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  • Lula defende democracia em discurso após diplomação; veja o discurso

    Lula defende democracia em discurso após diplomação; veja o discurso

    O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje (12) a democracia e reafirmou o compromisso de fazer do Brasil um país “mais desenvolvido e mais justo”. 

    Lula discursou após ser diplomado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, como candidato eleito. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, também recebeu o documento.

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    Após receber o diploma, Lula fez um discurso emocionado em defesa de democracia e do sistema eleitoral. Segundo o presidente eleito, durante as eleições, a nação foi “envenenada com mentiras” produzidas nas redes sociais, semeando “mentira e ódio”.

    Veja a íntegra da cerimônia:

    ‘Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia. Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada. Poucas vezes na nossa história a vontade popular foi tão colocada à prova, e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida”, afirmou.O presidente eleito também garantiu o compromisso de fazer um país “mais desenvolvido e justo” durante os quatro anos de seu mandato”.“Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida –  fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados”, disse.Ao receber o diploma de eleito pela terceira vez, Lula lembrou dos questionamentos que recebeu ao longo da vida pública por não ter diploma universitário.“Quero agradecer ao povo brasileiro, pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil”, concluiu.

    Diplomação

    A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023.O TSE é responsável pela diplomação dos candidatos à Presidência da República. Os deputados, senadores e governadores são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) até 19 de dezembro.

    Leia a íntegra do discurso:

    Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro, pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil.Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder – para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário – o diploma de presidente da República.Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados.Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia.Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.Poucas vezes na nossa história a vontade popular foi tão colocada à prova, e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida.A democracia não nasce por geração espontânea. Ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um, a cada dia, para que a colheita seja generosa para todos.Mas além de semeada, cultivada e cuidada com muito carinho, a democracia precisa ser todos os dias defendida daqueles que tentam, a qualquer custo, sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder.Felizmente, não faltou quem a defendesse neste momento tão grave da nossa história.Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular.Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis. A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição.Essa não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos. Foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo.De um lado, o projeto de reconstrução do país, com ampla participação popular. De outro lado, um projeto de destruição do país ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo de nossa história.Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo. Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida em todo o mundo.Ameaçaram as instituições. Criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação. Tentaram comprar o voto dos eleitores, com falsas promessas e dinheiro farto, desviado do orçamento público.Intimidaram os mais vulneráveis com ameaças de suspensão de benefícios, e os trabalhadores com o risco de demissão sumária, caso contrariassem os interesses de seus empregadores.Quando se esperava um debate político democrático, a Nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais.Eles semearam a mentira e o ódio, e o país colheu uma violência política que só se viu nas páginas mais tristes da nossa história.E no entanto, a democracia venceu.O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa.Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país.Tenho consciência de que essa frente se formou em torno de um firme compromisso: a defesa da democracia, que é a origem da minha luta e o destino do Brasil.Nestas semanas em que o Gabinete de Transição vem escrutinando a realidade atual do país, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional.Soma-se a este legado perverso, que recai principalmente sobre a população mais necessitada, o ataque sistemático às instituições democráticas.Mas as ameaças à democracia que enfrentamos e ainda haveremos de enfrentar não são características exclusivas de nosso país.A democracia enfrenta um imenso desafio ao redor do planeta, talvez maior do que no período da Segunda Guerra Mundial.Na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos, os inimigos da democracia se organizam e se movimentam. Usam e abusam dos mecanismos de manipulações e mentiras, disponibilizados por plataformas digitais que atuam de maneira gananciosa e absolutamente irresponsável.A máquina de ataques à democracia não tem pátria nem fronteiras.O combate, portanto, precisa se dar nas trincheiras da governança global, por meio de tecnologias avançadas e de uma legislação internacional mais dura e eficiente.Que fique bem claro: jamais renunciaremos à defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso à informação de qualidade, sem mentiras e manipulações que levam ao ódio e à violência política.Nossa missão é fortalecer a democracia – entre nós, no Brasil, e em nossas relações multilaterais.A importância do Brasil neste cenário global é inegável, e foi por esta razão que os olhos do mundo se voltaram para o nosso processo eleitoral.Precisamos de instituições fortes e representativas. Precisamos de harmonia entre os Poderes, com um eficiente sistema de pesos e contrapesos que iniba aventuras autoritárias.Precisamos de coragem.É necessário tirar uma lição deste período recente em nosso país e dos abusos cometidos no processo eleitoral. Para nunca mais esquecermos. Para que nunca mais aconteça.Democracia, por definição, é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer mais do que simplesmente eleger seus representantes, o povo quer participação ativa nas decisões de governo.É preciso entender que democracia é muito mais do que o direito de se manifestar livremente contra a fome, o desemprego, a falta de saúde, educação, segurança, moradia. Democracia é ter alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança, moradia.Quanto maior a participação popular, maior o entendimento da necessidade de defender a democracia daqueles que se valem dela como atalho para chegar ao poder e instaurar o autoritarismo.A democracia só tem sentido, e será defendida pelo povo, na medida em que promover, de fato, a igualdade de direitos e oportunidades para todos e todas, independentemente de classe social, cor, crença religiosa ou orientação sexual.É com o compromisso de construir um verdadeiro Estado democrático, garantir a normalidade institucional e lutar contra todas as formas de injustiça, que recebo pela terceira vez este diploma de presidente eleito do Brasil – em nome da liberdade, da dignidade e da felicidade do povo brasileiro.Muito obrigado.Matéria atualizada às 16h28 para inclusão da íntegra do discurso do presidente eleito

    Edição: Bruna Saniele

  • Lula e Alckmin são diplomados no TSE; Assista a diplomação

    Lula e Alckmin são diplomados no TSE; Assista a diplomação

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

    O evento começou às 14h25 e foi realizado no plenário do TSE, em Brasília. Cerca de 400 convidados estavam presentes, entre eles, parlamentares, ministros de tribunais superiores e representantes de governos estrangeiros.

    Os ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff também participaram da cerimônia.

    Do lado de fora, forte esquema de segurança foi montado para proteger a sede da Corte.

    Assista a diplomação na íntegra:

    A cerimônia começou com a execução do Hino Nacional pela banda dos Dragões da Independência, do Batalhão da Guarda Presidencial.Em seguida, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, entregou os diplomas para Lula e Alckmin. Após receber o documento das mãos de Moraes, o presidente eleito discursa.Antes de encerrar o evento, Alexandre de Moraes também pretende discursar.A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023.O TSE é responsável pela diplomação dos candidatos à Presidência da República. Os deputados, senadores e governadores são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) até 19 de dezembro.

  • Transição foi a mais participativa e econômica, diz Lula

    Transição foi a mais participativa e econômica, diz Lula

    Prestes a apresentar os relatórios finais, o Gabinete de Transição foi o que mais teve participação da sociedade e que economizou no Orçamento, disse o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ele e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, apresentaram estatísticas dos trabalhos realizados nas últimas semanas.

    Com 32 grupos técnicos, o Gabinete de Transição reuniu 940 participantes, a maioria absoluta voluntários. Ao mesmo tempo, segundo Lula e Alckmin, teve o menor custo da história. De 50 cargos disponíveis, somente 22 foram nomeados.

    “Penso que foi a transição mais democrática já feita na história das transições. O que me impressionou bastantes foi a quantidade de voluntários e que não usamos a quantidade de dinheiro que ofereceram para a transição”, disse Lula.

    Coordenador-geral da equipe de transição, Alckmin disse que os grupos técnicos apresentaram 180 requerimentos de informação ao governo federal, dos quais muitos não foram respondidos. Ele também detalhou o cronograma para a próxima semana.

    Na segunda-feira (12), os grupos técnicos encerrarão os relatórios. Na terça-feira (13), haverá uma cerimônia de agradecimento, com a apresentação do relatório final.

    Segundo Alckmin, o relatório final terá um diagnóstico de cada área, com alerta para os primeiros meses de governo. O relatório também terá emergências orçamentárias, sugestões de revogações, ações prioritárias e propostas de estrutura para cada área.

    “Foi a transição mais participativa e plural que tivemos”, disse Alckmin.

    Os grupos de trabalho foram divididos em dois conselhos, um de participação social, que reuniu especialistas e voluntários, e outro político, formado por parlamentares.

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/lula-anunciou-cinco-ministros-entre-eles-haddad-na-fazenda/

  • TSE marca diplomação de Lula e Alckmin para 12 de dezembro

    TSE marca diplomação de Lula e Alckmin para 12 de dezembro

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou que a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, será realizada no dia 12 de dezembro, às 14h, no plenário da Corte. 

    A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023. O documento será assinado e entregue pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes

    O TSE é responsável pela diplomação dos candidatos à Presidência da República. Os deputados, senadores e governadores são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs).

    De acordo com o tribunal, a cerimônia seguirá recomendações sanitárias, como uso de máscara de proteção facial e distanciamento social.

    Edição: Fábio Massalli

  • Equipe de transição propõe excluir R$ 175 bilhões do teto de gastos

    Equipe de transição propõe excluir R$ 175 bilhões do teto de gastos

    A equipe de transição do novo governo apresentou nesta quarta-feira (16), ao Congresso Nacional, a proposta de excluir R$ 175 bilhões da regra do teto de gastos para o orçamento do ano que vem, como forma de viabilizar a manutenção do valor mínimo de R$ 600 para o programa Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, além de instituir um valor adicional de R$ 150 por criança menor de 6 anos de cada beneficiário.

    A medida é um dos compromissos de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A minuta da proposta de emenda constitucional (PEC) foi entregue pessoalmente pelo vice-presidente eleito e coordenador-geral da equipe de transição, Geraldo Alckmin.

    Pela proposta, o valor excluído da regra que limita o crescimento das despesas públicas seria usado para financiar integralmente o Bolsa Família, com o programa ficando fora do teto em caráter permanente. Com isso, outros R$ 105 bilhões seriam liberados do orçamento do ano que vem para serem usados na recomposição de recursos para programas como o Farmácia Popular e o aumento real do salário mínimo, outras das promessas do novo governo durante as eleições.

    “Há, por parte do governo eleito, e também do governo que deixará o comando do Brasil no próximo dia 31 de dezembro, o desejo de proteger as famílias, proteger os pobres do Brasil com um auxílio de R$ 600 e um acréscimo de R$ 150 por criança para cada família”, afirmou o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal.

    Segundo o senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é relator do orçamento no Congresso Nacional, o que a equipe de transição apresentou foi uma proposta, que ainda precisará ser negociada com líderes partidários para ter viabilidade de aprovação.

    “A equipe de transição nos trouxe uma proposta, uma sugestão de PEC. Mas eu quero que todos tenham a compreensão de que essa PEC será proposta pelo Senado. Vamos pegar essas sugestões que a equipe de transição nos trouxe, vamos negociar internamente com as lideranças aqui do Senado, até chegarmos a um entendimento, uma concertação de qual seria o texto ideal. O ideal aqui é o possível e aquilo que tem a maior probabilidade de ser aprovado. Então, só nesse momento nós começaremos a recolher as assinaturas”, explicou. Por ser uma alteração constitucional, a PEC, quando for apresentada, precisa ter um mínimo de 27 assinaturas de senadores para começar a tramitar na Casa.

    Castro informou que ele próprio vai apresentar a PEC formalmente no Senado e o objetivo é aprovar a medida até o fim de novembro, para que possa depois tramitar na Câmara dos Deputados. Ela precisa ser aprovada até o fim deste ano e exige um quórum qualificado de três quintos tanto na Câmara quanto no Senado, com votação em dois turnos.

    Outras mudanças

    Além de excluir o programa Bolsa Família de forma permanente da regra de teto de gastos, a minuta trazida pela equipe de transição propõe usar receitas obtidas com excesso de arrecadação para investimentos públicos, limitado a cerca de R$ 22 bilhões. Pela regra vigente no teto de gastos, qualquer excesso de arrecadação deve ser obrigatoriamente usado para abatimento da dívida pública. Instituída em 2016, a emenda constitucional do teto de gastos limita o aumento do orçamento público ao crescimento da inflação do ano anterior.

    “Um dos itens da PEC é que nós poderíamos aproveitar esse excesso de arrecadação, baseado em 6,5% de 2021, que daria um valor aproximado de R$ 22 bilhões, R$ 23 bilhões. Mesmo que a arrecadação fosse extraordinária de R$ 100 bilhões, R$ 200 bilhões, não poderia aplicar em investimento mais do que R$ 22 bilhões”, detalhou Marcelo Castro.

    O terceiro item da proposta da PEC é excluir da regra do teto de gastos recursos extras obtidos por meio de convênios e serviços prestados pelas universidades públicas, além de doação feita por fundos internacionais. Assim, essas instituições não teriam esses recursos abatidos pela regra do teto de gastos.

    “A equipe de transição está sugerindo que nós apresentemos a PEC excepcionalizando do teto de gastos essas receitas próprias que são das universidades, de fundos internacionais que possam fazer doações ao Brasil na área socioambiental. Acho que isso é um consenso que não tem sentido uma universidade prestar um serviço e não poder ser paga por isso”, explicou o senador.

    Edição: Denise Griesinger

  • Alckmin anuncia nomes de mais 16 grupos de trabalho da transição; 2 Luverdenses na lista

    Alckmin anuncia nomes de mais 16 grupos de trabalho da transição; 2 Luverdenses na lista

    O vice-presidente eleito e coordenador-geral da equipe de transição, Geraldo Alckmin, anunciou hoje (16) os nomes dos coordenadores de mais 16 grupos de trabalho (GTs) para atuarão na transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

    Os luverdenses senador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado Neri Geller (PP) foram anunciados como integrantes da equipe de transição do presidente Lula.

    Os grupos técnicos são: agricultura, pecuária e abastecimento; ciência, tecnologia e inovação; comunicação social; desenvolvimento agrário; desenvolvimento regional; justiça e segurança pública; meio ambiente; minas e energia; pesca; povos originários; previdência social; relações exteriores; saúde; trabalho; transparência, integridade e controle; e turismo.

    Alckmin anunciou também o nome da professora Gleide Andrade para o compor o grupo de organização da posse. A coordenadora do grupo é a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. O embaixador Fernando Igreja também foi anunciado hoje como chefe do cerimonial da transição.

    Até 10 de dezembro, a equipe deve divulgar o relatório final com os diagnósticos realizados no período. Devem constar do relatório informações como a estrutura e organização do governo, principais problemas, contratos em andamento e medidas emergenciais que devem ser tomadas já no início do próximo governo.

    Ainda hoje, Alckmin recebe o presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que lhe entregará um relatório com informações da corte sobre a situação atual da administração federal.

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, coordenadora de Articulação Política da transição, informou que amanhã (17) serão anunciados os parlamentares que integrarão cada grupo de trabalho. Eles são dos partidos que compõem a base política da transição e atuarão no levantamento de matérias que estão em tramitação no Congresso Nacional, correlatas a cada temática dos grupos.

    Até segunda-feira (14), tinham sido anunciados os integrantes de 14 grupos técnicos: Economia; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Indústria, Comércio e Serviços/Pequena Empresa; Mulheres; Igualdade Racial; Direitos Humanos/Infância; Planejamento, Orçamento e Gestão; Comunicações; Educação; Esporte; Infraestrutura; Juventudes; Cidades; e Cultura.

    Nomes anunciados hoje

    Agricultura, Pecuária e Abastecimento 

    Carlos Favaro: agropecuarista e político brasileiro, senador pelo estado de Mato Grosso.

    Evandro Gussi: doutor em direito do estado, ex-deputado federal por São Paulo. É presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).

    Joe Valle: engenheiro florestal, empresário, ex-deputado pelo Distrito Federal.

    Katia Abreu: empresária, pecuarista, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no governo Dilma Rousseff, senadora pelo Tocantins.

    Luiz Carlos Guedes: doutor em engenharia agrônoma, ministro da Agricultura no governo Lula.

    Neri Geller: produtor rural, empresário, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deputado federal por Mato Grosso

    Silvio Crestana: professor, físico e pesquisador brasileiro, foi diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) durante o governo Lula.

    Tatiana Deane de Abreu Sá: doutora em biologia vegetal, diretora executiva da Embrapa de 2005 a 2011.

    Ciência, Tecnologia e Inovação

    Alexandre Navarro: vice-presidente da Fundação João Mangabeira e membro da Câmara de Mediação e Arbitragem da Fundação Getulio Vargas (FGV)

    André Leandro Magalhães: mestre em engenharia aeronáutica, ex-presidente da DataPrev e da Frente Parlamentar da Ciência e Tecnologia.

    Celso Pansera: ex-deputado federal pelo PT no Rio de Janeiro, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma.

    Glaucius Oliva: cientista, ex-reitor da Universidade de São Paulo (SP) e ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

    Ildeo de Castro Moreira: professor doutor do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

    Ima Viera: doutora em ecologia pela University of Stirling, Escócia e pesquisadora titular do Museu Paraense Emilio Goeldi.

    Iraneide Soares da Silva: doutora em história social, professora da Universidade Estadual do Piauí e pesquisadora.

    Leone Andrade: diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, complexo tecnológico localizado no Polo de Camaçari (BA), considerado essencial para a estratégia de desenvolvimento da indústria baiana e nacional.

    Luis Manuel Rebelo Fernandes: doutor em ciência política, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep).

    Luiz Antônio Elias: ex-secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia durante o governo Lula

    Ricardo Galvão: doutor em física, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, membro da Academia Brasileira de Ciências, ex-diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

    Sérgio Machado Rezende: doutor em física, ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula. Foi presidente da Finep e secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente em Pernambuco.

    Comunicação Social

    André Janones: advogado, influenciador digital, deputado federal por Minas Gerais desde 2019, reeleito em 2022.

    Antônia Pelegrino: mestra em letras, roteirista e produtora premiada pela Academia Brasileira de Letras e Academia do Cinema Brasileiro.

    Flávio Silva Gonçalves: mestre em políticas de comunicação, diretor-geral do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia. Já trabalhou no gabinete da Diretoria-Geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)

    Florestan Fernandes Junior: jornalista, comentarista e articulista. Passou pelas principais redações e emissoras do país.

    Helena Chagas: jornalista, ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do Brasil durante o governo Dilma Rousseff.

    Hélio Doyle: jornalista, consultor em comunicação e política e professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB). Foi secretário de governo, de Articulação Institucional e da Casa Civil em três governos do Distrito Federal.

    João Brant: doutor em ciência política pela USP, com mestrado em regulação e políticas de comunicação pela London School of Economics. Foi secretário executivo do Ministério da Cultura no governo Dilma Rousseff.

    Laurindo Leal Filho (Lalo): doutor em ciências da comunicação pela USP, jornalista, sociólogo, professor universitário, escritor e apresentador de televisão brasileiro. Foi secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo durante a gestão Luiza Erundina

    Manuela Dávila: jornalista, foi deputada federal pelo Rio Grande do Sul, deputada estadual e candidata a vice-presidente da República na eleição de 2018

    Octávio Costa: jornalista, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

    Tereza Cruvinel: jornalista, trabalhou em diversos veículos de comunicação e foi presidente da EBC no governo Lula.

    Viviane Ferreira: advogada, diretora, roteirista, produtora e cineasta brasileira. Ativista do movimento de mulheres negras e fundadora da Odun Filmes, empresa produtora voltada para o audiovisual identitário.

    Desenvolvimento Agrário 

    Célia Hissae Watanabe: mestra em gestão de políticas públicas, pesquisadora em desenvolvimento rural sustentável.

    Elisângela Araújo: coordenadora de formação e educação profissional da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Contraf-Brasil/CUT) e do Fórum Baiano da Agricultura Familiar.

    Givanilson Porfirio da Silva: assessor da presidência da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag).

    João Grandão: ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul, ex-deputado estadual e ex-vereador em Dourados (MS).

    José Josivaldo Oliveira: membro da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

    Luiz Henrique Gomes de Moura (Zarref): engenheiro florestal, foi professor substituto da UnB em educação do campo. É mestre em agroecossistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina e assessor do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)

    Maria Josana de Lima Oliveira: coordenadora-geral da Contraf-BRASIL/CUT.

    Miguel Rosseto: ex-ministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma;. Foi também ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e ministro do Trabalho e Previdência Social, além de vice-governador do Rio Grande do Sul na gestão de Olívio Dutra.

    Pedro Uczai: deputado federal por Santa Catarina, reeleito, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Chapecó (SC).

    Robervone Nascimento: doutora em agronomia. Engenheira agrônoma, servidora do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

    Vanderley Ziger: presidente da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).

    Desenvolvimento Regional

    Camilo Santana: ex-governador do Ceará, senador eleito pelo estado, ex-deputado estadual e secretário do Desenvolvimento Agrário e das Cidades nos governos Cid Gomes

    Esther Bemerguy: ex-secretária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República no governo Lula e ex-secretária de Planejamento e Investimento Estratégico do Ministério do Planejamento no governo Dilma.

    Helder Barbalho: atual governador do Pará, foi ministro da Pesca e Aquicultura e ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no governo Dilma Rousseff e ministro da Integração Nacional no governo Michel Temer.

    Jonas Paulo Neres: sociólogo, foi coordenador executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do estado da Bahia.

    Otto Alencar: senador pela Bahia, filiado ao PSD e com atuação destacada durante a CPI da Covid. Foi governador, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.

    Randolfe Rodrigues: senador pelo Amapá filiado à Rede Sustentabilidade. Participou da da CPI da Covid e é o atual líder da oposição no Senado.

    Raimunda Monteiro: mestre em planejamento de desenvolvimento regional, doutora em ciências socioambientais e ex-reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará.

    Tania Barcelar: economista, foi secretária nacional de Políticas Regionais pelo Ministério da Integração Nacional, trabalhou mais de 20 anos na Sudene e foi secretária de Planejamento e de Fazenda de Pernambuco.

    Justiça e Segurança Pública

    Andrei Passos Rodrigues: delegado da Polícia Federal

    Camila Nunes: doutora em sociologia pela USP, professora adjunta da Universidade Federal do ABC (UFABC) e pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos da Violência da USP.

    Carol Proner: doutora em direitos humanos, professora de direito internacional da UFRJ.

    Cristiano Zanin: advogado com especialização em direito processual civil.

    Flávio Dino: ex-juiz, ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo estado.

    Gabriel Sampaio: advogado, foi secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça durante o governo Dilma Rousseff.

    Jaqueline Sinhoretto: doutora em sociologia pela USP, professora da UFSCar, onde lidera o grupo de estudos sobre Violência e Administração de Conflitos.

    Márcio Elias Rosa: procurador de Justiça aposentado, ex-secretário da Justiça de São Paulo e ex-presidente da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente.

    Marco Aurélio Carvalho: advogado especializado em direito público.

    Marivaldo Pereira: Advogado. ex-secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Dilma Rousseff.

    Marta Machado: professora da Fundação Getúlio Vargas.

    Omar Aziz: engenheiro civil e senador pelo Amazonas.

    Paulo Teixeira: advogado e deputado federal por São Paulo.

    Pierpaolo Bottini: professor de direito penal da USP, foi secretário da Reforma do Judiciário durante o primeiro mandato do presidente Lula.

    Sheila Carvalho: advogada internacional de direitos humanos, professora e ativista.

    Tamires Gomes Sampaio: advogada, mestra em direito político e econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pesquisadora na área de segurança pública, política criminal e racismo estrutural. Foi secretária adjunta de Segurança Cidadã em Diadema (SP).

    Wadih Damous: advogado, ex-presidente da Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), ex-deputado federal pelo PT-RJ.

    Meio ambiente

    Carlos Minc: geógrafo, ambientalista, foi ministro do Meio Ambiente (2008-2010), secretario de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e deputado federal.

    Izabella Teixeira: bióloga, foi ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e co-presidente do Painel de Recursos Naturais da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Jorge Viana: engenheiro florestal, foi governador do Acre, senador pelo mesmo estado e prefeito de Rio Branco.

    José Carlos Lima da Costa: advogado com especialização em direito ambiental, foi secretário-chefe da Casa Civil do governo do Pará e deputado estadual pelo mesmo estado.

    Marilene Corrêa da Silva Freitas: professora da Universidade Federal do Amazonas e reitora da Universidade do Estado da Amazonas.

    Marina Silva: historiadora, psicopedagoga, ambientalista, foi ministra do Meio Ambiente (2003-2008), foi senadora e deputada estadual pelo Acre e é deputada federal eleita.

    Pedro Ivo: ambientalista e dirigente nacional da Rede Sustentabilidade, foi candidato ao Senado.

    Silvana Vitorassi: doutora em educação ambiental, especialista em gestão ambiental, foi gerente da Divisão de Educação Ambiental em Itaipu Binacional.

    Minas e Energia

    Anderson Adauto: ministro dos Transportes durante o primeiro mandato do presidente Lula. Foi prefeito de Uberaba, de 2005 a 2012, e deputado estadual em Minas Gerais de 1987 a 2003.

    Deyvid Bacelar: graduado em administração, com especializações em gestão de pessoas, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, também foi representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras (2015-2016)

    Fernando Ferro: engenheiro, com especialização em sistemas elétricos de potência e ex-deputado federal por Pernambuco.

    Giles Azevedo: geólogo, ex-secretário executivo do Gabinete Pessoal da presidente eleita Dilma Rousseff.

    Guto Quintela: agrônomo, empresário do agronegócio e membro do conselho diretor do Centro de Empreendedorismo da Amazônia.

    Ikaro Chaves: engenheiro eletricista da Eletronorte e diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras.

    Jean Paul Prates: advogado e economista, senador do PT pelo Rio Grande do Norte e presidente do Sindicato das Empresas do Setor Energético do estado.

    Magda Chambriard: mestre em engenharia química pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da UFRJ e coordenadora de pesquisa na FGV Energia. Foi diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

    Mauricio Tolmasquim: engenheiro de produção, é professor titular da Coppe/UFRJ. Foi secretário executivo e ministro interino de Minas e Energia no governo Lula e presidente da Empresa de Planejamento Energético.

    Nelson Hubner: engenheiro, atua na área de energia. Foi secretário executivo e ministro interino do Ministério de Minas e Energia. Foi também diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e presidente do conselho de administração da Light/SA.

    Robson Sebastian Formica: especialista em energia e sociedade, integra a Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens.

    William Nozaki: professor de ciência política e economia da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

    Pesca

    Altemir Gregolin: foi ministro da Pesca e Aquicultura (2006-2011), é veterinário com especialização em administração rural, mestrado em desenvolvimento, agricultura e sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

    Antônia do Socorro Pena da Gama: professora da UFOPa em Santarém, doutora em educação.

    Carlos Alberto da Silva Leão: foi superintendente de Pesca e Aquicultura no Pará.

    Carlos Alberto Pinto dos Santos: secretário executivo da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Costeiros e Marinhos.

    Cristiano Wellington Norberto Ramalho: professor de sociologia da Universidade Federal de Pernambuco, especialista em pesca e aquicultura.

    Ederson Pinto da Silva: foi diretor geral do Departamento de Pesca, Aquicultura, Quilombolas e Unidades Indígenas da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Rio Grande do Sul.

    Flávia Lucena Frédou: professora titular da Universidade Federal Rural de Pernambuco, pós-doutora em ciências da pesca e da aquicultura pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da França.

    João Felipe Nogueira Matias: engenheiro de pesca, doutor em biotecnologia dos recursos pesqueiros, foi secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca.

    Povos originários

    Benki Piyãko, também conhecido como Benki Ashaninka representante político e xamânico do povo Ashaninka.

    Célia Nunes Correa, também conhecida como Célia Xakriabá, professora e ativista indígena do povo Xakriabá em Minas Gerais. Integra a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade e é deputada federal eleita.

    Davi Kopenawa Yanomami: escritor, ator, xamã e líder político yanomami. Atualmente, é presidente da Hutukara Associação Yanomami, entidade indígena de ajuda mútua e etnodesenvolvimento.

    João Pedro Gonçalves da Costa: ex-deputado estadual, ex-senador pelo Amazonas, servidor aposentado e ex-superintendente do Incra e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai).

    Joênia Batista de Carvalho: conhecida como Joênia Wapichana, foi a primeira mulher indígena a exercer a profissão de advogada no Brasil e a primeira eleita deputada federal, representando Roraima, nas eleições de 2018.

    Juliana Cardoso: educadora, ativista dos movimentos sociais e sindicais, vereadora pelo PT de São Paulo, foi eleita deputada federal pelo estado.

    Marcio Augusto Freitas de Meira: historiador e antropólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém do Pará, foi presidente da Funai entre 2007 e 2012.

    Marivelton Baré: presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.

    Sônia Bone de Souza Silva Santos: conhecida como Sônia Guajajara, líder indígena e política filiada ao PSOL, é formada em letras e em enfermagem e especialista em educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão. Recebeu em 2015 a Ordem do Mérito Cultural. Deputada federal eleita por São Paulo.

    Tapi Yawalapiti: cacique do povo Yawalapíti da região do alto Xingu.

    Previdência social

    Alessandro Antônio Stefanutto, procurador federal, ex-coordenador-geral de Administração das Procuradorias, ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Eduardo Fagnani: professor-doutor do Instituto de Economia da Unicamp, coordenador da pós-graduação em desenvolvimento, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho e editor da revista Política Social e Desenvolvimento.

    Fabiano Silva: coordenador na Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP, membro das comissões de Previdência da OAB-SP e de Previdência do Conselho Federal da OAB.

    Jane Berwanger: professora, advogada e doutora em direito previdenciário.

    José Pimentel: ex-senador pelo PT-CE, foi ministro da Previdência Social no governo Lula, além de deputado federal por quatro mandatos consecutivos.

    Luiz Antônio Adriano da Silva: secretário-geral nacional do Solidariedade, militou no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e também no Sindicato de Tatuí (SP). Fez parte do Conselho de Assistência Social e do Conselho de Previdência Social.

    Relações Exteriores

    Aloisio Nunes Ferreira: advogado, ex-senador por São Paulo e ex-ministro das Relações Exteriores.

    Audo Faleiro: agrônomo, diplomata, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República nos governos Lula e Dilma.

    Celso Amorim: professor e diplomata brasileiro, foi ministro das Relações Exteriores e da Defesa durante os governos Itamar Franco, Lula e Dilma Rousseff

    Cristovam Buarque: economista, foi governador do Distrito Federal, reitor da UnB, senador e ministro da Educação no governo Lula.

    Monica Valente: psicóloga, foi secretária de Relações Internacionais do PT.

    Pedro Abramovay: advogado, doutor em ciência política, ex-secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça no governo Lula.

    Romênio Pereira: secretário de Relações Internacionais do PT.

    Saúde

    Alexandre Padilha: médico, deputado federal por São Paulo, foi ministro das Relações Institucionais no governo Lula e ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff.

    Arthur Chioro: político, médico sanitarista e professor da Unifesp. Foi ministro da Saúde no governo Dilma e antes disso, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP).

    Fernando Zasso Pigatto: presidente do Conselho Nacional de Saúde.

    Humberto Costa: senador por Pernambuco e líder do PT no Senado, foi ministro da Saúde no governo Lula, bem como deputado federal e estadual.

    José Gomes Temporão: pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e membro da Academia Nacional de Medicina, foi ministro da Saúde nos governos Lula e Dilma.

    Lúcia Souto: presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, médica sanitarista, pesquisadora da Fiocruz e ex-deputada estadual no Rio de Janeiro.

    Ludhmila Abrahão Hajjar: professora associada da Faculdade de Medicina da USP, coordenadora de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas e coordenadora de Cardiologia do Instituto do Câncer do estado de São Paulo

    Maria do Socorro de Souza: doutora em educação e em ciências da saúde. É pesquisadora da Fiocruz e foi a primeira mulher a presidir o Conselho Nacional de Saúde.

    Miguel Srougi: professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP e da Escola Paulista de Medicina, é uma das principais referências brasileiras em oncologia.

    Nísia Trindade Lima: cientista social e socióloga, é a atual presidente da Fiocruz, a primeira mulher a comandar a instituição, que tem 120 anos.

    Regina Fatima Feio Barroso: doutora em odontologia, atualmente é superintendente do Complexo Hospitalar Universitário da UFPA.

    Roberto Kalil Filho: médico cardiologista, fundou o Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, é diretor clínico do Instituto do Coração (InCor) e professor titular da disciplina de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

    Trabalho

    Adilson Araújo: presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

    André Calixtre: pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do qual foi chefe da Assessoria Técnica, além de assessor no Gabinete do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo Dilma.

    Clemente Gantz Lucio: sociólogo, foi diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

    Fausto Augusto Júnior: professor universitário e diretor técnico do Dieese.

    Laís Abramo: socióloga, mestre e doutora em sociologia pela USP; foi diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal (2015-2019), diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil (2005-2015) e especialista regional em gênero e trabalho da OIT para a América Latina (1999-2005). É autora de diversas publicações obre mercado de trabalho, sindicalismo, desigualdades e relações raciais e de gênero no mundo do trabalho.

    Miguel Torres: presidente da Força Sindical.

    Patrícia Vieira Trópia, doutora em ciências sociais pela Unicamp, docente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia, presidiu a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho de 2020-2021.

    Ricardo Patah: presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), também é o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

    Sandra Brandão: economista, mestre em economia pela Unicamp.

    Sérgio Nobre: presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), coordenou o Setor Automotivo da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.

    Transparência, Integridade e Controle

    Ailton Cardozo: advogado e procurador do estado da Bahia.

    Claudia Aparecida de Souza Trindade:  procuradora da Fazenda Nacional desde 1993, foi coordenadora da Atuação Judicial da Fazenda Nacional perante o Supremo Tribunal Federal e como assessora parlamentar da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). É conselheira seccional da OAB/DF.

    Cléucio Santos Nunes: doutor em direito do estado pela UnB e mestre em direito Aabiental pela Universidade Católica de Santos, especialista em direito tributário e processo tributário pela PUC/SP.

    Eugênio Aragão: advogado, subprocurador-geral da República aposentado, ex-ministro da Justiça.

    Jorge Messias: procurador da Fazenda Nacional, ex-subsecretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, ex-consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Juliano José Breda: advogado, pós-doutor em direitos fundamentais e democracia pela Universidade de Coimbra.

    Luiz Augusto Fraga Navarro de Britto Filho: advogado e ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU).

    Luiz Carlos Rocha (Rochinha): advogado, mestre em direitos fundamentais, ex-procurador municipal e ex-presidente da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/PR.

    Manoel Caetano Ferreira Filho: advogado, procurador de estado aposentado, escritor, professor da Universidade Federal do Paraná.

    Mauro Menezes: advogado e ex-presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

    Paulo Henrique Saraiva Câmara: governador de Pernambuco, economista e auditor do Tribunal de Contas de Pernambuco.

    Vânia Viera: ex-diretora de Prevenção à Corrupção da CGU e ex-secretária de Transparência e Controle do governo do Distrito Federal.

    Turismo

    Arialdo Pinho: ex-secretário da Casa Civil e ex-secretário de Turismo do Ceará.

    Chieko Aoki: administradora e empresária do setor hoteleiro

    Carina Câmara: superintendente da Secretaria de Estado do Turismo do Piauí.

    Luiz Barreto: sociólogo, foi presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e ministro do Turismo.

    Marcelo Freixo: professor e deputado federal.

    Veneziano Vital do Rego: advogado e senador.

    Marta Suplicy: psicóloga, psicanalista e sexóloga. Foi prefeita de São Paulo, ministra da Cultura e ministra do Turismo.

    Orsine Oliveira Júnior: ex-secretário de Turismo do Amazonas.

    Edição: Nádia Franco

  • Vice-presidente eleito anuncia mais 61 nomes da equipe de transição

    Vice-presidente eleito anuncia mais 61 nomes da equipe de transição

    O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador-geral do Gabinete de Transição, anunciou ontem, segunda-feira (14) 61 novos nomes que vão integrar as equipes de transição para o futuro governo. Eles vão fazer parte de seis grupos temáticos: Educação, Esporte, Infraestrutura, Juventudes, Cidades e Cultura. Foram anunciados também integrantes do subgrupo Infância, dentro do grupo Direitos Humanos.

    Ao todo, 31 grupos técnicos vão debater e produzir subsídios para elaboração de um relatório final de transição que será entregue em dezembro ao presidente e vice eleitos e ministros indicados. Confira abaixo os nomes anunciados hoje, durante coletiva de imprensa. Alckmin destacou que espera concluir a indicação dos nomes de todos grupos na quarta-feira (16) em Brasília.

    Até este domingo (13), foram publicados no Diário Oficial da União os integrantes de oito grupos técnicos: Economia; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Indústria, Comércio e Serviços/Pequena Empresa; Mulheres; Igualdade Racial; Direitos Humanos; Planejamento, Orçamento e Gestão; e Comunicações.

    Durante a coletiva, Alckmin informou ainda que o gabinete está solicitando ao governo federal relatórios completos do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), incluindo Amazônia e Cerrado, referentes a agosto de 2021 a julho de 2022. “Para que possamos analisar as informações que trazem e possamos tomar as medidas necessárias nos nossos planos imediatos. Há informação de que esses números já existem e há necessidade de que sejam informados”, apontou.

    O coordenador-geral do Gabinete da Transição também destacou que os grupos técnicos não precisam ficar limitados aos nomes que foram indicados até o momento. “Eles vão começar a trabalhar e podem convidar outras pessoas. Eles têm uma liberdade de ação. É pra levantar dados, nós vamos receber na quarta-feira um relatório completo do presidente do TCU [Tribunal de Contas da União], o Bruno Dantas, e o trabalho desses grupos é a preparação da transição para o novo governo.”

    Confira a lista de nomes anunciados hoje:

    Educação

    Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação;
    Alexandre Scheiner, ex-secretário municipal de Educação São Paulo;
    Binho Marques, ex-governador do Acre;
    Claudio Alex, presidente do Conif e reitor do Instituto Federal do Pará (IFPA);
    Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE);
    Henrique Paim, ex-ministro da Educação;
    Macaé Evaristo, ex-secretária municipal de Belo Horizonte e secretária estadual de Educação de Minas Gerais, deputada estadual eleita;
    Maria Alice Neca Setúbal, presidente do Conselho Consultivo da Fundação Tide Setúbal;
    Paulo Gabriel, ex-reitor UFRBA e presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia;
    Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação;
    Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor Universidade Federal Paraná;
    Rosa Neide, ex-secretária de Educação do Mato Grosso e deputada federal;
    Teresa Leitão, professora, ex-deputada estadual e senadora eleita por Pernambuco; e
    Veveu Arruda, ex-prefeito Sobral do Ceará.

    Esporte

    Ana Moser, ex-atleta do voleibol e medalhista olímpica brasileira;
    Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara e ex-ministro Chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social;
    Isabel Salgado, ex-atleta, pioneira do volêi de praia;
    José Luiz Ferrarezi, ex-vereador por dois mandatos de São Bernardo do Campo e gestor na área de esporte;
    Marta Sobral, jogadora de basquete, medalha ouro de basquete nos jogos Pan-americanos de Havana;
    Mizael Conrado, advogado e presidente do Comitê Paraolímpico e bicampeão paralímpico de futebol de cegos;
    Nádia Campeão, ex-vice-prefeita de São Paulo;
    Raí Souza Vieira Oliveira, jogador de futebol campeão brasileiro e pan-americano; e
    Verônica Silva Hipólito, atleta paralímpica.

    Infraestrutura

    Alexandre Silveira, senador por Minas Gerais;
    Fernandha Batista, secretária de Infraestrutura de Pernambuco;
    Gabriel Galípolo, economista, ex-presidente do Banco Fator;
    Maurício Muniz, ex-ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República;
    Miriam Belchior, ex-ministra de Planejamento e ex-presidente da Caixa Econômica Federal;
    Paulo Pimenta, deputado federal pelo Rio Grande do Sul;
    Vinicius Marques, ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade);
    Fernanda Batista, secretária de Infraestrutura de Pernambuco; e
    Marcos Cavalcante, secretária de Infraestrutura da Bahia.

    Juventude

    Bruna Chaves Brelaz, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE);
    Gabriel Medeiros de Miranda, subsecretária de Juventude do Rio Grande do Norte;
    Jiberlândio Miranda Santana, presidente da União da Juventude Socialista do Espírito Santo;
    Kelly Santos Araújo, secretária geral de Juventude do PT;
    Marcos Barão, membro da Juventude do MDB e ex-vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude;
    Nádia Beatriz Martins Garcia, secretária nacional de Juventude do PT;
    Nilson Florentino Junior, secretário nacional adjunto da Juventude do PT;
    Tiago Morbach, presidente nacional da União da Juventude Socialista; e
    Sabrina Santos, estudante da Universidade Federal do ABC (UFABC) e membro da União dos Moradores de Heliópolis.

    Cidades

    Ermínia Maricato, arquiteta, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP);
    Evanize Lopes Rodrigues, mestra em urbanismo e ex-chefe de gabinete de Programas Urbanos do Ministério das Cidades;
    Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal e integrante do Consórcio Nordeste;
    Inês Magalhães, consultora para Políticas Públicas de Habitação e Desenvolvimento Urbano e ex-ministra das Cidades;
    Geraldo Magela, ex-deputado distrital, ex-deputado federal e ex-secretária de Habitação do Distrito Federal;
    Guilherme Boulos, deputado federal eleito por São Paulo;
    José de Felipe, ex-deputado federal e prefeito Diadema;
    Márcio França , ex-governador de São Paulo;
    Rodrigo Neves, ex-prefeito Niterói;
    João Campos, ex-deputado federal e prefeito de Recife; e
    Nabil Bonduk, ex-deputado estadual e urbanista da USP.

    Cultura

    Áurea Carolina, deputada federal por Minas Gerais;
    Lucélia Santos, atriz;
    Margareth Menezes, cantora e embaixadora do filme Pantera Negra;
    Antonio Marinho, músico e poeta de Pernambuco;
    Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura; e
    Márcio Tavares, secretário nacional de Cultura do PT.

    Subgrupo – Infância, dentro de Direitos Humanos

    Ariel Castro Alves, advogado e membro do Instituto Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes;
    Maria Luiza Moura Oliveira, psicóloga, professora da Universidade Católica de Goiás, ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda);
    Wellington Pereira da Silva, teólogo, pastor da Igreja Metodista, professor e ex-conselheiro do Conanda; e
    Isabela Henriques, advogada, presidente Comissão Criança e Adolescente OAB SP e diretora do Instituto Alana.

  • Transição de governo começa na próxima segunda-feira

    Transição de governo começa na próxima segunda-feira

    O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, se encontrou no início da tarde desta quinta-feira (3) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto, na primeira reunião para tratar da transição de governo.

    “Nós deveremos começar a partir de segunda-feira da próxima semana [a transição do governo]. Então, todo o fluxo de informações também foi conversado. Nós vamos encaminhá-las todas para o ministro Ciro Nogueira, para Casa Civil, e a transição instalada, com o objetivo da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa, nesse período, ter todas as informações e poder dar continuidade aos serviços, não interrompê-los e de outra forma, nos prepararmos para a posse no dia 1º [de janeiro]”, disse Alckmin.

    Lula e Alckmin serão diplomados até 19 de dezembro

    De acordo com Geraldo Alckmin, a partir de segunda-feira (7) começarão uma série de reuniões de trabalho. De acordo com a legislação, 50 pessoas podem ser nomeadas para atuar no período de transição, grupo que pode ter ainda servidores federais e voluntários. Os nomes, segundo o vice-presidente eleito, também devem começar a ser anunciados na segunda-feira.

    “A partir de segunda-feira (7), depois que a gente fizer reunião com presidente Lula, a gente começa a divulgar os nomes da transição”, informou.

    Partidos que apoiaram a candidatura de Lula indicarão nomes para compor a equipe de transição. Segundo Alckmin, também haverá conversas com políticos e partidos que aderiram apenas no segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e o PDT. No primeiro turno, dez siglas compuseram a coligação nacional em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSOL/Rede (PSOL e Rede), PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. No segundo turno, partidos como PDT e Cidadania também aderiram à campanha.

    Orçamento 2023

    Na manhã desta quinta-feira, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, integrantes da equipe de transição e parlamentares petistas estiveram reunidos com o relator geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

    Uma proposta de emenda à Constituição, que está sendo chamada de PEC Emergencial de Transição, é a aposta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para viabilizar o pagamento de promessas da campanha, como o Auxílio Brasil de R$ 600, a partir de janeiro de 2023. O texto, que será construído até a próxima terça-feira (8), flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda.

    O senador Marcelo Castro disse que as promessas de campanha de Lula não cabem na proposta orçamentária para 2023, montada pelo governo de Jair Bolsonaro. “Todos sabem que não tem recurso para Farmácia Popular e que foram cortados recursos da saúde indígena, dos imunobiológicos e das vacinas. O Orçamento já é deficitário por si próprio. Pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões”, disse.

  • PT lança pré-candidatura de Lula à presidência com Alckmin como vice

    PT lança pré-candidatura de Lula à presidência com Alckmin como vice

    O PT lançou oficialmente hoje (7) a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), como vice, para concorrer à Presidência da República nas eleições de 2022. Além de Alckmin, que participou virtualmente por estar com covid-19, estiveram presentes lideranças dos partidos que apoiam a candidatura, como PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, além de centrais sindicais, movimentos sociais, artistas, influenciadores e a militância dos partidos. O movimento foi denominado Vamos Juntos Pelo Brasil.

    Alckmin falou por vídeo de casa e disse que “nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença do presente nem as disputas de ontem e nem as eventuais discordâncias futuras serão motivos para que ele deixe de apoiar e defender com toda a convicção a volta de Lula à presidência”. “É com muito orgulho que faço isso com respaldo, confiança e participação do meu partido”, disse.

    Em seu discurso, Lula disse que este é um dia muito especial por conseguir juntar todas as forças políticas progressistas em torno de uma campanha. “Eu e todos que estão juntos comigo temos uma causa que é restaurar a soberania do Brasil e do povo brasileiro”.

    Segundo o ex-presidente, durante seu governo o diálogo foi a marca registrada, com abertura para a sociedade civil junto aos ministérios. “Vamos ter que fazer isso novamente e para isso apresento o imenso legado do nosso governo. Fizemos muito, mas tenho consciência de que ainda é preciso e possível fazer muito mais”.

    Coligação

    O PT, PCdoB e PV formaram uma federação partidária para disputar a eleição de 2022. Já o PSB, partido Alckmin, Solidariedade, Rede e Psol formaram uma coligação com os petistas. Na federação partidária, as siglas ficam unidas ao longo de quatro anos em âmbito nacional, estadual e municipal e são equiparadas a partidos políticos e os partidos precisam ficar na federação por, pelo menos, quatro anos ou sofrem punições. A coligação tem natureza eleitoral e se extingue após as eleições.

    Nas coligações, os partidos só podem se coligar para lançar candidatos para as eleições majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República). Para as eleições proporcionais (vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal), é possível formar a federação.

  • PT confirma indicação de Alckmin para vice de Lula

    PT confirma indicação de Alckmin para vice de Lula

    O Diretório Nacional do PT aprovou hoje (13) a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) para a vaga de vice na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aliança para disputa da eleição presidencial de outubro foi anunciada na semana passada, mas precisava ser analisada formalmente pelo diretório do partido.

    Apesar da aprovação, os partidos devem oficializar a pré-candidatura da chapa somente em maio.

    Na mesma reunião, o PT também aprovou a federação com o PCdoB e o PV. A decisão foi tomada no mês passado pelas legendas, mas também precisava da decisão formal do Diretório Nacional.

    A lei que criou as federações partidárias foi aprovada em agosto do ano passado no Congresso. Com a norma, os partidos que se unirem em uma federação, antes das eleições, devem permanecer juntos por no mínimo quatro anos, período dos mandatos, tendo estatuto conjunto e comportamento coerente de sua bancada.

    Em geral, a medida é utilizada por pequenos partidos que buscam fugir das cláusulas de barreira e usam o modelo de federação antes de eventual fusão ou incorporação definitiva.

    Em 2006, Lula e Alckmin disputaram o segundo turno da eleição presidencial e o ex-presidente foi reeleito para um segundo mandato.