Tag: gás natural

  • Gás natural fica mais barato a partir deste sábado

    Gás natural fica mais barato a partir deste sábado

    O gás natural ficará mais barato a partir deste sábado (1º), informou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard. De acordo com a executiva, o preço do gás natural terá redução média de 1% para as distribuidoras em relação ao trimestre anterior.

    Magda Chambriard destacou que o preço do produto teve redução média de 23% desde dezembro de 2022.

    “Em função das regras de reajustes previstas nos contratos com as distribuidoras, haverá a partir de 1º de fevereiro uma redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural, em relação ao trimestre anterior”, disse nas redes sociais.

    “Desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendida às distribuidoras acumula uma redução de até 23%, incluindo os efeitos da redução de 1% em fevereiro de 2025”, acrescentou a presidente da Petrobras.

    Consumidor

    De acordo com a Petrobras, o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo valor de venda pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais. No caso do gás natural veicular (GNV), estão incluídos também os custos dos postos de revenda.

    A companhia destacou ainda que o ajuste do dia 1º não se refere ao preço do gás de cozinha (GLP), envasado em botijões ou vendido a granel.

  • Pré-Sal Petróleo arrecada R$ 10,32 bilhões em 2024

    Pré-Sal Petróleo arrecada R$ 10,32 bilhões em 2024

    A Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia,  arrecadou R$ 10,32 bilhões em 2024 com a comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União em cinco contratos de partilha de produção e no acordo de individualização de produção do Campo de Tupi. Segundo a companhia, o valor é cerca de 71% maior do que o arrecadado em 2023 (R$ 6,02 bilhões) e reflete o aumento da produção nos contratos, além do sucesso obtido nos processos competitivos para a comercialização das parcelas de petróleo e gás da União realizados pela PPSA desde 2021. Todos os recursos arrecadados são direcionados ao Tesouro Nacional.

    No ano de 2024, foram embarcadas 56 cargas de petróleo da União, totalizando 27,39 milhões de barris, sendo 43 cargas do campo de Mero, seis de Búzios, três de Sépia, duas do Entorno de Sapinhoá, uma de Tupi e uma de Atapu. À exceção das cargas de Sépia e Atapu, que foram comercializadas por meio de processos de venda direta, as demais são referentes a contratos de longo prazo, frutos de leilão realizado pela PPSA na bolsa B3 em 2021, que teve como vencedora a Petrobras. Em 2024, foi também comercializado, para a Petrobras, um volume total de 53,8 milhões de metros cúbicos de gás natural.

    Em dezembro de 2024, a empresa também alcançou um novo recorde, arrecadando R$ 2 bilhões para União com a comercialização. Até então, o recorde era o resultado obtido em agosto de 2024, com R$ 1,4 bilhão.

    Segundo o diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, este resultado representa o início de uma nova curva de desempenho da empresa, que terá arrecadações crescentes nos próximos anos. “Em 2030, quando os nove contratos de partilha comerciais que temos hoje alcançarem o pico de produção, a parcela da União será de 543 mil barris por dia, com arrecadação estimada de R$ 69 bilhões. Até 2034, as projeções indicam uma arrecadação acumulada de R$ 506 bilhões para a União”, disse.

  • Brasil e Argentina fazem acordo sobre exportação de gás natural

    Brasil e Argentina fazem acordo sobre exportação de gás natural

    O Ministério de Minas e Energia (MME) assinou nesta segunda-feira (18) Memorando de Entendimento com a Argentina para viabilizar a exportação de gás natural argentino ao Brasil. O acordo foi feito durante o G20, cúpula de líderes mundiais das 19 maiores economias mais União Europeia e União Africana. O ato cria um grupo de trabalho bilateral para identificar as medidas necessárias para viabilizar a oferta do produto argentino, com destaque para o Gás de Vaca Muerta, no norte da Patagônia.

    Dentre as medidas, se destacam o estudo da viabilidade econômica das rotas logísticas, considerando a possível expansão da infraestrutura existente dos dois países, por meio da qual estima-se uma viabilidade de movimentação de 2 milhões de metros cúbicos por dia no curto prazo, aumentando nos próximos 3 anos para 10 milhões, até atingir 30 milhões em 2030.

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância da concretização do ato. “Essa é uma importante entrega do programa Gás Para Empregar, que criamos com o objetivo de aumentar a oferta de gás natural e promover a reindustrialização do país. Ao concretizar a importação do gás de Vaca Muerta, estamos fortalecendo o desenvolvimento das indústrias de fertilizantes, vidro, cerâmica, petroquímicos e tantas outras que trazem desenvolvimento econômico ao Brasil. Teremos mais gás, e junto com ele mais emprego, renda e riqueza para brasileiras e brasileiros”, afirmou.

    O documento indica que o grupo deve buscar o uso da infraestrutura já existente nos dois países, permitindo a exportação do gás argentino no menor tempo e com o menor custo possível. Para isso, o grupo formado deverá identificar meios para viabilizar o projeto e a construção de infraestruturas necessárias para interconectar os gasodutos existentes de cada país.

    Na agenda de trabalho dos estudos, estão elencadas prioridades como infraestrutura, transporte e interconexão entre os países e tipos de operações. O memorando tem validade de 18 meses, prorrogáveis. Ao final desse período, será apresentado relatório das atividades.

    “Hoje estabelecemos um protocolo com o ministro da Economia argentino o que demonstra que estamos empenhados em construir política de Estado e não de governo para poder dar mais um passo fundamental no programa Gás Para Empregar que visa ampliar a competitividade nacional. Sabemos da importância do gás para reindustrializar o Brasil. A indústria química do Brasil tem hoje 30% de ociosidade porque não tem competitividade na aquisição do gás. O gás no Brasil só vamos diminuir o preço quando aumentarmos a oferta”, disse o ministro em coletiva de imprensa.

  • Petrobras e Gerdau firmam parceria no mercado livre de gás

    Petrobras e Gerdau firmam parceria no mercado livre de gás

    A Petrobras e o grupo produtor de aço Gerdau assinaram, nesta segunda-feira (11), contratos para fornecimento de gás natural no mercado livre de comercialização, atendendo a unidade de produção de aços especiais no Rio Grande do Sul.

    O acordo marca a primeira migração de um cliente do mercado industrial cativo para o mercado livre no estado gaúcho. Assim, a companhia se torna pioneira na mudança para esse modelo de comercialização no estado, cujas regras foram recentemente aprovadas pela agência reguladora estadual e pelo governo gaúcho.

    “A ampliação da parceria entre Petrobras e Gerdau no mercado livre de gás demonstra que o portfólio de venda de gás natural da Petrobras está, a cada dia, mais competitivo e atrativo. Estamos investindo mais de US$ 7 bilhões em novas infraestruturas de oferta de gás natural, além de oferecer diversas opções de contratos flexíveis, adequados às necessidades dos clientes, com diferentes modalidades de prazo e indexadores, contribuindo para a descarbonização e aumento da competitividade da indústria nacional”, afirmou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

    “A Gerdau teve início há mais de 123 anos no Rio Grande do Sul e tem o estado como uma de suas bases para crescimento no longo prazo. Este acordo fortalece a competitividade de suas operações. A nova parceria com a Petrobras representa movimento pioneiro e inovador na busca pelo desenvolvimento do mercado livre do gás natural no Rio Grande do Sul, um insumo que acreditamos ser fundamental para a produção e descarbonização do aço nos próximos anos”, informou a diretora global de Energia e Suprimentos da Gerdau, Flávia Souza.

    A Petrobras, a Gerdau e a Sulgás consolidam o pioneirismo no mercado livre de gás natural, apostando no desenvolvimento de soluções para a criação de um ambiente de comercialização, competitivo, transparente, sustentável e cada vez mais avançado no país.

    “O mercado livre é positivo para todos os agentes do mercado. Os consumidores passam a ter maior liberdade de escolha, os supridores atuam em um mercado mais aberto e competitivo, e a distribuidora segue focada em expandir e operar a rede com segurança e excelência, conectando mais consumidores ao sistema. O propósito da Sulgás é promover o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Apoiar e integrar o mercado livre do gás faz parte dessa jornada”, disse o diretor executivo da Sulgás, Marcelo Leite.

  • Gasoduto em Cuiabá está quase pronto e trará mais competitividade

    Gasoduto em Cuiabá está quase pronto e trará mais competitividade

    As obras do gasoduto, destinada a abastecer as empresas do Distrito Industrial de Cuiabá com gás natural da Bolívia, já estão 99% executadas. Feita com apoio do Governo do Estado, por meio da MT Gás e MT Par, órgãos vinculados a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a obra busca o desenvolvimento energético já presente em várias outras regiões do país.

    Iniciadas em 2022, as obras da rede de distribuição de gás natural estão planejadas para serem entregues até o fim de 2024. O novo gasoduto tem como objetivo oferecer uma nova matriz de energia elétrica para as empresas do Distrito Industrial, reduzir custos e incentivar o uso de uma fonte energética mais limpa nas empresas.

    Para o secretário César Miranda, o avanço e a conclusão das obras do gasoduto representam um marco para o Estado, além de validar o compromisso do Governo de Mato Grosso com a inovação e a sustentabilidade.

    “Essa nova infraestrutura vai permitir a economia nas empresas e também a redução da poluição, tornando o Distrito Industrial ainda mais competitivo. O resultado desse empreendimento também vai gerar mais oportunidades de emprego, de renda, de desenvolvimento econômico e de produtos regionais com preços mais acessíveis para a população”, conta.

    O presidente da MT Gás, Aécio Rodrigues, ressalta que o gás natural, além de ser uma opção mais sustentável, também é o mais econômico em comparação com o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), óleos combustíveis e biomassa.

    “A economia não se limita apenas aos preços diretos da energia, mas também inclui reduções em custos como transporte, manutenção, mão de obra e espaço físico necessário para armazenar o combustível. Estamos prontos para iniciar a licitação da operação, com a rede testada e pronta para fornecer gás aos clientes do Distrito Industrial”, afirmou Aécio.

    Em comparação com o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás natural pode ser de 27% a 35% mais barato. Quando comparado aos óleos combustíveis, a economia pode variar de 3% a 30%, dependendo do tipo de óleo utilizado. Já em relação à biomassa, como cavaco de madeira ou lenha, a economia fica entre 2% e 12%.

    Para o presidente da MT Par, Wener Santos, a infraestrutura reforça o papel do Estado na melhoria contínua das condições para as empresas locais e para a população em geral.

    “A construção do gasoduto no Distrito Industrial é uma importante obra do Governo de Mato Grosso para o desenvolvimento das empresas, que estão hoje na região. Elas ficarão mais competitivas no mercado e terão acesso a uma matriz energética sustentável e mais barata”, ressalta Wener Santos.

    Atualmente, o sistema de fornecimento de gás natural no Distrito Industrial de Cuiabá dispõe de 24 ramais instalados, que atendem as 183 empresas já estabelecidas na área. Com uma capacidade de vazão de mais de 5,58 milhões de metros cúbicos por mês, o sistema está preparado para atender tanto a demanda das empresas existentes, quanto a de futuras empresas interessadas.

  • Produção nacional de petróleo cresce 3,9% em maio

    Produção nacional de petróleo cresce 3,9% em maio

    Em maio deste ano, houve aumento na produção de petróleo e na de gás natural, e também na produção do pré-sal. A produção total (petróleo + gás natural) foi de 4,234 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

    Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,318 milhões de barris por dia (bbl/d), um crescimento de 3,9% na comparação com o mês anterior e de 3,6% em relação ao mesmo mês de 2023.

    Os dados constam do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de maio de 2024 que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou nesta terça-feira (2), no Rio de Janeiro.

    A produção de gás natural em maio foi de 145,63 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve alta de 6,6% frente a abril de 2024 e de 0,8% na comparação com maio de 2023.

    Pré-sal

    A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em maio, foi de 3,314 milhões de boe/d e correspondeu a 78,3% da produção brasileira.

    Esse número representa alta de 5% em relação ao mês anterior e de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2023. Foram produzidos 2,599 milhões de bbl/d de petróleo e 113,73 milhões de m³/d de gás natural por meio de 145 poços.

    Gás natural

    Em maio, o aproveitamento de gás natural foi de 97,6%. Foram disponibilizados ao mercado 46,75 milhões de m³/d e a queima foi de 3,55 milhões de m³/d. Houve queda de 9,5% na queima em relação a abril e de 14,2% na comparação com maio de 2023.

    Origem da produção

    Os campos marítimos produziram, em maio, 97,5% do petróleo e 86,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,88% do total produzido. A produção teve origem em 6.549 poços, sendo 504 marítimos e 6.045 terrestres.

    O boletim mensal também informa que, em maio, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 755,46 mil bbl/d de petróleo e 37,01 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 179.546 bbl/d de petróleo e 11,68 milhões de m³/d de gás.

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  • Petrobras: produção de petróleo e gás cresce 3,7% no trimestre

    Petrobras: produção de petróleo e gás cresce 3,7% no trimestre

    A produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural da Petrobras no primeiro trimestre deste ano ficou em 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), com aumento de 3,7% em comparação com o resultado do mesmo período de 2023.

    Segundo a empresa, a variação deve-se, principalmente, à evolução da produção dos FPSOs (navios plataforma que produzem, armazenam e transferem petróleo e gás), além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares, nas bacias de Campos (11) e nas de Santos (8).

    Na comparação com o quarto trimestre de 2023, a produção caiu 5,4%, devido ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no Plano Estratégico 2024-28, e ao declínio natural de campos maduros. Os efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos navios plataforma Almirante Barroso (campo de Búzios) e P-71 (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção no último trimestre de 2023, e pelos FPSOs Sepetiba (campo de Mero) e Anita Garibaldi (campos de Marlim, Voador e Espadim).

    A estatal iniciou, em 7 de março, o escoamento de entrega de gás pela Bacia de Santos. A jazida compartilhada de Búzios atingiu, naquele mês, a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos. Atualmente, o campo opera com cinco plataformas: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. O horizonte do Plano Estratégico 2024-28 prevê a instalação de mais seis unidades no campo até 2027.

    No segmento de refino, transporte e comercialização, a produção total de derivados no primeiro trimestre foi de 1.753 milhões de barris produzidos por dia (mbpd), 6,1% acima da produção de igual período do ano passado. A participação de diesel, gasolina e querosene de aviação em relação à produção total foi de 67% no trimestre, em linha com o mesmo período no ano anterior.

    A Petrobras ampliou a oferta de produtos mais sustentáveis no mercado nacional, iniciando em São Paulo a comercialização de diesel com conteúdo renovável (R5) na Refinaria Presidente Bernardes, que, assim como a Refinaria Presidente Getulio Vargas, já está apta a vender regularmente o combustível capaz de reduzir emissões de gases de efeito estufa.

    Adicionalmente, a companhia estabeleceu parceria com a segunda maior distribuidora de asfalto do país para a venda do CAP Pro W, produto lançado no final do ano passado, estimulando o desenvolvimento do mercado de asfaltos mais sustentáveis.

    Edição: Nádia Franco

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  • Estudo aponta desafios da abertura do mercado de gás natural no Brasil

    Estudo aponta desafios da abertura do mercado de gás natural no Brasil

    A regulamentação dos dispositivos da Nova Lei do Gás é fundamental para que o país possa desenvolver um mercado pujante e competitivo de gás natural. A conclusão faz parte do estudo Acompanhamento do Processo de Abertura da Indústria do Gás Natural, lançado nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com apoio do Ministério de Minas e Energia.

    O relatório faz um diagnóstico do processo de abertura da indústria de gás natural, identificando avanços alcançados e obstáculos a serem enfrentados. A Nova Lei do Gás (14.134/2021) tem como principal objetivo a promoção da concorrência do mercado de gás natural, favorecendo a maior competitividade do preço do energético.

    Segundo o estudo, apesar de ainda não terem sido regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dispositivos para abertura do mercado já produzem resultados práticos no avanço do processo de transição para um mercado mais competitivo. “Isso porque os agentes não têm aguardado a regulamentação da nova lei para assumir riscos e firmar negócios”, diz o documento.

    Além de explorar a potencialidade dos mecanismos da Nova Lei do Gás para formar um mercado nacional competitivo, a regulamentação da ANP confere consistência e previsibilidade de regras, diz o relatório. “São elementos importantes de segurança jurídica e, por isso, constituem incentivos fundamentais para o crescimento sistemático e sustentável do mercado de gás natural no Brasil.”

    Outra questão abordada é a necessidade de harmonização das legislações e regulações estaduais para promover um mercado acessível e competitivo. Segundo o estudo, o caminho para aumentar a competitividade do mercado de gás natural brasileiro também depende de transformações nos arcabouços regulatórios estaduais, que demandam harmonização de regras para facilitar o acesso e a comercialização.

    “Nossos esforços para aprimorar as normas e ampliar a competitividade do setor de gás natural têm como norte beneficiar os consumidores e o setor industrial. Com a melhoria do ambiente de negócios, será possível aumentar investimentos e reduzir preços, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

    De acordo com dados da ANP, em fevereiro deste ano, o preço do gás vendido às distribuidoras e aos consumidores livres era aproximadamente 16% mais baixo nas regiões Norte e Nordeste, em comparação com valor praticado no Sudeste, e 14% menor em relação ao vigente no Sul e no Centro-Oeste. Os menores preços praticados no Nordeste refletem uma maior abertura e diversidade de ofertantes, contribuindo para pressões competitivas.

    Edição: Nádia Franco

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  • Pesquisa do Inmetro vai ouvir usuários de carros movidos a gás natural veicular

    Pesquisa do Inmetro vai ouvir usuários de carros movidos a gás natural veicular

    O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) está com pesquisa aberta à sociedade para ouvir os usuários de veículos movidos a gás natural veicular (GNV). Ação da Diretoria de Metrologia Legal (Dimel) do Inmetro, a consulta pública faz parte do estudo sobre a elaboração das fases de análise de impacto regulatório (AIR).

    Os dados vão ajudar a identificar os agentes econômicos, usuários dos serviços e de todos aqueles que são afetados pelos problemas regulatórios em relação à comercialização do GNV no Brasil.

    O formulário apresenta 14 questões objetivas e as perguntas tratam do segmento de atuação do usuário, sobre o consumidor, fabricante, sindicato e associação. Também quer saber se a pessoa possui veículo movido a GNV, tempo que utiliza o veículo, assim como o horário habitual de abastecimento.

    Além disso, a pesquisa traz questionamentos sobre o motivo que levou a pessoa a comprar ou converter o seu veículo em GNV; sobre preço do combustível na ocasião da compra, maior economia de combustível, economia com valor do IPVA e manutenção econômica do veículo.

    Por fim, a consulta do Inmetro quer saber se o usuário tem conhecimento sobre o que é a massa específica do gás, cujo valor está estampado na bomba medidora de gás/dispenser. E ainda se o usuário se sente seguro durante o abastecimento do seu veículo.

    Participação da Sociedade

    Segundo o diretor de Metrologia Legal (Dimel), do Inmetro, Marcelo Morais, a etapa de consulta à sociedade é uma das fases mais importantes da elaboração da análise de impacto regulatório.

    “A participação da sociedade é muito importante, pois, através da consulta às partes envolvidas diretamente é que elaboramos o material da forma mais adequada. O consumidor final tem um grande peso e nesta fase queremos saber quais são as impressões percebidas na hora de abastecer o veículo nos postos de combustível”, esclarece Marcelo Morais.

    O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, ressaltou a importância da participação dos consumidores na pesquisa. “É uma grande preocupação do Inmetro cuidar dos interesses e da segurança do consumidor de forma geral, e neste caso na hora da compra do gás GNV. Através desse retorno de dados da pesquisa, nossa equipe estará preparando um compilado de informações que deverão ser contempladas na elaboração desta AIR, pelo Inmetro”, disse.

    Os dados pessoais dos participantes não serão divulgados. E em caso de dúvida, a população pode entrar em contato com a Divisão de Articulação e Regulamentação Técnica Metrológica (Diart) do Inmetro, através do e-mail: diart@inmetro.gov.br .

    Por: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)
    Edição: Yara Aquino

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  • MME participa da entrega de terminal de gás natural na Bacia do Amazonas

    MME participa da entrega de terminal de gás natural na Bacia do Amazonas

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta quarta-feira (28/02) da inauguração de terminal de gás natural liquefeito (GNL) na cidade de Barcarena, no Pará. Para ele, o papel do gás natural é essencial para a segurança energética do Norte do Brasil, além de substituir outras fontes fósseis com menor pegada de carbono.

    “Estamos registrando uma nova era energética para a região Norte do Brasil. Além de atender às necessidades energéticas da vasta atividade industrial e econômica concentrada nesta região, o terminal também irá ajudar a levar energia mais limpa e sustentável para a Bacia do Rio Amazonas. Esta iniciativa aqui em Barcarena torna o estado do Pará um dos líderes da descarbonização do país. É o reflexo de um setor que estamos estruturando, garantindo eficiência e segurança jurídica para atrair novos investimentos”, destacou o ministro.

    Ao todo, foram investidos no terminal de abastecimento de GNL cerca de R$ 280 milhões em instalações capazes de regaseificar 15 milhões de m³/dia. A instalação consiste em um terminal em terra e uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU em inglês) em alto-mar.

    Ao lado do governador do Pará, Helder Barbalho, Silveira ressaltou o trabalho de descarbonização que está sendo realizado pelo governo do presidente Lula. “Este terminal de GNL está estrategicamente localizado na verdadeira foz do rio Amazonas. Aqui, hoje, demonstramos a nossa responsabilidade ambiental, descarbonizando e substituindo o óleo pesado e o carvão. Agora, temos uma importante fonte de abastecimento de gás natural nesta região, operada de maneira ambientalmente adequada. É mais um passo para a descarbonização da nossa Amazônia”, comemorou.

    A Unidade Termelétrica (UTE) Novo Tempo, em Barcarena, atraiu mais de R$ 1 bilhão em investimentos, gerando mais de 8 mil empregos diretos e indiretos. Apenas com a substituição do combustível usado na geração de energia, 30% menos CO2 será emitido na atmosfera. Além disso, a UTE será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) colaborando, ainda mais, com a robustez de um dos maiores e mais confiáveis sistemas do planeta.

    “Com o programa Gás para Empregar, forneceremos gás natural para setores estratégicos para o Brasil. Vamos aumentar a oferta de gás natural e de biometano no país. Estamos estruturando o setor, tornando-o mais eficiente e garantindo segurança jurídica para atrair novos investimentos. A inauguração do terminal de GNL em Barcarena é a concretização deste trabalho. Teremos mais competitividade da indústria nacional”. Disse Silveira.

    A partir do ano que vem, o combustível também será usado como alternativa ao carvão mineral em uma termelétrica, reduzindo consideravelmente a pegada de carbono tanto da geração de energia quanto dos processos industriais.

    “Queremos a nova indústria verde. Queremos iniciativas que substituam o óleo pesado por gás natural, reduzindo a emissão de co2. Queremos que as caldeiras antigas sejam substituídas por caldeiras elétricas. E que essa energia venha das hidráulicas, da eólica, da solar. Queremos as inovações que estão sendo estudadas para substituir o carvão por sementes de açaí. Essa é a nova indústria verde. O Brasil é, sem dúvida, o protagonista mundial da transição energética justa e inclusiva”, finalizou Alexandre Silveira.

    Por: Ministério de Minas e Energia (MME)

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