Tag: Gado

  • Com quase 1 mi de animais comercializados, maior leilão do Brasil acontece neste sábado em MT

    Com quase 1 mi de animais comercializados, maior leilão do Brasil acontece neste sábado em MT

    Em 24 anos, cerca de 1 milhão de cabeças de gado já foram comercializadas durante os Mega Leilões realizados pela Estância Bahia. Em números atuais, o total performa cerca de R$ 3 bilhões movimentados neste período. Considerado o maior do Brasil, este ano o evento ofertará 25 mil animais para arremate no dia 26 de abril em Água Boa, região Leste de Mato Grosso. A expectativa desta 25ª edição é de R$150 milhões em negócios.

    O evento, que já é tradicional entre os pecuaristas, volta à modalidade presencial este ano, oferecendo o habitual receptivo aos amigos, clientes e parceiros. Além da movimentação econômica com a venda de animais, o Mega Leilão é também um ponto de encontro para networking.

    Guilherme Tonhá, diretor comercial da Estância Bahia Leilões, explica que o Mega Leilão “é um evento que dita as regras de preço do mercado. A qualidade dos animais e o trabalho bem feito pela leiloeira na apartação também são características que tornam o evento único no país”, pontuou.

    O que chama atenção no Mega Leilão, se comparado a outros grandes eventos do Brasil, é o volume de comercialização de gado de corte em encontros desse contexto. Internamente, a equipe já chama carinhosamente de ‘Copa do Mundo da Pecuária’, já movimenta um grande público para assistir. E, além disso,apresenta os melhores animais em campo.

    “Vender animais no mega leilão faz toda a diferença, pois é um evento que oferece confiança em patamares de preço. Então, e a gente quer saber se o mercado está mais quente ou mais frio, o Mega Leilão tem essa virtude muito grande e o pessoal já aguarda com ansiedade para tomada de decisões também”, pontuou Tonhá.

    Emprego – O Mega Leilão envolve um volume interessante de pessoas, com mais de 200 funcionários diretamente envolvidos no evento. Além disso, movimenta a economia do estado e do país. “Podemos afirmar que movimenta uma casa de aproximadamente 150 milhões. O evento gera receita para hotéis, restaurantes e outros setores, além de movimentar a economia com a venda de animais e a prestação de serviços”, esclarece Tonhá.

    Tecnologia – Apesar de acontecer presencialmente, o Mega Leilão usa a tecnologia a favor do bem-estar dos animais que são pesados, separados em lotes homogêneos e filmados para apresentação virtual aos compradores, evitando assim o deslocamento e perdas significativas em cada cabeça de gado. A atitude também traz benefícios econômicos e reforça o compromisso que a leiloeira tem com a sustentabilidade.

    “A tecnologia vem sendo cada vez mais importante na nossa vida e isso vem tendo uma mudança muito forte de cultura. Nós trabalhamos quantidade, mas com foco na qualidade do que é oferecido. Então, o uso de tecnologia evita o deslocamento de um volume significativo de caminhões e também perda em animais, seja por diminuição do peso, fraturas ou até óbito”, explicou Guilherme Tonhá.

  • Bezerro de cabeça gigante e mancha em formato de coração encanta internautas

    Bezerro de cabeça gigante e mancha em formato de coração encanta internautas

    Um vídeo que viralizou nas redes sociais apresenta um bezerrinho nascido em uma fazenda com hidrocefalia, condição que provoca acúmulo excessivo de líquido no crânio e faz a cabeça parecer desproporcionalmente grande. Para tornar essa cena ainda mais impressionante, uma mancha natural em formato de coração ficou estampada na testa do filhote, como se a natureza tivesse deixado um recadinho de amor.

    Bezerro com cabeça proeminente e manchinha de coração conquista a internet 

    Quando a natureza surpreende: calfo com cabeça gigante e marca amorosa

    A hidrocefalia em bezerros ocorre quando há produção excessiva ou drenagem insuficiente do líquido cefalorraquidiano. Isso pode ter origem genética, infecções durante a gestação ou traumas no útero. Em alguns casos, os animais nascem com a condição de forma leve e se adaptam, enquanto em outros ela pode comprometer a alimentação e o desenvolvimento, exigindo cuidados veterinários especializados.

    Casos de anomalias em bezerros não são inéditos. Entre as mais documentadas estão a ciclopia, em que nasce com apenas um olho central; a polidactilia, caracterizada por dedos a mais nas patas; a espinha bífida, em que há falha no fechamento da coluna; e malformações cranianas leves que, embora inusitadas, permitem que o animal tenha qualidade de vida. Cada registro reforça a necessidade de monitoramento gestacional e de manejo sanitário rigoroso no rebanho.

    Geralmente, os bebês ou animais que nascem com ictiose arlequim morrem poucas semanas após o nascimento ou sobrevivem no máximo até os 3 anos de idade.
    Geralmente, os bebês ou animais que nascem com ictiose arlequim morrem poucas semanas após o nascimento ou sobrevivem no máximo até os 3 anos de idade.

    Produtores e veterinários costumam acompanhar de perto os nascimentos para identificar possíveis anomalias e agir rapidamente. Exames de imagem, como ultrassonografia, podem detectar alterações ainda no útero, possibilitando estratégias de manejo ou intervenções precoces. Quando o bezerro apresenta boas condições gerais, o tratamento costuma envolver terapias de suporte e, em alguns casos, cirurgias corretivas, dependendo do tipo de malformação.

    Além de despertar admiração e empatia, episódios como esse servem para ampliar o conhecimento sobre a diversidade da vida animal e reforçar a importância da pesquisa veterinária. Para os criadores, cada caso é uma oportunidade de aprender mais sobre genética, prevenção de doenças e bem‑estar animal, lembrando que até as surpresas mais inusitadas podem carregar uma lição valiosa.

  • Queda no abate de fêmeas em março indica transição no ciclo pecuário em Mato Grosso

    Queda no abate de fêmeas em março indica transição no ciclo pecuário em Mato Grosso

    O mês de março de 2025 marcou uma mudança importante no ciclo pecuário em Mato Grosso. Após 33 meses consecutivos de alta, a participação de fêmeas nos abates registrou queda de 5,52% no comparativo anual, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Esse recuo sinaliza uma possível virada no comportamento dos pecuaristas, que têm optado por reter as fêmeas nas fazendas, especialmente para o período de monta.

    Com menos vacas indo para o gancho, a oferta de fêmeas para o abate se retraiu, o que gerou impacto direto nos preços da arroba. Em março, a valorização da arroba da vaca foi de 47,51% em relação ao mesmo mês de 2024, um aumento de R$ 88,87. O boi gordo também acompanhou essa tendência de alta, com valorização de 44,87% no período, acréscimo de R$ 93,21 por arroba.

    Essa retenção de fêmeas sugere um novo foco dos criadores na produção de bezerros, o que caracteriza uma fase de retenção dentro do ciclo pecuário. O movimento tende a manter a oferta de animais terminados mais restrita nos próximos meses, o que deve sustentar a pressão altista sobre os preços da arroba tanto para machos quanto para fêmeas no estado.

    A expectativa é de que, com o menor descarte de matrizes e o incentivo à reposição dos rebanhos, a pecuária mato-grossense entre em uma nova etapa do ciclo, favorecendo, ao menos no curto prazo, os preços praticados no mercado.

  • Quantidade com qualidade: Mega Leilão da Estância Bahia chega a 25ª edição

    Quantidade com qualidade: Mega Leilão da Estância Bahia chega a 25ª edição

    Com foco na sustentabilidade, qualidade e bem-estar animal, a Estância Bahia Leilões realiza mais uma vez o tradicional Mega Leilão. A 25ª edição é comemorativa e marca o retorno presencial com a habitual recepção e experiência oferecidas aos clientes, parceiros e amigos. O evento será realizado no dia 26 de abril, em Água Boa, cidade natal da empresa. Os mais de 25 mil animais disponíveis serão divididos em lotes homogêneos, pesados, filmados e apresentados aos participantes em telão.

    Objetivo é reunir todos os membros da cadeia para negócios, networking e trocas de experiências em um ambiente totalmente focado na pecuária de corte. Diretor Comercial da Estância Bahia, Guilherme Tonhá explica que os lotes serão de 100 animais, volume maior do que o apresentado nos demais encontros de vendas realizados pela empresa. Ele enfatiza que a preocupação da leiloeira com a sustentabilidade socioambiental e economia é um dos pilares inegociáveis em todos os eventos.

    “A Estância Bahia tem um foco muito grande na sustentabilidade econômica e ambiental. Os animais são todos loteados e filmados nas fazendas dos proprietários e colocados à venda. Nós trabalhamos dessa forma há algum tempo, alcançando avanços significativos na sustentabilidade ambiental, no bem-estar animal e também econômicos, já que não há mais o transporte que estressa o animal, reduziu-se o uso de combustíveis e consequentemente o custo do deslocamento”, explicou Guilherme.

    Ponto forte na Estância Bahia é a qualidade dos animais ofertados em todos os certames realizados. E foi a inovação através da tecnologia quem garantiu a evolução na entrega comercial. “Nós conseguimos manter uma qualidade impecável mesmo com o grande volume ofertado no mega leilão. Então o cliente tem a segurança sobre o que está sendo mostrado no telão. Ele recebe exatamente aquilo que nós apresentamos em imagem e dados técnicos”.

    Três edições

    As comemorações marcam os 25 anos do Mega Leilão em Água Boa, Vale do Araguaia mato-grossense. Porém, este ano outros dois Mega Leilões serão realizados em Mato Grosso, um na cidade de Sinop (nortão do Estado) e outro na capital Cuiabá, ambos de forma 100% virtual.

    “Com certeza vale muito a pena, porque vai ter muita quantidade com qualidade. Comprar animais no Mega Leilão sem dúvida nenhuma vai ser uma oportunidade ímpar. Serão negócios realizados de maneira sustentável, transparente e com credibilidade. A Estância Bahia está aqui para servir a pecuária brasileira de maneira honesta e justa”, enfatizou Guilherme.

    Consolidação

    Há 33 anos no mercado, a Estância Bahia se consolidou no Brasil pela segurança que oferece nas transações. A transparência, seriedade e trabalho de qualidade fazem parte da essência do negócio que já se prepara para sucessão familiar. Guilherme é da segunda geração da leiloeira. Ele e as irmãs Giovanna e Gabriela Tonhá são responsáveis por áreas importantes do negócio, como comercial, administração e marketing.

    Para o sucessor, a consolidação da marca é fruto do trabalho inovador e da paixão de quem pensou, iniciou e estruturou a companhia: Maurício Tonhá e Jane Tonhá.

    “A nossa primeira geração ensinou que temos valores e não preço. E isso é algo que faz parte da cultura da Estância Bahia. Com certeza isso gera um respeito e credibilidade muito fortes no mercado. Quando a gente faz algo realmente com paixão e muito amor, entregamos o nosso melhor e fazemos um trabalho bem feito, com foco na satisfação do cliente. Isso é inegociável para nós”, disse.

    Guilherme enfatiza que também faz parte dos valores da Estância Bahia a valorização de pessoas, sejam colaboradores, clientes ou parceiros e preocupação com o agronegócio. “São pilares da nossa família e do nosso negócio o respeito ao mercado colocando sempre Deus acima de tudo. É dessa maneira que buscamos o melhor negócio possível para as pessoas que acreditam no nosso trabalho”, finalizou.

  • Preços da arroba, reposição e carne se mantêm estáveis, aponta Cepea

    Preços da arroba, reposição e carne se mantêm estáveis, aponta Cepea

    Os preços da arroba do boi gordo, da reposição (bezerro) e da carne bovina vêm oscilando dentro de um intervalo estável de mínimas e máximas, conforme apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Essa estabilidade reflete um equilíbrio entre oferta e demanda nos diferentes segmentos do mercado, com volumes ofertados que, embora não sejam expressivos, têm sido suficientes para atender às necessidades dos compradores.

    Comportamento dos preços no atacado

    No atacado da Grande São Paulo, os cortes de carne com osso acumulam uma queda inferior a 1% desde o dia 24 de fevereiro. Essa leve redução indica que a demanda por carne bovina tem se mantido estável, sem grandes pressões sobre os preços.

    Indicador do boi gordo

    Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ também tem apresentado estabilidade, com os preços oscilando dentro de uma faixa estreita. Esse comportamento é resultado de um mercado equilibrado, onde a oferta de animais para abate tem atendido à demanda dos frigoríficos sem grandes flutuações.

    Preços do bezerro

    Os preços do bezerro, por sua vez, acompanharam o ajuste forte observado no mercado do boi gordo no final de 2023. Desde novembro, os valores do bezerro têm se mantido estáveis, refletindo a cautela dos pecuaristas em relação à reposição do rebanho e a expectativa de melhores condições de mercado no futuro.

    Fatores que influenciam a estabilidade

    A estabilidade dos preços pode ser atribuída a diversos fatores, como:

    • Oferta controlada: O volume de animais disponíveis para abate tem sido suficiente para atender à demanda, sem gerar pressões significativas sobre os preços.
    • Demanda estável: O consumo de carne bovina tem se mantido firme, tanto no mercado interno quanto nas exportações.
    • Cautela dos pecuaristas: Os produtores têm adotado uma postura mais conservadora em relação à reposição do rebanho, evitando aumentos expressivos nos preços do bezerro.

    Perspectivas para o mercado

    A tendência é que os preços da arroba, da reposição e da carne continuem oscilando dentro de uma faixa estável nos próximos meses, desde que a oferta e a demanda se mantenham equilibradas. No entanto, fatores como as condições climáticas, os custos de produção e a demanda internacional podem influenciar o comportamento do mercado.

    O Cepea segue monitorando os preços e as condições do mercado, fornecendo informações atualizadas para auxiliar produtores, frigoríficos e consumidores na tomada de decisões. A estabilidade atual é vista como um sinal de maturidade do mercado, que busca equilibrar os interesses de todos os agentes envolvidos na cadeia produtiva da carne bovina.

  • Deputado atende pecuaristas e criação de Câmara Temática para impulsionar genética de zebuínos em MT é aprovada

    Deputado atende pecuaristas e criação de Câmara Temática para impulsionar genética de zebuínos em MT é aprovada

    Após três reuniões realizadas na Associação dos Criadores de Nelore em Mato Grosso (ACNMT), o deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Dr. João (MDB), apresentou e teve aprovado, nesta quarta-feira (26.02), um requerimento para a criação de uma Câmara Setorial Temática voltada ao estudo e à discussão de políticas públicas para a melhoria da genética na criação de zebuínos em Mato Grosso. O objetivo é fortalecer a pecuária mato-grossense, garantindo maior produtividade, qualidade da carne e competitividade no mercado internacional.

    A nova câmara terá um prazo inicial de 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período, e contará com a participação de especialistas do setor agropecuário, produtores rurais, pesquisadores e representantes de entidades do agronegócio.

    O presidente da Nelore MT, Alexandre El Hage, será o relator do grupo, que também contará com a participação do produtor rural e advogado José Esteves de Lacerda Filho, como presidente, e da servidora da Assembleia Legislativa, Joaciani Gonçalves de Oliveira, como secretária. Também integram a equipe representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa), Sindicato Rural de Cuiabá, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Fórum Agro MT, entre outros especialistas do setor.

    “Mato Grosso foi o único estado do Brasil que aumentou duas arrobas no abate nos últimos cinco anos. Isso significa mais lucratividade. Nosso estado é um dos maiores produtores de carne bovina do Brasil, e a genética dos zebuínos desempenha um papel essencial no sucesso da atividade, devido à sua resistência ao clima tropical e alta adaptabilidade”, destacou Alexandre El Hage.

    O deputado Dr. João defendeu que o aprimoramento genético é um fator determinante para o futuro da pecuária mato-grossense. Ele ressaltou que a melhoria da genética dos rebanhos pode impulsionar a produtividade, gerar ganhos econômicos aos pecuaristas e contribuir para a sustentabilidade ambiental, uma vez que animais mais eficientes nutricionalmente reduzem a pressão sobre os recursos naturais.

    “O mundo avança a passos largos na questão tecnológica, e a pecuária não pode ficar para trás. Mato Grosso precisa protagonizar essa cena. Melhorar a genética dos rebanhos não significa apenas ganhos para os produtores, mas para todo o estado e para o meio ambiente, criando um tripé sólido de sustentabilidade e desenvolvimento”, afirmou o parlamentar.

    Além do impacto direto na produção, o aprimoramento da genética zebuína pode consolidar Mato Grosso como referência internacional em carne bovina de alta qualidade. O avanço tecnológico na pecuária permite reduzir o tempo de engorda, otimizar o aproveitamento de insumos e garantir um produto mais valorizado nos mercados interno e externo.

    A sustentabilidade também é um dos focos do debate. O uso de genética aprimorada favorece rebanhos mais eficientes, que demandam menos recursos naturais e apresentam melhor desempenho reprodutivo, contribuindo para uma pecuária mais equilibrada e ambientalmente responsável.

    O produtor rural e advogado José Esteves de Lacerda Filho defendeu que a Câmara Temática deve envolver criadores de todas as regiões de Mato Grosso, independentemente do tamanho do rebanho, promovendo um debate inclusivo sobre os benefícios do investimento em melhoramento genético.

    “Essa Câmara Temática é fundamental para garantir representatividade política e pública. A Assembleia Legislativa tem uma função social e representa todos os segmentos. Vamos buscar o apoio do governador, do Tribunal de Justiça e do ministro Carlos Fávaro, com quem já conversei. Precisamos aproveitar esse espaço político aberto para o estado e fortalecer nosso trabalho interno. Se Mato Grosso fosse um país, seria o quarto maior produtor de alimentos do mundo”, afirmou.

    A terceira reunião na ACNMT para tratar da criação desta Câmara Temática foi realizada nesta segunda-feira (24.02) e contou com a presença de pecuaristas associados; membros da diretoria e do presidente Alexandre El Hage, além do advogado José Lacerda; representantes do gabinete do Dr. João, Salvador Santos e Rafael Molina; o diretor executivo do Fórum Agro, Xisto Bueno; Jorge Pires, que é membro da Comissão de Assuntos Políticos da ABCZ; e o tesoureiro da Acrimat, José Bernardes.

  • Acrimat em Ação inicia a 13ª edição pela região Oeste de Mato Grosso; Cáceres é o primeiro município

    Acrimat em Ação inicia a 13ª edição pela região Oeste de Mato Grosso; Cáceres é o primeiro município

    O Acrimat em Ação, maior evento itinerante da pecuária, realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), inicia a 13ª edição no início de fevereiro.

    Além de palestras aos produtores, a ação possibilitará que a associação colete dados sobre a situação da cadeia produtiva da carne em Mato Grosso, com a finalidade de buscar estratégias para fortalecer a atividade pecuária no Estado com o maior rebanho do Brasil.

    “O Acrimat em Ação é uma referência para centenas de produtores, que veem neste programa uma oportunidade de obter maior conhecimento técnico, discutir problemas e soluções sobre a cadeia da carne, de modo a estimular o desenvolvimento da pecuária em Mato Grosso”, afirma o Presidente da Acrimat, Oswaldo Ribeiro Jr.

    Esse ano o palestrante é Wagner Pires, Engenheiro Agrônomo, formado pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves (hoje UNIPINHAL) em 1984, com pós-graduação em Pastagem pela ESALQ – USP em 2003. Diretor e consultor da Wagner Pires Consultoria & Treinamentos. O tema escolhido foi: “Manejo correto de pastagem: Receita para uma pecuária de sucesso”

    Ao todo serão 30 municípios, divididos em quatro rotas. Neste primeiro trecho, serão seis cidades, entre os dias 03 e 08 de fevereiro. A primeira cidade a receber o Acrimat em Ação, será Cáceres, município com o maior rebanho do Estado. Em seguida será Poconé, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos, Pontes e Lacerda e por fim, Porto Estrela.

    O Acrimat em Ação conta com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Fundo Mato-grossense de Apoio à Cultura da Semente (Fase-MT), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Grupo Canopus e FS Fueling Sustainability.

  • Mercado pecuário mantém cotações firmes em janeiro

    Mercado pecuário mantém cotações firmes em janeiro

    Janeiro tem sido marcado por preços firmes em toda a cadeia pecuária, reflexo de uma combinação de demanda interna aquecida, boas vendas para o mercado externo e oferta equilibrada. Dados do Cepea indicam que essas condições têm sustentado as cotações ao longo do mês.

    Nas três primeiras semanas de janeiro, os embarques de carne bovina (fresca, resfriada ou congelada) avançaram 26% em comparação ao mesmo período de 2024, conforme análise da Secex. Este desempenho positivo no mercado externo tem favorecido a estabilidade dos preços.

    No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina registra média de R$ 23,00/kg desde o início de dezembro, proporcionando bons resultados para os frigoríficos. Já o Indicador do boi gordo CEPEA/B3, para o estado de São Paulo, acumula alta de 3% na parcial de janeiro, até o dia 21.

    O cenário reforça o otimismo no setor, impulsionado tanto pela movimentação do mercado interno quanto pela demanda crescente no mercado internacional.

  • Pecuária de MT comemora resultados positivos do ano passado com otimismo para 2025

    Pecuária de MT comemora resultados positivos do ano passado com otimismo para 2025

    A pecuária de Mato Grosso encerrou 2024 com cerca de 7 milhões de bovinos abatidos, superando o volume de 2023, que foi de 6,1 milhões. Esse crescimento se deve ao ciclo pecuário favorável e à aplicação de tecnologia de manejo que intensifica a produção nas áreas já abertas. De acordo com o diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, o Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas, que podem ser recuperadas para aumentar ainda mais a produtividade por hectare.

    Para 2025, o cenário para Mato Grosso é otimista. Bruno destaca que a aposta para este ano é no aumento da produtividade, qualidade da carne e ampliação das exportações. Segundo ele, o Estado deve seguir como protagonista nacional na produção e exportação de carne bovina, consolidando seu papel no mercado global.

    Apesar da alta nos preços no segundo semestre de 2024, as projeções indicam uma acomodação no início de 2025, beneficiando o mercado doméstico. Com foco na qualidade, aumento da produtividade e abertura de novos mercados internacionais, Mato Grosso entra em 2025 com perspectivas positivas. O Estado, que já lidera a produção nacional de carne bovina, tem no uso de tecnologia e sustentabilidade as principais ferramentas para consolidar seu protagonismo no setor.

    Qualidade

    Em 2024, os produtores comemoram a qualidade da carne. Nos últimos anos, o uso de tecnologia possibilitou um aumento no abate de animais mais jovens, com até 24 meses de idade. Em 2024, pelo menos 37% dos abates em Mato Grosso foram de animais nessa faixa etária, contra apenas 7% há dez anos, ou seja, em 2014. “Além de serem animais mais pesados, com cerca de 19 arrobas, esse avanço reflete diretamente na qualidade da carne ofertada ao consumidor brasileiro e internacional”, pontuou Bruno.

    Exportações e novos mercados – As exportações de carne bovina seguem como um dos principais motores da pecuária mato-grossense. As expectativas para 2025 incluem a abertura de novos mercados estratégicos, como Japão e Coreia do Sul, que podem representar um avanço significativo no volume exportado. De acordo com diretor do Imac, “há conversas avançadas para a habilitação desses países e, se confirmadas, Mato Grosso estará pronto para atender essa demanda, com qualidade e volume necessários”.

    Outro ponto de destaque é o acordo entre Mercosul e União Europeia, que prevê a redução gradual das tarifas sobre cortes especiais, como os da cota Hilton, que possuem alto valor agregado. “Hoje, a tonelada exportada para a Europa chega a 7 mil dólares, enquanto o mercado chinês paga valores abaixo de 4 mil dólares. “Esse acordo fortalece o potencial da carne brasileira no mercado europeu, agregando valor à produção mato-grossense”, finalizou.

  • Mercado de animais e carne com osso mantém preços firmes no final de agosto

    Mercado de animais e carne com osso mantém preços firmes no final de agosto

    Os mercados de animais para reposição e abate, assim como o de carne com osso, têm mostrado estabilidade nos preços neste final de agosto. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a oferta de animais está baixa em relação ao interesse de compra, que tem aumentado de forma pontual. Esse desequilíbrio entre oferta e demanda tem mantido os preços do bezerro, do boi magro, do boi gordo e da carne em níveis firmes.

    Apesar do cenário aparentemente favorável para os pecuaristas, os agentes envolvidos nas atividades de cria, recria e engorda não estão satisfeitos com os valores obtidos na venda de seus animais. Mesmo com a sustentação dos preços, muitos acreditam que os retornos financeiros não estão compensando os custos e esforços envolvidos na produção.

    Essa insatisfação pode estar relacionada aos altos custos de produção, que incluem alimentação, manejo e cuidados veterinários, além das exigências do mercado em relação à qualidade dos animais. Portanto, apesar dos preços firmes, a margem de lucro para muitos pecuaristas continua apertada, evidenciando a complexidade do mercado e os desafios enfrentados por quem atua na cadeia produtiva da pecuária.

    O mercado de pecuária segue monitorando as condições de oferta e demanda, e a expectativa é que novos ajustes possam ocorrer, dependendo de fatores como clima, políticas públicas e oscilações na economia global que afetam tanto a produção quanto o consumo de carne.