Tag: Golpe

  • Como evitar cair no golpe do pé-de-meia?

    Como evitar cair no golpe do pé-de-meia?

    Um novo golpe do pé-de-meia está circulando nas redes sociais, especialmente em anúncios pagos no Instagram e Facebook, prometendo a liberação do benefício para qualquer pessoa que tenha concluído o ensino médio nos últimos 50 anos.

    A fraude, divulgada em um vídeo gerado por inteligência artificial, instrui os usuários a acessarem um site, preencherem um cadastro e pagarem uma taxa para liberar valores entre R$ 1.000 e R$ 9.200.

    Leia também: Pé-de-Meia bloqueado, o que fazer?

    O anúncio, que viralizou rapidamente, afirma que “o governo pode ter uma poupança para você” e sugere que o resgate pode ser feito de maneira imediata. No entanto, trata-se de uma fake news, sem qualquer ligação com o verdadeiro programa Pé-de-Meia do Governo Federal.

    O que é o Programa Pé-de-Meia?

    O que é o Programa Pé-de-Meia?
    O que é o Programa Pé-de-Meia?

    O programa Pé-de-Meia foi criado pelo Governo Federal como um incentivo financeiro para estudantes de baixa renda matriculados no ensino médio da rede pública. Seu objetivo é reduzir a evasão escolar e oferecer apoio financeiro para garantir a permanência dos jovens nos estudos.

    Quem tem direito ao benefício?

    Quem tem direito ao benefício?
    Quem tem direito ao benefício?

    Diferente do que afirma o golpe, o Pé-de-Meia não é um pagamento retroativo para qualquer pessoa que concluiu o ensino médio. Os critérios para receber os valores incluem:

    • Ter entre 14 e 24 anos;
    • Estar matriculado no ensino médio da rede pública;
    • Ser beneficiário do Bolsa Família;
    • Manter frequência escolar mínima.

    Os pagamentos ocorrem ao longo do ensino médio, com depósitos mensais de R$ 200 e um bônus anual de R$ 1.000 para quem concluir o ano letivo com aprovação.

    O saque está disponível para todos?

    O saque está disponível para todos?
    O saque está disponível para todos? Imagem: GOV

    A alegação de que qualquer brasileiro que concluiu o ensino médio nos últimos 50 anos pode sacar valores do Pé-de-Meia é completamente falsa.

    O programa tem critérios rigorosos e não prevê pagamentos retroativos ou para ex-alunos. Além disso, o verdadeiro Pé-de-Meia não exige o pagamento de nenhuma taxa para o recebimento do benefício.

    Qualquer site ou anúncio que solicite dinheiro para liberar valores deve ser encarado com desconfiança.

    O que acontece se você pagar a taxa?

    Vítima de golpe bancário tem R$ 164,8 mil recuperados em Mato Grosso
    O que acontece se você pagar a taxa?

    Caso um usuário acredite na fraude e realize o pagamento da suposta taxa para liberação do benefício, ele não receberá nada em troca e, pior, pode estar compartilhando seus dados pessoais com criminosos. Os riscos incluem:

    • Perda de dinheiro;
    • Exposição de dados pessoais e bancários;
    • Uso indevido de informações para outros golpes.

    A Caixa Econômica Federal e o Governo Federal não solicitam nenhum pagamento para liberar benefícios sociais. Qualquer pedido de taxa é um sinal claro de golpe.

    Como se proteger de golpe do pé-de-meia?

    Como sacar o dinheiro do Pé-de-Meia?
    Como se proteger de golpe do pé-de-meia?  Foto: Canva

    Para evitar cair em fraudes semelhantes, siga estas recomendações:

    1. Verifique as fontes oficiais Antes de acreditar em qualquer informação sobre benefícios governamentais, consulte os canais oficiais, como o site da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Educação.
    2. Desconfie de ofertas muito boas Se uma proposta parece generosa demais para ser verdade, provavelmente é um golpe. O governo não realiza pagamentos sem critérios específicos e sem um canal oficial de comunicação.
    3. Evite clicar em links suspeitos Golpistas utilizam sites falsos para capturar dados pessoais. Nunca clique em links enviados por mensagens, redes sociais ou anúncios duvidosos.
    4. Não realize pagamentos antecipados Nenhum benefício social exige pagamento antecipado para liberação de valores. Caso seja solicitado dinheiro, trata-se de uma fraude.
    5. Denuncie tentativas de golpe Se você identificar anúncios falsos ou receber mensagens suspeitas, denuncie imediatamente às autoridades, como a Polícia Federal e o Procon.

    Várias instituições já se manifestaram contra golpes relacionados ao Pé-de-Meia. O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) emitiu um alerta sobre sites falsos promovendo falsas inscrições. A Secretaria de Educação do Amazonas também publicou comunicados oficiais explicando que o cadastro do programa é feito apenas pelo aplicativo Jornada do Estudante ou pelo site da Caixa.

    Além disso, órgãos de defesa do consumidor reforçam a importância de checar informações diretamente em fontes confiáveis antes de fornecer dados ou realizar pagamentos.

    Golpe do pé-de-meia, fique esperto!

    Mulher espantada em pé com livros didáticos para estudos - Incrivel- Fotos do Canva1
    Golpe do pé-de-meia, fique esperto!

    O golpe que promete a liberação do benefício Pé-de-Meia para qualquer pessoa que concluiu o ensino médio nos últimos 50 anos é falso. O programa é exclusivo para estudantes de baixa renda matriculados na rede pública, e qualquer site que exija pagamento para liberar valores deve ser considerado uma fraude.

    Para evitar cair em armadilhas, desconfie de anúncios duvidosos, consulte fontes oficiais e nunca forneça seus dados ou dinheiro para desconhecidos. Se encontrar um golpe, denuncie imediatamente para evitar que mais pessoas sejam enganadas.

  • MTPrev alerta que não começou Recadastramento obrigatório de 2025

    MTPrev alerta que não começou Recadastramento obrigatório de 2025

    O Mato Grosso Previdência (MTPrev) informa que o Recadastramento obrigatório dos beneficiários para o ano de 2025 ainda não teve início. O processo será amplamente divulgado assim que começar. Por isso, é essencial que os beneficiários fiquem atentos às atualizações nos canais oficiais do MTPrev para evitar cair em golpes.

    Entenda as diferenças entre Recadastramento e Censo Previdenciário

    Tanto o Recadastramento quanto o Censo Previdenciário são processos administrativos obrigatórios, cujo objetivo é garantir a atualização dos dados cadastrais dos beneficiários, assegurando a continuidade no pagamento dos benefícios. No entanto, há diferenças importantes entre eles.

    O Recadastramento concentra-se na verificação de informações pessoais, como endereço, dados de contato e comprovação de vida. Já o Censo Previdenciário envolve uma checagem mais detalhada, com a solicitação de dados sobre a vida funcional e financeira do segurado, entre outros dados sensíveis.

    Atenção aos golpes

    Como ambos os processos requerem o fornecimento de informações pessoais, é comum que golpistas tentem se passar por servidores do MTPrev, entrando em contato com os beneficiários para aplicar golpes. Para evitar cair em fraudes, é fundamental que os segurados fiquem atentos apenas aos canais oficiais de comunicação da fundação. Caso receba alguma ligação ou mensagem suspeita, não responda e procure por atendimento oficial.

    Canais oficiais de atendimento do MTPrev:

    • Telefones: (65) 98164-0052 ou 98164-0069
    • WhatsApp: (65) 3363-5300
    • E-mail: atendimento@mtprev.mt.gov.br
    • Atendimento virtual: Maitê – página inicial do website

    Regularize seus dados      

    Se você ainda não realizou o Censo Previdenciário 2023/2024, ainda é possível regularizar seu cadastro. Basta entrar em contato com um dos canais de atendimento do MTPrev, ou comparecer à sede da fundação, localizada na Av. Dr. Hélio Ribeiro, Edifício Concorde, bairro Eldorado, em Cuiabá.

  • Bolsonaro aciona STF para impedir Dino e Zanin em ação sobre golpe

    Bolsonaro aciona STF para impedir Dino e Zanin em ação sobre golpe

    O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu nesta terça-feira (25) que os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), sejam impedidos de julgá-lo por tentativa de golpe de Estado.

    A medida já havia sido antecipada para a imprensa no dia anterior, após reunião do advogado do ex-presidente, Celso Vilardi, com o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso.

    As petições foram endereçadas ao próprio Barroso, uma vez que cabe ao presidente do Supremo a relatoria sobre as arguições de impedimento.

    No caso de Dino, o principal argumento é o de que o ministro apresentou, em 2021, em meio à pandemia da covid-19 e quando era governador do Maranhão, uma queixa-crime contra Bolsonaro, que à época era o presidente, acusando-o de calúnia.

    No pedido de impedimento desta terça-feira, o advogado argumenta que “a pré-existência de queixa-crime envolvendo, de um lado, o juiz, e de outro lado, a parte, é causa típica de impedimento”. Para o defensor, a causa de impedimento é “objetiva” e por isso não seria necessário provar a parcialidade de Dino.

    No caso de Zanin, o defensor argumenta que o próprio ministro já se declarou impedido no recurso em que Bolsonaro buscava reverter sua inelegibilidade decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no ano passado.

    Na ocasião, Zanin se declarou impedido por ter atuado como advogado na Justiça Eleitoral em uma representação contra Bolsonaro que abordava a reunião com embaixadores em que o ex-presidente atacou o sistema eleitoral, mesmo fato que resultou na sua inelegibilidade.

    O advogado de Bolsonaro aponta que a mesma reunião com embaixadores também consta na denúncia apresentada em 19 de fevereiro contra o ex-presidente pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

    “Ou seja, os fatos foram lá imputados a Jair Messias Bolsonaro como violadores da legislação eleitoral e, por essa razão, o próprio ministro declarou-se impedido para atuar no feito quando de sua chegada ao STF. Esses mesmos fatos são agora imputados a Jair Messias Bolsonaro como violadores da legislação penal e, por essa razão, deve-se também declarar o impedimento para atuação no feito”, sustentou a defesa.

    Tanto o Código de Processo Penal (CPP) quanto o Código de Processo Civil (CPC) preveem o impedimento objetivo do magistrado nos casos apresentados pela defesa, sustenta Vilardi.

    Mais cedo, embora com outra argumentação, a defesa do general Mauro Fernandes também pediu o impedimento de Dino para julgar a denúncia sobre o golpe.

    Competência do plenário

    Nas duas petições em que pede os impedimentos de Dino e Zanin, o advogado Celso Vilardi pede ainda que a denúncia seja julgada pelo plenário do Supremo, e não pela Primeira Turma, que tem sido responsável pelo caso.

    O defensor argumenta que os fatos imputados a Bolsonaro foram supostamente praticados quando ele exercia a presidência, o que atrai a competência do plenário. Isso porque a Constituição prevê que cabe somente ao plenário do Supremo julgar infrações comuns cometidas pelo presidente da República.

    Caso Zanin e Dino venham a ser impedidos de julgar Bolsonaro, e a competência sobre o caso permaneça com a Primeira Turma, a aceitação ou não da denúncia sobre o golpe de Estado pode vir a ser julgada somente pelos outros três ministros do colegiado: Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

    Entenda

    O ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela PGR como líder de uma organização criminosa armada, formada em grande parte por militares da reserva e da ativa, que estaria preparada para romper a ordem constitucional e usar a violência para manter o ex-presidente no poder, após ele ter sido derrotado na corrida presidencial de 2022.

    Além do ex-presidente, mais 33 pessoas foram denunciadas. Outros crimes imputados aos denunciados foram os de dano qualificado, agravado pelo uso de violência e grave ameaça ao patrimônio da União, e a deterioração de patrimônio tombado.

    Esses ilícitos estão relacionados aos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

  • SES alerta sobre golpes e reforça que o Hospital Regional de Cáceres não cobra por atendimentos

    SES alerta sobre golpes e reforça que o Hospital Regional de Cáceres não cobra por atendimentos

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que o Hospital Regional de Cáceres-MT, assim como todos os hospitais da Rede Estadual, não realiza a cobrança de valores por serviços ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os atendimentos e exames prestados por essas unidades são 100% gratuitos.

    Recentemente, familiares de pacientes do Hospital Regional de Cáceres relataram o recebimento de mensagens de golpistas, que solicitam valores para a compra de medicamentos e realização de exames.

    A SES orienta aos familiares ou pacientes hospitalizados que não realizem qualquer tipo de transação financeira.

    “Nenhuma cobrança é feita pelos serviços prestados. Se receberem pedidos de pagamento, denunciem imediatamente”, alertou o diretor da unidade, Wellyngton Alessandro Dolce.

  • General estava com raiva e pressionava Bolsonaro por golpe, diz Cid

    General estava com raiva e pressionava Bolsonaro por golpe, diz Cid

    O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que o general da reserva Mário Fernandes (foto em destaque), um dos denunciados pela tentativa de golpe de Estado, estava entre os que mais pressionavam o ex-presidente Jair Bolsonaro a tomar alguma medida de intervenção contra a democracia nos dois meses entre o fim das eleições de 2022 até a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. Os detalhes constam em material de áudio e vídeo de delação premiada do militar liberado nesta quinta-feira (20) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que detalha um plano de ruptura institucional movido pelo ex-presidente e aliados.

    A delação de Cid, que trabalhou ao lado de Bolsonaro durante todo mandato presidencial, serviu de base para a denúncia apresentada na terça-feira (18) em que o procurador-geral da Republica, Paulo Gonet, acusou o ex-presidente e o próprio Cid, além de outras 32 pessoas, pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

    Fernandes, que é general do Exército e, no fim do mandato de Bolsonaro, foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, já foi comandante dos kids pretos, força de elite do Exército. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), ele ficou responsável por coordenar as ações de monitoramento e assassinato de autoridades públicas, incluindo do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do próprio ministro Alexandre de Moraes, que presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse plano de atentado, descoberto pelos investigadores, era chamado de Punhal Verde e Amarelo.

    “Ele [Fernandes] era um general que estava muito ostensivo, inclusive nas redes sociais. Estava com os manifestantes o tempo todo, estava indo lá. Inclusive, o general Freire Gomes [então comandante do Exército] até cogitou punir ele, porque ele estava muito ostensivo na pressão para que os generais para que pudessem fazer alguma coisa. Ele estava bem, digamos, raivoso. Era o que mais impulsionava o presidente [Bolsonaro] a fazer alguma coisa”, citou Mauro Cid na delação.

    Fernandes foi preso no fim de novembro do ano passado, em operação da Polícia Federal (PF) que descobriu os planos para assassinar autoridades e instalar o caos no país. A investigação apontou que ele seria um dos militares “mais radicais” da trama golpista e que teria atuado como elo entre os manifestantes acampados em quarteis generais pelo país após as eleições de 2022, o governo federal e militares de diferentes patentes.

    Segundo Mauro Cid, além de Mário Fernandes, outro envolvido nos planos golpistas é o general Walter Braga Netto, que também está preso em unidade do Exército no Rio de Janeiro.

    “Braga Netto conversava todo dia com Bolsonaro, de manhã e no final da tarde, durante o período, após a derrota eleitoral, em que Bolsonaro ficou recluso no Alvorada”, afirmou Cid.

    O delator contou que foi ele mesmo quem agendou uma reunião, na casa de Braga Netto, no dia 12 de novembro de 2022, da qual também participaram dois coronéis do Exército: Rafael Oliveira e Ferreira Lima. Foi este o encontro que iniciou o planejamento dos atentados contra Lula, Alckmin e Moraes. No entanto, Cid disse que saiu da reunião antes que o plano fosse discutido, por orientação de Braga Netto, para evitar conexão direta com o então presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, de acordo com a PGR, Jair Bolsonaro estava ciente e concordou com o planejamento e a execução de ações para os atentados contra a vida das três autoridades.

    “Eu não participei do planejamento, não sabia qual era o objetivo, até pelo princípio da compartimentação, que é clássico na inteligência, nas Forças Especiais, só sabe e só pergunta o que você precisa saber. Só me ative a ajudar com o que eles demandavam. Não tinha noção que pudesse ser algo grave assim, de sequestro, assassinato, até que ponto eles podiam chegar”, disse Cid no depoimento a Alexandre de Moraes.

    R$ 100 mil em sacola de vinho

    Em uma dessas demandas, o coronel Rafael Oliveira pediu a Cid que buscasse recursos para viabilizar o plano. Cid então teria procurado inicialmente um tesoureiro do Partido Liberal (PL), o partido de Bolsonaro, mas, diante da negativa, recebeu, no início de dezembro, no Palácio do Planalto, o valor em espécie de R$ 100 mil. O dinheiro foi entregue em mãos pelo próprio general Braga Netto, que disse ter obtido a quantia com o “pessoal do agronegócio”.

    Na delação premiada, Cid revelou que Braga Netto, juntamente com os coronéis Oliveira e Ferreira Lima, concordavam com a necessidade de ações que gerassem uma grande instabilidade e permitissem uma medida excepcional pelo presidente da República que impedisse a posse de Lula, então presidente eleito.

    Apesar de Mário Fernandes ser do alto escalão da Secretaria-Geral da Presidência da República, na época ocupada pelo general Luiz Eduardo Ramos, a delação de Mauro Cid exime Ramos de envolvimento direto na trama, por causa de seu afastamento de Bolsonaro no período. Ramos não consta na lista de denunciados pela PGR.

    “O general Ramos foi completamente alijado do processo. Ele teve alguns problemas com o presidente. Ele até achava que seria o ministro da Defesa, o presidente não nomeou. O presidente foi, devagarzinho, escanteando ele. Tanto que, no final do ano, ele não apareceu. O senhor pode perceber que não tem nenhuma mensagem dele. Ele queria ser o ministro da Defesa e o presidente não quis colocar ele”.

     

  • Criminosos extorquem empresária em Lucas do Rio Verde; prejuízo de R$ 8 mil

    Criminosos extorquem empresária em Lucas do Rio Verde; prejuízo de R$ 8 mil

    Uma empresária do ramo de ferragens foi alvo de um golpe de extorsão após receber uma ligação telefônica de um homem que se identificou como integrante de uma facção criminosa. O criminoso exigiu transferências via Pix e ameaçou incendiar o estabelecimento comercial, além de assassinar quem estivesse no local caso o pagamento não fosse realizado. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar (13ºBPM) de Lucas do Rio Verde, no final da tarde desta segunda-feira (17).

    Assustada com as ameaças, a empresária efetuou várias transferências, que totalizaram R$ 8 mil. Somente após realizar os pagamentos, a vítima procurou a Polícia Militar para registrar a ocorrência e solicitar providências.

    Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. A Polícia Civil investiga o caso e acredita que a ação possa estar ligada a um golpe recorrente na cidade. As autoridades reforçam o alerta para que comerciantes e moradores fiquem atentos a tentativas de extorsão e denunciem qualquer atividade suspeita.

    As investigações seguem a cargo da Polícia Judiciária Civil, que trabalha para identificar e responsabilizar os envolvidos no crime.

  • Prefeitura de Lucas do Rio Verde alerta sobre e-mail falso enviado a contribuintes

    Prefeitura de Lucas do Rio Verde alerta sobre e-mail falso enviado a contribuintes

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde alerta a população sobre um e-mail que está sendo enviado a contribuintes e empresas. O documento é falso e possivelmente se trata um golpe.

    No conteúdo desse e-mail, há uma notificação informando que a empresa precisa apresentar defesa sobre supostas irregularidades no alvará de funcionamento, conforme uma denúncia anônima recebida pelo Departamento de Tributação. Entretanto, essa mensagem não está sendo enviada pela Prefeitura.

    O e-mail direciona o contribuinte a clicar em um link para obter mais detalhes sobre a notificação, mas acessar esse link pode resultar no roubo de dados pessoais.

    “Quando o contribuinte tem alguma pendência, o município entra em contato através do e-mail, WhatsApp, SMS ou telefones oficiais, mas com todo o cuidado, pedindo para a pessoa entrar contato conosco em caso de dúvidas. Nós orientamos que o contribuinte que receber esse tipo de contato falso nunca clique no link, nunca pague uma guia automática, pois nós não mandamos nenhum boleto sem que a pessoa solicite.

    Lembramos também que todos os e-mails da Prefeitura terminam com “MT.GOV.BR””, ressaltou o secretário adjunto de Fazenda, Oleandro Braga.

    Para confirmar a veracidade de um e-mail ou tirar dúvidas, os cidadãos devem utilizar os canais oficiais da Prefeitura ou ligar para o Departamento de Tributação através dos ramais: (65) 3548- 2330/2335/2336/2337/2338.

  • Consumidora cai em golpe ao tentar comprar carro em site de leilões e justiça nega reembolso

    Consumidora cai em golpe ao tentar comprar carro em site de leilões e justiça nega reembolso

    Uma consumidora de Várzea Grande (MT) que foi vítima de um golpe ao tentar comprar um carro por meio de um site de leilões teve seu pedido de reembolso negado pela justiça. A mulher transferiu R$ 66.700 para a suposta aquisição do veículo, mas ao perceber que se tratava de uma fraude, tentou reaver o valor.

    A juíza Ester Belém Nunes, da 1ª Vara Cível de Várzea Grande, decidiu que não houve falha do banco e que a consumidora demorou a tomar providências, afastando a responsabilidade da instituição financeira. Além disso, a magistrada destacou que a vítima não tomou os cuidados mínimos antes da transação.

    Como ocorreu o golpe

    A vítima viu o anúncio do veículo em um site de leilões e realizou a transferência do valor para uma conta bancária que, posteriormente, descobriu ser de uma pessoa física e não da empresa que supostamente realizaria o leilão. Três dias depois, ao perceber a fraude, procurou o banco para tentar bloquear o pagamento, mas o dinheiro já havia sido repassado ao destinatário, inviabilizando qualquer estorno imediato.

    A demora na comunicação ao banco foi um dos fatores determinantes para a decisão judicial, já que, em golpes desse tipo, a rapidez no aviso à instituição financeira pode ser crucial para bloquear a transação antes que o dinheiro chegue ao golpista.

    Decisão judicial e justificativa

    Na sentença, a juíza ressaltou que a vítima não adotou precauções básicas antes de efetuar a transferência, como verificar a legitimidade da conta destinatária. O fato de o pagamento ter sido feito a uma conta de pessoa física deveria ter levantado suspeitas imediatamente. Além disso, ao ingressar com a ação, a consumidora não incluiu como réu o site onde o veículo estava anunciado, o que dificultou a análise do caso.

    A magistrada também destacou que não houve falha na prestação de serviços por parte do banco, que seguiu os procedimentos normais na manutenção da conta usada pelos golpistas. Como o crime foi praticado por terceiros, a instituição financeira não poderia ser responsabilizada, já que não houve falha interna no sistema bancário.

    “A responsabilidade objetiva das instituições financeiras abrange apenas falhas na prestação de serviços ou danos decorrentes de fortuito interno. Neste caso, a conduta de terceiros fraudadores e a falta de diligência da autora afastam o nexo de causalidade necessário para a responsabilização do banco”, afirmou a juíza na decisão.

    Medidas preventivas contra golpes

    O caso reforça a necessidade de atenção redobrada ao realizar compras online, especialmente em sites de leilões, que são alvos frequentes de criminosos. Especialistas alertam que é fundamental verificar a autenticidade da plataforma, checar se a conta de pagamento está vinculada oficialmente à empresa e desconfiar de ofertas com valores muito abaixo do mercado.

    Além disso, em caso de suspeita de fraude, é essencial agir rapidamente e comunicar o banco o quanto antes, aumentando as chances de bloqueio da transação e recuperação do valor.

  • Receita alerta para golpes com taxa falsa sobre Pix

    Receita alerta para golpes com taxa falsa sobre Pix

    A Receita Federal emitiu nesta sexta-feira (10) um alerta sobre fraudes cometidas contra pessoas que acreditam na notícia falsa de que o governo introduzirá um imposto sobre o Pix. Segundo denúncias recebidas pelo Fisco, criminosos estão usando indevidamente o nome da Receita para cobrar supostas taxas.

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    Por meio de mensagens de WhatsApp ou em outros aplicativos similares que usam o nome e o logotipo da Receita Federal, os criminosos informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil. Os fraudadores alegam que o contribuinte terá o Cadastro de Pessoa Física (CPF) bloqueado, com falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal e a emissão de um boleto.

    No alerta, a Receita esclarece que a tributação sobre o Pix não existe e contraria a Constituição. “Atenção! Não existe tributação sobre PIX e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”, destacou o comunicado.

    Mais uma vez, a Receita esclareceu que as regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para a inclusão de novos meios de pagamento na fiscalização, como Pix e carteiras digitais.

    Orientações

    A Receita Federal forneceu uma lista com as seguintes orientações para evitar cair em golpes.

    •     Desconfie de mensagens suspeitas: não forneça informações pessoais em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida que solicitem dados financeiros ou pessoais;

    •     Evite clicar em links desconhecidos: links suspeitos podem enviar você a sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais no seu dispositivo;

    •     Não abra arquivos anexos: anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas executáveis que podem roubar suas informações ou causar danos ao computador;

    •     Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação;

    A Receita orientou ainda o contribuinte a evitar cair em fake news. No alerta, o órgão ressaltou que o compartilhamento de mentiras em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, facilitam o trabalho dos criminosos.

    O órgão pediu que os contribuintes verifiquem a fonte das informações, consultando os canais oficiais do Fisco; questionem o conteúdo, desconfiando de textos sensacionalistas, com promessas milagrosas e com erros de português; não acreditem em mensagens não oficiais; conversem sobre o tema com parentes e amigos antes de repassar as mensagens.

  • Alerta: Golpe do saque social faz novas vítimas; saiba como se proteger

    Alerta: Golpe do saque social faz novas vítimas; saiba como se proteger

    Mensagens disseminadas em redes sociais, WhatsApp e SMS prometendo falsos benefícios como “saque social” ou “resgate social” continuam fazendo vítimas em todo o país.

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    A fraude se aproveita da vulnerabilidade das pessoas e utiliza artimanhas para roubar dinheiro e dados pessoais. Fique atento: trata-se de um golpe.

    Como funciona o golpe do saque social?

    Como funciona o golpe do saque social
    Como funciona o golpe do saque social

    Os criminosos divulgam a suposta existência de um programa governamental inexistente, oferecendo a devolução de valores por meio do CPF. As mensagens frequentemente contêm:

    • Tom de urgência: Frases como “consulta rápida em menos de dois minutos” e “depósito imediato” pressionam a vítima a agir sem pensar.
    • Links para sites falsos: As mensagens direcionam para páginas que imitam o Portal Gov.br, induzindo a vítima a inserir dados pessoais como CPF, nome completo, data de nascimento e até dados bancários.
    • Promessas de altos valores: Os golpistas prometem valores que podem chegar a R$ 3 mil, atraindo a atenção de pessoas em busca de recursos financeiros.
    • Cobrança de taxas: Após a inserção dos dados, a vítima é informada de que possui um valor a receber, mas precisa pagar uma taxa para a liberação. Os valores dessas taxas variam, com relatos de pagamentos entre R$ 70 e R$ 140.
    • Uso de imagens e vídeos falsos: Para dar credibilidade ao golpe, os criminosos utilizam imagens de figuras públicas e criam vídeos simulando depósitos bancários.

    Programas sociais legítimos são usados como isca

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    Programas sociais legítimos são usados como isca

    Os golpistas também associam o falso “saque social” a programas sociais legítimos, como:

    • Bolsa Família: A fraude tenta induzir as pessoas a acreditarem em uma suposta antecipação do benefício, o que não existe. O Bolsa Família exige cadastro prévio no Cadastro Único (CadÚnico) e não cobra taxas para liberação dos valores.
    • Valores a Receber do Banco Central: Os criminosos se aproveitam da existência do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central para confundir as vítimas. O BC reforça que o serviço é totalmente gratuito e que o único site oficial para consulta é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. O BC não envia links por SMS, WhatsApp ou e-mail, nem solicita dados pessoais por esses canais.
    • Saque Digital do FGTS: O golpe também menciona o saque digital do FGTS como forma de resgate dos falsos valores. No entanto, o saque do FGTS só é permitido em situações específicas, conforme as regras do fundo, e os serviços relacionados ao FGTS são gratuitos.

    Como se proteger do golpe:

    Como se proteger do golpe:
    Como se proteger do golpe

    Para evitar cair no golpe do “saque social” ou “resgate social”, siga as seguintes orientações:

    • Consulte os sites oficiais: Verifique a existência de programas sociais nos sites oficiais do governo federal (https://www.gov.br/mds/pt-br), estadual ou municipal.
    • Desconfie de mensagens sobre novos programas: Programas sociais legítimos são amplamente divulgados pelos canais oficiais do governo e pela imprensa.
    • Não pague taxas para receber benefícios: Nenhum programa social exige o pagamento de taxas para liberação de valores.
    • Não clique em links suspeitos: Evite clicar em links de origem desconhecida e não forneça dados pessoais ou senhas em sites não confiáveis.
    • Não acredite em promessas de facilidades: Não existem atalhos ou facilidades para obtenção de benefícios sociais. Desconfie de qualquer proposta que ofereça vantagens indevidas.
    • Proteja seus dados: Os governos não solicitam dados bancários ou senhas por telefone, SMS, WhatsApp ou e-mail.

    Em caso de dúvida:

    • Consulte os canais oficiais do governo e dos órgãos responsáveis pelos programas sociais.
    • Entre em contato com a instituição financeira em caso de suspeita de fraude envolvendo sua conta bancária.
    • Registre um boletim de ocorrência na polícia em caso de prejuízo financeiro.

    A informação é a melhor arma contra golpes. Compartilhe este alerta com seus familiares e amigos para evitar que mais pessoas sejam vítimas dessa fraude.