Tag: GOVERNO

  • Polícia Federal começa a emitir novo modelo de passaporte brasileiro

    Polícia Federal começa a emitir novo modelo de passaporte brasileiro

    O passaporte comum do modelo do Novo Passaporte Brasileiro (NPB) começou a ser expedido no Brasil pela Polícia Federal a partir desta terça-feira (03/10). A nova família de passaportes brasileiros visa a aprimorar e modernizar os elementos de segurança dos documentos de viagem brasileiros.

    A emissão do NPB no exterior, em embaixadas e consulados do Brasil, somente ocorrerá em 2024. Haverá um período de transição durante o qual a família do modelo atual e do NPB deverão conviver. Os passaportes expedidos no modelo atual continuam válidos até a data de expiração do documento.

    Por:Ministério das Relações Exteriores (MRE)
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  • Brasil deve fechar 2023 com US$ 93 bilhões em saldo comercial

    Brasil deve fechar 2023 com US$ 93 bilhões em saldo comercial

    Publicado na tarde desta segunda-feira (2/10), os resultados da Balança Comercial referentes ao mês de setembro que trazem como destaque a última revisão da previsão para 2023, que estima novo saldo de US$ 93 bilhões, com exportação de US$ 334 bi e importação de US$ 241 bi. Com isso, a corrente de comércio deverá ser de US$ 575 bilhões. Esses e outros resultados foram disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

    No mês de setembro de 2023 as exportações somaram US$ 28,431 bilhões e as importações, US$ 19,527 bilhões, com saldo positivo de US$ 8,904 bilhões e corrente de comércio de US$ 47,958 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 253,009 bilhões e as importações, US$ 181,7 bilhões, com saldo positivo de US$ 71,309 bilhões e corrente de comércio de US$ 434,709 bilhões.

    Nas exportações, comparadas as médias do mês de setembro/ 2023 (US$ 1.421,57 milhões) com a de setembro/2022 (US$ 1.361,3 milhões), houve crescimento de 4,4%. Em relação às importações houve queda de -17,6% na comparação entre as médias do mês de setembro/2023 (US$ 976,35 milhões) com a do mês de setembro/2022 (US$ 1.185,37 milhões).

    Assim, no mês de setembro/2023 a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.397,92 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 445,22 milhões. Comparando-se este período com a média de setembro/2022, houve queda de -5,8% na corrente de comércio.

    Nas exportações, comparadas as médias de janeiro/setembro – 2023 (US$ 1.345,79 milhões) com a de janeiro/setembro – 2022 (US$ 1.340,15 milhões) houve crescimento de 0,4%. Em relação às importações, houve queda de -11,3% na comparação entre as médias do período de janeiro/setembro – 2023 (US$ 966,49 milhões) com janeiro/setembro – 2022 (US$ 1.089,27 milhões). Por fim, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.312,28 milhões e apresentou queda de -4,8% na comparação entre estes períodos.

    Exportações por Setor e Produtos

    No mês de setembro/2023, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 59,41 milhões (22,2%) em Agropecuária; crescimento de US$ 47,67 milhões (14,9%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -46,87 milhões (-6,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

    No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 26,01 milhões (8,3%) em Agropecuária; queda de US$ -5,85 milhões (-1,9%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -17 milhões (-2,4%) em produtos da Indústria de Transformação.

    Importações por Setor e Produtos

    No mês de setembro/2023, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ -3,71 milhões (-16,0%) em Agropecuária; queda de US$ -34,61 milhões (-39,5%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -169,94 milhões (-15,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

    No acumulado do ano atual, comparando com igual período do ano anterior, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: queda de US$ -4,89 milhões (-21,2%) em Agropecuária; queda de US$ -23,25 milhões (-26,2%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -92,83 milhões (-9,6%) em produtos da Indústria de Transformação.

    Por:Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
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  • Brasil registra 1,38 milhão de empregos com carteira assinada até o fim de agosto

    Brasil registra 1,38 milhão de empregos com carteira assinada até o fim de agosto

    Os dados do Novo Caged, cadastro que mede o nível de emprego formal no país, demonstram que o Brasil gerou em agosto 220.844 vagas de emprego com carteira assinada, acumulando no ano (jan a ago) um total de 1,38 milhão de vagas. Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e novamente o maior valor já registrado na série históricalevando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

    Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego em coletiva de imprensa. Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”.O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

    O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

    Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689). No acumulado do ano, São Paulo gerou 386,5 mil postos, seguido de Minas Gerais (171.3 mil) e Rio de Janeiro (105.5 mil).

    O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).

    Por: Secretaria de Comunicação Social (Secom)
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  • INSS: Entenda para que serve a Certidão de Tempo de Contribuição

    INSS: Entenda para que serve a Certidão de Tempo de Contribuição

    No Brasil, existem três tipos de regimes de previdência social: Regime Geral da Previdência Social (RGPS), Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e Regime de Previdência Complementar (RPC).

    Há casos em que o mesmo trabalhador tem contribuições em regimes diferentes. Assim, ele pode receber benefícios em cada uma das previdências. Todavia, o interessado pode migrar contribuições de um regime para outro, por meio da averbação do tempo de serviço. É o caso, por exemplo de um segurado que contribuiu de carteira assinada (RGPS) e depois passou em um concurso e se tornou funcionário público (RPPS). Existe a possibilidade de migrar um período de um regime para o outro.

    Averbação do tempo de serviço

    Isso acontece quando o trabalhador leva o tempo de contribuição de uma previdência para a que ele está vinculado atualmente. Uma das vantagens é, por exemplo, antecipar a data para o direito à aposentadoria. Caso contrário, pode acontecer da pessoa trabalhar por mais tempo para conseguir o benefício.

    Qual vínculo averbar

    É possível averbar vínculo trabalhista do setor público ou privado. Porém, existem algumas restrições, como é o caso de período utilizado para receber licença por afastamento no sistema previdenciário de origem. Nessa situação, a mudança não será permitida. Outro fator impeditivo é quando se trata de períodos simultâneos (concomitantes), mas de regimes previdenciários diferentes, hipótese em que também não haverá averbação.

    Como averbar

    A averbação do tempo de serviço é feita por meio da Certidão de Tempo de Contribuição (CTC). O documento deve ser emitido pelo gestor do regime previdenciário correspondente.

    Se a pessoa contribui para o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e quer levar o período para outro regime é o INSS que terá competência para emitir a CTC. Por outro lado, se o trabalhador é do Regime Próprio de Previdência (RPPS), a CTC vai ser emitida pelo gestor do referido regime, a depender se o ente é a União, Estado ou Município.

    Para saber os documentos necessários e como solicitar a CTC, mais informações podem ser encontradas no endereço: https://www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-certidao-por-tempo-de-contribuicao .

    Por: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
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  • Conab anuncia chamada pública para compra de R$100 milhões em leite

    Conab anuncia chamada pública para compra de R$100 milhões em leite

    Os ministros Paulo Teixeira (Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, realizaram uma reunião para anunciar a compra de R$100 milhões em leite em pó. A ação faz parte de uma série de medidas que o Governo Federal está adotando para ampliar a cadeia produtiva de laticínios no Brasil.

    Edegar Pretto explicou que a compra será feita pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), priorizando os pequenos produtores. A chamada pública será aberta em 10 de outubro e se encerra em 20 dias. Esse leite, em pó, será doado para famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional de diversas localidades do País.

    A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (02/09). Em sua fala, o ministro Paulo Teixeira argumentou que o leite é um tema de extrema relevância tanto para a economia brasileira como para o abastecimento, por ser estruturante na cadeia produtiva do País, seja para a agricultura familiar, para os médios e grandes produtores.

    Tendo em vista a necessidade de fortalecer essa indústria, outro argumento do ministro foi a importância do leite – fonte de carboidratos, proteínas, vitaminas e cálcio – para a alimentação e para a prevenção de doenças. “Estamos concluindo estudos que indicam que o Brasil consome uma quantidade de leite menor que a Europa e outros países. Então, temos que pensar também como o leite pode repercutir na saúde do nosso povo”, disse o ministro.

    Segundo Paulo Teixeira, a necessidade de fortalecer a produção de leite no Brasil já está na lista de prioridades do Governo Federal. Entre outros desafios enfrentados pela pasta, o ministro citou medidas da gestão anterior que ampliaram a importação do leite e derivados de outros países, enfraquecendo a produção nacional.

    Outra medida citada, ainda em fase de análise, é aumentar os impostos para a importação do leite a fim de fortalecer a produção nacional. Em julho e agosto, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) revogou medidas da gestão anterior que reduziram impostos de importação de produtos lácteos. Já em 15 de agosto, foi aprovado o aumento do imposto de importação de 12% para 18%, pelo período de um ano, para três produtos lácteos.

    “Nós temos a consciência de que o leite é a estrutura da agricultura familiar, garantindo uma renda permanente aos produtores, e é importante para a saúde do nosso povo”, concluiu.

    Já o ministro Carlos Fávaro reforçou que o Governo Federal nunca foi displicente com essa agenda, trabalhando para elaborar políticas que aumentem a produtividade e o também consumo de laticínios no País, sobretudo por pessoas em situação de fome.

    “A minha mensagem é de comprometimento. É um pedido desde o primeiro dia de governo. Nós estamos no âmbito do Mercosul, que é muito importante para o Brasil. Temos uma ótima relação comercial favorável para nós, mas que, neste momento, na cadeira produtiva do leite, é extremamente desfavorável, e o governo não vai se omitir em tomar as medidas favoráveis e importantes para os nossos produtores”, afirmou Fávaro.

    Programa Mais Leite Saudável

    O secretário-executivo Márcio Elias Rosa afirmou que o Governo Federal estuda uma reformulação do Programa Mais Leite Saudável – PMLS para fortalecer a produção.

    O Programa Mais Leite Saudável – PMLS, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, permite agroindústrias, laticínios e cooperativas de leite participantes, utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins, da compra do leite in natura utilizado como insumo de seus produtos lácteos, em até 50% do valor a que tem direito.

    Por: Agência Gov
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  • Governo faz acordo que gera descontos de até 50% na contratação de tecnologias espaciais

    Governo faz acordo que gera descontos de até 50% na contratação de tecnologias espaciais

    O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) publicou nesta segunda-feira (2/10) acordo com a Environmental Systems Research Institute (ESRI) para reduzir em até 50% o teto máximo dos valores gastos pelo G overno F ederal em futuros contratos de soluções da empresa. A medida foi estabelecida com a distribuidora da ESRI no brasil, a Imagem Geosistemas e Comércio Ltda. Iniciativa semelhante já foi realizada com fabricantes como Microsoft, Google, Oracle, VMware, Red Hat , AutoDesk e Qlik.

    “Queremos ampliar a oferta de soluções de geoprocessamento, sensoriamento remoto, mapeamento e análise de informações espaciais para auxiliar na execução de políticas públicas em diversas áreas em especial nas áreas ambientais e sociais”, explica o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas.

    No caso da ESRI, a redução engloba 632 produtos, incluindo licenças educacionais, não educacionais e de treinamento. O desconto máximo negociado está no licenciamento educacional de produtos, que chega a 50%. Já a média geral das reduções de preços é de 24%.

    “O objetivo é a racionalização de custos, com o governo exercendo o seu poder de compra. Além disso, será possível diminuir o esforço administrativo de diversos servidores públicos para o provimento das soluções necessárias às aplicações de políticas públicas. É uma forma de transformar o Estado”, afirma o secretário.

    A iniciativa da Secretaria de Governo Digital do MGI tem a finalidade de padronizar as contratações realizadas pelos órgãos do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) do Poder Executivo federal, assegurando a autonomia de cada órgão e entidade na seleção de produtos que atendam suas necessidades. Órgãos de outros poderes e demais entes federados também vão poder aderir ao acordo, de forma a reduzir seus custos em futuras contratações das soluções.

    Como ocorre a redução

    Depois de assinar os acordos, o governo publica na plataforma GOV.BR os catálogos com o limite de preços a serem praticados em licitações dos órgãos do SISP da administração pública federal na área de tecnologia. Todos os órgãos precisam observar esse limite.

    Para conhecer mais sobre os acordos entre o governo e grandes fabricantes de software na busca pelo aumento da qualidade do gasto público e racionalização do esforço administrativo, acesse o portal do Governo Digital.

    Por: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)
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  • Previsão indica temporais e grandes volumes de chuva na Região Sul nos próximos dias

    Previsão indica temporais e grandes volumes de chuva na Região Sul nos próximos dias

    A Região Sul do Brasil será atingida por forte instabilidade e grandes volumes de chuva a partir da tarde desta terça-feira (3), conforme mostra a figura 1. O aprofundamento de uma área de baixa pressão em baixos níveis da atmosfera aliado ao padrão de ventos em altos níveis (forte difluência dos ventos) vai favorecer a ocorrência de temporais no centro-norte do estado gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná. Em alguns pontos, a chuva forte será acompanhada de rajadas de vento e queda de granizo.

    Na madrugada e manhã da quarta-feira (4), uma frente fria vai avançar pelo Rio Grande do Sul, potencializando a instabilidade pela Região Sul.

    Em algumas localidades do centro-norte do Rio Grande do Sul e em áreas de Santa Catarina, os acumulados de chuva podem superar 70 milímetros (mm) em 24h.

    Esta frente fria terá rápido deslocamento pelo Sul do País e, ao longo da quinta-feira (5), as chuvas devem ficar mais concentradas entre o leste de Santa Catarina e do Paraná, mas já em menores volumes. Neste dia, não chove no Rio Grande do Sul.

    Porém, a partir de sexta-feira (6), a instabilidade volta a ganhar força entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Neste dia e no sábado (7), podem ocorrer acumulados de chuva em torno de 100 mm entre o norte do Rio Grande do Sul e no sul e leste de Santa Catarina.

    Já no domingo (8), as chuvas mais volumosas devem se concentrar entre o nordeste de Santa Catarina e o centro-leste do Paraná.

    Vale destacar a importância do acompanhamento da previsão do tempo e dos avisos meteorológicos especiais nos próximos dias, devido às possíveis mudanças especialmente da área de concentração dos maiores volumes de chuva.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

    Por: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)
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  • Brasil assume presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas

    Brasil assume presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas

    O Brasil presidirá o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) durante o mês de outubro. É a segunda vez que o país assume a presidência do órgão durante seu 11º mandato no Conselho de Segurança (biênio 2022-2023). O Brasil é o país em desenvolvimento que mais vezes serviu como membro não permanente do CSNU.

    Em outubro, o CSNU terá extenso programa de reuniões sobre temas da agenda de paz e segurança internacional, como as situações na Colômbia, Iêmen, Somália, Saara Ocidental e da Região dos Grandes Lagos, na África. Estão também na agenda do mês discussões sobre os mandatos e as atribuições das missões de paz da ONU no Iraque (UNAMI), na Líbia (UNSMIL), no Kosovo (UNMIK), no Haiti (BINUH), no Líbano (UNDOF) e na República Centro-Africana (MINUSCA). O governo brasileiro convidará representantes de organizações regionais, especialistas e representantes da sociedade civil para realizar apresentações aos membros do Conselho sobre esses temas.

    Nos dias 5 e 6/10, em Adis Abeba (Etiópia), serão realizados o 8º Seminário Informal Conjunto e a 17ª Reunião Consultiva Conjunta entre o Conselho de Segurança da ONU e o Conselho de Paz e Segurança da União Africana. As reuniões oferecerão oportunidade para avaliar a cooperação entre os dois conselhos, o financiamento de operações de paz da União Africana e a agenda de Juventude, Paz e Segurança, assim como para analisar as situações no Sudão, no Sahel, na Somália e no leste da República Democrática do Congo.

    A presidência brasileira promoverá três debates abertos presididos pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, Embaixador Mauro Vieira. Em 20/10 terá lugar debate sobre a contribuição de arranjos regionais, sub-regionais, e bilaterais para a prevenção e resolução pacífica de disputas. Desta forma a presidência brasileira trará à atenção do Conselho a necessidade de reforçar sua atuação para antecipar e resolver conflitos antes de sua eclosão, recorrendo ao exemplo de iniciativas regionais exitosas.

    Em 24/10, será organizado debate aberto sobre a questão israelo-palestina. Em 25/10, por sua vez, o debate será sobre a Agenda de Mulheres, Paz e Segurança, com foco na maior e mais significativa participação de mulheres em temas de manutenção da paz e segurança internacionais.

    Ao promover o diálogo, as soluções pacíficas e a participação de mulheres em negociações de paz, o Brasil reforça sua marca de diplomacia atuante em prol do multilateralismo como instrumento de busca de paz e desenvolvimento. A atuação do Brasil no atual mandato, em especial durante a presidência, em outubro.

    Por: Ministério das Relações Exteriores (MRE)
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  • Decreto amplia poder de Comitê de Facilitação do Comércio

    Decreto amplia poder de Comitê de Facilitação do Comércio

    Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira (28/9), oficializou a reestruturação e a ampliação de competências do Comitê Nacional de Facilitação do Comércio (Confac), além de dar maior impulso e representatividade à participação dos órgãos que dele fazem parte.

    O Confac é órgão integrante da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido e secretariado conjuntamente pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela Secretaria Especial da Receita Federal, do Ministério da Fazenda.

    No âmbito do Comitê, composto por 19 órgãos intervenientes, são coordenadas ações para a facilitação do comércio, desburocratização e a redução de custos nas operações de comércio exterior. Sua criação é uma obrigação estabelecida pelo Acordo sobre Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio (AFC).

    Com o novo normativo, os órgãos deverão estar representados por autoridades competentes para compromissos efetivos e o engajamento imediato dos atores nas iniciativas propostas. Também ganham maior representatividade, como convidados permanentes, órgãos intervenientes com grande participação no comércio exterior, como o Ibama e o Inmetro.

    Entre as novidades do Decreto 11.717/2023 , que agora terá reuniões semestrais, está ainda a inclusão do Ministério da Saúde como membro do Comitê, refletindo a importância da atuação de sua autarquia vinculada, a Anvisa, nas operações de produtos sujeitos à vigilância sanitária.

    Comitês locais
    Além do tradicional monitoramento da implementação dos compromissos acordados, as competências do Confac foram ampliadas para, por exemplo, receber e analisar sugestões submetidas por seus subcomitês e pelas Comissões Locais de Facilitação do Comércio (Colfacs).

    O Confac já recebia essas contribuições informalmente, a exemplo da demanda relacionada à digitalização do processo de emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI) para exportação de alimentos para animais.

    Essa demanda, trazida pelo empresariado, foi acolhida pelo Confac e resultou no desenvolvimento de solução automatizada, com previsão de conclusão ainda em 2023, que reduzirá prazos e custos para o setor privado e em processo administrativo mais célere e eficiente para a administração pública.

    Por:Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
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  • Leilão do lote 2 de rodovias do Paraná garante pedágio mais barato para motoristas

    Leilão do lote 2 de rodovias do Paraná garante pedágio mais barato para motoristas

    A infraestrutura rodoviária do Paraná, especialmente o acesso ao litoral e à região do porto de Paranaguá vai ganhar um impulso nos próximos anos com a concessão ao Consórcio Infraestrutura PR do lote 2 de rodovias do estado. A empresa venceu o leilão promovido pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), nesta sexta-feira (29) na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Com o resultado, os motoristas que passarem pelas três rodovias federais e quatro estaduais pagarão em média 40% menor aos valores praticados anteriormente no estado.

    Com a concessão, formado pelas empresas Equipav e Perfin, os paranaenses sentirão a diferença a partir dos investimentos de R$ 17,3 bilhões previstos para os próximos 30 anos. Deste total, R$ 10,8 bilhões serão destinados a novas obras e R$ 6,5 bilhões para serviços operacionais. O aporte financeiro vai criar um padrão de vias, que conseguirão atender ao crescente fluxo de transporte de cargas e escoamento de produção agrícola na região portuária.

    “Nossos dois leilões já trouxeram R$ 18 bilhões para o Paraná, fora o investimento em operação. O Paraná vai se notabilizar como um dos estados mais preparados com esse impulso na infraestrutura que estamos propiciando. Esse ciclo de investimento vai aproximar o estado do paraná ao estado de são Paulo em termos de atração de investimento e negócios do Brasil”, disse o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacando que tanto o Consórcio Infraestrutura PR quanto a empresa Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A., vencedora do lote 1, são novas entrantes no setor.

    O contrato de concessão prevê uma série de medidas para melhorar as condições de tráfego. Entre elas, a adoção de valores diferentes para pista simples e dupla, inovações estruturais e tecnológicas que incluem áreas de escape e iluminação inteligente (LED) em pontos críticos e investimentos em paradas de descanso para caminhoneiros, pontos de ônibus e passarelas para pedestres. A área de influência direta do lote licitado abrange 27 municípios agrupados em dois blocos de rodovias.

    Quais são as melhorias previstas com a concessão?

    • No primeiro ano, ações emergenciais e de recomposição da sinalização
    • Do segundo ao quinto ano, a concessionária fará a recuperação estrutural das rodovias;
    • Ampliação de capacidade, melhorias e manutenção nos 604,66 quilômetros de pista;
    • Duplicação de 350,2 quilômetros de pistas;
    • Implantação de 138,7 quilômetros de faixas adicionais;
    • Construção de 72,3 quilômetros de ciclovias;
    • Criação de 74 quilômetros de novas vias marginais;
    • Instalação de 112 obras de arte especiais, como viadutos, passagens e retornos.

    Acostumado a percorrer os dois sentidos da BR-277/PR, o vendedor técnico Paulo Lima, 58 anos percebeu o aumento considerável no fluxo de veículos nos últimos anos, assim como as consequências na rodovia: precisa aprimorar sinalização e iluminação, criar áreas de recuo, pontos seguros de parada nas margens da pista e de construção de faixas exclusivas para ciclistas. “É muito importante ter ciclovias porque tem vários ciclistas que descem e sobem a serra e não tem área de recuo. Volta e meia vejo acidentes com ciclistas e geralmente é fatal”, disse.

    Novidades previstas na concessão

    • Desconto para usuário frequente (DUF)
    • Desconto Básico de Tarifa (DBT): 5% de desconto na tarifa para todos os usuários do sistema automático de cobrança de pedágio;
    • Reclassificação tarifária: preços diferentes para pistas simples e dupla
    • Aporte progressivo de recursos vinculados, proporcionais ao deságio oferecido, para evitar deságios excessivos no leilão;
    ׇ• Mecanismo de mitigação de risco de demanda;
    • Ponto de parada e descanso para caminhoneiros (PPD);
    • Implantação de área de escape;
    • Segurança Viária com a aplicação da metodologia iRap de avaliação da qualidade de rodovias.

    Praças de pedágio:

    • São José dos Pinhais (BR-277)
    • Carambeí (PR-151)
    • Jaguariaíva (PR-151)
    • Sengés (PR-151)ׇ
    • Quatiguá (PR-092)
    • Jacarezinho (BR-153 e BR-369)

    O motorista profissional de carreta bitrem, Maurício Henrique de Sá Mafra, 42 anos, percorre as estradas paranaenses há mais de 20 anos e aguarda com expectativa o início das obras previstas nas concessões de rodovias no Paraná. Em sua carreta, ele carrega cerca de 35 toneladas de matéria-prima para ração animal, no trajeto do litoral para o interior, e retorna com soja, milho e farelo. “Sem sombra de dúvida, a duplicação é o melhor caminho e, com certeza, evitaria muitas tragédias”, disse.

    Por: Ministério dos Transportes
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