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  • Mau tempo atrasa chegada de Mauro Mendes, mas governador cumpre agenda em Lucas do Rio Verde

    Mau tempo atrasa chegada de Mauro Mendes, mas governador cumpre agenda em Lucas do Rio Verde

    O mau tempo atrasou a chegada do governador Mauro Mendes na visita a Lucas do Rio Verde na tarde desta segunda-feira (20). Como não havia condições técnicas para aterrisagem da aeronave que trazia Mendes, o voo sofreu atraso de mais de duas horas.

    Ainda com tempo bom, mas com agenda curta, o governador visitou e inaugurou o Mercado do Produtor que homenageia o pioneiro Luiz Alberto Techio. Mendes descerrou a placa inaugural ao lado do prefeito Miguel Vaz, de autoridades estaduais e federais, além das lideranças locais. No local o governador e outros membros da comitiva foram homenageados. Mauro Mendes ainda visitou os boxes do Mercado do Produtor e posou para fotos com produtores locais.

    O segundo compromisso aconteceu debaixo de chuva. Mendes enfrentou o mau tempo e, além de inaugurar a sede do Batalhão de Polícia Militar, ainda formalizou a entrega de armamentos para a Força Tática e assinou termo para repasse de câmeras para o sistema de videomonitoramento de Lucas do Rio Verde. Após a cerimônia, o governador e comitiva conheceram o Batalhão.

    O terceiro compromisso foi no Hospital São Lucas. No local o governador conheceu o Centro de Imagem, espaço que contou com contrapartida do governo estadual. Mendes e comitiva também conheceram a ala materno infantil construída com recursos do norte americano Bruce Rasteter. O empresário, aliás, dá nome à ala. Na inauguração, Mauro Mendes elogiou a iniciativa de Rasteter e a parceria com a Fundação Luverdense de Saúde, mantenedora do Hospital São Lucas.

    A agenda de Mauro Mendes foi encerrada com participação na abertura do Show Safra 2023, principal evento do agro mato-grossense.

    “Infelizmente a chuva, ou felizmente a chuva, não podemos reclamar dela porque graças a ela somos essa potência do agro mato-grossense, brasileiro e mundial. Estivemos na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade e aí, em função da chuva, atrasamos muito. Chegamos um pouco atrasado, mas deu pra recuperar um pouquinho a agenda”, comentou o governador Mauro Mendes.

  • Governador cumpre agenda com inaugurações em Lucas do Rio Verde nesta segunda-feira (20)

    Governador cumpre agenda com inaugurações em Lucas do Rio Verde nesta segunda-feira (20)

    O governador Mauro Mendes vem a Lucas do Rio Verde nesta segunda-feira (20). O chefe do Executivo Estadual vem participar de inaugurações no município e prestigiar a abertura do Show Safra 2023.

    A chegada do governador está prevista para as 14h30. Do aeroporto Bom Futuro, Mendes segue direto para o bairro Parque das Emas. Lá, ele participa da inauguração do Mercado do Produtor.

    Em seguida, o governador e comitiva participam da inauguração da sede própria do Batalhão da Polícia Militar, localizada na Avenida Beira Mata, bairro Menino Deus.

    Logo em seguida, o chefe do Executivo acompanha a inauguração da ala materno infantil do Hospital São Lucas. Mauro Mendes também deve visitar o Centro de Imagem.

    Os últimos compromissos de agenda devem ser cumpridos na Fundação Rio Verde, onde acontece o Show Safra. Mendes deve fazer visita a estandes e participar da cerimônia de abertura do evento, o principal do segmento no Estado.

    O governador deverá ainda participar de reuniões com lideranças e ouvir pleitos locais e regionais, como a necessidade de reforço na segurança pública.

    “Quero convidar toda a população a participar da entrega de grandes obras, nesta segunda-feira (20), com a presença do governador Mauro Mendes”, destacou o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz. “É um momento muito especial para o nosso município e a participação dos luverdenses é muito importante”.

  • Cláudio Castro pede a Haddad revisão de recuperação fiscal do Rio

    Cláudio Castro pede a Haddad revisão de recuperação fiscal do Rio

    O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse nessa terça-feira (7) que a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre vários produtos resultou numa perda de arrecadação de R$5 bilhões para o estado. Por cerca de duas horas, ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a fim de pedir a revisão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do estado.

    Segundo Castro, Haddad prometeu rever as bases do acordo assinado em junho do ano passado, mas disse que só começará a discutir o assunto após resolver as negociações da medida provisória que reonera a gasolina e o etanol. O governador destacou que o estado não pensa em sair do RRF, mas defendeu a revisão do acordo para evitar o desequilíbrio das contas locais e problemas no serviço público.

    No ano passado, as leis complementares 194 e 192 estabeleceram a alíquota máxima de 18% de ICMS sobre combustíveis, telecomunicações, energia e transporte coletivo. Antes da lei, o estado cobrava até 32% de ICMS. Segundo Castro, a queda na arrecadação estadual, provocada pela desoneração, tornou impossível para o governo do Rio honrar as parcelas da dívida com a União previstas para este ano.

    “O Regime [de Recuperação Fiscal] do Rio foi assinado uma semana antes da sanção das leis 194 e 192. Naquele momento, nossa realidade de arrecadação era uma, por isso o plano foi aprovado. Assim que entram em vigor a 194 e a 192, elas mudam nossa base de arrecadação, o que muda toda perspectiva do plano de pagamento”, disse Castro à saída do encontro com Haddad.

    Apenas com o ICMS dos combustíveis, diz Castro, a perda de arrecadação chegou a R$ 3 bilhões no ano passado. Para este ano, ele estima impacto ainda maior, de R$ 10 bilhões, considerando todos os itens desonerados, não apenas os combustíveis.

    Compensação

    As próprias leis que desoneraram o ICMS, tributo administrado pelos estados e o que mais arrecada no país, preveem a compensação das perdas de arrecadação, que está sendo negociada com o governo federal desde o início do ano. Segundo Castro, Haddad prometeu resolver a compensação em até dez dias e, só depois, discutir uma possível revisão do RRF do Rio de Janeiro.

    O governo federal quer parcelar a compensação ao longo dos quatro anos de mandato, mas há discordância em relação aos valores. Os estados e os municípios pedem R$ 45 bilhões. O Tesouro Nacional prometeu a metade: R$ 22,5 bilhões. No último dia 28, Haddad reuniu-se com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do acordo da dívida dos estados na corte, para discutir o tema.

    Em relação à cobrança de ICMS sobre a gasolina e o etanol, Castro disse ter sugerido ao Fórum dos Governadores uma alíquota de 22% ou de 23%, válida para todo o país. “[Essa alíquota] reporia perdas e não chegaria ao valor absurdo que estava antes”, declarou o governador.

    Edição: Graça Adjuto

  • Governador de SP pede que turistas ainda não peguem as estradas

    Governador de SP pede que turistas ainda não peguem as estradas

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pediu nesta segunda-feira (20) que quem estiver no litoral não tente voltar para a capital agora. “Com a falta de energia e comunicação, várias pessoas tentam sair de casa para retornar a São Paulo e a outras partes do estado. O ideal é que ainda não se desloquem”.

    O governador concedeu entrevista em São Sebastião, cidade do litoral norte mais afetada pelos temporais, juntamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto.

    “Estamos liberando os bloqueios, conseguimos liberar o [acesso da praia] de Toque-Toque,  estamos chegando a Maresias, fazendo a operação pare e siga. A ideia é que a gente possa liberar hoje até a Barra do Sahy”.

    De acordo com o governador, as grandes vias de deslocamento vão ser a Rio-Santos e a Tamoios. “A recuperação da Mogi-Bertioga vai levar ainda algum tempo, é um trecho bastante atingido, e a recuperação da Rio Sul pode levar um tempo enorme”, afirmou.

    Tarcísio de Freitas lembrou que as pessoas que não tiveram a casa atingida sofrem com a falta de energia e comunicação. “Com a chuva, houve o rompimento de fibra ótica, perda de antenas, perda da rede de alimentação de energia. Então, as pessoas ficaram completamente sem informação, isoladas, não conseguem comprar alimentos no mercado. Os mercados também perderam seus estoques, as pessoas não conseguem passar cartão, estão sem dinheiro e isso está fazendo com que várias pessoas tentem sair de casa para retornar a São Paulo e a outras partes do estado”.

    O governador destacou que o suprimento está chegando. “De comida, de colchões, as pessoas estão sendo alojadas nas escolas e em organizações não governamentais. E para doar a referência será o Fundo Social do estado de São Paulo”.

    Tarcísio de Freitas, também agradeceu a ajuda do governo federal e destacou as ações imediatas. “Vamos receber, neste momento, suprimento de 30 mil litros de água potável para distribuir ao município, às escolas e aos hospitais. Com a cheia, algumas estações de tratamento de água pararam de operar. Neste momento, a Sabesp está fazendo a manutenção das bombas para voltar a produção de água. Temos aqui 30 caminhões-pipa em condição de fazer o suprimento de água potável”.

    Prefeito

    Durante a entrevista, o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, falou sobre as dificuldades de atendimento, devido às características do município. “A cidade tem mais de 100 km de extensão e pequenos bairros, com características de microcidades, que estavam literalmente ilhados pelos trechos da rodovia que começavam a entrar em colapso”. Informou que foram usadas as viaturas de suporte, apoio e o maquinário disponível na prefeitura para que alguns trechos fossem liberados até chegar a ajuda do estado.

    Felipe Augusto citou as medidas que serão tomadas para a reconstrução. “Nessa reunião que tivemos agora, sob o comando do presidente da República, definimos ações e estratégias para a rápida reconstrução de unidades habitacionais junto com os ministérios da Integração Nacional e das Cidades. Lembrou a ajuda humanitária que será centralizada no Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e do município de São Sebastião. Segundo o prefeito, o processo de reconstrução do município será lento em função dos estragos na rodovia que atingiram toda a extensão do município de São Sebastião.

    Ele afirmou ainda que o foco é buscar vidas e que as ações serão voltadas à reconstrução, mas, em primeiro lugar, ao atendimento às vítimas e à busca de sobreviventes. “Todos os homens mobilizados neste momento são para buscar vidas, diversas áreas estão ainda cobertas. Graças à operação aérea, estamos conseguindo atender a todos os bairros”.

    O prefeito agradeceu a ajuda do governador Tarcísio de Freitas, da Defesa Civil Nacional e do presidente da República.

  • STF confirma afastamento do governador do DF

    STF confirma afastamento do governador do DF

    O julgamento que confirmou o afastamento do governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB, por 90 dias, terminou com placar de 9 a 2 no Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi imposta em decorrência dos atos de vandalismo praticados por militantes bolsonaristas no último domingo (8), em Brasília.

    A medida cautelar foi julgada ontem (11) no plenário virtual, e os ministro tiveram até as 23h59 para votar. A maioria acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes, que afastou Ibaneis de suas funções ainda na madrugada de segunda-feira (9), horas depois dos atos de vandalismo terem deixado o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do próprio Supremo depredados.

    Moraes indicou aparente conivência de Ibaneis Rocha, cujo governo era responsável por garantir a segurança dos prédios públicos de Brasília, mas que não montou esquema de segurança especial, mesmo tendo conhecimento de que atos violentos estariam sendo planejados.

    O ministro escreveu que Ibaneis “não só deu declarações públicas defendendo uma falsa ‘livre manifestação política em Brasília’ – mesmo sabedor, por todas as redes, que ataques às instituições e seus membros seriam realizados – como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança”. Ele se referiu a pedidos do governo federal pela proteção de prédios públicos e interdição do acesso à Esplanada dos Ministérios, que foram ignorados pelo governo do DF.

    A decisão de Moraes foi referendada pelos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Os que divergiram, votando por manter Ibaneis Rocha no cargo, foram os minisros Nunes Marques e André Mendonça.

    Nos votos divergentes, ambos escreveram não haver elementos suficientes para apontar a conivência ou a omissão intencional do governador nos episódios de domingo, e que seu afastametno do cargo seria medida excessiva, diante dos poucos indícios apresentados nas investigações até o momento.

    Prisões

    Com o mesmo placar de 9 a 2, foi mantida também a prisão do ex-secretário de Segurança Pública no DF Anderson Torres e do ex-comandante da Polícia Militar do DF Fábio Augusto Vieira. De acordo com a tese vencedora, há indicios suficientes para apontar a conivência de ambos com os atos golpistas.

    Entre os indícios citados estão as imagens publicadas em redes sociais e divulgadas pela imprensa, mostrando policiais militares sem agir diante da prática de vandalismo contra os prédios públicos. O efetivo também não teria sido reforçado. Outro indício, no caso do ex-secretário, foi o fato de ele ter viajado para os Estados Unidos dias antes do domingo, mesmo tendo conhecimento do planejamento de atos violentes em Brasília.

    Novamente, os únicos a divergirem nesse ponto foram Nunes Marques e André Mendonça. Ambos argumentaram que a medida de restrição de liberdade é excepcional e não deveria ser aplicada ao caso do ex-secretário e do ex-comandante. Entre outras razões, os ministros argumetaram que Torres e Vieira já foram exonerados, e portanto não mais representam risco às investigações.

    Fábio Augusto Vieira já se encontra preso. Torres disse que retornará dos EUA – para onde disse ter ido de férias com a família – para se entregar, mas até o momento não voltou ao país.

    Outras medidas

    Foram referendadas também outras medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes em decorrência dos atos de vandalismo de domingo (8), como a dissolução de acampamentos golpistas em frente a unidades das Forças Armadas e a prisão em flagrante de todos que se recusassem a sair desses locais, a apreensão dos ônibus que trouxeram militantes bolsonaristas de outros estados e a proibição da entrada de ônibus de excursão com manifestantes no DF até 31 de janeiro.

    O único a apresentar ressalvas em relação a algumas das medidas foi o ministro Nunes Marques, que discordou, por exemplo, da prisão em flagrante das pessoas que se encontrassem nos acampamentos golpistas. Ele disse ser necessário primeiro investigar se “haveria em tais ambientes o acolhimento de ‘terroristas’”.

  • Moraes afasta governador do Distrito Federal por 90 dias

    Moraes afasta governador do Distrito Federal por 90 dias

    O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, ficará 90 dias afastado do cargo. Em decisão publicada na madrugada desta segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou descaso e omissão por parte do governador  e do então secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que foi exonerado ontem.

    “O descaso e a conivência do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e, até então, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres – cuja responsabilidade está sendo apurada em petição em separado – com qualquer planejamento que garantisse a segurança e a ordem no DF, tanto do patrimônio público – Congresso Nacional, Presidência da República e Supremo Tribunal Federal – só não foi mais acintoso do que a conduta dolosamente omissiva do governador do DF, Ibaneis Rocha, que não só deu declarações públicas defendendo uma falsa “livre manifestação política em Brasília” – mesmo sabedor, por todas as redes, que ataques às instituições e seus membros seriam realizados – como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante ao realizado nos últimos dois anos, em 7 de setembro em especial, com a proibição de ingresso na Esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso”, destacou o magistrado.

    O chefe do Executivo local e o secretário de Segurança exonerado Anderson Torres também serão incluídos no inquérito que investiga atos antidemocráticos. A vice de Ibaneis, Celina Leão (PP), assumirá o comando do Executivo local nesse período.

    Moraes determinou ainda a desocupação total do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel do Exército, na área central de Brasília, em até 24 horas. Os que insistirem, alerta o ministro, poderão ser presos em flagrante e enquadrados em pelo menos sete crimes diferentes. “Determino a desocupação e dissolução total, em 24 (vinte e quatro) horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes pela prática dos crimes previstos nos artigos 2ª, 3º, 5º e 6º (atos terroristas, inclusive preparatórios) da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 e nos artigos 288 (associação criminosa), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), 147 (ameaça), 147-A, § 1º, III (perseguição), 286 (incitação ao crime)”.

    A desocupação deverá ser feita pelas polícias militares dos estados e Distrito Federal, com o apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, devendo o governador do estado e DF ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal.

    Em vídeo divulgado ontem (8) a noite, Ibaneis Rocha pediu desculpas aos chefes dos Três Poderes. Segundo o governador afastado, não se imaginava que os atos tomariam tal proporção. “Quero me dirigir aqui, primeiramente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para pedir desculpas pelo que aconteceu hoje em nossa cidade. Para a presidente do Supremo Tribunal Federal [Rosa Weber], ao meu querido amigo Arthur Lira [presidente da Câmara], ao meu querido amigo Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]”, disse.

    Intervenção

    Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a publicação de um decreto que prevê a intervenção na área de segurança pública do governo do Distrito Federal (GDF). A intervenção vai até 31 de janeiro deste ano.

    Edição: Graça Adjuto

  • Governador do Rio de Janeiro dá posse a 31 secretários

    Governador do Rio de Janeiro dá posse a 31 secretários

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, deu posse hoje (2) a seu novo secretariado, no Palácio Guanabara. Ele tomou posse na manhã de ontem (1º) no plenário do Palácio Tiradentes, antiga sede da Assembleia Legislativa do estado (Alerj), ao lado do vice-governador Thiago Pampolha.

    Após a cerimônia, Castro elencou os novos desafios de sua administração e que vão requerer esforços junto ao governo federal. “A pauta de investimentos é robusta. As obras da subida da Serra de Petrópolis , a conclusão da F118, ferrovia que liga o Porto do Açu, no norte do estado, com a cidade de Anchieta, no Espírito Santo, serão um avanço para escoar a produção e multiplicar os resultados econômicos”, disse.

    Continuarão à frente de suas pastas Nicola Miccione (Casa Civil), Rodrigo Bacellar (Governo), Rodrigo Abel (Gabinete do Governador), Leonardo Lobo (Fazenda), Nelson Rocha (Planejamento e Gestão), Fernando Albuquerque (Polícia Civil), coronel PM Luiz Henrique Marinho Pires (Polícia Militar), coronel dos Bombeiros Leandro Sampaio Monteiro (Defesa Civil e Corpo de Bombeiros), Maria Rosa Lo Duca Nebel (Administração Penitenciária), Danielle Barros (Cultura e Economia Criativa).

    Mauro Farias (Transformação Digital) e Edu Guimarães (Gabinete de Segurança Institucional) também permanecerão. Além disso, o procurador-geral Bruno Dubeux continua na Procuradoria-Geral do estado, e o jornalista Igor Marques segue à frente da Subsecretaria de Comunicação.

    Já os novos secretários são Heloisa Aguiar (Secretaria da Mulher), Alexandre Isquierdo (Secretaria Intergeracional de Juventude e Envelhecimento Saudável), Bruno Dauaire (Habitação), Thiago Pampolha (Ambiente e Sustentabilidade), Patrícia Reis (Educação), Dr. Luizinho (Saúde), Washington Reis (Transportes e Mobilidade Urbana), Rosangela Gomes (Assistência Social), Kelly Mattos (Trabalho e Renda), Rafael Picciani (Esporte e Lazer), Dr. Serginho (Ciência e Tecnologia), Gustavo Tutuca (Turismo), Jair Bittencourt (Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento), Uruan Cintra (Infraestrutura e Cidades), Vinicius Farah (Indústria e Comércio), André Moura (Secretaria Extraordinária de Representação em Brasília), Hugo Leal (Óleo, Gás, Energia e Indústria Naval), Demétrio Farah (Controladoria-Geral do Estado), Eduardo Merlin (RioPrevidência).

    Edição: Fernando Fraga

  • Tarcísio de Freitas é empossado governador do estado de São Paulo

    Tarcísio de Freitas é empossado governador do estado de São Paulo

    Tarcísio de Freitas e Felício Ramuth, eleitos respectivamente como governador e vice-governador do estado de São Paulo, foram empossados na manhã de hoje (1º) pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Tarcísio e Ramuth são os 64º governador e vice-governador desde o início da República no país, em 1889.

    A cerimônia ocorreu no Palácio 9 de Julho, sede do legislativo paulista, no Ibirapuera, e foi presidida pelo presidente da Alesp, Carlão Pignatari. Em razão do luto pela morte de Pelé, o Hino Nacional brasileiro não foi executado.

    Em seu primeiro discurso como governador de São Paulo, Tarcísio agradeceu os paulistas pelos mais de 13 milhões de votos recebidos e afirmou que seu governo será guiado pelas demandas populares.

    “A responsabilidade de governar um estado como São Paulo, que se fosse um país, seria a 21ª economia do mundo, e terceira da América Latina, é enorme. Só não é maior do que a motivação de fazer a diferença. Apesar da pujança, temos um estado desigual e a atenção às demandas populares deve ser o grande direcionador da ação do estado”, disse.

    “Vamos governar para todos, renovando a esperança de um futuro melhor, percebendo explorando cada potencial do estado e são muitos potenciais, apostando na inovação, na tecnologia como a arma poderosa para o crescimento e melhoria da prestação de serviço”, acrescentou.

    Falando aos deputados na Alesp, o novo governador do estado defendeu o diálogo com a oposição e a busca por consensos.

    “Vamos trabalhar na construção de consensos no convencimento por meio do trabalho técnico e da transparência, sempre respeitando as diferenças, sempre com uma atitude propositiva, vamos buscar a maioria para realizar programas e manter um profundo respeito pelos adversários”, explicou.

    Tarcísio frisou que a união das bancadas, da situação e oposição será importante para os interesses do estado paulista.

    “O diálogo também será importante para aglutinar as bancadas em torno dos interesses do estado de São Paulo, de forma a suprir uma grande lacuna. Desde a década de 30 do século passado, há um desbalanceamento entre o peso econômico de São Paulo e o peso político de São Paulo. São Paulo precisa ter mais voz”, destacou.

    O novo governador disse que São Paulo merece uma economia dinamizada e aberta, parceira dos empreendedores e da iniciativa privada. Segundo Tarcísio, o estado deverá assumir o protagonismo nos processos de transição energética e líder em economia verde.

    “Sabemos que os fluxos financeiros estarão fortemente aderidos aos padrões ambientais. O compromisso de acionar as alavancas do crescimento, o aumento da oferta de energia, a diminuição da carga tributária, a oferta de crédito para microempresa e pequenos empreendedores, os investimentos pesados em infraestrutura, capacitação profissional e a digitalização deverão ser honrados por este governo”, explicou.

    Responsabilidade social

    O novo governador de São Paulo destacou que o crescimento econômico não deverá ter um fim em si mesmo, mas servir de motor para o desenvolvimento social. “Não podemos ficar inertes ao sofrimento cotidiano dos dependentes químicos amontoados nas cracolândias, insensíveis com a situação de quem não tem abrigo, quem não tem emprego, de quem não tem futuro, de quem não tem esperança”.

    “Não podemos achar normal a fome em um mundo que tem tanta tecnologia, não podemos tolerar o analfabetismo. Podemos e devemos contribuir para o aumento da oferta de moradias, para revitalização dos centros urbanos, para a melhoria da mobilidade, melhoria do ensino, dos serviços de saúde, para o fortalecimento dos programas de transferência de renda e combate à pobreza”, acrescentou.

    Nascido no Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de 47 anos, foi eleito governador paulista, em segundo turno, com 55,27% dos votos válidos ou 13.480.643 votos. Ele foi apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. É servidor público de carreira, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e graduado em engenharia no Instituto Militar de Engenharia.

    Fez parte da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. Trabalhou nas áreas de infraestrutura e investimento, foi presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ministro da Infraestrutura.

    Após a cerimônia de posse na Alesp, Tarcísio e sua comitiva deslocaram-se, em comboio, para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, no Morumbi, na zona Sul, onde ele será recebido pelo ex-governador Rodrigo Garcia e dará posse aos secretários do seu governo.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Eduardo Leite promete acolher divergências e governar para todo o RS

    Eduardo Leite promete acolher divergências e governar para todo o RS

    O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), prometeu respeitar as divergências ideológicas e governar para toda a população do estado, em pronunciamento hoje (31), um dia após o segundo turno das eleições de 2022. 

    “Quero dizer a todos que votaram em mim e no Gabriel [Souza, vice-governador eleito ontem], que sou consciente de que seus votos não validam integralmente a nossa agenda, o que reforça a necessidade de fazermos um governo ainda mais aberto ao diálogo, à participação dos diversos setores da sociedade para representarmos a todos. E quero dizer aos que não votaram em nós que seremos um governo aberto a ouvi-los para, assim, construirmos soluções para o Rio Grande do Sul”, disse Leite em seu primeiro pronunciamento após a Justiça Eleitoral reconhecer sua vitória sob o adversário político, Onyx Lorenzoni (PL).

    Vestindo uma camiseta branca com a frase “Agora Somos Todos Nós Por Todos Nós”, Leite atribuiu o sucesso de sua campanha à capacidade de mobilizar o apoio de um amplo leque de forças políticas, bem como a preferência do eleitorado moderado.

    “Tenho a consciência de que, mesmo tendo fortes divergências com a nossa agenda [programática], muitos votaram em nós porque entenderam que, do nosso lado, estava o melhor espírito democrático. Não só do [espirito democrático] que respeita um resultado eleitoral, mas também que, durante o mandato, respeita a divergência, o contraditório, as opiniões diferentes.”

    Leite e Gabriel receberam pouco mais de 3,687 milhões de votos, obtendo 57% dos votos válidos. Já a chapa adversária, do ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni e de sua vice, Cláudia Jardim (PL), recebeu 2,767 milhões de votos, alcançando 42,8% dos votos válidos.

    No primeiro turno, no início do mês, Eduardo Leite terminou em segundo lugar na disputa

    “O estado nos deu uma grande vitória, mas não somos, agora, o governo eleito para os 57% da população que votou em nós. Seremos governo para 100% dos gaúchos”, acrescentou o governador eleito, insistindo no discurso conciliatório que incluiu um agradecimento ao seu adversário, Lorenzoni, que ao telefonar para reconhecer a derrota, desejou boa sorte ao futuro governo.

    “Vou dar o melhor de mim para honrar a expectativa de um povo que disse que quer um governo eficiente, carinho, respeito. Vou lutar para fazermos deste estado o que ele merece ser: o melhor estado do Brasil para se viver”, disse Leite, antecipando o desejo de se reunir com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua equipe para “conversar sobre temas de interesse do Rio Grande do Sul”.

  • Jerônimo é eleito governador da Bahia, com 52% dos votos válidos

    Jerônimo é eleito governador da Bahia, com 52% dos votos válidos

    O candidato Jerônimo (PT) venceu a disputa para o governo da Bahia, com 52,53% dos votos válidos. ACM Neto (União Brasil) ficou em segundo lugar, com 47,47% dos votos válidos.

    Até agora foram apurados 96,13% das urnas. Os votos brancos somam 0,97% e os nulos, 3,11%. A abstenção está em 19,69%.

    ACM Neto (União Brasil): 43 anos, é nascido em Salvador e foi prefeito de Salvador por oito anos, entre 2013 e 2020. Teve 40,88% dos votos válidos no primeiro turno. Também já ocupou o cargo de deputado federal. Ele é advogado, e neto do ex-governador da Bahia e senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007). A vice na chapa será a empreendedora Ana Coelho (Republicanos), 40 anos.

    Jerônimo (PT): 57 anos, é ex-secretário de Educação e professor licenciado da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Teve 49,45% dos votos válidos no primeiro turno. Rodrigues também já ocupou o cargo de secretário nacional do Desenvolvimento Social e assessor especial da Secretaria de Planejamento e secretário de Desenvolvimento Rural. Formado em engenharia agronômica, nasceu em Aiquara (BA) e esta vai ser sua primeira disputa em uma eleição. Geraldo Júnior (MDB), 53 anos, será o vice.

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