Tag: GARIMPEIROS

  • Cinco morrem em confronto entre garimpeiros em Mato Grosso

    Cinco morrem em confronto entre garimpeiros em Mato Grosso

    Um confronto na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda (MT), terminou com cinco mortos na madrugada deste sábado (28), conforme noticiado anteriormente pelo CenárioMT.

    Durante a fiscalização contra o garimpo ilegal, seguranças dos garimpeiros trocaram tiros com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que acompanhava agentes do Ibama.

    O arsenal apreendido incluiu fuzis, submetralhadoras e pistolas. Além disso, o Ibama destruiu maquinários usados na extração ilegal. A Terra Indígena Sararé, habitada pelos Nambiquaras, enfrenta graves danos ambientais devido ao garimpo clandestino.

    Sararé (MT), 28/09/2024 - Armas apreendidas com garimpeiros que atacaram equipes do Ibama e da PRF na Terra Indígena Sararé. Foto: PRF/Divulgação

    O confronto começou na madrugada deste sábado (28), terminou com cinco mortos.

    As cinco vítimas eram ligadas aos garimpeiros. Nenhum policial ou fiscal ficou ferido. Além dos armamentos apreendidos pela PRF, o Ibama destruiu 30 escavadeiras, 22 caminhonetes, dois caminhões, uma pá-carregadeira, seis motocicletas, cerca de cinco mil litros de combustíveis, motores e equipamentos para 25 acampamentos.

    Há cinco dias, uma chacina resultou na morte de quatro pessoas na mesma Terra Indígena de Sararé, também em área ocupada pelo garimpo clandestino. Entre as vítimas, um homem de 33 anos e a esposa, de 20.

    Uma das regiões mais atingidas pelo garimpo ilegal, a TI Sararé tem 67 mil hectares, habitada por vários grupos Nambiquaras.

  • Garimpeiros atacam equipes do Ibama e da PRF em Mato Grosso

    Garimpeiros atacam equipes do Ibama e da PRF em Mato Grosso

    Um confronto violento marcou a operação de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, em Mato Grosso.

    Na madrugada deste sábado (28/9), servidores do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram atacados a tiros por garimpeiros, resultando na morte de cinco criminosos.

    A operação, iniciada na segunda-feira (23/9), tem como objetivo combater a intensa atividade de garimpo ilegal na região, que causa graves danos ambientais e viola os direitos dos povos indígenas Nambiquara, que habitam a área.

    Intenso confronto em Mato Grosso

    A violência na região é crescente.
    FOTO: PMMT

    Durante o confronto em Mato Grosso, as equipes federais apreenderam um arsenal de guerra, incluindo fuzis, submetralhadoras, pistolas e revólveres. Além das armas, foram apreendidos diversos equipamentos utilizados no garimpo, como escavadeiras, caminhonetes e motores.

    A TI Sararé, com seus 67 mil hectares, é uma das áreas mais devastadas pelo garimpo ilegal no Brasil. Desde 2021, mais de 1,9 mil hectares foram destruídos pela exploração de ouro, causando um impacto ambiental irreparável.

    A violência na região é crescente. Na segunda-feira (23), antes mesmo do confronto com as autoridades, quatro pessoas morreram em um confronto entre grupos criminosos rivais que disputam o controle das áreas de garimpo.

  • Corpo de criança morta em ataque a comunidade indígena é encontrado

    Corpo de criança morta em ataque a comunidade indígena é encontrado

    O Corpo de Bombeiros de Roraima informou que encontrou o corpo de uma criança indígena de 7 anos, na comunidade Parima, na Terra Yanomami. A criança foi morta durante ataque a tiros ocorrido na última segunda-feira (3). Na ocasião, mais cinco pessoas também ficaram feridas: um líder indígena, de 48 anos, uma mulher de 24 anos, a filha dela, de 5 , e duas meninas, de 15 e 9 anos.

    As buscas, que duraram três dias, começaram dois dias após o ataque. O corpo da criança caiu no rio e foi localizado na sexta-feira (7) perto do local do desaparecimento. Um helicóptero tinha sido enviado de Boa Vista para auxiliar no atendimento às vítimas.

    O corpo da criança foi entregue aos parentes e permanecerá na comunidade para os rituais da cultura Yanomami.

    Em uma rede social, o Corpo de Bombeiros informou que quatro mergulhadores da corporação trabalharam nas buscas, que começaram no dia 5 e terminaram no dia 7 deste mês, com a localização do corpo da criança. A missão teve apoio do Exército e da Marinha e da Polícia Militar de Roraima.

    Garimpeiros

    Os responsáveis pelo ataque fugiram do local e ainda não foram identificados. Após o ataque, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) divulgou nota informando que servidores da pasta se deslocaram para a aldeia, com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança.

    “O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, diz o texto.

    Edição: Nádia Franco

  • Indígenas sobreviventes do ataque de garimpeiros estão estáveis

    Indígenas sobreviventes do ataque de garimpeiros estão estáveis

    Os dois indígenas yanomami sobreviventes do atentado cometido por garimpeiros, no último sábado (29), devem receber alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em até 24 horas. Eles estão internados no Hospital Geral de Roraima (HGR), maior unidade hospitalar do estado, para onde foram removidos após serem feridos dentro da reserva.

    “Ambos fizeram cirurgia, estão conscientes, com ar ambiente [sem aparelhos de respiração], conversando. Agora, permanecerão em observação até serem transferidos para a enfermaria, onde poderão ficar com a família”, explicou a diretora do HGR, Patricia Renovato de Oliveira, em entrevista à Agência Brasil. Os ferimentos por arma de fogo atingiram a região abdominal dos dois indígenas.

    Segundo o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) Yanomami, Júnior Hekurari, a comunidade Uxiú foi atacada por garimpeiros no sábado à tarde. Dos três baleados, um não resistiu aos ferimento. Ele trabalhava como agente de saúde na comunidade.

    Em resposta ao ataque, uma comitiva do governo federal está em Roraima nesta segunda-feira (1º), para monitorar a situação das vítimas e definir novas ações de enfrentamento ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, visitou o HGR, acompanhada do governador do estado, Antonio Denarium. Já as ministras Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, sobrevoam nesta tarde áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Ao fim do dia, as três ministras concedem uma entrevista coletiva para fazer um balanço e atualizar as informações.

    Garimpeiros mortos

    Mais cedo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima confirmou a morte de quatro garimpeiros dentro da Terra Indígena Yanomami, na noite desse domingo (30).

    Eles teriam reagido a uma incursão de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com o ministério, na ação, foi apreendido armamento de grosso calibre.

    Edição: Kelly Oliveira

  • Justiça concede liberdade a garimpeiros presos em Terra Yanomami

    Justiça concede liberdade a garimpeiros presos em Terra Yanomami

    A Justiça Federal em Roraima concedeu liberdade provisória a três pessoas presas no último domingo (2), pela Força Nacional, dentro da Terra Indígena Yanomami, na região de Palimiú. O trio portava armas de fogo, munição e balança de precisão, além de uma pequena quantia em ouro. Eles foram liberados nesta segunda-feira (3) após passarem por uma audiência de custódia em Boa Vista, mas deverão cumprir diversas medidas cautelares.

    De acordo com o auto de prisão em flagrante, havia quatro garimpeiros armados pernoitando em uma comunidade indígena próxima ao rio Araricoera. A equipe policial avistou uma canoa suspeita durante uma ação de monitoramento na região. Quando os policiais se aproximaram, um dos suspeitos teria apontado uma arma e, por isso, conseguiu fugir; os demais se renderam.

    O relatório policial mostra que a equipe ainda tentou encontrar o foragido realizando buscas na região. Com os suspeitos presos, foram encontrados dois revólveres calibre 38 e uma espingarda calibre 20, munições, ouro e balança de precisão. Quando indagados sobre o que estavam fazendo na reserva indígena, os suspeitos admitiram que eram garimpeiros, mas que estavam deixando a região.

    A decisão do juiz federal Rodrigo Mello impõe uma série de medidas restritivas, como o uso obrigatório da tornozeleira eletrônica; o comparecimento mensal em juízo e a proibição de se ausentar da cidade de Boa Vista sem autorização judicial. Além disso, os garimpeiros estão proibidos de ser aproximar de qualquer zona de garimpo, mineração ilegal ou proteção ambiental; além da proibidos de mudar de endereço sem prévia comunicação.

    Combate ao garimpo ilegal

    Desde o início de fevereiro, policiais da Força Nacional atuam na região das Terras Indígenas Yanomami, em Roraima, para retirar garimpeiros ilegais que atuam em áreas demarcadas. A estimativa oficial é de que mais de 20 mil garimpeiros estavam atuando na reserva indígena.

    A força-tarefa do governo busca retomar o controle da região, inviabilizando a estrutura usada pelos garimpeiros e interrompendo o envio de suprimentos para o garimpo e o escoamento do minério extraído ilegalmente.

    Edição: Claudia Felczak

  • Exército prende garimpeiros na Amazonas

    Exército prende garimpeiros na Amazonas

    O Exército deteve dez pessoas supostamente envolvidas com a exploração de garimpos ilegais em três da Unidade de Conservação Campos Amazônicos, no sul do Estado do Amazonas. Todos foram conduzidos à sede da Polícia Federal em Rondônia. A ação faz parte da Operação Verde Brasil.

    Conforme nota da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, foram apreendidos na ação “nove celulares, um detector de metais, duas motosserras, um rádio amador, uma balança para pesagem e uma espingarda Cal 20 com sete cartuchos”.

    Também foram confiscados veículos e maquinários utilizados pelas pessoas sob investigação, como um trator, uma pá carregadeira, uma motocicleta, dois geradores, um caminhão Scania, e 10 mil litros de óleo diesel e dez barracas de acampamento.

    Japão

    O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recebeu do Governo do Japão a doação de 330 barracas individuais e 998 colchonetes com isolantes térmicos, para apoio nas ações da Operação Verde Brasil, que ao todo mobiliza 7 mil homens e mulheres para o combate ao desmatamento e à ações ilegais como exploração de garimpo em unidades de conservação.

    Conforme informações divulgadas pelo Ministério da Defesa, a Operação Verde Brasil, iniciada há menos de um mês, fez combate a mais de 500 focos de incêndio, apreendeu aproximadamente 18 mil metros cúbicos de madeira, e lavrou 107 termos de infração, que totalizam R$ 28 milhões em multas.

    A Operação Verde Brasil é desenvolvida pelas Forças Armadas em parceria com instituições e órgãos de segurança pública e fiscalização, como Força Nacional, Corpo de Bombeiros Militares, equipes de prevenção e combate a incêndios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Militar Ambiental, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e ICMBio.