Tag: Gado

  • Abate de bovinos em Mato Grosso bate recorde em 2023

    Abate de bovinos em Mato Grosso bate recorde em 2023

    O abate de bovinos em Mato Grosso bateu recorde em 2023, com 6,1 milhões de cabeças abatidas, um aumento de 14,4% em relação a 2022. O número é o maior da história do estado, que é o maior produtor de carne bovina do Brasil.

    O secretário-adjunto de Investimentos e Agronegócio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Lombardi, afirmou que a ajuda do Governo do Estado foi fundamental para a recuperação do setor após a pandemia.

    “O Governo do Estado colocou a mão para ajudar o setor gerando aumento de produção, consequentemente um aumento de valores agregados nos produtos primários, empregos e renda. O setor passou por dificuldades as quais foram agravadas na pandemia, época em que a comercialização ficou travada. Diante disso, o Estado melhorou os benefícios fiscais da indústria para estimular a recuperação”, destacou.

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    O município de Cáceres é o maior produtor de bovinos para o abate em Mato Grosso, com 244,7 mil cabeças abatidas no ano passado. Em seguida, aparecem Tangará da Serra (236,3 mil), Vila Bela da Santíssima Trindade (222,9 mil), Pontes e Lacerda (185,3 mil), Brasnorte (153,7 mil) e Juara (153,4 mil).

    O cumprimento das exigências sanitárias pelos estabelecimentos rurais é acompanhado e exigido pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), que emite a Guia de Transito Animal (GTA), documento obrigatório para a movimentação de animais, inclusive para abate.

    O coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli, explicou que a certificação sanitária é condição fundamental para atingir os mercados mais exigentes e Mato Grosso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) com risco insignificante para Doença da Vaca louca, livre de febre com vacinação e a caminho do reconhecimento internacional de livre sem vacinação em 2025.

    “As nossas Unidades Veterinárias presentes em todos os municípios, exceto São Pedro da Cipa, certificam a não ocorrência destas doenças e outras exóticas e de notificação obrigatória listadas pela OMSA. Além disso estão em fase de controle outras doenças dos bovinos como brucelose, tuberculose e raiva”, pontuou.

    O aumento do abate de bovinos em Mato Grosso é um sinal positivo para a economia do estado. O setor agropecuário é um dos principais motores do crescimento de Mato Grosso, e o aumento da produção de carne bovina representa mais empregos, renda e arrecadação de impostos.

    O aumento do abate de bovinos em Mato Grosso é uma tendência que deve se manter nos próximos anos. O estado tem condições favoráveis para a produção de carne bovina, como clima, solo e disponibilidade de recursos naturais. Além disso, a demanda por carne bovina no Brasil e no mundo está crescendo.

  • PF combate desmatamento para criação de gado na floresta amazônica

    PF combate desmatamento para criação de gado na floresta amazônica

    A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (3),  três mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, contra suspeitos de promover invasão de terras públicas e desmatamento na floresta amazônica. Os agentes atuam nas cidades de Novo Progresso, no oeste do Pará, e Sinop, no Mato Grosso.

    Também foi determinado o bloqueio de R$ 116 milhões, além do sequestro de veículos, de 16 fazendas e outros imóveis e a indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado. A medida tem como objetivo garantir um valor mínimo para a recuperação de recursos florestais extraídos e da área atingida.

    Segundo apontam as investigações da PF de Santarém, no Pará, os suspeitos teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União. Eles são acusados, ainda, de promover o desmatamento de mais de 6,5 mil hectares de floresta, o equivalente a quatro vezes o tamanho das Ilhas de Fernando de Noronha, em Pernambuco, com agravante de ocupação de terras indígenas e unidades de conservação.

    A identificação da área desmatada em Novo Progresso motivou o início das investigações que apontaram um esquema para a criação de gado na floresta. Os crimes começavam com a realização de Cadastro Ambiental Rural fraudulento das áreas próximas às de propriedade privada de posse dos suspeitos, mas os registros eram feitos em nome de terceiros, principalmente de parentes.

    Processos criminais

    As áreas eram desmatadas e destinadas à criação de gado sem que os verdadeiros criminosos respondessem aos processos criminais ou administrativos. Os processos contra as pessoas cadastradas de forma fraudulenta não teriam resultados financeiros contra os verdadeiros criminosos, já que os processados alegavam falta de patrimônio.

    As investigações indicam, ainda, que o grupo era comandado por um suspeito que já tinha recebido 11 autuações e seis embargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele também é suspeito de invadir e causar danos ambientais em áreas da Terra Indígena Baú, no município de Altamira, no Pará, onde vivem os povos indígenas Kayapó e Pu´rô.

  • Criadores luverdenses devem estar atentos sobre prazo para atualização do rebanho

    Criadores luverdenses devem estar atentos sobre prazo para atualização do rebanho

    Começou ontem (01) e prossegue até 31 deste mês o prazo para a comunicação sobre o rebanho bovino em Mato Grosso. O escritório do Indea em Lucas do Rio Verde alerta os criadores da região sobre a necessidade de fazer a atualização do estoque junto ao órgão. A medida vale também para criadores de outras dez espécies: búfalos, cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, galinhas, abelhas e peixes.

    Uma das penalidades é a não emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) já a partir da próxima segunda-feira (08). Sem a GTA o produtor tem dificuldade para fazer a comercialização dos animais, exceto se for para abate. Também existe a previsão de outras penalidades, como aplicação de multas para aqueles que não realizarem a comunicação dentro do prazo.

    O médico veterinário e fiscal do Indea-MT em Lucas do Rio Verde, Clodomiro Reverdito, diz que o produtor pode vir ao escritório ou usar o módulo do produtor, o sistema online disponibilizado no site do governo do Estado. “Ele precisa informar os nascimentos, o que tem de macho, fêmea, se porventura teve alguma morte, algumas propriedades usam para consumo próprio, ou morte acidental, enfim. É importante atualizar o rebanho para saber o que ele tem no pasto, na propriedade dele. Fazendo essa atualização no mês de maio, a propriedade dele está apta a continuar fazendo movimentações, venda, compra, e ele estará de acordo com a norma pedida pelo Indea”, explica.

    Vigilância

    Como a partir deste ano o rebanho bovino não tem a proteção da vacina, aumenta a necessidade de ampliar a vigilância e evitar focos de aftosa. Clodomiro explica que o produtor é o principal aliado do Indea para conseguir manter o status de livre da doença sem vacinação. Na lida com o rebanho, o produtor percebe quando há alguma situação que precise da ação dos fiscais.

    “Como não temos mais a vacina, temos de ser mais vigilantes”, reforça o médico veterinário.

    Com a atualização cadastral, os técnicos do Indea consegue definir ações rápidas conforme a necessidade de momento, atuando de modo a realidade de campo. Com base nos dados repassados pelo produtor é possível definir a estrutura que será utilizada para essa atuação. “Pra tudo isso é necessário ter essas informações atualizada, pra que o Estado tenha uma forma de garantir e certificar que nossa produção está apta a acessar mercados exteriores, que a gente possa buscar os melhores nichos de mercado, para que tenha a valorização rural nossa”, ressalta.

    Marca de fogo

    Além de fazer a atualização do estoque, o médico veterinário cita ainda a necessidade de fazer o cadastro junto ao Indea da chamada marca de fogo, que comumente é usada pelos produtores para fazer a identificação do gado. Segundo Clodomiro, o produtor pode trazer a ferramenta de marcação para o cadastro da imagem.

    “A gente busca com isso garantir ainda mais a rastreabilidade desse rebanho e, de certa forma, dando uma segurança para o produtor”, explica.

    Embora pouco comum, mas há casos de produtores que usam brincos e até tatuagem nos animais como forma de identificação de propriedade. Até mesmo os que não usam nenhum tipo de identificação devem informar o Indea a respeito.

    “Ele precisa nos informar esse formato que ele utiliza para que a gente registre, para que ele não fique pendente, com o cadastro em aberto”, alerta.

    Os produtores que não informarem o Indea até o final de junho terá o cadastro é suspenso até a regularização.

  • Suspeitos são presos  por furto e receptação de gado em MT

    Suspeitos são presos por furto e receptação de gado em MT

    Nesta quarta-feira (25.08), a Polícia Militar encaminhou dois homens à Delegacia por furto de gado e receptação, no município de Alto Boa Vista. Onze animais foram localizados.

    Os policiais receberam informações via telefone de um homem relatando que embargava um gado em uma propriedade rural, no bairro Mãe Maria, quando constatou que havia cerca de 16 cabeças de gado (bezerro) com marca da sua propriedade e de outro homem.

    O comunicante disse ainda, que enviou fotos e vídeos dos animais no curral, para um dos suspeitos, proprietário de uma distribuidora atacadista da qual estava arrendada para ele. Os policiais foram até o referido estabelecimento e localizou o suspeito que disse que o gado era dele e que teria comprado do outro suspeito por R$ 1,7 mil cada animal.

    O suspeito que disse que comprou o gado não apresentou o guia de trânsito animal (GTA) e nem nota fiscal, ele relatou que tinha apenas comprovantes de pagamentos na conta do segundo suspeito.  O comprador do gado foi encaminhado à delegacia após resistir a condução policial. O suposto vendedor (o segundo suspeito) foi localizado e também conduzido para a delegacia para prestar esclarecimentos. O suspeito que teria vendido o gado negou o crime, e disse que não tinha nenhum comprovante de pagamento.

    A PM identificou no curral 11 animais entre eles, bezerros, boi, novilhas e vacas. Nenhum dos animais apresentava marcação dos envolvidos. Os dois homens foram entregues para a Polícia Judiciária Civil que vai investigar o caso.

     

  • Justiça faz leilão de gado apreendido em Mato Grosso

    Justiça faz leilão de gado apreendido em Mato Grosso

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública está leiloando 434 cabeças de gado até o dia 24 de novembro. Os animais, 384 bois e vacas e 50 bezerros, foram apreendidos em operações de combate a crimes de lavagem de dinheiro no Mato Grosso. O valor total é avaliado em mais de R$ 1 milhão.

    A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP) tem investido dinheiro de bens apreendidos na polícia. Os policiais são melhor equipados e capacitados com essa verba e, ao mesmo tempo, descapitaliza as organizações criminosas.

    Em razão da pandemia da COVID-19, o leilão ocorre exclusivamente na modalidade online. No entanto, os lotes ofertados estão disponíveis para exame e visitação de interessados mediante agendamento prévio via e-mail. Os animais estão na Fazenda Colibri, situada a cerca de 150km de Cuiabá (MT), no município de Santo Antônio do Leverger (MT).

    Os lances podem ser efetuados por pessoa física ou jurídica, até as 15h (horário de Brasília) do dia 24 de novembro, por meio do site Canal Judicial.

  • Auditoria do Serviço de Registro Genealógico de Animais passa a ser totalmente digital

    Auditoria do Serviço de Registro Genealógico de Animais passa a ser totalmente digital

    Associações de Criadores registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já podem inserir as informações estatísticas, de funcionamento e de recebimento dos procedimentos de auditoria de forma 100% digital. Com a transformação digital do procedimento de Auditoria do Serviço de Registro Genealógico de Animais, o governo federal pretende melhorar a gestão, ter economia de recursos e promover a transparência.  Estima-se que as associações irão economizar quase R$ 300 mil por ano.

    A modernização do serviço é mais um resultado da parceria entre os ministérios da Economia e da Agricultura, que foi o primeiro órgão a assinar um plano de integração dos serviços à plataforma gov.br. Entre as principais vantagens da transformação digital, está a possibilidade de redistribuir o processo de análise documental entre as unidades e, assim, agilizar as auditorias diminuindo custos com diárias e deslocamentos pelo ministério.

    Após a análise documental, o interessado é informado por correio eletrônico se as informações estão conformes ou se é necessária alguma ação. Por meio do gov.br, os usuários conseguem acompanhar o andamento das auditorias e, ainda, selecionar ser notificado durante todas as etapas do processo.

    O secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, destaca que a equipe da Secretaria de Defesa Agropecuária percebeu desde o início o potencial transformador da iniciativa. “É fundamental fazer uma transformação do Estado, tornar acessível tudo que é possível em formato digital, formato que cidadãos e empresas possam ter acesso à informação a qualquer hora, de qualquer lugar”, disse.

    Registro Genealógico

    O procedimento de Auditoria do Serviço de Registro Genealógico de Animais faz parte do portfólio das ações institucionais do Mapa, que visa fortalecer uma ferramenta importante para a conservação genética dos animais, para a incorporação de melhorias da produtividade animal e para promover robustos incrementos na agropecuária brasileira como um todo.

    O serviço de registro genealógico animal é feito hoje por 45 associações registradas no Mapa. Existem mais de 300 mil cabeças registradas – do total de 230 milhões presentes no Brasil. Esse serviço começou a ser feito no Brasil como parte de um acordo entre diversas nações ainda em 1865. O trabalho tem se mostrado de grande importância para o controle genético dos rebanhos e para o aumento da produtividade nos últimos anos.

    O registro genealógico permite que os produtores cruzem indivíduos mais resistentes no campo, com maiores índices de produtividade ou que possam gerar maior número de descendentes em um menor intervalo de tempo, por exemplo.

    “Essas ações são realizadas pelo Departamento de Saúde Animal e se mostram peças fundamentais da chamada “pecuária de precisão”, adotada pelos produtores brasileiros para incrementar os seus índices produtivos”, explica o auditor fiscal federal agropecuário da Secretaria de Defesa Agropecuária, Romero Teixeira.

    A “pecuária de precisão” incorpora sistemas que são capazes de armazenar e controlar um grande número de informações colhidas no campo e transformá-las em um banco de dados que possibilita prever as necessidades de um rebanho, ou até de políticas públicas. Também auxilia na tomada de decisões de forma mais acurada e sustentável, tudo isso partindo das informações fidedignas e auditadas de genealogia e dos índices zootécnicos dos animais registrados ou controlados.

    Em 2018, o Mapa realizou mais de 40 auditorias, nas associações de criadores registradas, com uma equipe de 11 auditores fiscais federais agropecuários, distribuídos em dez estados.

  • IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

    IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

    O resultado do segundo trimestre de 2019 para a pecuária mostra que o abate de bovinos no país aumentou 4,1%, o de suínos 5,1% e o de frangos 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados hoje(14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre de 2019, o abate de bovinos cresceu 2,4%, o de suínos subiu 0,7% e o de frangos caiu 1,5%.

    No período analisado, foram abatidas 8,08 milhões de cabeças de bovinos, com uma produção total de 2,01 milhões de toneladas de carcaças, uma alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre e de 5,5% em comparação com o segundo trimestre de 2018.

    O de suínos chegou a 11,39 milhões de cabeças, chegando ao peso acumulado das carcaças de 1,02 milhão toneladas, uma alta de 2,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Já o abate de frangos alcançou 1,43 bilhão de cabeças, com peso acumulado de 3,35 milhões de toneladas. Na comparação trimestral, o número representou queda de 1,0% e na comparação anual o acréscimo foi de 0,4%.

    A produção de leite cru foi 5,86 bilhões de litros, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior e redução de 5,4% na comparação trimestral.

    A aquisição de couro cru bovino foi de 8,39 milhões de peças inteiras no segundo trimestre de 2019, uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior e aumento de 1% ao registrado no segundo trimestre de 2018.

    A produção de ovos de galinha alcançou 930,93 milhões de dúzias, um crescimento de 2% na comparação trimestral e de 5,8% na anual.