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  • Governador de Mato Grosso vai enviar projetos à Assembleia e defende discussão com setores

    Governador de Mato Grosso vai enviar projetos à Assembleia e defende discussão com setores

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, irá enviar à Assembleia Legislativa, na próxima quinta-feira (10.01), alguns projetos de leis que visam buscar o reequilíbrio financeiro do Estado, que passa por uma grave crise econômica e amarga dívidas na ordem de R$ 3,9 bilhões.

    Na manhã desta terça (08), Mendes esteve reunido com os deputados do Partido Democratas, Eduardo Botelho e Dilmar Dal’Bosco, assim como com a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), para apresentar preliminarmente os projetos.

    Mauro pretende fazer essa mesma apresentação a todos os deputados estaduais na manhã de quinta-feira e, logo após, concederá uma coletiva de imprensa.

    “Essas leis versam sobre um pacto com Mato Grosso para que possamos tirar o Estado desse caminho muito ruim que ele se encontra. Hoje o Governo do Estado não consegue honrar os seus compromissos com os servidores, não paga mais salário em dia, atrasou décimo terceiro de dezembro, não pagou o salário de dezembro, fornecedores há meses e até anos sem receber. Inadimplência com os hospitais, com a Saúde. É uma situação financeira muito ruim, muito delicada”, explicou.

    Entre os projetos de lei a serem protocolados está o do novo projeto do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

    “Esse projeto traz algumas alterações, sendo que a maior delas é a garantia de mais de R$ 500 milhões desse fundo arrecadado à Infraestrutura, coisa que não estava acontecendo anteriormente, porque o dinheiro arrecadado caía na Fonte 100 da Conta única e esse valor estava sendo utilizado basicamente para pagar salário ou até financiamento de Infraestrutura”, disse ele.

    “São leis importantes que serão debatidas com a Assembleia Legislativa e com os setores envolvidos, dentro da Assembleia. Lá é a Casa da Democracia, que representa todos os segmentos, e tenho certeza que serão aprovadas porque são imprescindíveis para tirar Mato Grosso do buraco”, completou.

  • Governo de MT se reúne com Fórum Sindical e mostra situação financeira do Estado

    Governo de MT se reúne com Fórum Sindical e mostra situação financeira do Estado

    O governador Mauro Mendes recebeu na noite desta segunda-feira (07) dirigentes do Fórum Sindical com o intuito de apresentar as contas do Executivo, e tratar do escalonamento dos salários dos servidores, que foi anunciado na última sexta-feira.

    O encontro, já no quarto dia de mandato, marca o início do diálogo do governo com os servidores públicos em busca de soluções para que o Estado supere as dívidas acumuladas nas gestões passadas.

    “O tipo de relação que pretendo manter com os servidores, e com o cidadão, é um diálogo franco, verdadeiro e honesto. Respeito a importância que os mais de 70 mil trabalhadores têm na missão de recuperar as contas, por isso, adianto que também apertamos o tom com os poderes para negociação do duodécimo, e, principalmente, no combate à sonegação fiscal”, esclareceu o chefe do Executivo.

    Conforme Mendes, há um grande desequilíbrio nas contas do Estado, situação que precisa ser enfrentada. O escalonamento apresentado foi a opção viável de pagamento dos salários e do décimo terceiro do funcionalismo, medida esta elaborada por uma equipe técnica composta de servidores de carreira do Tesouro estadual.

    O chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, também pontuou que a reunião é um passo importante para estabelecer uma relação de proximidade com os servidores, que movem a máquina pública. Ele pediu a colaboração dos servidores para que cada um faça a sua parte, e possa ter, já no segundo semestre, uma situação mais favorável do que a atual.

    “Salário é uma coisa sagrada, e respeitamos isso. Temos focado tanto na parte das despesas, quanto na receita. Atacamos de todos os lados para trazer uma solução o mais rápido possível para o funcionalismo público”, ressaltou.

    De acordo com o coordenador do Fórum Sindical, entidade que representa a maioria das carreiras públicas do Estado, Oscarlino Alves, os dirigentes sindicais vieram para ouvir o governo e levar informações para as bases. Ele reforçou que o diálogo com o governo foi aberto e respeitoso.

    “Considero esse momento como muito importante porque a gente traz a nossa realidade e sensibilidade. Sabemos que essa situação não aconteceu abruptamente agora, ela vem arrastada do governo anterior. Trouxemos a nossa preocupação e as nossas expectativas buscando um entendimento”, ponderou o líder sindical.

    Contas públicas

    Na reunião, foram apresentados relatórios técnicos que apontam a dívida de aproximados R$ 2 bilhões, agravada pelo não repasse por parte do governo federal do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), no ano passado, e a arrecadação abaixo do esperado.

    “A partir de agora vamos demonstrar de forma muito transparente o nosso fluxo de caixa diário, e o que temos feito em relação ao manejo dos recursos públicos”, assegurou o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo.

    Estiveram presentes também o secretário de Estado de Gestão, Basílio Bezerra, e os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco – líder do governo na Assembleia Legislativa, Elizeu Nascimento, e João Batista.

    Escalonamento

    Na última sexta-feira (4.01), o governo anunciou o escalonamento dos salários dos servidores e o parcelamento do 13º. Após análise das contas do Estado, a decisão foi divulgar o calendário de pagamento o quanto antes para arotar uma postura transparente com os servidores, no intuito de que todos pudessem se organizar com antecedência.

    O pagamento dos salários de dezembro de 2018 de todos os servidores inativos, e ativos que recebem até R$ 4.000,00 líquidos e seus pensionistas receberão no dia 10 de janeiro; servidores que recebem até R$ 6.000,00 líquidos, receberão dia 24 de janeiro; e os demais terão os salários pagos no dia 30.

    Já os valores do décimo terceiro salário, remanescentes de 2018, serão pagos em quatro parcelas, previstas para os dias 31 de janeiro, 28 de fevereiro, 31 de março, e 30 de abril de 2019. Os décimos do ano de 2019 serão pagos no mês de dezembro aos servidores, e não mais no mês de aniversário.

  • Revista frustra construção de túnel para fuga de presos em Sinop

    Revista frustra construção de túnel para fuga de presos em Sinop

    Um túnel foi descoberto por agentes de plantão na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem’, localizado em Sinop (479 km de Cuiabá). Ainda em condições precárias, a escavação foi encontrada na cela 3 do raio azul da unidade.

    A cela foi uma das que passou por revista geral realizada em toda a penitenciária neste sábado (5). Será instaurado procedimento administrativo disciplinar para apurar a responsabilidade pela tentativa de fuga, e isolamento da área para reparo imediato dos danos às instalações do prédio.

  • Estado assume gestão do hospital regional e estima reduzir despesas em 30%

    Estado assume gestão do hospital regional e estima reduzir despesas em 30%

    A partir desta sexta-feira (03), a administração do Hospital Regional de Rondonópolis (214 km de Cuiabá) passa a ser gerida pelo Governo do Estado e não mais pela empresa Gerir. A determinação é do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que estima conseguir uma redução de gastos da unidade na ordem de 30%, por meio da retomada da administração.

    Em seu primeiro dia de gestão, dia 2 de janeiro, Gilberto viajou a Rondonópolis para vistoriar as condições do hospital, assim como a situação administrativo-financeira. Na ocasião, foram constatadas várias irregularidades, a exemplo de má-gestão, falta de medicamentos, precariedade estrutural e atraso no pagamento de salários.

    “Fiz reuniões com os gestores, com os técnicos, médicos e servidores e concluí que a melhor alternativa é a secretaria de Saúde passar a gerir a unidade”, destacou.

    O secretário ressaltou que o hospital regional conta com uma equipe de cerca de 700 servidores e custa quase R$ 9 milhões ao mês aos cofres do Estado. Este valor, conforme Gilberto, será reduzido por meio da revisão, rescisão e renegociação dos contratos com os prestadores de serviços.

    “Nós serviços com alimentação e lavanderia, por exemplo, podemos diminuir a despesa em mais de 50%”, explicou. O secretário deve definir nos próximos dias o servidor que ficará responsável pela direção do hospital.