Tag: gasolina

  • Etanol mantém competitividade frente à gasolina em Mato Grosso e cinco Estados

    Etanol mantém competitividade frente à gasolina em Mato Grosso e cinco Estados

    Entre os dias 6 e 12 de abril, o etanol hidratado se mostrou mais competitivo do que a gasolina em seis estados brasileiros, entre eles Mato Grosso, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média nacional, a paridade entre os preços dos dois combustíveis foi de 67,56%, valor abaixo do limite de 70% tradicionalmente considerado como o ponto de equilíbrio para a vantagem do etanol em veículos flex.

    A análise de paridade indica que, nesse período, abastecer com etanol foi economicamente mais vantajoso em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Em Mato Grosso, por exemplo, a relação entre o preço do etanol e o da gasolina ficou em 65,87%, reforçando a competitividade do biocombustível no estado.

    Apesar do critério técnico dos 70%, executivos do setor observam que o etanol pode manter-se vantajoso mesmo com paridades um pouco superiores, a depender do modelo de veículo e do uso.

    O preço médio do etanol no país foi de R$ 4,27 por litro na semana analisada, com queda de 0,23% em relação à semana anterior. As cotações recuaram em 12 estados e no Distrito Federal, subiram em 8 e permaneceram estáveis em 6. Em São Paulo, maior mercado consumidor e produtor do país, o preço médio caiu 0,96%, chegando a R$ 4,12. Goiás teve o maior recuo proporcional, de 1,92%, com o litro custando R$ 4,08.

    Na outra ponta, o Ceará registrou a maior alta no período: 5,77%, com o litro do etanol vendido a R$ 5,32. O menor valor encontrado em um posto foi de R$ 3,45, no Paraná, enquanto o maior preço, R$ 6,49, foi verificado em Pernambuco.

    Entre os estados, o menor preço médio foi registrado em Mato Grosso do Sul (R$ 4,06), enquanto o maior ficou com o Amazonas, onde o litro do etanol foi vendido, em média, a R$ 5,48.

  • Inalação do vapor de gasolina causa câncer e ameaça frentistas

    Inalação do vapor de gasolina causa câncer e ameaça frentistas

    A inalação do vapor de gasolina automotiva causa câncer de bexiga e leucemia mieloide aguda em pessoas adultas, segundo estudo publicado pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) na revista The Lancet Oncology.

    A exposição a esse gás afeta principalmente os que trabalham diretamente com o combustível, seja na produção, transporte e reabastecimento de automóveis. Entre os profissionais de maior risco, estão os frentistas dos postos de combustíveis, e a Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) reivindica que é urgente a adoção de medidas eficazes para proteger a saúde desses trabalhadores.

    Em nota, o secretário de saúde da entidade, Eduardo Silva, diz que os trabalhadores têm se mobilizado para que os postos de combustíveis adotem sistemas de recuperação de vapores nas bombas, para reduzir a inalação de vapores tóxicos. E que tanto a Fenepospetro quanto os sindicatos dos frentistas do país têm lutado em defesa da saúde e da segurança dos trabalhadores.

    “É urgente que sejam reforçadas políticas públicas e normas de segurança ocupacional para minimizar os riscos à saúde dos frentistas e da população em geral. A divulgação dessa nova classificação pela IARC deve servir como um alerta para a necessidade de medidas mais rígidas de prevenção e fiscalização”, publicou Eduardo.

    Mais doenças

    Segundo a pesquisa, há também evidências, mesmo que limitadas, de que a ocorrência de outros tipos de doenças podem ser relacionadas a essa intoxicação: linfoma não-Hodgkin (incluindo leucemia linfocítica crônica), mieloma múltiplo, síndromes mielodisplásicas (um grupo de doenças que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea), além de cânceres de estômago e rim em adultos. Além de leucemia linfoblástica aguda em crianças.

    A gasolina é formada por uma mistura complexa de hidrocarbonetos e pode conter aditivos químicos, para melhorar o desempenho do combustível, reduzir as emissões de poluentes e aumentar a octanagem (a resistência à detonação do combustível).

    Cinco desses aditivos foram identificados como tóxicos e cancerígenos: benzeno, cumeno, xileno, tolueno e etilbenzeno. ETBE (Éter etil terciário-butílico) e MTBE (Éter metil terc-butílico) apresentam evidências científicas limitadas quanto ao potencial de causar câncer em humanos. Já os compostos DIPE (éter di-isopropílico), TAME (Éter terc-amilmetílico) e TBA (Álcool terc-butílico foram classificados como não cancerígenos.

    Proteção

    Por meio de sua área técnica Ambiente, Trabalho e Câncer, da Coordenação de Prevenção e Vigilância, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica algumas atitudes para minimizar a exposição dos frentistas e outros trabalhadores do setor ao vapor da gasolina. Fernanda Nogueira, que responde pelo setor, listou as principais medidas:

    • O abastecimento dos veículos deve ser limitado pelo sistema automático. Isto é, não se deve encher após o limite programado pela bomba. Pare ao ouvir o “click”;
    • A inalação de produtos da gasolina é prejudicial à saúde. Nunca cheire a tampa do veículo antes de abastecer;
    • O uniforme molhado de combustível pode intensificar a absorção de compostos nocivos presentes na gasolina. Comunique imediatamente ao seu empregador para que tome as providências necessárias para que o trabalhador troque sua vestimenta;
    • Os trabalhadores devem ter sua saúde constantemente monitorada, por meio da realização de exames médicos periódicos (clínico e bioquímico – sangue e urina) a fim de se avaliar precocemente possíveis alterações nos órgãos sugestivas de câncer;
    • Utilizar adequadamente os equipamentos de proteção fornecidos pela empresa: luvas impermeáveis e máscaras são essenciais durante a coleta da amostra de combustível, retirada do caminhão-tanque, e, nos casos do uso da régua, para leitura manual dos tanques do subsolo.

    Em relação às empresas que controlam os postos de combustíveis, as orientações do INCA são:

    • Instalar sistema estruturado de recuperação de vapores nos bicos de abastecimento das bombas de combustíveis líquidos que contêm benzeno. Esse sistema capta e direciona os vapores para o próprio tanque de combustível do posto ou para um equipamento de tratamento de vapores.
    • Atender à legislação vigente quanto à segurança e saúde dos trabalhadores, principalmente no que se refere a NR 20 e a NR 09;
    • Realizar a manutenção periódica do bico automático das bombas de abastecimento;
    • Implementar a utilização de peças protetoras contra respingo nas bombas de abastecimento e realizar a sua manutenção periódica. A utilização de paninho ou flanelas para contenção de respingos é proibida por lei;
    • Implementar o leitor eletrônico nos tanques do subsolo, para eliminar a leitura manual com o uso da régua;
    • Garantir aventais e luvas impermeáveis para os lavadores de carro;
    • Garantir e monitorar o uso de luvas impermeáveis e proteção respiratória são essenciais durante a coleta da amostra de combustível, retirada do caminhão-tanque, e nos casos do uso da régua, para leitura manual (quando for o caso) dos tanques do subsolo;
    • Oferecer curso de capacitação para todos os funcionários quanto aos riscos das atividades e às normas de segurança a serem adotadas no ambiente de trabalho;
    • Fornecer gratuitamente uniforme completo (luvas, avental) e calçados de trabalho fechados, impermeáveis e adequados aos riscos, bem como garantir a higienização desses semanalmente.

    A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para saber se algum procedimento ou norma de segurança será atualizado depois da publicação do estudo e das recomendações do INCA. Mas ainda aguarda resposta.

  • Consumo de combustíveis cresce 7% em outubro, mas principais distribuidoras perdem mercado

    Consumo de combustíveis cresce 7% em outubro, mas principais distribuidoras perdem mercado

    O mercado brasileiro de combustíveis registrou em outubro um crescimento expressivo no volume consumido, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O consumo combinado de diesel e gasolina apresentou alta de 7,0% no total , sendo 7,3% de aumento no diesel e 5,4% na gasolina , refletindo um aquecimento da demanda em todo o país.

    Os preços do diesel e da gasolina praticados pela Petrobras permaneceram positivos em outubro, segundo o último relatório. No entanto, as cotações domésticas seguem abaixo da paridade internacional. O diesel apresenta um desconto de 6% em relação ao IPP (Índice de Paridade de Preços) , enquanto a gasolina registra um desconto de 5% , o que favorece o consumidor brasileiro, mas reduz a atratividade das.

    As amostras de diesel consolidadas em outubro foram 21% menores do que no mês anterior, refletindo menor dependência do mercado externo. Nesse cenário, os importadores independentes perderam espaço, respondendo por 11% do abastecimento doméstico , uma queda significativa em relação aos 14% de setembro .

    Principais distribuidoras com redução de participação

    Apesar do aumento nos volumes totais de combustíveis comercializados, os grandes players do setor enfrentaram queda em suas participações de mercado. A Vibra (VBBR3), maior distribuidora do país, viu sua fatia encolher 30 pontos-base , chegando a 22,7% do mercado .

    Outras gigantes também enfrentaram desafios semelhantes: a Ipiranga (UGPA3) registrou uma redução de 40 pontos-base , alcançando 17,3% , enquanto a Raízen (RAIZ4) também perdeu 40 pontos-base , fechando o mês com 16% de participação de mercado .

    Perspectivas e desafios do setor

    Embora o aumento no consumo de combustíveis sinalize uma recuperação econômica em setores estratégicos, a competição acirrada e o cenário de importância significativa representam desafios para as grandes distribuidoras. Com uma demanda interna aquecida e preços ainda abaixo da paridade internacional, o setor deve se preparar para lidar com uma dinâmica de mercado mais competitiva nos próximos meses, especialmente no diesel, que segue como principal combustível utilizado no transporte e na indústria brasileira.

  • Mato Grosso lidera queda no preço do etanol, enquanto gasolina mantém estabilidade no Brasil

    Mato Grosso lidera queda no preço do etanol, enquanto gasolina mantém estabilidade no Brasil

    O estado de Mato Grosso foi o que registrou a maior redução no preço do etanol, com uma queda de 1,01% em relação ao mês anterior. O combustível foi encontrado a R$ 3,94 por litro, o menor valor médio do país.

    O preço médio da gasolina no Brasil manteve-se estável em R$ 6,26 no mês de outubro, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). No entanto, o etanol apresentou uma leve queda de 0,71%, com média nacional de R$ 4,20.

    As regiões Norte e Nordeste apresentaram os maiores preços médios tanto para a gasolina quanto para o etanol. A gasolina mais cara foi encontrada no Acre, a R$ 7,22, enquanto o etanol mais caro foi registrado no Amapá, a R$ 5,39.

    Por outro lado, o Nordeste liderou as quedas mais expressivas no preço do etanol, com uma redução média de 2,29%. A Paraíba foi o estado com a maior queda, de 4,50%.

    A região Sudeste apresentou a gasolina com a menor média de preço, a R$ 6,14. São Paulo, com R$ 6,04, foi o estado com a gasolina mais barata do país.

    Análise regional dos preços:

    • Nordeste: Redução de 0,31% no preço da gasolina e 2,29% no preço do etanol.
    • Sudeste: Redução de 0,16% no preço da gasolina.
    • Norte: Aumento de 0,30% no preço da gasolina e 0,40% no preço do etanol.
    • Centro-Oeste: Queda de 0,49% no preço do etanol.

  • Etanol registra queda de preço em Mato Grosso, enquanto gasolina e diesel sobem no Centro-Oeste

    Etanol registra queda de preço em Mato Grosso, enquanto gasolina e diesel sobem no Centro-Oeste

    Mato Grosso se destacou como o estado com o etanol mais barato do Brasil, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL) referente à primeira quinzena de outubro de 2023. O litro do biocombustível foi encontrado a R$ 3,91, após uma redução de 1,76% em comparação ao mês anterior. A análise também revelou que o preço do etanol na região Centro-Oeste, em média, caiu 0,97%, chegando a R$ 4,07.

    Por outro lado, os preços da gasolina e do diesel registraram aumentos na mesma região. O litro da gasolina subiu para R$ 6,28, com uma alta de 0,16%, enquanto o diesel comum teve um acréscimo de 0,33%, sendo vendido a R$ 6,14. Já o diesel S-10 registrou uma leve queda de 0,16%, com o preço médio de R$ 6,25.

    De acordo com Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Mato Grosso lidera nacionalmente no preço mais baixo do etanol, e a vantagem econômica em relação à gasolina se mantém tanto no estado quanto em outros locais da região Centro-Oeste. “Mato Grosso segue se destacando pelo etanol mais acessível, o que o torna uma opção viável em comparação à gasolina em toda a região”, afirmou Pina.

    Variação nos preços ao longo de outubro em Mato Grosso

    COMBUSTIVEL
    Pedro França/Agência Senado

    A queda no preço do etanol em Mato Grosso já havia sido notada nas primeiras semanas de outubro. Em cidades como Várzea Grande, o litro chegou a ser vendido por R$ 3,27, enquanto em Cuiabá o valor variou entre R$ 3,37 e R$ 3,39, tornando-se um dos preços mais baixos do ano para o biocombustível.

    Combustíveis em outras regiões do Brasil

    No cenário nacional, a gasolina manteve certa estabilidade, com o preço médio em torno de R$ 6,26, o mesmo registrado em setembro. O etanol, por sua vez, teve uma queda de 0,71% no Brasil, com preço médio de R$ 4,20. Embora o preço da gasolina tenha se mantido estável em muitas regiões, estados como Acre e Roraima registraram valores superiores a R$ 7 por litro.

    A região Centro-Oeste, apesar de ter apresentado os menores preços de etanol, também registrou um dos maiores aumentos no preço da gasolina, com alta de 0,16%, elevando o valor médio para R$ 6,28. Na região Nordeste, o preço da gasolina caiu 0,31%, chegando a R$ 6,35, enquanto o etanol teve uma redução de 1,46%, sendo vendido a R$ 4,73.

    Em Mato Grosso, o etanol continua sendo uma opção mais barata e vantajosa em relação à gasolina, graças à recente queda nos preços. Com isso, o estado se consolida como líder na oferta de biocombustível mais acessível do Brasil, garantindo um alívio para os consumidores no cenário de combustíveis em constante variação.

  • Combustíveis: Etanol está ainda mais vantajoso em relação à gasolina

    Combustíveis: Etanol está ainda mais vantajoso em relação à gasolina

    As distribuidoras de combustíveis estão ajustando os preços de seus produtos em resposta às recentes movimentações no mercado, seguindo o anúncio da Petrobras. Na terça-feira (09/07), um aumento de R$ 0,20 por litro entrou em vigor, elevando o preço da gasolina nas refinarias para R$ 3,01, ampliando ainda mais a vantagem do etanol sobre o produto derivado de petróleo.

    O presidente do Sindipetróleo-MT, Claudyson Alves (Kaká), explica que o preço médio do etanol no mês de junho foi de R$ 3,77 e o da gasolina comum foi de R$ 5,92 (período de 07 a 13 de junho, segundo dados da ANP, a agência que regula o setor).

    O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. “No geral, o etanol compensa quando custa até 70% do preço da gasolina”, explica o presidente do sindicato dos postos de combustíveis.

    A conta média para saber o que mais vale a pena, no entanto, é sempre a mesma – e é menos complicada do que parece. Esse cálculo existe porque a gasolina rende mais do que o etanol. Na média apresentada pela ANP, o etanol está custando 63% do preço da gasolina, portanto, vale a pena.

    O cálculo básico para se descobrir se o etanol é vantajoso ou não em relação à gasolina é simples. Basta dividir o preço do litro do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, use etanol. Se for maior que 0,7, então abasteça com gasolina.

  • Etanol de MT dispara e lidera alta no país: entenda os motivos e compare com outros estados

    Etanol de MT dispara e lidera alta no país: entenda os motivos e compare com outros estados

    O preço do etanol em Mato Grosso subiu 7,11% em abril, se tornando o maior aumento do país. Apesar disso, o estado ainda tem o etanol mais barato, com a média de R$ 3,700 o litro. A gasolina também subiu em todo o país, com alta de 0,86% e média de R$ 5,996 o litro. O diesel teve um aumento mínimo, de 0,15%, com a média nacional de R$ 6,176 o litro.

    Os dados são da ValeCard, empresa especializada em soluções de meios de pagamento, e mostram que, na passagem de março para abril, o preço médio do litro do etanol hidratado em Mato Grosso passou de R$ 3,455 para R$ 3,700. Nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, que concentram a maior demanda pelo biocombustível no estado, os preços de bomba variam entre R$ 3,55 e R$ 3,59 o litro.

    Comparação com outros estados:

    No cenário nacional, o preço médio do etanol hidratado nos postos de combustíveis apresentou um aumento expressivo de 4,93% em abril, com valor médio de R$ 3,912 – variação positiva de R$ 0,184 em relação a março.

    Os estados que registraram as maiores altas foram Rondônia (14,50%), Distrito Federal (9,28%) e Mato Grosso (7,11%). Na outra ponta, com o grande aumento apresentado nos últimos 30 dias, Rondônia subiu para o primeiro lugar entre os estados com etanol mais caro, com a média de R$ 4,638 o litro.

    Fatores que influenciam o preço:

    Segundo especialistas, diversos fatores podem influenciar o preço do etanol, como:

    • Safra da cana-de-açúcar: A época do ano e as condições climáticas impactam diretamente na quantidade de cana-de-açúcar disponível para moagem, influenciando o preço do etanol.
    • Demanda por combustíveis: O aumento na demanda por combustíveis, seja pelo etanol ou pela gasolina, também pode pressionar os preços para cima.
    • Preço do petróleo: O preço do petróleo no mercado internacional também influencia o valor do etanol, já que este pode ser utilizado como matéria-prima para a produção do biocombustível.
    • Políticas governamentais: As políticas governamentais, como impostos e subsídios, também podem ter impacto no preço final do etanol.

    Etanol x gasolina: quando vale a pena?

    Para saber se o etanol compensa financeiramente em relação à gasolina, é importante considerar o preço do litro de cada um dos combustíveis, além do consumo específico do veículo.

    Em geral, o etanol vale a pena quando seu preço é inferior a 70% do preço da gasolina. Segundo a ValeCard, em abril de 2024, o etanol era a melhor opção para abastecer em 20 estados brasileiros.

    Expectativas para o futuro:

    Especialistas preveem que o preço do etanol deve se estabilizar ou até mesmo recuar ao longo do segundo semestre de 2024, devido ao aumento da oferta nas usinas, favorecido pelo clima atípico que beneficiou a safra da cana-de-açúcar.

    Dicas para economizar:

    • Compare preços: Antes de abastecer, compare os preços do etanol em diferentes postos de combustíveis.
    • Abasteça com moderação: Evite encher o tanque até a borda, pois isso pode levar ao desperdício de et
  • Mato Grosso tem o etanol mais barato: R$ 3,21 o litro

    Mato Grosso tem o etanol mais barato: R$ 3,21 o litro

    Etanol e gasolina subiram de preço na última semana, mas o etanol se manteve mais competitivo em 16 estados e no DF, contra 13 na semana anterior.

    Pesquisa da ANP revela alta de 4,1% no preço médio do etanol na semana de 4 a 10 de fevereiro, em comparação com a semana anterior. O litro do biocombustível atingiu R$ 3,55, com o Amapá registrando o valor mais alto do país: R$ 5,19.

    Etanol a R$ 6,60 no Pará: preço máximo no Brasil

    Atenção, motoristas! O preço do etanol no Pará atingiu R$ 6,60 o litro, o mais alto do país, segundo levantamento da ANP.

    Etanol sobe em SP e gasolina no país, diz ANP

    Etanol em SP:

    • Aumento de 4,02% na última semana
    • Preço médio: R$ 3,36 o litro

    Gasolina no Brasil:

    • Alta de 3,42%
    • Preço médio: R$ 5,75 o litro

    Mato Grosso tem o etanol mais barato: R$ 3,21 o litro.

    Fique atento aos preços na sua região e compare com a gasolina para escolher o combustível mais vantajoso.

    Veja onde o etanol apresentou vantagem na última semana

    • O preço do etanol equivaleu a 60,32% do preço da gasolina em São Paulo;
    • em Mato Grosso, a relação de paridade está em 54,41%;
    • em Goiás, a paridade ficou em 65,25%;
    • em Minas Gerais, a paridade está em 63,04%;
    • em Mato Grosso do Sul, 62,06%;
    • no Paraná, em 64,25%;
    • na Paraíba, em 67,56%,
    • no Rio de Janeiro, em 68,71%;
    • em Alagoas, em 66,32%;
    • em Pernambuco, em 69,73%,
    • no Tocantins, em 66,84%;
    • no Acre, em 69,1%;
    • em Sergipe, em 69,67%;
    • no Amazonas, em 66,51%;
    • na Bahia, em 69,82%;
    • no Espírito Santo em 69,64%; e,
    • no Distrito Federal, em 60,34%.

    Posto de combustíveis em Barão de Melgaço (MT) é interditado

    Etanol: Quando vale a pena abastecer?

    O etanol, um biocombustível renovável e mais sustentável que a gasolina, pode ser uma opção mais econômica para abastecer seu carro. Para determinar se o etanol é vantajoso, é preciso considerar a relação de paridade entre os preços dos dois combustíveis.

    Em termos simples, essa relação indica qual a porcentagem do preço da gasolina que o etanol precisa ter para ser considerado mais vantajoso. Atualmente, a regra geral é que o etanol é mais econômico quando sua relação de paridade com a gasolina está abaixo de 70%.

    Exemplo:

    Se a gasolina está custando R$ 5,00 por litro, o etanol precisa estar abaixo de R$ 3,50 (70% de R$ 5,00) para ser mais vantajoso.

    Para facilitar o cálculo, você pode utilizar a seguinte fórmula:

    Relação de Paridade (%) = (Preço do Etanol / Preço da Gasolina) x 100

    Dicas para Abastecer com Etanol:

    • Verifique a relação de paridade: Utilize a fórmula acima ou consulte sites especializados para verificar se o etanol está vantajoso em sua região.
    • Considere o consumo do seu carro: Carros flex geralmente consomem mais etanol do que gasolina.
    • Fique atento à qualidade do etanol: Abasteça em postos confiáveis para garantir a qualidade do combustível.

    Abastecer com etanol pode ser uma ótima maneira de economizar dinheiro e contribuir para um meio ambiente mais sustentável.

  • Reajuste da Petrobras: gasolina cai, mas diesel sobe

    Reajuste da Petrobras: gasolina cai, mas diesel sobe

    A partir deste sábado (21), o preço médio dos combustíveis vendidos para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.

    O preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.

    Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.

    “A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a empresa competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

    A Petrobras informa que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.

     
    — news —

  • Levantamento mostra variação nos preços de combustíveis em Lucas do Rio Verde

    Levantamento mostra variação nos preços de combustíveis em Lucas do Rio Verde

    Levantamento feito no mês de julho pelo Núcleo de Pesquisas em Administração e Ciências Contábeis (NUPAC) do Centro Universitário Unilasalle mostrou o preço médio dos combustíveis pago pelo consumidor. O principal objetivo do projeto de pesquisa é analisar os preços dos combustíveis e o impacto que este tem no orçamento das famílias de baixa renda em Lucas do Rio Verde.

    Foram coletados preços das bombas de nove estabelecimentos localizados nos bairros Bandeirantes 1 e 2, Menino Deus, Rio Verde, Veneza, Cidade Nova, Alvorada, Industrial, Cerrado e no centro da cidade. Foram analisados os preços da gasolina comum, gasolina aditivada, etanol, diesel comum e diesel S10 ou premium.

    O preço médio da gasolina aditivada ficou em R$ 6,07 com variação entre o menor e o maior valor de 0,13%, ou seja, R$ 0,81. A gasolina aditivada pode ser adquirida no Bairro Cidade Nova e no Centro a um custo de R$ 5,89 (menor valor) e no Bairro Industrial a R$ 6,70 (maior valor).

    Já o preço da gasolina comum, em média, ficou em R$ 5,73. No Bairro Veneza foi encontrado o menor valor (R$ 5,29) e no Bairro Industrial o maior valor (R$ 5,98). A variação entre os estabelecimentos de R$ 0,69.

    O mesmo comportamento ocorreu com o preço do etanol. O valor médio do litro foi de R$ 3,59. No entanto, pode ser obtido o litro por R$ 3,19 no Bairro Veneza e a R$ 3,97 no Bairro Industrial, variação de R$ 1,24 (0,24%) entre o menor e o maior valor.

    A pesquisa identificou em julho que o diesel comum custava, em média, R$ 5,46. No centro foi possível adquirir por R$ 5,17, o menor valor, e a R$ 5,75, no Bairro Cidade Nova, o maior custo, gerando uma variação de R$ 0,58 (0,11%). Já o valor médio do diesel premium (S10) custava R$ 5,41. Entretanto no Bairro Alvorada o litro custava R$ 5,17 (menor valor) e no Bairro Bandeirantes R$ 5,89, variação de R$ 0,72.

    Média pelo país

    A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que os preços médios da gasolina comum no país, durante a segunda metade de julho, foram de R$ 7,30 na região Norte, R$ 5,46 no Centro Oeste e R$ 4,58 na região Sudeste. Já em Cuiabá pode ser adquirido a R$ 5,47.

    O valor do diesel registrou um preço médio de R$ 4,98 o litro, sendo o valor mais alto encontrado de R$ 7,99 na região Sudeste e o mais baixo no Centro-Oeste a R$ 4,40 por litro.

    Já em relação ao etanol, o preço médio foi de R$ 3,87, podendo ser encontrado a R$ 5,26 no Norte e a R$ 3,53 no Centro Oeste, em Cuiabá custava R$ 3,46.

    Essa variação é influenciada pelo preço do petróleo no mercado internacional, que pode ser afetado por questões geopolíticas, mudanças na oferta e demanda global, pela taxa cambial, custo de produção e distribuição, impostos e pelas políticas de preços adotadas pela Petrobras e postos de combustíveis, informou a pesquisa.