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  • Governo vai premiar município que reduzir mortes no trânsito

    Governo vai premiar município que reduzir mortes no trânsito

    O governo federal estabeleceu metas para municípios reduzirem os acidentes de trânsito e irá premiar os que conseguirem cumprir. De acordo com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), a meta é diminuir em 50% o número de feridos e mortes nas vias do país até 2030.

    Segundo a Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran), do Ministério dos Transportes, quase 80% das mortes registradas no país ocorrem em apenas 20% dos municípios, o que corresponde a quase 1,2 mil cidades com mais de 30 mil habitantes. No Brasil, cerca de 25 mil pessoas morrem todos os anos no trânsito.

    O secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, disse que apasta irá oferecer consultoria aos municípios, com a apresentação das melhores práticas aos gestores. O cumprimento das metas será acompanhado pela secretaria.

    A medidafoi anunciada na abertura da Semana Nacional do Trânsito, que ocorre todos os anos entre 18 e 25 de setembro. O foco deste ano é a segurança.

    Nesse mesmo período é realizada a Semana Nacional da Mobilidade, que comemora o Dia Mundial sem Carro no dia 22 de setembro. No mesmo dia, o governo deve apresentar um plano para estimular o uso de bicicletas como meio de transporte.

    * Com informações de Gabriel Brum, da Rádio Nacional

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Polícia Federal vai investigar irregularidades em acordos da Lava Jato

    Polícia Federal vai investigar irregularidades em acordos da Lava Jato

    A pedido do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vai encaminhar à Polícia Federal uma determinação para investigar a origem e o destino do dinheiro oriundo dos acordos de delação e leniência firmados na Operação Lava Jato.

    “É um imperativo legal, se eu recebo um documento oriundo do CNJ com a narrativa de crimes, eu sou obrigado a mandar para a polícia judiciária para que ela proceda à investigação”, explicou. Ele disse que recebeu nesta segunda-feira (18) um ofício do Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, sobre os indícios de irregularidades.

    O Corregedor também sugere a criação de um grupo de trabalhob (GT) com instituições do poder executivo para analisar a situação dos depósitos judiciais. Segundo Dino, será feita uma consulta aos órgãos do poder executivo para verificar a possibilidade de realização do GT.

    Na semana passada, o relatório parcial de inspeção realizada pelo CNJ na 13ª Vara Federal em Curitiba apontou que os acordos eram homologados pela vara sem todos os documentos necessários, como a apresentação das circunstâncias da celebração e as discussões ocorridas entre as partes.

    Edição: Denise Griesinger
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  • Brasil faz 3 a 0 no Peru pelo Pré-Olímpico de vôlei feminino

    Brasil faz 3 a 0 no Peru pelo Pré-Olímpico de vôlei feminino

    A seleção feminina de vôlei do Brasil venceu o Peru por 3 sets a 0 pela segunda rodada do Pré-Olímpico da modalidade na madrugada deste domingo (17) em Tóquio (Japão). Esse foi o segundo resultado positivo da equipe do técnico Zé Roberto Guimarães. Na estreia, o sucesso foi contra a Argentina, também por 3 a 0.

    No jogo deste domingo, as parciais foram 25/14, 25/13 e 25/15. A maior pontuadora do confronto foi a ponteira Gabi, com 17 acertos, seguida pela também brasileira Julia Bergmann, que marcou 13.

    O comandante brasileiro mandou à quadra um time diferente daquele da estreia. Rosamaria e Natinha receberam oportunidades.

    Para se garantir nos Jogos Olímpicos de Paris, a equipe verde e amarela precisa ficar entre as duas primeiras do grupo B. Além do Brasil, a chave tem Argentina, Peru, Japão, Bulgária, Turquia, Bélgica e Porto Rico. Na madrugada de terça-feira (19), às 4h, o Brasil enfrenta a Bulgária.

    Edição: Akemi Nitahara
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  • Conselhos tutelares funcionam 24 horas e exigem dedicação de membros

    Conselhos tutelares funcionam 24 horas e exigem dedicação de membros

    Guardiões dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros, os conselheiros tutelares precisam estar à disposição da população 24 horas por dia. Trabalhando sempre em grupos de cinco, eles atendem o público em horário comercial (das 8h às 17h), mas também se revezam em plantões em que ficam disponíveis por meio de telefones celulares.

    Carlos Marra, de 35 anos, atua como conselheiro desde 2020, na área de Bonsucesso, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, região que inclui comunidades como Complexo da Maré e Manguinhos.

    Marra, que não vai buscar a reeleição, conta que o trabalho de conselheiro é difícil, com muita demanda de trabalho e desgaste psicológico.

    “É um trabalho em que você se depara com muitas situações de violação de direitos e, principalmente, de violências e de situações de ameaças às vidas das crianças e dos adolescentes. E você não tem nenhum tipo de suporte para a sua saúde mental”.

    A pandemia de covid-19, que surgiu poucos meses depois de Marra assumir sua função no Conselho Tutelar 11 da cidade do Rio de Janeiro, tornou ainda mais desafiante o trabalho do conselheiro.

    “A gente teve o apontamento de um aumento bem grande dos números de denúncia de abuso, envolvendo questões sexuais e físicas, acho que por uma questão de convivência maior dessas pessoas dentro de suas casas. A gente teve um número muito grande dos casos envolvendo a saúde mental e suicídio de adolescentes”.

    Os conselheiros, segundo Marra, devem entender que os conselhos tutelares não são um órgão punitivo ou do sistema judicial, mas sim de proteção.

    “Todas as intervenções do conselho tutelar deveriam e devem ser medidas de aplicação de proteção para aquela criança ou adolescente que possam estar sofrendo algum tipo de ameaça à sua integridade física, abusos ou violações de direito de maneira mais ampla ou subjetiva. O trabalho está ligado ao atendimento às famílias, à criança e ao adolescente, mas também às redes – de educação, saúde e assistência social – e a um trabalho de articulação direta no território”.

    Além dos conselheiros, cada conselho conta com uma equipe de apoio formada por psicólogo, assistente social, pessoal administrativo e motoristas.

    Segundo ele, o conselheiro é um agente público que deve conhecer bem as demandas do território onde atua. “Ser conselheiro tutelar te faz ser cada vez mais humano, empático e reconhecer o outro enquanto sujeito de direito, principalmente exercer a possibilidade de praticar sempre a cidadania”.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Governo prorroga permanência da Força Nacional em Nova Olinda do Norte

    Governo prorroga permanência da Força Nacional em Nova Olinda do Norte

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou, por 30 dias, a permanência da Força Nacional de Segurança Pública, em apoio à Polícia Federal, em Nova Olinda do Norte, no Amazonas. A portaria foi publicada na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial da União.

    A medida cumpre decisão judicial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1)para garantir a proteção dos indígenas e das populações tradicionais de Nova Olinda do Norte e região, dentro dos limites com os municípios de Borba e de Maués. Os agentes vão atuar nas atividades e nos serviços de preservação da ordem pública, na segurança das pessoas e proteção patrimônio, no período de 16 de setembro a 15 de outubro de 2023.

    Atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), em junho de 2021, o TRF1 determinou que a União, por intermédio da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança, adotasse medidas para a proteção no município. De acordo com o MPF, as comunidades continuam expostas a um cenário crescente de violações aos direitos humanos, seja de traficantes, de invasores, de garimpeiros e da própria polícia militar do Amazonas.

    Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 100 mil por dia de atraso na adoção das medidas. Também sob pena de multa diária no mesmo valor, foi determinado que o estado do Amazonas suspendesse qualquer operação policial na região do Rio Abacaxis.

    Massacre

    Em maio deste ano, movimentos e organizações sociais voltaram a cobrar celeridade na identificação e responsabilização dos envolvidos no episódio que ficou conhecido como Massacre do Rio Abacaxis, ocorrido em agosto de 2020, na região dos rios Abacaxis e Marimari, entre Borba e Nova Olinda do Norte, a cerca de 130 quilômetros da capital Manaus.

    Na ocasião, forças de segurança realizaram operação, com a justificativa de combater o tráfico de drogas, que resultou nas mortes a tiros de quatro ribeirinhos e de dois indígenas munduruku, além de dois supostos desaparecimentos até hoje não esclarecidos. Além disso, há relatos de que dezenas de moradores da região foram agredidos e torturados durante as investidas policiais.

    Edição: Maria Claudia
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  • Exportações do agronegócio batem recorde para os meses de agosto: US$ 15,63 bilhões

    Exportações do agronegócio batem recorde para os meses de agosto: US$ 15,63 bilhões

    As exportações brasileiras de produtos do agronegócio subiram 6,6% em agosto deste ano, atingindo US$ 15,63 bilhões. O valor correspondeu a 50,4% do total exportado pelo Brasil.

    Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), dois fatores explicam o resultado de agosto: aumento da quantidade exportada e redução de preços.

    O primeiro fator está relacionado à safra recorde de grãos colhida em 2022/2023, que ampliou a capacidade de excedente exportável. O outro fator trata do recuo dos preços internacionais dos alimentos.

    Para os analistas da SCRI, os produtos que merecem destaque no mês são o milho, a soja em grãos, o farelo de soja, o açúcar e a carne de frango in natura.

    Exportações do agronegócio batem recorde para os meses de agosto: US$ 15,63 bilhõesExportações do agronegócio batem recorde para os meses de agosto: US$ 15,63 bilhões

    O milho bateu recorde mensal da série histórica em valor e quantidade. Já para os meses de agosto, a soja em grãos e o farelo de soja bateram recorde de valor e quantidade.

    Ainda para os meses de agosto, o açúcar e a carne de frango in natura bateram recorde de volume.

    As vendas externas de soja em grãos atingiram recorde de US$ 4,19 bilhões para os meses de agosto, com alta de 12,3%. O volume exportado também foi recorde, com 8,39 milhões de toneladas (+41,1%). A China, como o principal destino deste produto, ampliou a participação de US$ 2,72 bilhões para US$ 3,15 bilhões.

    Já o farelo de soja registrou vendas de US$ 1,19 bilhão, cifra obtida em função do volume recorde exportado para o mês de 2,41 milhões de toneladas. A União Europeia continua como principal importadora do farelo de soja brasileira com aquisições de US$ 504,29 milhões, o equivalente a 1 milhão de toneladas.

    As vendas externas de milho alcançaram 9,33 milhões de toneladas, quantidade recorde para a série histórica iniciada em 1997. O valor atingiu US$ 2,21 bilhões no mês pesquisado. A China importou praticamente um quarto das exportações do cereal.

    O Brasil exportou 425 milhões de toneladas de carne de frango in natura, com expansão de 3,3%, o que equivale à cifra de US$ 780 milhões.

    O açúcar registrou vendas externas de US$ 1,78 bilhão, com alta de 48,7% e a quantidade exportada foi de 3,63 milhões de toneladas (+23,0%), recorde para os meses de agosto.

    A China também é a maior compradora da carne de frango in natura e de açúcar brasileiro.

    Acumulado do ano (janeiro a agosto)

    Entre janeiro e agosto deste ano, as exportações somaram US$ 112,68 bilhões, alta de 4,2%. O incremento se deve a expansão da quantidade exportada, mesmo com recuo de 5,2% no índice de preços. As vendas de soja em grãos, açúcar e milho foram os produtos que mais contribuíram para o desempenho favorável no acumulado do ano.
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  • Mapa altera calendário de semeadura da soja em cinco estados

    Mapa altera calendário de semeadura da soja em cinco estados

    Foi publicada nesta sexta-feira (15) a Portaria nº 886 com a alteração no calendário de semeadura da soja para a safra 2023/2024 nos estados da Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

    Para o estado da Bahia o novo período vai de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2023. Neste caso, o calendário foi reduzido de 100 para 92 dias em atendimento à solicitação do Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal.

    Em Rondônia também foi atendida a solicitação do Órgão Estadual de Defesa Sanitária Vegetal no sentido de estabelecer um período único de 100 dias para o estado como um todo, ao invés de períodos diferenciados para duas diferentes regiões como estabelecido anteriormente. O novo período vai de 11 de setembro a 20 de dezembro de 2023.

    Já para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram consideradas as solicitações dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal e demais razões técnicas relativas à necessidade do aumento dos períodos anteriormente estabelecidos. A medida se vale em função de características geoclimáticas e arranjos produtivos em algumas regiões específicas, principalmente para os casos em que a soja é cultivada como segunda safra (após as culturas do milho, feijão, entre outras). Desta forma, ao invés de um período único para cada unidade Federativa, foram estabelecidos calendários diferenciados para regiões diferentes no âmbito de cada um destes estados.

    O Paraná ficou dividido em três regiões. A primeira vai de 20 de setembro a 18 de janeiro de 2024, a segunda de 11 de setembro a 20 de dezembro de 2023 e a terceira de 17 de setembro a 15 de janeiro de 2024.

    No Rio Grande do Sul também são três regiões: a primeira de 1º de outubro a 18 de janeiro de 2024, a segunda de 1º de outubro a 28 de janeiro de 2024 e a terceira de 1º de outubro a 08 de janeiro de 2024.

    O estado de Santa Catarina foi dividido em quatro regiões. A primeira vai de 13 de outubro a 10 de fevereiro de 2024, a segunda e a terceira vão de 02 de outubro a 30 de janeiro de 2024, e a quarta de 02 de outubro a 10 de janeiro de 2024.

    O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja. A medida implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no seu controle.

    A Ferrugem Asiática é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
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  • Estudo indica que um em cada mil brasileiros não tem moradia 

    Estudo indica que um em cada mil brasileiros não tem moradia 

    Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania revelam que, em 2022, 236,4 mil pessoas viviam em situação de rua no país – um em cada mil brasileiros. O relatório População em situação de rua: diagnóstico com base nos dados e informações disponíveis em registro administrativo e sistemas do governo federal traz informações referentes a essa população disponíveis nos cadastros nacionais.

    O documento atende pontos de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que recomenda a elaboração de um diagnóstico da população em situação de rua, convergindo nas diversas atividades a serem desenvolvidas dentro da Política Nacional para a População em Situação de Rua. A pasta contabiliza atualmente 246 centros de referência especializados para População em Situação de Rua (Centros Pop), totalizando mais de 578 mil atendimentos.

    Perfil

    O diagnóstico aponta que, do total de mais de 236 mil pessoas vivendo nas ruas das cidades brasileiras, 62% estão na Região Sudeste, sendo o Distrito Federal a unidade federativa com maior percentual – trêsentre mil pessoas vivendo nas ruas. O perfil dessa população é majoritariamente composto por homens (87%), adultos (55%) e negros (68%).

    Violações

    Em relação às violações de direitos humanos, o estudo revela que homens negros e jovens correspondem às principais vítimas desse tipo de violência. Pessoas pardas (55%) e pretas (14%) somam 69% das vítimas, e a faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos (26%), seguida dos 30 a 39 anos (25%). Quanto ao tipo de violência, 88% das notificações em 2022 envolviam violência física, sendo a violência psicológica a segunda mais frequente (14%).

    Articulação

    Entre as conclusões, o relatório mostraque a articulação interministerial para a construção de políticas públicas para pessoas em situação de rua deve envolver as pastas do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; do Trabalho e Emprego; da Educação; da Saúde; da Justiça e Segurança Pública; e das Cidades.

    Fortalecimento

    Além disso, o documento classifica como primordial fortalecer a atuação dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de outros equipamentos, serviços, programas e projetos de assistência social básica, visando a prevenir situações de vulnerabilidade e risco e fortalecer vínculos familiares e comunitários.

    O relatóriodestaca ainda a atuação dos serviços de proteção especial na reconstrução de vínculos, na defesa de direitos e no enfrentamento das situações de violação.

    Outros pontos de destaque se referem ao fortalecimento do acesso a emprego e renda, a direitos básicos como documentação e educação, além de um olhar para o uso de drogas como problema de saúde pública.

    Denúncias

    O Disque 100, vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, funciona 24 horas por dia, sete dias da semana e registra denúncias de violações, além de disseminar informações e orientações sobre a política de direitos humanos. Denúncias também podem ser feitaspor meio do WhatsApp (61) 99611-0100, de videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e pela Ouvidoria.

     
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  • IBGE aponta que 9,2% das pessoas ocupadas são sindicalizadas

    IBGE aponta que 9,2% das pessoas ocupadas são sindicalizadas

    Em 2022, das 99,6 milhões de pessoas ocupadas no país, 9,2%, ou 9,1 milhões de pessoas, eram associadas a sindicatos. Esse é o menor contingente da série iniciada em 2012, quando havia 14,4 milhões de trabalhadores sindicalizados, o que corresponde a 16,1%. Em 2019, essa taxa era de 11%, 10,5 milhões de sindicalizados. As regiões Nordeste (10,8%) e Sul (11%) permaneceram com os valores mais altos, enquanto a Norte (7,7%) e a Centro-Oeste (7,6%), os menores.

    Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) – Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2022.

    De 2012 a 2019, o percentual de homens sindicalizados superava o de mulheres sindicalizadas; porém essa diferença diminui ao longo dos anos e, em 2022, a sindicalização entre as mulheres (9,3%) era superior à dos homens (9,1%).

    Todas as grandes regiões tiveram redução na taxa de sindicalização em 2022. Frente a 2012, a maior queda foi no Sul (9,2 pontos percentuais) e em relação a 2019, no Sudeste (2,4 p.p.).

    Exceto por serviços domésticos, a taxa de sindicalização recuou em todos os grupamentos de atividades, tanto em relação a 2019 como a 2012. A maior queda foi em transporte, armazenagem e correios: de 20,7% em 2012 para 11,8% em 2019 e 8,2% em 2022.

    Em 2022, o grupamento de atividade da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura alcançou a maior taxa de sindicalização6 (16,5%). Essa atividade tem participação importante dos sindicatos de trabalhadores rurais, muitos deles de pequeno porte da agricultura familiar, principalmente, nas regiões Nordeste e Sul.

    Também com importante cobertura sindical, a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (15,8%) seguiram em queda em 2022. O mesmo movimento foi demonstrado pela indústria geral, que até 2015 exibia taxa de sindicalização próxima a 20%, baixando a estimativa para 11,5% em 2022.

    Os empregados com carteira assinada no setor privado e os empregados no setor público, que tinham as maiores taxas de sindicalização (respectivamente, 11% e 19,9%), registraram as principais perdas: de 2,9 p.p. e 2,2 p.p, respectivamente, frente a 2019 e de 9,9 p.p. e 8,1 p.p. ante 2012.

    Em 2022, dos 9,1 milhões de trabalhadores sindicalizados, 70,7% (6,5 milhões) tinham, pelo menos, o ensino médio completo e 35,3% (3,2 milhões) tinham ensino superior completo. A menor taxa de sindicalização era a dos ocupados com ensino fundamental completo ou com médio incompleto, 6,3%, e a maior era dos ocupados com ensino superior completo, de 14,5%.

    No mesmo período, a população ocupada atingiu seu maior efetivo: 99,6 milhões de pessoas, com alta de 4,9% frente a 2019 (95 milhões) e de 11% ante 2012 (89,7 milhões).

    “Percebe-se, então, que a expansão da população ocupada nos últimos anos não se converteu em aumento da cobertura sindical no país. Esse resultado pode estar relacionado a diversos elementos, como a forma de inserção do trabalhador na ocupação, as modalidades contratuais mais flexíveis introduzidas pela Lei 13.467, de 13.07.2017, conhecida como reforma trabalhista, e o uso crescente de contratos temporários no setor público etc”, explica o IBGE.

    CNPJ

    Entre os 30,2 milhões de empregadores e trabalhadores por conta própria no país, 10,3 milhões (ou 34,2%) estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), uma alta em relação a 2019 (29,3%).

    A maioria das pessoas ocupadas nos dois grupos (10,3 milhões) era formada por homens, 63,6% (6,6 milhões), sendo que esse percentual já atingiu 68,1% em 2012, diminuindo nos anos seguintes.

    Frente a 2019, a cobertura no CNPJ cresceu entre os trabalhadores por conta própria (de 20,2% para 26,3%) e ficou praticamente estável (de 80,5% para 80,9%) entre os empregadores.

    “Os empregadores e os trabalhadores por conta própria estavam principalmente concentrados nas atividades do comércio e serviços, com estimativas de 22,4% e 41,3%, respectivamente. Essas duas atividades também apresentavam as maiores taxas de coberturas no CNPJ, de 49% e 39,6%, respectivamente. Importante destacar a indústria geral, que respondia por somente 8,8% da ocupação de empregadores e de conta própria, porém registrava a terceira maior taxa de cobertura no CNPJ, de 32,2%. Com valores menores estavam a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (10,1%) e a construção (19,3%)”, diz o IBGE.

    Do total de empregadores ou conta própria no trabalho principal, 5,3% (1,6 milhão de pessoas) eram associados à cooperativa de trabalho ou produção, o que mostra a baixa adesão dos trabalhadores a esse tipo de arranjo produtivo no Brasil. A maior proporção ocorreu em 2012 (6,3%) e, desde 2015, vinha baixando até chegar ao menor valor em 2019 (5,1%). A Região Sul (9,1%) tem o maior percentual, seguida pela Região Norte (5,5%); Nordeste (4,6%), Sudeste (4,5%) e Centro-Oeste (3,8%).

    Ouça na Radioagência Nacional:

     

    Edição: Fernando Fraga
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  • Em atividade há 59 anos, Empaer atende mais de 30 mil agricultores de MT por ano

    Em atividade há 59 anos, Empaer atende mais de 30 mil agricultores de MT por ano

    A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), completa 59 anos de atividadenesta sexta-feira (15.09), com atendimento a mais de 30mil agricultores familiares tradicionais, assentados entre mulheres rurais, indígenas, pescadores, jovens e outros.

    Em 2022, foram elaborados 1.353 projetos e financiados recursos na ordem de R$ 134,8 milhões para investimento e custeio de projetos elaborados pelos técnicos da Empaer e executados nos municípios.

    O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, destacou os projetos para atender a agricultura familiar e os investimentos realizados pelo Governo do Estado, que permite o avanço do trabalho da instituição.

    “A Empaer comemora 59 anos, melhorando os instrumentos de trabalho e oferecendo ações efetivas para os agricultores, bem como agilizando o atendimento em plataformas digitais. O Sistema de Acompanhamento e Gerenciamento das Atividades da Empaer (Sagae) possibilita armazenar dados dos produtores atendidos e analisar os resultados da assistência técnica quanto à melhoria produtiva e rentabilidade, além de registrar informações de eventos promovidos para capacitação e fomento”, afirmou Loffi.

    em atividade ha 59 anos empaer atende mais de 30 mil agricultores de mt por ano interna 1 2023 09 15 304455239Ele conta que, em 1977, o engenheiro agrônomo da empresa, Hortêncio Paro, foi responsável pelo primeiro dia de campo da soja em Mato Grosso, no município de Itiquira. A primeira cultivar que viabilizou a soja no Estado foi a IAC-2, lançada pela Empaer.

    A Empaer é um órgão oficial do Governo do Estado e tem como missão gerar conhecimento, tecnologia e extensão para o desenvolvimento sustentável do meio rural com prioridade à agricultura familiar.

    O presidente comentou que em 2022 foram realizados 115.696 atendimentos a 31.010 agricultores nas principais cadeias produtivas: pecuária de leite, café, fruticultura, olericultura, apicultura e outras.

    A empresa arrecadou com o crédito rural o montante de R$ 1,7 milhão, por meio da elaboração de limite de crédito para atualização cadastral, elaboração e contratação de proposta de crédito rural.

    Na área da pesquisa, estão sendo executadas as políticas públicas para atender os agricultores com informações e tecnologia para o cultivo de variedades adaptadas a nossa região.

    No ano passado, foram implantadas 23 Unidades Experimentais de Pesquisa e Validação de Tecnologia, parceria com o Programa REM-MT, Programa Integra Zebu, cooperação com a empresa PB Leiner, para avaliar o uso agrícola do resíduo de gelatina em culturas da agricultura familiar.

    Foram realizadas mais de 50 mil análises de solos e laboratoriais disponibilizadas para 2.263 agricultores de 129 municípios. Na produção de mudas de espécies nativas somente na região sul e Vale do Rio Cuiabá produziram em torno de 350 mil mudas para reflorestamento de áreas degradadas, matas ciliares, nascentes de rios, arborização e outras.

    De acordo com o presidente, a Empaerdisponibiliza os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa e Fomento Agropecuário aos agricultores familiares em 132 municípios,por meiode 129 escritórios municipais,trêsescritórios distritais,noveescritórios regionais, seis campos experimentais, quatro viveiros de produção, três centros regionais de pesquisa e um escritório central. Toda essa estrutura conta com uma força de trabalho de 408 funcionários.

    “Nossos sinceros agradecimentos aos antigos extensionistas que contribuíram com o desenvolvimento da agricultura em nosso estado”, ressaltou.

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