Tag: futebol feminino

  • Lula diz que seguirá investindo “ainda mais” no futebol feminino

    Lula diz que seguirá investindo “ainda mais” no futebol feminino

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a saída da seleção feminina de futebol da Copa do Mundo, nesta quarta-feira (2), e afirmou que o governo seguirá investindo no futebol feminino. A equipe empatou com a Jamaica e foi eliminada da competição que acontece na Austrália e Nova Zelândia.

    “Infelizmente a seleção feminina não se classificou para as oitavas de final da Copa. O Brasil torceu até o último segundo. Agora é seguir investindo ainda mais no futebol feminino. Valeu pela garra”, escreveu o presidente nas redes sociais.

    Com quatro pontos, o Brasil terminou em terceiro no grupo F, atrás da própria Jamaica, com cinco pontos, e da França, que bateu o Panamá por 6 a 3 e chegou a sete pontos, em primeiro.

    Apesar da tradição no futebol masculino, a seleção brasileira feminina nunca venceu a Copa do Mundo, cuja primeira edição foi realizada em 1991. O Brasil é candidato para sediar o próximo mundial das mulheres, em 2027. A escolha do local da próxima Copa será feita em maio de 2024, no congresso anual da Fifa.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Eliminação da seleção feminina decepciona torcedoras

    Eliminação da seleção feminina decepciona torcedoras

    Depois de um jogo tenso contra a Jamaica, em que a vitória era obrigatória, a seleção brasileira foi eliminada da Copa do Mundo de futebol feminino. O empate em 0 a 0 causou tristeza nas torcedoras que se reuniram na Associação de Moradores de Vila Isabel, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.

    No salão da associação, um telão exibiu a partida, que começou às 7h desta quarta-feira (2). A torcida demorou a chegar, mas quem esteve no local sentiu a tensão a cada lance do jogo.

    Uma das torcedoras mais animadas era Dirce Cerqueira, que incentivava as jogadoras como se estivesse no estádio, em Melbourne, na Austrália, onde a Copa é disputada.

    “Assisti todas as partidas aqui. Como os jogos femininos não costumam reunir torcida para ver pela televisão, reunimos os amigos e chamamos as mulheres para assistir aqui. Só o horário deixou um pouco a desejar”, disse a torcedora, vestida com uma camisa nas cores verde e amarela e um chapéu de paetês amarelos.

    Clima de confraternização

    A exibição pública do jogo foi realizada pela Turma da Pereira Nunes, que organiza, no Rio de Janeiro, uma tradicional festa de rua na Copa do Mundo masculina, desde 1982.

    “É muito importante essa confraternização do público. A gente precisa torcer para as meninas e também buscar uma equidade no esporte”, afirmou Marcia Rossi, de 57 anos.

    Etyene Dutra, de 34 anos, lamentou a eliminação. “A gente queria que o Brasil avançasse para deixar um legado e quebrar o preconceito contra o futebol feminino. Ainda mais porque deve ser a última copa da [atacante] Marta”, disse.


    RIO DE JANEIRO (RJ), 02/08/2023 – Torcedores assistem partida do Brasil contra Jamaica pela Copa do Mundo Feminina da FIFA, em Vila Isabel, no <a href=

    No Rio, tensão e tristeza marcaram a torcida que viu o Brasil ser eliminado diante da Jamaica  foto- Tomaz Silva/Agência Brasil

    A ideia é que, a partir da próxima Copa feminina, todos os jogos passem a ser exibidos na rua Pereira Nunes, assim como acontece nos mundiais masculinos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • França vence Brasil e assume a ponta do grupo F do Mundial: 2 a 1

    França vence Brasil e assume a ponta do grupo F do Mundial: 2 a 1

    O Brasil tinha a expectativa de encerrar um longo jejum contra a França e, de quebra, garantir a classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia de futebol  feminino.

    No entanto, numa atuação pouco inspirada, a seleção – comandada por Pia Sundhage – não conseguiu nenhum dos dois objetivos, foi derrotada por 2 a 1, neste sábado (29), em Brisbane, na Austrália, e agora define seu futuro na competição no duelo com a Jamaica, na quarta-feira (2), em Melbourne.

    Le Sommer e a estrela Wendie Renard marcaram para as francesas. Debinha fez o gol brasileiro. Agora, em doze duelos entre os dois países, são sete vitórias francesas e cinco empates.

    A capitã e principal jogadora da França, Wendie Renard, de 33 anos, teve presença confirmada no duelo horas antes da partida, depois de ser dúvida durante a semana devido a um desconforto na panturrilha esquerda. No Brasil, a técnica Pia Sundhage promoveu uma mudança na escalação inicial com relação à estreia contra o Panamá: Bia Zaneratto deu lugar a Geyse.

    Quando a bola rolou neste sábado (29), a França assumiu o controle das ações, pressionando a saída de bola brasileira e causando desconforto na seleção canarinho. Ocupando os espaços dentro do campo brasileiro, a equipe europeia foi criando chances. Le Sommer parou na goleira Lelê, aos 12 minutos, mas cinco minutos depois a camisa 12 nada pôde fazer. A bola foi levantada na área, Diani desviou de cabeça e Le Sommer, na pequena área, completou também de cabeça para marcar 1 a 0 para o time francês.

    O gol marcado não fez a França relaxar, nem a seleção brasileira se esforçar mais. O panorama se manteve durante praticamente toda a primeira etapa. O Brasil, no entanto, teve chance de ouro para igualar. Após roubada de bola na defesa francesa, Adriana recebeu dentro da área, livre, mas chutou para fora.

    Brasil busca o empate, mas vacila

    Sem ajustes para a segunda etapa, o Brasil se encontrou mudando a postura, mantendo mais a bola. O empate não demorou para acontecer. Aos 12 minutos, em trama pela esquerda, Kerolin finalizou mascado e a bola sobrou limpa para Debinha dentro da área. Com calma, ela tocou na saída da goleira Peyraud-Magnin: 1 a 1.

    Mais confiante, a seleção brasileira passou a aparecer mais no campo de ataque e levar mais perigo. Aos 22, Debinha avançou em contra-ataque mas não passou a bola e foi desarmada. Pouco depois, após cobrança de falta pela esquerda, Kerolin desviou para fora.

    No seu melhor momento na partida, no entanto, a seleção vacilou. Aos 37, após cobrança de escanteio pela esquerda, ninguém acompanhou a capitã Wendie Renard, de 1,87m de altura. Ela cabeceou no contrapé de Lelê para marcar França 2 a 1.

    Após o gol sofrido, Pia realizou três substituições de uma vez, uma delas a entrada de Marta. O Brasil ocupou mais o campo de ataque, mas só levou perigo no último lance do jogo, em uma bola levantada na área que não encontrou ninguém em posição para finalizar.

    O placar de 2 a 1 para a França foi uma repetição do resultado do confronto nas oitavas de final da última Copa, em 2019. A França assume a liderança do grupo, com quatro pontos, enquanto o Brasil, com três, pode ser ultrapassado em caso de vitória da Jamaica sobre Panamá no jogo que fecha a segunda rodada da chave.

    A seleção brasileira  entra em campo novamente, pela jornada final da primeira chave, na próxima quarta (2), contra a Jamaica, em Melbourne.

    * Matéria alterada às 10h15 para acréscimo de informações.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Austrália bate Irlanda por 1 a 0 em sua estreia na Copa do Mundo

    Austrália bate Irlanda por 1 a 0 em sua estreia na Copa do Mundo

    A Austrália bateu a Irlanda por 1 a 0, na manhã desta quinta-feira (20), no Estádio Olímpico de Sydney, na primeira partida do Grupo B da edição 2023 da Copa do Mundo de futebol feminino. Com esse resultado, as Matildas lideram a chave com 3 pontos.

    A Austrália entrou em campo sem seu grande destaque, a atacante Sam Kerr. A jogadora do Chelsea (Inglaterra) sofreu uma lesão na panturrilha durante os treinos e não poderá defender as Matildas nos dos primeiros jogos do Mundial (contra a Irlanda e contra a Nigéria).

    O primeiro tempo reservou ao público um confronto com poucas emoções, muito por conta da postura da Irlanda de permanecer na defesa, não oferecendo espaços para as jogadoras de frente das Matildas, que só tiveram uma oportunidade clara de gol, já aos 50 em chute de longa distância da volante Gorry.

    Assim, o placar só foi alterado na etapa final. Logo aos cinco minutos a árbitra brasileira Edina Alves (que trabalhou na partida com outras três representantes do país: as assistentes Neuza Back e Leila Moreira e a árbitra de vídeo Daiane Muniz) assinalou pênalti a favor da Austrália quando Sheva derrubou Raso dentro da área. A lateral Catley cobrou muito bem e não deu chance alguma à goleira Brosnan.

    O gol deu uma nova dinâmica à partida, com as Matildas chegando com muito perigo com Fowler e Foord, enquanto McCabe quase marcou um gol olímpico para a Irlanda aos 25 minutos. Porém, diante de um público de mais 75 mil pessoas, a equipe da casa conseguiu administrar a sua vantagem até o final do confronto.

    Jogo de abertura

    Mais cedo, a Nova Zelândia derrotou a Noruega por 1 a 0, graças a um gol de Hannah Wilkinson, no Eden Park, em Auckland, na partida que abriu a edição 2023 da Copa do Mundo de futebol feminino. Com este triunfo a seleção neozelandesa assumiu a liderança do Grupo A do Mundial com 3 pontos.

    Estreia do Brasil

    A seleção brasileira, que busca o inédito título da Copa do Mundo, estreia na primeira fase da competição a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24). O confronto, que será contra o Panamá, vale pelo Grupo F, que também conta com França e Jamaica.

  • Angelina expressa confiança na campanha do Brasil na Copa

    Angelina expressa confiança na campanha do Brasil na Copa

    O sonho permanece o mesmo, mas a forma como se realizou foi diferente. Em entrevista coletiva na quarta-feira (20), a meio-campista Angelina falou da oportunidade de defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino após a lesão da atacante Nycole.

    Segundo a jogadora de 23 anos de idade, ela vive uma mistura de emoções, tristeza pelo corte da companheira e alegria por disputar seu primeiro Mundial. “Ainda não caiu a ficha, então essa emoção de estar realmente entre as 23 não bateu ainda. Ontem [terça-feira] fiquei muito triste pela Nycole, porque quando você passa por uma lesão, independentemente de qualquer que seja, você não deseja isso para ninguém, e entendo muito como ela está se sentindo”.

    O anúncio do corte de Nycole foi feito na terça-feira (18) após ser constatado que a jogadora havia sofrido uma entorse no tornozelo esquerdo durante treino em Golden Coast (Austrália), antes da viagem para Brisbane (Austrália). O corte da atleta foi consumado por não haver tempo hábil para sua recuperação.

    “É difícil, fico triste por ela, e vou pegar essa oportunidade para jogar por ela também”, declarou Angelina, que expressou sua confiança de uma boa campanha do Brasil na Copa. “O elenco está bem preparado, tem muita qualidade, tem muito talento aqui. Estamos muito confiantes, independentemente de quem vai começar o jogo”.

    Estreia do Brasil

    A seleção brasileira, que busca o inédito título da Copa do Mundo, estreia na primeira fase da competição a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24). O confronto, que será contra o Panamá, vale pelo Grupo F, que também conta com França e Jamaica.

  • Expediente será flexibilizado em jogos da seleção feminina de futebol

    Expediente será flexibilizado em jogos da seleção feminina de futebol

    A portaria que orienta o funcionamento de órgãos e entidades da administração pública federal nos dias de jogos da seleção brasileira feminina de futebol, durante a Copa do Mundo de 2023, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (18). A competição será de 20 de julho a 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia.

    A portaria do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos define a alteração do expediente de servidores e empregados públicos, bem como de contratados temporários e estagiários de “órgãos e entidades integrantes da administração pública federal direta, autárquica e fundacional”.

    A estreia do Brasil será na segunda-feira, 24 de julho, às 8h (horário de Brasília), contra o Panamá. A partida será no Hindmarsh Stadium, em Adelaide. Na sequência, a seleção feminina enfrentará a França, no dia 29 (sábado) às 7h, no Sidney Football Stadium, em Sidney.

    Na última rodada da primeira fase, o Brasil encara a Jamaica, no dia 2 de agosto, uma quarta-feira, às 7h, no Melbourne Rectangular Stadium, em Melbourne.

    Expediente

    Nos dias em que os jogos começarem até as 7h30, o expediente iniciará às 11h (horário de Brasília); nos dias em que os jogos começarem até as 8h, iniciará às 12h.

    Segundo a portaria, as horas não trabalhadas terão de ser compensadas no período de 1º de agosto de 2023 a 29 de dezembro de 2023.

    No caso de agentes públicos que exercem as suas atividades de forma presencial – e não participam do programa de gestão –, a compensação deverá ser feita “mediante antecipação do início da jornada diária de trabalho ou de sua postergação, respeitando-se o horário de funcionamento do órgão ou entidade”.

    Já os agentes públicos que participam do programa de gestão na modalidade presencial ou teletrabalho, em regime de execução integral ou parcial, a compensação deverá ser feita pelo “cumprimento de todas as entregas pactuadas no plano de trabalho equivalentes às horas a serem compensadas”.

    Quem não compensar as horas usufruídas sofrerá desconto na remuneração, de forma proporcional às horas não compensadas.

    Por fim, a portaria define que a compensação de horário é limitada a duas horas diárias, no caso de servidores, empregados públicos e contratados; e a uma hora diária, no caso de estagiários.

    *Matéria alterada às 14h40 para esclarecer informação sobre horário do início dos jogos, no 5° parágrafo.

    Edição: Fernando Fraga

  • Governo adotará ponto facultativo em jogos da Seleção Feminina

    Governo adotará ponto facultativo em jogos da Seleção Feminina

    O Ministério da Gestão e Inovação vai publicar uma portaria para permitir a adoção de ponto facultativo para servidores públicos federais nos dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de futebol durante a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. O torneio ocorre entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. A estreia da seleção brasileira feminina ocorre no próximo dia 24, contra o Panamá. A equipe está no Grupo F, que conta ainda com França e Jamaica.

    Com a flexibilização, servidores poderão se ausentar do trabalho para assistir aos jogos. A medida já é tradicionalmente adotada na Copa do Mundo masculina de futebol. De acordo com a portaria, em dias de jogos que começarem até 7h30, o expediente terá início às 11h. Nos dias de jogos iniciados às 8h, o expediente começará ao meio-dia. O documento prevê ainda a compensação das horas não trabalhadas até o dia 29 de dezembro.

     

    A decisão de autorizar o ponto facultativo partiu de um pedido da ministra do Esporte, Ana Moser, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia que ambos acompanharam o treino da Seleção no Estádio Nacional Mané Garricha, em Brasília, há cerca de duas semanas. A previsão é que a portaria seja publicada na próxima terça-feira (18), no Diário Oficial da União. A informação foi confirmada à Agência Brasil pelo Ministério do Esporte.

    Jogos da Seleção

    A estreia do Brasil na Copa do Mundo Feminina acontecerá no dia 24 de julho, uma segunda-feira, às 8 horas (horário de Brasília), contra o Panamá. A partida correrá no Hindmarsh Stadium, em Adelaide. O segundo jogo será no sábado, dia 29 de julho, contra a França, às 7 horas, no Sidney Football Stadium, em Sidney. Na última rodada da primeira fase, o Brasil joga contra a Jamaica, no dia 2 de agosto, quarta-feira, às 7 horas, no Melbourne Rectangular Stadium, em Melbourne.

    Candidatura

    Na próxima semana, Ana Moser futebol” target=”_blank”>embarca para a Oceania para acompanhar de perto a Seleção na Copa. Além de apoiar as jogadoras brasileiras na disputa por um título inédito, a ministra vai articular uma série de reuniões para apresentar a candidatura brasileira para sediar o próximo Mundial feminino, em 2027. A escolha será feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) somente no ano que vem.

    Edição: Marcelo Brandão

  • Bragantino vence Fluminense na final do Brasileirão Feminino A2

    Bragantino vence Fluminense na final do Brasileirão Feminino A2

    O Bragantino deu um grande passo para o título do Campeonato Brasileiro Feminino A2 ao derrotar o Fluminense neste domingo (2), fora de casa, por 3 a 0. O revés representou a primeira derrota do Tricolor na competição em 12 jogos e deu vantagem à equipe paulista. Ela pode ser derrotada por até dois gols de diferença no jogo de volta da decisão, no dia 10, em Bragança Paulista, que mesmo assim se sagrará campeã da segunda divisão do futebol feminino brasileiro em 2023. Os gols do triunfo foram marcados por Leticia Monteiro, duas vezes, e Luana.

    As visitantes resolveram o jogo no primeiro tempo, mais especificamente nos 15 minutos finais da etapa inicial. A torcida tricolor – que teve entrada gratuita no Estádio Luso Brasileiro – viu o Bragantino abrir o placar aos 35 minutos. Brenda Pinheiro recebeu pela direita e chutou cruzado. A goleira Amanda Coimbra desviou de leve e Luana completou para o gol vazio. O lance ainda foi checado pelo VAR e validado.

    Aos 42 minutos, após bola roubada no campo adversário, Leticia Monteiro acertou belo chute colocado de fora da área e ampliou.

    Seis minutos depois, a mesma Leticia Monteiro fez o terceiro gol, após contra-ataque, recebendo na entrada na área e tocando na saída de Amanda Coimbra.

    No segundo tempo, o Fluminense tentou a todo custo diminuir a desvantagem e criou oportunidades para isso. Lorranny cobrou falta na trave esquerda do gol defendido por Alice, Guedes acertou o travessão em outro lance e a zagueira Débora tirou um gol em cima da linha.

    No entanto, o Bragantino conseguiu manter a larga vantagem e, agora, chega confortável para o duelo decisivo, que será no dia 10 de julho, uma segunda-feira, às 19h, no Estádio Nabi Abib Chedid. Para sair campeão, o Fluminense precisará vencer por três gols de diferença para definir o título nos pênaltis ou por quatro ou mais gols de diferença para levar a taça nos 90 minutos.

    As duas equipes já garantiram vaga no Brasileirão A1 em 2024, juntamente com Botafogo e América-MG.

    Edição: Camila Maciel

  • Atlético-MG vence e deixa zona do rebaixamento do Brasileiro Feminino

    Atlético-MG vence e deixa zona do rebaixamento do Brasileiro Feminino

    O Atlético-MG derrotou o Real Ariquemes por 3 a 0 na única partida da Série A1 do Brasileiro Feminino disputada neste domingo (4). Com este resultado, alcançado no  no Sesc Alterosas, as Vingadoras chegaram à 12ª posição, fora da zona de rebaixamento, com 15 pontos, quando falta apenas uma rodada para o final da primeira fase. Já a equipe de Rondônia permaneceu na vice-lanterna com apenas nove pontos e teve o rebaixamento confirmado.

    A vitória do Atlético-MG foi garantida graças a gols de Soraya, em cobrança de pênalti, de Emily, de cabeça, e de Paví.

    A 14ª rodada da competição teve início no último sábado (5). O destaque foi a vitória de 2 a 1 do Internacional sobre o Ceará para garantir a sua presença nas quartas de final da competição nacional. Com os dois gols marcados por Belém Aquino, as Gurias Coloradas assumiram a 5ª posição com 28 pontos.

    Quem se aproximou da classificação foi o São Paulo, que goleou o Real Brasília, que ainda luta para fugir da queda para a segunda divisão, por 4 a 1 para ficar na 7ª posição com 22 pontos. A outra goleada da rodada até aqui foi a do Avaí/Kindermann, que meteu 4 a 0 no Athletico-PR para continuar sonhando com as quartas. Já o Furacão teve o rebaixamento confirmado após o revés.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Desenvolver o futebol feminino é prioridade do governo, diz ministra

    Desenvolver o futebol feminino é prioridade do governo, diz ministra

    A ministra do Esporte, Ana Moser, afirmou nesta quinta-feira (25) que a prioridade do governo federal no futebol é desenvolver o segmento feminino da modalidade. Apesar de ser chamado de país do futebol, a modalidade ainda é incipiente entre as mulheres.

    A ponta de lança desse projeto é justamente a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo feminina de futebol, em 2027. A realização do evento conta com futebol-feminino-em-2027″ target=”_blank”>apoio direto da Presidência da República.

    “O foco do investimento em futebol do governo federal é o futebol feminino. Essa estruturação está sendo organizada com o objetivo de os clubes terem campeonatos o ano inteiro, com estrutura de formação, iniciação no esporte com metodologia própria, estádios mais amigáveis para as mulheres. A Copa do Mundo seria a coroação [desse projeto]”, afirmou Moser em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

    Em março, o governo federal lançou a Estratégia Nacional para o desenvolvimento do futebol feminino no país. O programa, sob responsabilidade do Ministério do Esporte, prevê medidas de promoção do desenvolvimento do futebol profissional e amador no país, ampliação dos investimentos e formação técnica para meninas e mulheres no mercado da bola.

    Entre as ações, o programa pretende fomentar a participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes, além da instalação de centros de treinamento específico para as mulheres, com metodologias próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades femininas. O decreto determina que, até outubro, seja publicado um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país e um plano de ações até 2025 para a implantação da estratégia.

    Racismo

    A ministra do Esporte também comentou sobre os futebol” target=”_blank”>ataques racistas direcionados ao jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid, no fim de semana, um episódio que ganhou repercussão global e se tornou um incidente diplomático entre Brasil e Espanha.

    “O copo transbordou, mas ele vem enchendo há muito tempo. Não é sem tempo a explosão de indignação que houve no Brasil, na sociedade, nas instituições, no governo”, observou.

    Segundo Ana Moser, é preciso que medidas sejam adotadas no âmbito esportivo, com adoção efetiva de protocolos de combate ao racismo, definido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), mas também abordagens diplomáticas, como a que o Brasil adotou ao pressionar o governo espanhol por medidas de reparação ao caso do jogador brasileiro. “O que se pode fazer, diplomaticamente, está sendo feito”.

    Bolsa Atleta

    Na entrevista, Ana Moser também defendeu a ampliação do alcance do programa Bolsa Atleta, para contemplar mais modalidades. Mesmo assim, ela celebrou a edição 2023 do programa, que contemplou um total de 7.868 esportistas, o maior número de pagamentos realizados na história do programa, que teve início em 2005. O número de bolsas de 2023 é 20% superior ao registrado na edição 2022, com 6.419 bolsas.

    O Bolsa Atleta é um programa do governo federal voltado para esportistas que tenham mais de 14 anos de idade e é considerado uma das maiores iniciativas de patrocínio direto em todo o mundo. O programa é dividido em cinco categorias: Nacional (que pagará R$ 925 mensais a 5.134 atletas), Internacional (que destinará 1.431 bolsas de R$ 1.850), Estudantil (com 567 auxílios de R$ 370), Atleta de Base (para 378 atletas que receberão R$ 370) e Olímpico e Paralímpico (com 358 contemplados no valor de R$ 3.100).

    Outra medida legislativa em andamento é a inclusão da regra que permite que beneficiárias do Bolsa Atleta possam continuar recebendo o benefício durante a gestação e até seis meses após o nascimento da criança. O projeto de lei com a mudança já foi aprovado na Câmara dos Deputados, no início do mês, e está em análise no Senado.

    Edição: Lílian Beraldo