgação, com destaque também para o setor de transportes (2,5%), com o principal impacto positivo sobre o resultado geral. A atividade foi impulsionada pelo crescimento das receitas das empresas de transporte rodoviário de cargas, transporte aéreo de passageiros, transporte por navegação interior de carga, armazenamento, transporte dutoviário e navegação de apoio marítimo e portuário.

    As outras atividades tiveram os seguintes resultados: informação e comunicação (3,6%), profissionais, administrativos e complementares (3,2%), serviços prestados às famílias (4,9%) e outros serviços (4,2%).

    Mais sobre a pesquisa

    APMSproduz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados noSidra.

    Esta é a quinta divulgação danova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, além de alterações metodológicas, com o objetivo de retratar mudanças econômicas na sociedade. São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE. A próxima divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços será em 17 de outubro.

    Por: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
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  • Governo entrega Projeto de Lei do Combustível do Futuro ao Congresso

    Governo entrega Projeto de Lei do Combustível do Futuro ao Congresso

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta quinta-feira (14/9), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei do Programa Combustível do Futuro, que será encaminhado ao Congresso Nacional. A medida traz um conjunto de iniciativas para promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e vai ajudar o Brasil a atingir as metas internacionais de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

    “A gente precisa integrar as políticas públicas, dar incentivo para as energias renováveis e atrair os investimentos para dar competitividade aos biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis. Não podemos ser meros exportadores de commodities e importadores do produto já processado. Temos que investir na nossa industrialização, desenvolver a bioeconomia nacional, gerar emprego e renda para as brasileiras e brasileiros. E podemos fazer tudo isso promovendo uma descarbonização ao menor custo para a sociedade”, afirmou o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que também assina o projeto.

    O Combustível do Futuro foi construído com ampla participação de representantes de governo, indústria, associações representativas dos vários segmentos relacionados ao mercado de combustíveis e comunidade científica.

    Conheça alguns destaques do texto do projeto:

    CICLO COMPLETO – A proposta trata de diversos temas que convergem para a descarbonização da matriz energética de transportes, para a industrialização do país e para o incremento da eficiência energética dos veículos. O texto propõe a integração entre a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), o Programa Rota 2030 – Mobilidade e Logística e o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE Veicular).

    A metodologia a ser adotada é a de Avaliação do Ciclo de Vida completo do combustível (do poço à roda) para avaliar as emissões dos diversos energéticos utilizados nos modais de transportes, que inclui as etapas de geração de energia, extração, produção e uso do combustível. Essa integração tem o objetivo de mitigar as emissões de gás carbônico equivalente com melhor custo-benefício.

    AVIAÇÃO SUSTENTÁVEL – A proposta também institui o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), que tem como objetivo o incentivo à produção e uso do Combustível Sustentável de Aviação (SAF, na sigla em inglês). Pela nova política, os operadores aéreos ficam obrigados a reduzir as emissões de dióxido de carbono entre 1% a partir de 2027, alcançando redução de 10% em 2037. Essa redução será alcançada pelo aumento gradual da mistura de SAF ao querosene de aviação fóssil.

    DIESEL VERDE – O PL cria, ainda, o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), que integra o esforço para a transição energética e para a redução da dependência externa de diesel derivado de petróleo por meio da incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do País.

    Para a definição do percentual obrigatório de adição ao diesel fóssil, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) irá avaliar as condições de oferta do produto, incluindo a disponibilidade de matéria-prima, a capacidade e a localização. Além disso, o CNPE deve observar o impacto da participação mínima obrigatória no preço ao consumidor final e a competitividade nos mercados internacionais do diesel verde produzido internamente.

    ETANOL A ATÉ 30% – Outro ponto importante é a elevação dos limites máximo e mínimo da mistura de etanol anidro à gasolina. O texto altera o teor mínimo para 22% e estabelece o percentual máximo em 30%, condicionado à constatação da sua viabilidade técnica. A utilização de percentuais mais elevados faz parte da estratégia para elevar a octanagem do combustível brasileiro, induzindo a um novo ciclo de aprimoramentos dos motores de combustão interna. A medida é também relevante pois o etanol contribui para a redução do preço da gasolina ao consumidor.

    COMBUSTÍVEIS SINTÉTICOS – A proposta define, ainda, o marco regulatório dos combustíveis sintéticos no Brasil, cuja regulação será atribuída à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Esse tipo de combustível vem sendo chamado mundo afora de “e-Fuel” e é uma das iniciativas que vêm sendo adotadas para reduzir as emissões de gases poluentes dos combustíveis de origem fóssil, contribuindo para o melhor desempenho ambiental dos motores à combustão no contexto da transição energética, sem necessidade de modificação de peças ou componentes.

    DIÓXIDO DE CARBONO – Outra importante contribuição do PL para a transição energética é a proposta de marco regulatório para o exercício das atividades de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono, cuja regulação também será atribuída à ANP. Com isso, será possível capturar gases de efeito estufa da atmosfera e injetá-los em reservatórios subterrâneos.

    Por: Planalto
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  • Mato Grosso mantém liderança de maior valor de produção agrícola

    Mato Grosso mantém liderança de maior valor de produção agrícola

    O estado de Mato Grosso é um dos principais estados produtores de alimentos do Brasil. Em 2022, o estado gerou R$ 174,8 bilhões em valor de produção agrícola, um aumento de 15,2% em relação ao ano anterior. Com isso, Mato Grosso se tornou o maior produtor agrícola do Brasil, com uma participação de 21,1% no valor total produzido no país.

    Este crescimento é impulsionado principalmente pela produção de soja, milho e algodão. A soja é o principal produto agrícola do estado, representando 55,2% do valor total produzido em 2022. O milho é o segundo produto mais importante, com 30,6% do valor total produzido. O algodão é o terceiro produto mais importante, com 10,7% do valor total produzido.

    O crescimento da produção agrícola em Mato Grosso é importante para a economia do Brasil. O setor agropecuário é um dos principais geradores de empregos e renda no país. O crescimento da produção agrícola também contribui para a segurança alimentar do Brasil, pois o país é um dos maiores produtores de alimentos do mundo.

    O valor de produção das principais culturas agrícolas do Brasil atingiu o recorde de R$ 830,1 bilhões em 2022, com alta de 11,8% em relação ao ano anterior. Foi a maior safra de grãos já registrada na série histórica, com 263,8 milhões de toneladas, alta de 3,8% frente a 2021. A área plantada do país foi de 91,1 milhões de hectares, com alta de 5,2%, ou 4,5 milhões de hectares a mais do que em 2021. Os dados são da Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada nesta quinta-feira (14/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

    “Com a restrição do comércio das principais commodities agrícolas, por conta dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, e o dólar mantendo sua valorização frente ao real, os preços dos principais produtos agrícolas se mantiveram elevados”, explica Winicius Wagner, supervisor da pesquisa.

    Com o bom desempenho, principalmente da segunda safra, e novo recorde na série histórica, a cultura do milho foi a que mais contribuiu para o crescimento do valor de produção agrícola no ano, alcançando 109,4 milhões de toneladas, gerando R$ 137,7 bilhões, com alta de 18,6% ante 2021.

    No ranking de valor de produção, a soja liderou. Apesar da queda de 10,5% na produção em 2022, com um volume de 120,7 milhões de toneladas, o valor de produção da oleaginosa cresceu 1,3% frente a 2021, chegando R$ 345,4 bilhões. A seguir vieram milho, cana-de-açúcar, café e algodão.

    “Além do recorde de produção de grãos, a manutenção do elevado patamar de preços das principais commodities agrícolas no mercado internacional contribuíram para uma alta de 6,6% no valor da produção do grupo dos cereais, leguminosas e oleaginosas, com um recorde de R$ 568,2 bilhões”, acrescenta Winícius. Com participação de 30,2% na produção nacional de grãos, Mato Grosso novamente foi o maior produtor, seguido por Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

    Mato Grosso mantém liderança, com 21,1% do valor de produção agrícola

    Maior produtor de soja, milho e algodão, o Mato Grosso foi a unidade da federação com maior valor de produção agrícola. Em 2022, a produção do estado gerou R$ 174,8 bilhões, um acréscimo de 15,2%. Mato Grosso aumentou sua participação nacional para 21,1%, e agora está à frente de São Paulo. Mais de 1/5 do valor de produção agrícola nacional se concentra no estado.

    São Paulo apresentou alta de 24,6% no valor de produção da cana-de-açúcar e 16,4% no valor de produção da laranja, produtos dos quais é líder nacional na produção. No geral, o crescimento foi de 22,5%, resultando num valor de produção de R$ 103,0 bilhões. A participação do estado, que em 2021 havia sido de 11,3%, ficou em 12,4% em 2022. Já Minas Gerais, maior produtor de café, ocupou a terceira posição ao totalizar R$ 87,3 bilhões, um aumento de 28,1%.

    Sorriso manteve a liderança na produção agrícola

    Entre os municípios, Sorriso (MT) liderou pela quarta vez consecutiva, alcançando R$ 11,5 bilhões em valor da produção e respondendo por 1,4% do total nacional. Sorriso também teve o maior valor de produção em soja (R$ 5,8 bilhões) e milho (R$ 4,2 bilhões). O município mato-grossense também foi o quinto maior produtor de algodão herbáceo (em caroço), obtendo R$ 1,3 bilhão, e o quarto maior produtor de feijão, com 46.350 toneladas que geraram R$ 152,5 milhões.

    A segunda posição ficou com Campo Novo do Parecis (MT), totalizando R$ 8,2 bilhões, alta de 7,9% em relação a 2021. A produção de soja, algodão e milho somou R$ 7,8 bilhões. No ano, Campo Novo do Parecis gerou R$ 2,2 bilhões com a produção de algodão, ocupando a terceira posição no ranking de valor da produção com o produto no país.

    Sapezal (MT), terceiro colocado, apresentou valor de produção de R$ 8,0 bilhões, retração de 11,5% na comparação com o ano anterior. O município destacou-se na produção de algodão herbáceo, tendo o maior valor gerado com o produto, aproximadamente R$ 3,6 bilhões. Além disso, ficou na sexta posição nacional em valor da produção de soja, com R$ 3,4 bilhões.

    Forte estiagem no Sul afeta produção de soja

    Em 2022, a estiagem no Rio Grande do Sul, Paraná e em Mato Grosso do Sul, reduziu o rendimento médio da soja em 14,3% ante a safra anterior. Mesmo aumentando a área cultivada, a produção nacional caiu 10,5% ante 2021, chegando a 120,7 milhões de toneladas. Já o valor da produção cresceu 1,3%, totalizando R$ 345,4 bilhões. Assim, a soja permaneceu líder entre os cereais, leguminosas e oleaginosas, compondo 60,8% do valor da produção desse grupo.

    De acordo com o supervisor da pesquisa, “os preços atrativos do grão nas últimas safras mais uma vez estimularam os produtores a ampliarem as áreas de cultivo. Em consequência disso houve aumento de 5,1% da área plantada no ano, acréscimo de quase dois milhões de hectares”.

    Com 38,0 milhões de toneladas e alta de 7,6% no ano, Mato Grosso é o maior produtor. Goiás vem a seguir, com 15,2 milhões de toneladas e alta de 11,4%. Entre os municípios, os maiores produtores foram Sorriso (MT), com 2,1 milhões de toneladas, Rio Verde (GO), com 1,64 milhões de toneladas, e Formosa do Rio Preto (BA), com 1,58 milhões de toneladas.

    A exportação de soja caiu 8,6%, totalizando 78,7 milhões de toneladas. Ainda assim, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o produto foi o líder das exportações em 2022, mantendo uma participação de 13,9% do total das exportações do Brasil nesse ano.

    Segunda safra garante produção recorde de milho

    Impulsionada pelo bom desempenho da segunda safra, a produção nacional de milho mostrou recuperação em 2022. Foram produzidas 109,4 milhões de toneladas, representando um crescimento de 24,0% (mais 21,1 milhões de toneladas). Trata-se de uma forte reação após o prejuízo da safra anterior com a estiagem que assolou o Centro-Sul do Brasil nos meses do outono e inverno, impactando a produtividade da 2ª safra nacional.

    Os atrativos preços durante o final de 2020 e o primeiro semestre de 2021 fizeram com que os produtores ampliassem as áreas de cultivo, que alcançaram novo recorde de 21,3 milhões de hectares, acréscimo de 8,9%. O milho, que respondeu por 41,5% da produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas no país, e seu valor gerado cresceu 18,6%, chegando a R$ 137,7 bilhões.

    A área plantada na primeira safra cresceu 3,8%, ficando próxima dos 5,2 milhões de hectares.

    A segunda safra de milho, por sua vez, teve expansão de 10,6% na área plantada e incremento de 18,9% no rendimento médio. Isso representa recuperação frente ao resultado de 2021. O volume produzido foi de 84,4 milhões de toneladas, aumento de 34,4%. Com isso, a segunda safra foi recorde, aumentando a participação do milho para 77,2% do total produzido no Brasil.

    De acordo com a SECEX, o ano de 2022 registrou recorde na exportação nacional de milho. Houve aumento de 111,4% no volume de milho exportado, atingindo um total de 43,2 milhões de toneladas. O Irã foi o principal destino do milho brasileiro, recebendo 16,5% do total embarcado.

    Com alta de 19,6% e quase toda produzida na segunda safra, Mato Grosso se manteve em primeiro lugar no ranking de produção de milho ao obter 38,3 milhões de toneladas. Os preços do grão, que começaram o primeiro trimestre em alta, caíram ao longo do ano e influenciaram diretamente no valor de produção mato-grossense, que cresceu 9,4% e alcançou R$ 42,1 bilhões. O Paraná, segundo colocado na lista, teve forte recuperação quando comparado a 2021, com expansão de 47,8% no volume produzido que gerou R$ 20,4 bilhões em valor de produção, alta de 35,7%.

    Os três municípios com a maior produção do país são de Mato Grosso: Sorriso (3,8 milhões de toneladas), Nova Ubiratã (2,14 milhões de toneladas) e Nova Mutum (1,95 milhões de toneladas).

    Apesar de redução das áreas cultivadas, cana-de-açúcar recupera produtividade

    Terceiro produto com maior geração de valor em 2022, a cana-de-açúcar teve diminuição de 1,0% na área cultivada, aproximadamente 100 mil hectares. Mesmo assim, registrou crescimento de 1,2% na produção, totalizando 724,4 milhões de toneladas. O valor da produção ficou em R$ 93,5 bilhões, um acréscimo de 24,2% na comparação com o ano anterior.

    A menor oferta global de açúcar, a valorização do dólar frente ao real e a expressiva alta no preço do petróleo explicam, em parte, a subida de preço da cana-de-açúcar. “A redução da área dos canaviais, em detrimento do cultivo de grãos, é um processo que ocorre há alguns anos, pois estes têm proporcionado melhor rentabilidade aos produtores”, observa Winicius. Os municípios com as maiores produções são Uberaba (MG), com 9,7 milhões de toneladas, Barretos (SP) com 6,64 milhões de toneladas, e Quirinópolis (GO), com 6,59 milhões de toneladas.

    Com o moderado crescimento da produção de cana-de-açúcar e o arrefecimento econômico global, as exportações de açúcar se mantivessem no patamar de 2021, segundo a SECEX. Já as exportações do etanol cresceram 26,7%, devido à maior demanda internacional.

    Por:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
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  • CAIXA lança nova estratégia de microcrédito produtivo em parceria com entidades operadoras

    CAIXA lança nova estratégia de microcrédito produtivo em parceria com entidades operadoras

    O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou, nesta quarta-feira (13/09), da apresentação da nova estratégia de Microcrédito Produtivo Orientado da Caixa. O banco vai atuar junto à Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) e demais entidades operadoras de microcrédito no repasse de recursos dessa modalidade de crédito.

    Os detalhes da nova estratégia foram apresentados pela presidenta da Caixa, Maria Rita Serrano. “Nós queremos fazer um crédito que de fato tenha um direcionamento claro de gerar renda e gerar melhores condições de vida. O microcrédito tem que ser visto como política pública, não pode ser visto meramente como uma operação financeira, se não ele não dá o resultado, tem que ter acompanhamento para de fato gerar possibilidades”, afirmou a presidenta do banco.

    A atualização do modelo busca ampliar a eficiência e oferta do produto de forma sustentável, com acompanhamento e orientação para um maior número de pessoas, colaborando com o impulsionamento e a geração de renda no país.

    Para isso, a principal ação adotada pelo banco foi a reabertura da linha Microcrédito Caixa Repasse, com o objetivo de conceder crédito às entidades autorizadas a operar ou participar do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

    No evento, o vice-presidente afirmou que há três coisas fundamentais na Economia: juros, câmbio e imposto. Para Alckmin, o câmbio vai bem, o imposto será melhorado com a reforma tributária e o programa lançado hoje fará toda a diferença para o setor. “Esses são juros que vão estimular o pequeno empreendedor a poder crescer, poder gerar renda e postos de trabalho”, disse, em referência à taxa de juros a partir de 0,69% ao mês do novo programa.

    Para a linha, em 2023, a Caixa dispõe de R$ 300 milhões em recursos, prevendo beneficiar, neste ano, mais de 160 mil empreendedores.

    Ainda durante o evento, a Caixa e a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para fomento ao empreendedorismo, por meio do crédito responsável.

    O objetivo do acordo é promover a cidadania, o desenvolvimento social, econômico e territorial, bem como impulsionar a produtividade e o acesso ao crédito sustentável, através do Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).

    O acordo permite que o banco opere ao lado das entidades que ofertam o microcrédito produto orientado (MPO), sendo a fonte dos recursos a própria Caixa. Assim, os produtos e serviços do banco são disponibilizados não só às Instituições de Microfinanças (IMF) associadas, mas ainda aos tomadores finais do microcrédito, promovendo a bancarização desses empreendedores.

    As entidades podem contratar os recursos da linha Microcrédito Caixa Repasse com prazo de financiamento de 48 meses, em parcelas fixas, além de taxas customizadas a partir de 0,69% a.m.

    Microcrédito Caixa Repasse

    O produto é exclusivo para Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças e está disponível para contratação nas agências da Caixa com os seguintes parâmetros:

    ▪ Valor mínimo de R$ 100 mil;

    ▪ Valor máximo, conforme limite disponível na avaliação de risco de crédito;

    ▪ Prazo de 48 meses (já incluída a carência de até 6 meses);

    ▪ Garantia (100%): cessão de direitos creditórios representados por recebíveis de contratos de concessão de Microcrédito Produtivo Orientado realizados pela proponente junto aos tomadores finais, tramitados em cobrança bancária;

    ▪ Taxa de juros a partir de 0,69% a.m., customizada conforme perfil da operação;

    ▪ TAC: 1% sobre o valor do contrato.

    O Microcrédito Caixa Repasse só pode ser contratado pelas entidades operadoras. Mais informações podem ser consultadas nas agências da Caixa.

    Por: Vice-Presidência da República
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  • BNDES detalha linha de R$1 bilhão para recuperar a economia nas cidades do Rio Grande do Sul

    BNDES detalha linha de R$1 bilhão para recuperar a economia nas cidades do Rio Grande do Sul

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloísio Mercadante, apresentou nesta quarta-feira (13/09), detalhes da linha de crédito aberta para auxiliar a recuperação das cidades destruídas pelas fortes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.

    O valor de R$ 1 bilhão disponibilizado pelo Programa BNDES Crédito Solidário, lançado esta semana, terá cinco anos de carência para início dos pagamentos, equivalentes a 60 meses, e taxa de juros real zero para o beneficiário deste empréstimo.

    Segundo Mercadante, as condições de créditos foram determinadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “É nessas condições que o presidente Lula quer que o BNDES atue para fortalecer e ser solidário”, destacou.
    Para o presidente do banco de desenvolvimento, além de reconstruir a arquitetura, como casas, ruas e prédios públicos, é essencial ter um olhar especial para a economia local, especialmente microempresários que, com as chuvas, perderam seus trabalhos e rendas.

    “Essas cidades têm um imenso desafio pela frente. Então, o Governo Federal está destinando recursos, apoiando essas famílias e vai investir para reconstruir esses espaços urbanos. Mas não basta investir apenas nos espaços públicos, precisamos ter um olhar especial para a economia local, principalmente micro e pequenos empresários, que são devastados nessas situações. Essa linha de crédito vai apoiá-los com as condições mais favoráveis possíveis”, afirmou Mercadante.

    Empresários que não têm a possibilidade de oferecer bens como garantia de suas operações de crédito, terão os empréstimos assegurados pelo Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (FGI PEAC), fundo garantidor do Governo Federal administrado pelo BNDES. O valor máximo de cada empréstimo será de R$ 2,5 milhões.

    Leia mais: Lula anuncia liberação de mais R$ 1 bilhão para recuperar economia de cidades do RS

    Por: Agência Gov, com informações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
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  • Primeiro lote de trastuzumabe é produzido pela Fiocruz

    Primeiro lote de trastuzumabe é produzido pela Fiocruz

    O biofármaco trastuzumabe, fruto da Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de Bio-Manguinhos/Fiocruz com Bionovis e Samsung Bioepis, teve seu primeiro lote produzido no Instituto.O trastuzumabe é um medicamento antineoplásico biológico indicado para quimioterapia do carcinoma de mama inicial HER-2 positivo confirmado por exame molecular, em terapia adjuvante – profilática, pós-operatória (câncer inicial ou câncer locorregionalmente avançado) ou prévia – pré-operatória (câncer locorregionalmente avançado). É também recomendado para a quimioterapia paliativa de 1ª linha para pacientes com carcinoma de mama HER2 positivo com metástase com uso isolado ou associado.

    Durante o mês de agosto, 40 mil frascos do biológico foram processados pela Divisão de Rotulagem e Embalagem do Departamento de Processamento Final (Direb/DEPFI). De acordo com a Divisão Comercial do Departamento de Relações com o Mercado (Dicom/Derem), no final do mês de agosto, foi realizada a entrega às Secretarias Estaduais de Saúde (SES) para, então, serem distribuídos aos centros especializados em oncologia (CACONS e UNACONS) do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Nessa parceria, Bio-Manguinhos é responsável pelo processamento final do biofármaco (formulação, envase, rotulagem e embalagem) e pela absorção da produção do IFA em escala piloto e a Bionovis pela produção do IFA em escala comercial, estando todas estas etapas já em implementação em ambas as organizações. No atual status da PDP, com este primeiro lote, a PDP completa a etapa de rotulagem e embalagem, passando a importar os naked vials (frascos lisos) vindos da Samsung para o Brasil para que, em Bio-Manguinhos, ocorra o processo de rotulagem e embalagem.

    Cada etapa da PDP sempre é alinhada e divulgada junto às SES, farmacêuticos, enfermeiros e sociedades médicas. Essa contínua interface dá transparência ao processo e garante informação correta a esses profissionais para que tenham confiança no produto e uma melhor atuação juntos aos pacientes do SUS. Há um esforço conjunto da Divisão Comercial (Dicom/Derem), Departamento de Assuntos Médicos, Estudos Clínicos e Vigilância Pós-Registro (Deame), Assessoria de Comunicação (Ascom) e Coordenação Tecnológica (Cotec) nesta atividade.

    Uma forma dos profissionais de saúde se manterem informados é através de campanhas como do Outubro Rosa. Nos últimos anos, Bio-Manguinhos participou ativamente da conscientização e da prevenção ao câncer de mama junto com parceiros e organizações como a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). Foi feita uma produção conjunta de folders, cartilhas, dentre outros materiais informativos.

    Outra iniciativa junto aos parceiros foi o lançamento do Portal Biológicos Brasil em março de 2022. O site foi desenvolvido especialmente para aprimorar os conhecimentos sobre medicamentos biológicos, incluindo os biossimilares e suas indicações. O Portal é direcionado tanto para o público em geral quanto para profissionais de saúde e oferece informações relevantes sobre o processo de desenvolvimento dos medicamentos biológicos, a importância e ciência por trás dos biossimilares, padrão de qualidade, exigência regulatória, biossimilares aprovados no Brasil entre outros. Este conteúdo é constantemente atualizado e publicado nas redes sociais.

    Por: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
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  • Governo teve déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto

    Governo teve déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto

    As contas do governo central tiveram déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto deste ano, segundo estimativa divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O déficit existe quando as despesas superam as receitas.

    Em agosto, por exemplo, as receitas líquidas do governo central somaram R$ 134,6 bilhões, enquanto as despesas chegaram a R$ 160,3 bilhões.

    O déficit de agosto deste ano foi 51,2% inferior ao observado em agosto de 2022, que havia sido de R$ 52,7 bilhões.

    No acumulado deste ano, o déficit chega a R$ 102,9 bilhões. No mesmo período do ano passado, o governo central acumulava superávit R$ 26,3 bilhões.

    Receitas

    Em agosto deste ano, segundo o Ipea, houve quedas de 30,1% das receitas não administradas pela Receita Federal, de 30,1% e de 8,4% nas receitas administradas pela Receita, na comparação com agosto de 2022.

    As perdas foram parcialmente compensadas por um aumento de 3% na arrecadação do Regime Geral de Previdência Social. Com isso, as perdas da receita líquida somaram 7,1% na comparação com agosto de 2022.

    Nas receitas administradas pela Receita, apenas o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis) tiveram aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Os demais tributos registraram perdas.

    Despesas

    Entre as despesas do mês de agosto, os destaques ficaram com os aumentos nos gastos com controle de fluxo em 56%, influenciadas pelo pagamento do Bolsa Família. Por outro lado, houve queda nas despesas com previdência e pessoal (-91%), créditos extraordinários (-97%) e despesas discricionárias (-48%).

    Edição: Graça Adjuto
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