Tag: Gaeco

  • Operação Minerva e Destino Final 2 desarticulam núcleo financeiro de facção criminosa em MT

    Operação Minerva e Destino Final 2 desarticulam núcleo financeiro de facção criminosa em MT

    A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Sinop (GAECO) deflagraram, nesta quarta-feira (7), as operações Minerva e Destino Final 2, nos municípios de Sinop e Várzea Grande. A ação teve como alvo o núcleo financeiro de uma facção criminosa responsável por uma complexa rede de movimentações ilícitas de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

    No total, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores. As ordens foram expedidas pela Vara de Organização Criminosa de Sinop.

    Segundo as investigações, o grupo utilizava mulheres em posições estratégicas para o recolhimento, transporte e ocultação dos valores provenientes das atividades criminosas. Nove mulheres foram identificadas como integrantes da facção e exercendo funções-chave dentro da estrutura financeira da organização.

    A estratégia adotada pela facção visava dificultar a ação das forças de segurança, utilizando mulheres como forma de despistar possíveis suspeitas e operações policiais. As envolvidas eram responsáveis por recolher os lucros da venda de drogas em diversos pontos do Centro-Norte do estado e repassá-los a outras mulheres da mesma organização, que tinham a função de transportar o dinheiro até uma empresária do setor de transportes em Várzea Grande.

    Durante o avanço das investigações, uma das integrantes foi flagrada pelas equipes da FICCO e do GAECO transportando cerca de R$ 500 mil escondidos em um compartimento oculto no painel de um veículo. O trajeto percorrido pela suspeita ia de Sinop até Cuiabá.

    Na deflagração das operações, foram apreendidos valores em espécie, bens de alto valor e documentos que servirão de base para aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos no esquema.

    As operações representam mais um golpe contra a estrutura financeira das facções criminosas atuantes em Mato Grosso, com foco na desarticulação dos mecanismos que garantem a sustentação do crime organizado.

  • Gaeco deflagra 2ª fase da Operação Tudo 2 contra organização criminosa em Mato Grosso 

    Gaeco deflagra 2ª fase da Operação Tudo 2 contra organização criminosa em Mato Grosso 

    O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo Civil, deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) a 2ª fase da “Operação Tudo 2”, no município de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá).

    A operação tem como alvo lideranças de uma organização criminosa que atua em Mato Grosso. Estão sendo cumpridas 25 ordens judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e 15 de quebras de sigilo. Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) de Cuiabá e são fruto do trabalho de investigação e enfrentamento ao crime organizado realizado pelo Gaeco. As ações ocorrem simultaneamente nas cidades de Barra do Garças, Cuiabá e Rondonópolis.

    De acordo com o Ministério Público, a 2ª fase da operação é resultado de investigações iniciadas após a deflagração da 1ª fase em novembro de 2023, quando um dos criminosos morreu em confronto com as forças de segurança.

    O objetivo desta nova etapa é coibir a atuação da organização criminosa envolvida em crimes graves como homicídios, tráfico de drogas, extorsões e porte ilegal de armas. Os alvos identificados fazem parte da facção criminosa, sendo que alguns ocupam funções de liderança dentro da estrutura do grupo.

    O nome “Tudo 2” faz referência a uma gíria utilizada por integrantes da facção para sinalizar que “está tudo certo” e que poderiam seguir com práticas ilícitas sem interferência.

    O Ministério Público ressaltou que, por meio do Gaeco e em conjunto com as demais instituições públicas de segurança, segue firme no combate à criminalidade organizada. O compromisso é reprimir com rigor qualquer tentativa de desestabilizar a paz social e garantir a proteção do cidadão de bem.

  • Gaeco deflagra operação contra grupo que ocupava área pública com aval de facção criminosa em Cuiabá 

    Gaeco deflagra operação contra grupo que ocupava área pública com aval de facção criminosa em Cuiabá 

    O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, nesta sexta-feira (18), uma operação com o objetivo de desarticular um grupo suspeito de coordenar a ocupação irregular de uma área pública em Cuiabá. De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o grupo atuava com o aval de uma facção criminosa e com o apoio de servidores públicos.

    Durante a ação, algumas pessoas foram presas em flagrante na região da ocupação. A investigação teve início após diversas denúncias anônimas encaminhadas à ouvidoria do Ministério Público, que apontavam a existência de um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de lotes.

    Segundo o MPMT, os criminosos organizavam a área invadida em ruas e lotes, e cada espaço ficava sob responsabilidade de um membro do grupo. Esse integrante era responsável por repassar orientações e negociar os valores cobrados dos futuros invasores.

    A operação foi realizada com base em indícios da prática de crimes como integrar organização criminosa, esbulho possessório (ocupação indevida de imóvel alheio) e corrupção ativa e passiva.

    O Ministério Público informou que as investigações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos no esquema, incluindo agentes públicos que teriam colaborado com a ocupação.

  • MP de Mato Grosso desarticula grupo suspeito de planejar invasão de área pública com apoio de facção criminosa

    MP de Mato Grosso desarticula grupo suspeito de planejar invasão de área pública com apoio de facção criminosa

    Em Mato Grosso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou nesta sexta-feira (18) uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar a ocupação ilegal de uma área pública nos arredores de um polo industrial e de um haras, na região metropolitana de Cuiabá.

    As investigações começaram após diversas denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do Ministério Público de Mato Grosso. O GAECO apurou que o grupo agia com autorização do Comando Vermelho e apoio de servidores públicos, em uma ação coordenada para tomar posse da área de forma ilegal.

    O esquema previa a divisão do terreno em ruas e lotes, com cada setor sob responsabilidade de integrantes do grupo. Eles utilizavam aplicativos de mensagens para organizar a ocupação, distribuir funções e cobrar valores dos interessados.

    Durante a operação, algumas pessoas foram presas em flagrante. Os envolvidos são investigados por crimes como organização criminosa, esbulho possessório e corrupção ativa e passiva. A operação foi autorizada pelo Judiciário e outras medidas podem ser adotadas conforme o avanço das diligências.

  • Confronto termina com dois suspeitos mortos durante operação em Cuiabá

    Confronto termina com dois suspeitos mortos durante operação em Cuiabá

    Dois suspeitos morreram em um confronto com a polícia na manhã desta quinta-feira (20) no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. Os suspeitos eram alvos de mandados da Operação Acqua Ilicita, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra uma organização criminosa que extorquia comerciantes de água mineral na capital.

    Segundo informações da polícia, os criminosos reagiram à abordagem e acabaram sendo alvejados durante o confronto.

    Megaoperação contra o crime organizado

    A Operação Acqua Ilicita visa desarticular um esquema de extorsão praticado por criminosos ligados a facções. Ao todo, estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos. A ação conta com a participação de 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco.

    Extorsão de comerciantes 

    As investigações revelaram que a organização criminosa estava em expansão e lucrava através de extorsões a comerciantes de água mineral. Conforme apontado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar e pelo Gaeco, os criminosos cobravam altos valores em troca da liberdade e controle econômico dos comerciantes. Sob ameaças, muitas vítimas eram coagidas a aderir ao esquema criminoso.

    A polícia segue com as diligências para prender outros integrantes do grupo e desarticular completamente a estrutura da organização.

  • Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    Gaeco deflagra operação contra extorsão de comerciantes de água em Mato Grosso 

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a Operação Acqua Ilicita, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em extorsão, lavagem de dinheiro e monopólio ilegal do comércio de água mineral em Mato Grosso.

    A ação ocorre simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop, onde estão sendo cumpridos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos.

    Esquema criminoso e impacto no mercado

    As investigações revelaram que os criminosos controlavam o comércio de água mineral, impondo preços abusivos aos comerciantes e, consequentemente, aos consumidores. Para garantir o monopólio, exigiam pagamentos ilícitos e cooptavam empresários sob ameaça.

    O esquema gerou prejuízos não apenas aos comerciantes, mas também à população, que enfrentava aumento de preços devido ao domínio criminoso do setor.

    Força-tarefa mobilizada 

    A operação conta com 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco, que atuam de forma integrada para cumprir os mandados e desmantelar a rede criminosa.

    O Gaeco, força-tarefa permanente composta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, reforçou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e responsabilizá-los judicialmente.

  • Gaeco deflagra operação contra o crime organizado em Mato Grosso

    Gaeco deflagra operação contra o crime organizado em Mato Grosso

    Nesta quarta-feira (5), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), em uma ação conjunta com as forças de segurança de Mato Grosso, deflagrou mais uma operação de combate ao crime organizado. A ação, que teve como foco membros da facção Comando Vermelho, cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão na Penitenciária Central do Estado (PCE).

    A operação se concentrou na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde foram cumpridos dois mandados de prisão e busca e apreensão contra membros da facção Comando Vermelho. Durante a ação, foram apreendidos 11 aparelhos celulares e entorpecentes, evidenciando a atuação da facção dentro do presídio.

    A investigação que deu origem à operação foi coordenada pela Promotoria de Justiça de Juína e executada pelo GAECO de Cuiabá, com o apoio do Sistema Penitenciário, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça (Sejus). As lideranças da organização criminosa utilizavam os celulares apreendidos para dar ordens de dentro da penitenciária, planejando e executando crimes como roubos, furtos e homicídios na cidade de Juína e região.

    O coordenador do GAECO, promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, ressaltou o compromisso do Ministério Público de Mato Grosso e das instituições parceiras em combater o crime organizado no estado. Ele afirmou que as operações serão cada vez mais frequentes e eficazes, visando enfraquecer os grupos criminosos que atuam em Mato Grosso.

    O promotor Adriano Roberto Alves enfatizou a importância da colaboração da população no combate ao crime organizado. Ele incentivou a denúncia, mesmo que de forma anônima, para que o GAECO possa atuar de forma mais efetiva e ampliar o alcance das operações.

  • Gaeco investiga ligação entre servidores públicos e organização criminosa em Mato Grosso

    Gaeco investiga ligação entre servidores públicos e organização criminosa em Mato Grosso

    O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Nexus, com o objetivo de apurar uma possível ligação entre agentes públicos e uma organização criminosa que atua em Mato Grosso. A ação, que envolveu diversos órgãos de segurança pública, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em residências e em uma associação de servidores penitenciários.

    As investigações indicam que a associação, apesar de não possuir capital social, movimentou mais de R$ 13 milhões em um período de quase quatro anos. Essa movimentação financeira atípica chamou a atenção das autoridades, que suspeitam de irregularidades e de um possível esquema de lavagem de dinheiro.

    De acordo com o Gaeco, as investigações apontam para uma possível ligação entre a associação e uma facção criminosa. Depoimentos colhidos durante outras investigações indicam que a associação seria utilizada para movimentar recursos financeiros ilícitos da organização criminosa. Além disso, há indícios de que o estabelecimento administrado pela associação servia como fachada para a lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas.

    A operação busca apreender documentos que comprovem a existência de um esquema criminoso, como transações financeiras suspeitas e movimentação de grandes quantias em dinheiro em espécie. As investigações também visam identificar os responsáveis por essa prática criminosa e responsabilizá-los de acordo com a lei.

    O que é a Operação Nexus em Mato Grosso?

    A Operação Nexus, que em latim significa “conexão”, faz referência à suspeita de ligação entre agentes públicos e a organização criminosa. As investigações buscam desvendar essa conexão e identificar os responsáveis por qualquer irregularidade.

    A Operação Nexus representa um importante passo no combate ao crime organizado em Mato Grosso.

    Ao investigar a possível ligação entre agentes públicos e organizações criminosas, a operação busca desarticular esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, além de fortalecer a segurança pública no estado.

  • Sesp abrirá processo contra envolvidos e presta suporte em operação do Gaeco em Mato Grosso

    Sesp abrirá processo contra envolvidos e presta suporte em operação do Gaeco em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) reafirma seu compromisso no combate ao crime organizado ao oferecer suporte integral ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) nas investigações em andamento.

    A operação em curso apura a possível conexão de agentes públicos com uma organização criminosa, reforçando a política de tolerância zero adotada pelo governo estadual para lidar com práticas ilícitas.

    Em nota, a Sesp destacou que todas as medidas cabíveis serão tomadas, incluindo a abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PAD) contra os envolvidos.

    Essas ações são parte do Programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, lançado em 25 de novembro, que visa combater de forma enérgica as infrações dentro e fora das unidades prisionais do estado.

    Operações reforçadas nas unidades prisionais em Mato Grosso

    A Sesp intensificou as operações nas unidades prisionais, com foco na Penitenciária Central do Estado (PCE), localizada em Cuiabá. Entre as medidas adotadas, estão buscas e varreduras regulares para apreensão de celulares e outros produtos ilícitos. Além disso, mudanças estruturais e de gestão foram implementadas na PCE, incluindo a troca da equipe de direção e a revisão dos procedimentos de acesso à unidade. Essas ações visam reduzir a influência de organizações criminosas dentro do sistema prisional.

    O fortalecimento das operações nas prisões é um dos pilares do Programa Tolerância Zero, que busca não apenas desarticular atividades criminosas, mas também promover maior segurança dentro das unidades. As ações incluem esforços contínuos para impedir a entrada de materiais proibidos e reforçar a disciplina nas penitenciárias.

    Colaboração com o Gaeco e medidas disciplinares

    O apoio ao Gaeco reflete a postura ativa do governo estadual na investigação e responsabilização de possíveis irregularidades envolvendo agentes públicos. A abertura de PADs contra suspeitos garante que a apuração seja conduzida com transparência e rigor, preservando a integridade do sistema de segurança pública de Mato Grosso.

    Essa colaboração fortalece a credibilidade das instituições e envia um recado claro contra qualquer tipo de conivência com o crime organizado. A integração entre órgãos como o Gaeco e a Sesp é fundamental para a eficácia das operações e para a construção de um sistema prisional mais seguro e eficiente.

    Compromisso com a segurança pública

    A Sesp reafirma seu compromisso com a segurança pública ao implementar medidas estruturais e cooperar ativamente com as investigações. O Programa Tolerância Zero ao Crime Organizado é um marco na gestão do sistema prisional de Mato Grosso, apontando para um futuro de maior controle e disciplina dentro das unidades prisionais.

    Com ações coordenadas e suporte a operações como a do Gaeco, o governo estadual demonstra sua determinação em enfrentar os desafios do crime organizado e proteger a sociedade mato-grossense.

  • Gaeco combate esquema de grilagem de terras em operação conjunta com Mato Grosso do Sul

    Gaeco combate esquema de grilagem de terras em operação conjunta com Mato Grosso do Sul

    A grilagem de terras é uma prática criminosa que envolve a apropriação irregular de terras por meio de fraudes documentais, causando grandes prejuízos ambientais, sociais e econômicos. Esse tipo de crime tem efeitos nocivos para a sociedade, incluindo a perda de biodiversidade, a concentração fundiária e a insegurança jurídica, afetando especialmente áreas rurais e comunidades vulneráveis

    Em uma ação coordenada para combater esse problema, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso deu um passo importante ao prestar apoio à Operação “Grilagem de Papel”, realizada em parceria com o estado de Mato Grosso do Sul.

    A operação visou desarticular uma rede criminosa que fraudava documentos de regularização fundiária, resultando na prisão de servidores públicos e na apreensão de documentos incriminatórios. Essa ação conjunta reforça o comprometimento dos órgãos de segurança pública e do Ministério Público no combate à grilagem, um crime que afeta tanto o meio ambiente quanto a justiça fundiária.

    Como funcionava o esquema de grilagem de terras

    A grilagem de terras constitui um problema sério, pois é um fator que impulsiona a perda ambiental, gera insegurança jurídica e aumenta a desigualdade social.
    A grilagem de terras constitui um problema sério, pois é um fator que impulsiona a perda ambiental, gera insegurança jurídica e aumenta a desigualdade social.

    De acordo com as investigações, o esquema criminoso envolvia a emissão de certidões de regularização fundiária para terrenos abandonados, porém com propriedade registrada.

    Os servidores públicos suspeitos manipulavam a documentação desses terrenos, emitindo certificados de posse sem seguir os trâmites legais.

    Com essas certidões falsificadas, as propriedades eram transferidas para terceiros de maneira irregular, facilitando a prática da grilagem. Este tipo de fraude cria uma situação de posse fictícia, que é posteriormente usada para reivindicar o controle sobre essas terras.

    Resultados e impacto da operação “Grilagem de Papel”

    A operação “Grilagem de Papel” cumpriu 15 mandados de busca e apreensão, resultando na prisão de servidores e na apreensão de R$ 15 mil em espécie, além de celulares e documentos comprobatórios do esquema de fraudes fundiárias. Dois servidores foram afastados de suas funções, sendo investigados por participação direta nas irregularidades.A operação representa um importante golpe contra a grilagem de terras, trazendo à tona um esquema que prejudica a integridade territorial e promove a concentração fundiária. Esta ação mostra a importância da cooperação entre o Gaeco e os órgãos de segurança pública para combater crimes complexos e proteger os recursos naturais e a justiça fundiária no país.