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  • Confrontos na Bahia deixam cinco mortos

    Confrontos na Bahia deixam cinco mortos

    Cinco homens morreram após confronto com policiais na madrugada deste sábado (23), em Crisópolis, interior da Bahia. De acordo com a Polícia Militar (PM), a operação visava o combate ao tráfico de drogas.

    Em nota, a corporação explicou que os militares foram informados de que homens armados vendiam drogas na Rua Maria Eunice, região central do município. “De imediato, os policiais se dirigiram ao local indicado e, ao se aproximar, foram recebidos por disparos de arma de fogo”, diz.

    Segundo a PM, após a troca de tiros, um homem ficou ferido e foi levado ao Hospital Municipal de Crisópolis, onde acabou morrendo.

    Na sequência, os militares deram continuidade às buscas na região e, em novo confronto, quatro pessoas foram feridas. A PM afirma que os suspeitos também foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

    Na operação, os agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Nordeste apreenderam uma submetralhadora, uma espingarda, três revólveres, munições, balanças de precisão, cocaína e maconha.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Mais de 8,6 mil condutores foram autuados por crimes de trânsito em blitzes da Lei Seca em MT

    Mais de 8,6 mil condutores foram autuados por crimes de trânsito em blitzes da Lei Seca em MT

    As operações Lei Seca realizadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em Mato Grosso, neste ano, resultaram na prisão de 1.007 motoristas por embriaguez ao volante, penalidade prevista no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Os dados foram contabilizados entre 1º de janeiro e 15 de setembro de 2023. Neste período, 13.142 condutores foram submetidos ao teste do bafômetro e 8.671 foram multados.

    As operações Lei Seca são coordenadas pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e acontecem nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Nova Mutum, Tangará da Serra, Cáceres, Sorriso, Alta Floresta e Sinop.

    A organização destas ações é feita em reuniões da Câmara Temática de Trânsito, com especialistas no tema para discutir problemas, identificar causas e buscar soluções.

    A coordenadora do GGI, tenente-coronel PM Monalisa Marcielle Furlan, salienta que as operações da Lei Seca visam evitar acidentes e óbitos no trânsito em decorrência da combinação de álcool e direção de veículo.

    “A fim de buscar a conscientização da população para um trânsito mais seguro, de forma integrada entre as instituições de segurança pública e de fiscalização de trânsito, implementamos ações educativas e de fiscalização, dentre as quais podemos citar as operações Lei Seca, cujo foco é reduzir os índices de acidentes e especialmente mortes em decorrência de dirigir sob influência de álcool”, enfatizou.

    Nas 217 edições da Lei Seca que ocorreram neste ano, foram confeccionados 8.671 Autos de Infração de Trânsito (AIT), a maior parte em Cuiabá (4.598) e Várzea Grande (1.286).

    A principal infração cometida nas ações (2.098) se refere aos condutores flagrados dirigindo sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou de qualquer substância entorpecente que determine dependência física ou psíquica.Quem comente essa infração é penalizado com medida administrava prevista no artigo 165 do CTB. O condutor recebe multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.

    Com relação ao artigo 165 A do CTB, que estabelece como infração de trânsito a recusa do teste do etilômetro, 563 multas foram confeccionadas em Mato Grosso.

    As operações resultaram, ainda, na aplicação de 1.194 autos de infração a condutores abordados sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para este tipo de infração, o artigo 162 I do CTB estabelece a medida administrativa de retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado.

    Tolerância zero

    Implementada em 2008 no Brasil, a Lei 11.705, popularmente conhecida como Lei Seca, se tornou símbolo da luta contra a direção sob efeito de álcool e da conscientização para o tráfego de veículos mais seguro. Há 15 anos, a legislação estabeleceu a tolerância zero para consumo de bebidas alcoólicas e a infração passou a ser considerada gravíssima, com pena de multa de R$ 2.934,70, detenção pelo período de seis meses a um ano, e suspensão da CNH por 12 meses.
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  • São Paulo e Flamengo decidem título da Copa do Brasil

    São Paulo e Flamengo decidem título da Copa do Brasil

    Chegou a hora de conhecer o campeão da edição 2023 da Copa do Brasil. Para isso, São Paulo e Flamengo medem forças, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (24) no estádio do Morumbi.

     

    Na partida de ida o Tricolor Paulista foi melhor e venceu o jogo por 1 a 0, em pleno estádio do Maracanã. Assim, agora joga pelo empate para ser campeão, o que seria algo inédito para o clube, pois a Copa do Brasil é o único título que ainda falta na sala de troféus do São Paulo.

    O Soberano vem motivado para o jogo de volta da final, após vitória fora de casa na partida de ida, com gol do centroavante argentino Jonathan Calleri. O clube vive a expectativa do título inédito, tanto que entrou com os reservas na última quarta-feira (20) diante do Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro, o que culminou na derrota da equipe paulista por 2 a 1. O Tricolor não esconde que o foco de suas atenções é realmente a final da competição de mata-mata, e com a derrota agora ocupa a 13ª posição na tabela do Brasileirão.

    O técnico Dorival Júnior tem a possibilidade de ser tricampeão da competição, já que a conquistou em 2010 com o Santos e no ano passado com o Flamengo. Além disso, os jogadores estão fechados e compenetrados para entregar o título que falta ao clube, e consequentemente escreverem seu nome na história da tão tradicional equipe paulista.

    “O São Paulo é um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, mas falta a Copa do Brasil, então não deixa de ser um ingrediente que motiva muito. O técnico Dorival Júnior, que saiu inexplicavelmente do Flamengo, reconstruiu o São Paulo, que hoje é novamente um time respeitado”, avalia o comentarista da TV Brasil Rodrigo Campos.

    Já o Flamengo vive uma crise sem precedentes. Com o incidente envolvendo o vice-presidente Marcos Braz e um torcedor nesta semana decisiva, além de outros desentendimentos entre membros do elenco nos últimos meses, o Rubro-Negro da Gávea vive um dos anos mais conturbados de sua história no que diz respeito à expectativa versus realidade.

    Dentro de campo as coisas também não vão bem. Nos últimos cinco jogos o Flamengo marcou apenas dois gols, e assim caiu na classificação do Brasileirão, onde atualmente ocupa a 7ª colocação. Com isso, o técnico argentino Jorge Sampaoli balança no cargo, principalmente em caso de não vencer a Copa do Brasil neste domingo.

    Para o comentarista da Rádio Nacional Waldir Luiz o Flamengo tem uma missão dificílima pela frente: “O Flamengo perdeu todos os títulos do ano, só resta a Copa do Brasil. Acho uma missão difícil, mas não impossível. O Flamengo tem um bom time, porém taticamente desarrumado. Taticamente o São Paulo é muito superior. Além da motivação de ter vencido a primeira partida, joga agora em casa. Penso que o São Paulo tem mais possibilidades de conquistar esse título”.

    O Flamengo pode ter os retornos do meia Arrascaeta e do atacante Luiz Araujo. Além disso, a equipe carioca terá que quebrar um tabu para quebrar se quiser ser campeão: nunca na história da Copa do Brasil o time que venceu o primeiro jogo como visitante perdeu o título em casa.

    Transmissão da Rádio Nacional

    A Rádio Nacional transmite São Paulo e Flamengo com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Maurício Costa e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

    * Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Paulo Garritano.

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Primavera 2023: confira a previsão para a estação

    Primavera 2023: confira a previsão para a estação

    A primavera no Hemisfério Sul começa no dia 23 de setembro, às 3h50, e termina no dia 22 de dezembro de 2023, à 0h27 (horário de Brasília).

    A primavera é marcada por um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil. Também é possível notar o processo de convergência de umidade vinda da Amazônia, que define a qualidade do período chuvoso nas regiões Centro-Oeste e Sudeste e em parte do centro-sul da Região Norte (figura 1a).

    Durante a estação, os acumulados de chuva no norte da Região Nordeste costumam ser inferiores a 100 milímetros (mm), principalmente, no norte do Piauí e noroeste do Ceará. As temperaturas são mais elevadas em grande parte da Região Norte, interior do Nordeste e em alguns pontos da parte central do Brasil (figura 1b).

    Os primeiros episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) podem ocorrer durante a primavera, com chuva no Sudeste, Centro-Oeste, Acre e Rondônia. Já na Região Sul, podem ocorrer episódios de Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), que estão associados à ocorrência de chuvas fortes, rajadas de vento, descargas atmosféricas e eventual granizo.

    Com o gradativo aumento da chuva em grande parte do País nesta época do ano, ocorre o início do plantio das principais culturas de verão.

    Primavera 2023: confira a previsão para a estaçãoPrimavera 2023: confira a previsão para a estação

    Confira o Prognóstico Climático de PRIMAVERA/2023 para todas as regiões aqui.

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

    Informações à Imprensa
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  • Fiocruz lança Plataforma de Dados Climáticos, Ambientais e de Saúde

    Fiocruz lança Plataforma de Dados Climáticos, Ambientais e de Saúde

    Uma megaestrutura para estudos sobre a interação entre saúde e clima, considerando o território continental brasileiro e a vasta diversidade climática e de ecossistemas, com dados socioeconômicos, geográficos e de modelagem atuando em conjunto para responder questões científicas inéditas. Esta é a grande promessa do projeto Cidacs Clima – Plataforma de Dados Climáticos, Ambientais e de Saúde, que será lançado pelaFundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (21/09), às 10h, em evento híbrido no Parque Tecnológico de Salvador com transmissão on-line pela plataforma Zoom e YouTube .

    Financiado pela Fundação Wellcome Trust, do Reino Unido, o projeto investigará, nos próximos anos, os efeitos do clima e do ambiente na saúde da população brasileira, considerando o contexto social do nosso país. Em parceria com outras instituições de pesquisa, nacionais e estrangeiras, essa iniciativa colocará a pesquisa brasileira no epicentro dos estudos sobre a relação entre clima e saúde.

    Para marcar o início dos trabalhos de construção da Plataforma, o físico brasileiro Paulo Artaxo, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), fará a conferência Quais os desafios da questão climática global no Brasil?. Na ocasião, a mesa de abertura será composta pelopresidente da Fiocruz, Mario Moreira; peladiretora de Saúde Ambiental e do Trabalhador no Ministério da Saúde,Agnes Soares;pelodiretor da London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM),Liam Smeeth; pelopró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal da Bahia (Ufba),Ronaldo Oliveira; e pelocoordenador do Cidacs/Fiocruz Bahia, Mauricio Barreto.

    Integrantes da sociedade civil organizada, pesquisadores, autoridades e jornalistas também foram convidados para apresentar questões que guiam o tema. Estarão presentes Paulo Gadelha (Agenda 2030 Fiocruz), Luiz Augusto Galvão (Cris/Fiocruz), Nelson Gouveia (USP), Rochelle Schneider (European Space Agency), Elizabeth Brickley (LSHTM), Diosmar Filho (Associação de Pesquisa Iyaleta), Sin-Chan Chou (Inpe), Moacyr Araujo (Rede Clima), Isabel Fletcher (Wellcome Trust), Cristovam Barcellos (Icict/Fiocruz), Thays Lavor (InfoAmazônia), Leonardo Bacelar (Cemaden) e Gervásio Ferreira (Cidacs/Fiocruz Bahia).

    O evento será em português e terá tradução simultânea para os ouvintes de língua inglesa. Os interessados em participar podem se inscrever.

    Por:Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com edição da Agência Gov
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  • MEC quer regulamentar lei do ensino profissional com rapidez

    MEC quer regulamentar lei do ensino profissional com rapidez

    A secretária executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, disse nesta quinta-feira (21), em São Paulo, que o governo espera que a política nacional de educação profissional e tecnológica seja formulada e regulamentada “o mais breve possível”.

    Izolda não deu uma data específica sobre quando a política começará a ser discutida e apresentada, mas disse que o governo pretende construí-la com uma “ampla participação” da sociedade, levando em contaas especificidades de cada estado.

    “Não podemos perder tempo, mas também não podemos ter pressa e atropelar processos que são importantes para torná-la mais sustentável. Mas, pelo ministro [da Educação, Camilo Santana], temos que chegar ao final do ano se não com a política preparada, já com um encaminhamento muito efetivo para o início do próximo ano”, disse em entrevista a jornalistas após participar do Encontro Educação e Trabalho: Perspectivas da Educação Profissional e Tecnológica, realizado na Cinemateca Brasileira pelo ItaúEducação e Trabalho.

    De acordo com a secretária, estão em andamento ações relacionadas à avaliação do sistema. “Isso é algo que estava em nossa pauta e agora tem essa determinação legal. E o ministério vai chamar os parceiros para que possamos começar a organizar as bases dessa política”, acrescentou.

    A lei que determina a implementação de uma política nacional de educação profissional e tecnológica foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto. A legislação estabelece que a política deverá estar pronta em até dois anos.

    Para Monica Pinto, chefe de educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef Brasil), a política precisa ser colocada em prática “com urgência”.

    “Nós que trabalhamos com política pública temos que ter esse senso de urgência. Temos aí um bônus demográfico que está se encerrando. Então, o quanto antes conseguirmos acelerar e priorizar essas medidas, tanto melhor para essas juventudes e para o Brasil”, disse.

    Essa urgência, disse Monica, se explica pela grande quantidade de jovens brasileiros que atualmente estão fora do mercado de trabalho e sequer estão estudando. Um relatório recente divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou que 36% dos jovens brasileiros não estudam e estão sem trabalho .

    Outro dado, apontado por ela como preocupante, é o fato de que, no mundo, entre 30% e 40% dos jovens estão frequentando a educação técnica e profissionalizante, enquanto, no Brasil, essa média alcança apenas 11%.

    “Avançamos nos últimos anos, mas avançamos muito devagar. O quanto antes conseguirmos viabilizar esses mecanismos legais que façam a gente acelerar, tanto melhor”, afirmou.

    Para a deputada federal e presidente da Frente da Educação no Congresso Nacional, Tabata Amaral (PSB-SP), a aprovação desse marco legal do ensino técnico e profissionalizante “é uma das pautas mais estruturantes não só da educação brasileira, mas do Brasil como um todo”.

    “Esse projeto exige que o Brasil tenha uma política nacional estruturante de ensino técnico profissionalizante. Isso está na lei e agora essa missão está com o Ministério da Educação para que, no prazo de dois anos, tenhamos essa política”, destacou.

    Segundo a parlamentar, o ensino técnico não pretende substituir a educação superior e nem separar ricos e pobres.

    “Existe um preconceito com a pauta de ensino técnico. Existe um discurso de que o ensino superior é para rico e que, o ensino técnico, para pobre. Mas aí precisamos olhar para os dados e para a realidade. Na prática, o jovem vulnerável não está nem terminando o ensino médio hoje. A taxa de evasão escolar mais do que dobrou durante a pandemia. Esse preconceito de achar que temos que escolher entre um e outro reflete um Brasil muito desigual e muito dividido. Precisamos ampliar o número de portas abertas para a juventude, que está em condição extremamente vulnerável”.

    Para diminuir a evasão escolar no ensino médio, ogoverno prepara o lançamento de uma política de concessão de bolsas.Nesta semana, o ministro Camilo Santana disse, em São Paulo, que a ideia seria repassar parte do valormensalmente aos alunos e o restanteseriadepositado em uma espécie de poupança, para ser sacada quando o jovem concluir os estudos.

    Enchentes no RS

    Durante a entrevista, asecretária executiva Izolda Celadisse ainda queo Ministério da Educação vai destinarrecursos para ajudar a recuperarasescolas de municípiosdo Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes neste mês.

    De acordo coma a secretária, uma comitiva da pasta deverá estar no estado na semana que vem para fazer uma avaliação do problema. “A secretária da Educação Básica do MEC, Kátia [Schweickardt], fará uma visita próxima, acho que na próxima semana, com uma comitiva de outros ministérios. Eles estarão lá, mais uma vez, para firmar alguns compromissos relacionados a isso. No caso da Educação, muito especialmente para as estruturas das escolas e das creches”.

    A secretária informou que os recursos serão destinados tanto para infraestrutura quanto para mobiliário, mas que não há prazo de quando serão liberados.“Teremos essa viagemcom ogrupo interministerial,mashá o tempo daburocracia. Mas o ministério está comprometido. O ministro Camilo [Santana]já determinou que precisamos entrar com uma colaboração significativa naqueles municípios mais afetados”, disse.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • STF julgará descriminalização do aborto no plenário presencial

    STF julgará descriminalização do aborto no plenário presencial

    O Supremo Tribunal Federal (STF) vai iniciar no plenário físico o julgamento sobre a descriminalização doaborto até a 12ª semana de gravidez. A data ainda não foi marcada.

    O julgamento do caso foi iniciado na madrugada desta sexta-feira (22) no plenário virtual da Corte, mas um pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o julgamento. O pedido de destaque é justamente a solicitação para levar para o plenário físico um julgamento que corre em ambiente virtual.

    A análise do caso no Supremo é motivada por uma ação protocolada pelo PSOL, em 2017. O partido defende que interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime. A legenda alega que a criminalização afeta a dignidade da pessoa humana e afeta principalmente mulheres negras e pobres.

    Atualmente, a legislação brasileira permite oabortoem casos de estupro, risco à vida da gestante ou fetos anencéfalos.

    A ação é relatada por Rosa Weber, que deixará o tribunal na semana que vem ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente.A ministra será substituída por Barroso, que tomará posse na quinta-feira (28).

    Edição: Marcelo Brandão
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  • TSE começa a julgar recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade

    TSE começa a julgar recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade

    O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou hoje (22) contra o recurso para derrubar a decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos. O julgamento do caso foi iniciado na madrugada desta sexta-feira no plenário virtual do tribunal.

    Em junho deste ano, Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.

    No recurso apresentado no TSE, os advogados de Bolsonaro alegaram que houve cerceamento de defesa no julgamento pela falta de análise de todos os argumentos apresentados por eles e para apresentação de testemunhas.

    No julgamento virtual, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. A análise do recurso está prevista para terminar no dia 28 deste mês.

    Além de Gonçalves, ainda vão votar os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Raul Araújo, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes.

    Edição: Marcelo Brandão
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  • Envelhecimento da população vai demandar mais vacinas para idosos

    Envelhecimento da população vai demandar mais vacinas para idosos

    O continente americano e o Brasil estão envelhecendo mais rápido do que a média mundial, e a ampliação do acesso dos idosos à vacinação é um dos instrumentos para a garantia de uma velhice saudável e autônoma, alertam especialistas que discutiram os calendários de rotina de vacinação da terceira idade na Jornada Nacional de Imunizações. Além de hábitos saudáveis, estar vacinado evita que infecções causem estresse no organismo e desencadeiem problemas que podem até mesmo se tornar crônicos.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completou 50 anos neste mês, oferece um calendário específico para essa população. Além das vacinas contra hepatite B e difteria e tétano, que são recomendadas desde a infância e podem ser administradas também nas faixas etárias superiores, idosos acamados ou em abrigos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente.

    Pessoas acima de 60 anos também precisam ser avaliadas caso precisem receber vacinas como a tríplice viral e a febre amarela, que têm a tecnologia de vírus vivo atenuado. Além disso, as campanhas anuais contra a influenza e a vacinação contra a covid-19 são consideradas prioritárias para essa população.

    Do ponto de vista individual, o idoso pode ter recomendações adicionais de vacinação, no caso de condições específicas de saúde, o que inclui doenças crônicas frequentes como o diabetes. Nesse caso, deve-se procurar um médico que encaminhe o paciente para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).

    Assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Lely Guzman, destaca que a vacinação dos idosos estava entre as preocupações da organização ao instituir a Década do Envelhecimento Saudável entre 2021 e 2030. No fim desse período, uma em cada seis pessoas no continente americano terá mais de 60 anos.

    “Há uma baixa prioridade do envelhecimento nas políticas públicas”, aponta Lely.

    “Os calendários de vacinação ainda são muito pequenos perto de todo o desafio e das vacinas que podem ser úteis para os idosos”.

    Infecções respiratórias

    A geriatra Maisa Kairalla, professora da Universidade Federal de São Paulo, destaca que as infecções respiratórias, como a influenza, o vírus sincicial respiratório e a covid-19 estão entre as maiores ameaças que podem ser prevenidas por vacinas.

    “É muito difícil um idoso ter uma doença que o leve a ficar 15 dias na UTI e sair do hospital como chegou. É preciso muito cuidado, e, com isso, há perda da qualidade de vida, da autonomia e maior chance de reinternação”.

    Mesmo sendo prevenível por vacina no Brasil desde a década de 1990, o vírus Influenza faz 70% de suas vítimas entre a população idosa. Além de internação e morte, essa doença também pode descompensar doenças crônicas como cardiopatias e diabetes e causar acidentes vasculares. O risco de morte por gripe chega a ser 20 vezes maior entre pessoas que acumulam cardiopatias e doenças pulmonares, condições frequentes entre idosos que foram ou são fumantes.

    Já o vírus sincicial respiratório, apesar de estar entre as maiores causas de internação por síndrome respiratórias em bebês, faz a maior parte das vítimas fatais entre os idosos. As primeiras vacinas e anticorpos monoclonais contra esse vírus só começaram recentemente a ser adotadas nos Estados Unidos, e, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa o pedido de registro da farmacêutica Pfizer.

    Presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi conta que já era conhecida a importância desse vírus para a saúde da criança, mas avança cada vez mais a constatação de que ele é perigoso para os idosos.

    “É algo novo. A gente já conhece muito bem a carga da doença em crianças, mas a gente não conhecia tão bem assim a importância desse agente para os adultos. E hoje os adultos mostram que ele é um agente que pode impactar na população de adultos e principalmente nos indivíduos de maior idade, principalmente acima dos 70 anos”.

    Herpes Zoster

    Outra doença que pode comprometer gravemente a qualidade de vida de idosos é o herpes zoster, uma manifestação do mesmo vírus da catapora, o varicela, que fica alojado no corpo ao longo da vida e volta a causar sintomas após a velhice, porém com um quadro diferente da catapora. A incidência dessa doença chega a ser de 50% entre os idosos que chegam aos 85 anos de idade, segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

    A vacinação contra a herpes zoster no Brasil só está disponível em clínicas privadas, em versões inativada e atenuada, e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda a vacina para pessoas com mais de 50 anos ou imunocomprometidos com ao menos 18 anos.

    Além de dores severas, a doença pode causar cegueira, paralisia facial e dores crônicas, que podem se estender por anos. Quanto mais idoso for o paciente acometido, maior é a chance de esse quadro crônico permanecer.

    Vacinação especial

    A SBIm recomenda ainda que todos os idosos busquem a vacinação contra os pneumococos, por meio das vacinas pneumocócica valente 13 e 15, também disponíveis apenas nas clínicas particulares.

    Apesar do nome, essas bactérias não provocam apenas casos de pneumonia, e estão associadas a infecções inclusive nas meninges, além de quadros de sepse.

    A inclusão de vacinas que estão somente nas clínicas privadas no Programa Nacional de Imunizações depende de uma série de fatores, como o custo-benefício para a saúde pública e a garantia de que estarão disponíveis de forma contínua ao longo dos anos. Além de recursos para comprar, é preciso ter a certeza de que os fabricantes vão ter a oferta.

    O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o cenário ideal é, a partir de uma avaliação da epidemiologia de cada doença e da viabilidade dos preços oferecidos pelo mercado, construir uma agenda de incorporação dessas tecnologias para a produção nos laboratórios públicos.

    “Estamos em uma fase de vacinas que agregam muita tecnologia e acabam tendo um custo muito alto. Consequentemente, temos um impacto orçamentário muito alto para poucas doses. Então, o processo de incorporação tecnológica precisa ser muito bem pensado. Não dá para fazer na base da correria”.

    * O repórter viajou para Florianópolis a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Mapa abre consulta pública para normas de material de multiplicação animal

    Mapa abre consulta pública para normas de material de multiplicação animal

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) disponibilizou nesta quinta-feira (21) consulta pública de três normas para a atualização de requisitos para o registro de estabelecimentos produtores de material de multiplicação animal. Os prazos das consultas são de 45 dias.

    As propostas atualizam os requisitos para o registro e funcionamento de Centros de Coleta e Processamento de Sêmen (CCPS) de bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos; CCPS de suínos; e CCPS de Laboratórios de Sexagem de Sêmen Animal (LSSA).

    “As atualizações visam a adequação aos avanços biotecnológicos e necessários ao setor produtivo, além do aprimoramento dos procedimentos e da gestão das atividades de fiscalização”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo.

    Dentre as mudanças, destacam-se a adequação das exigências de instalações para atender a dinâmica de coleta e processamento de material de multiplicação de cada cadeia produtiva, as novas classificações de estabelecimentos, a atualização de procedimentos para registro de estabelecimento e inscrição de reprodutores doadores de sêmen, e a revisão das informações para identificação de produtos que serão disponibilizados aos consumidores.

    As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para ter acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA), por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

     
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