Tag: fungos

  • Como evitar fungos nas plantas que ficam dentro de casa?

    Como evitar fungos nas plantas que ficam dentro de casa?

    O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos. Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias.

    Ter uma planta em casa traz mais responsabilidades do que parece! Isso porque é necessário verificar sempre como anda a saúde desse organismo, afinal, os cuidados não envolvem apenas colocar água e expor ao sol. Micro-organismos podem se formar nas folhas, por isso, é importante saber como eliminar e evitar os fungos em plantas.

    Os fungos geralmente se formam nas plantas devido a ambientes muito úmidos, por isso, é muito importante tomar cuidado com a irrigação, cuidar para não exagerar e sempre colocar em um ambiente bem arejado. Falta de umidade prejudica e o excesso também.

    As doenças mais comuns que podem causar os fungos em plantas são:

    • Ferrugem: geralmente a ferrugem ataca a aparência das folhas de uma planta, mas também pode prejudicar os brotos. Sua principal característica é uma mancha de coloração amarelada ou amarronzada na parte superior das folhas;
    • Pinta Preta: este fungo pode afetar frutas, folhas e ramos. Caso encontre uma folha isolada com a pinta preta, o ideal é fazer a poda desta parte infectada o quanto antes;
    • Oídio: é um fungo que deixa as folhas esbranquiçadas. Uma vez que você encontre uma folha prejudicada por este fungo, é preciso que trate a planta toda.

    Como surgem os fungos em plantas?

    Os fungos em plantas surgem a partir da umidade, que pode ser do excesso de rega, deficiência na drenagem, falta de iluminação ou outras questões relacionadas à umidade.

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    Foto: Getty Images

    Como eliminar os fungos em plantas

    O tratamento mais eficaz para acabar com os fungos em plantas se dá através do uso de fungicidas que são facilmente encontrados em lojas de jardinagem. A aplicação deve seguir as instruções de cada produto.

    O que fazer para evitar os fungos em plantas

    Basicamente os fungos em plantas são evitados com o controle da umidade da planta, realizando a rega regular sem encharcar, mantendo o solo com boa drenagem e proporcionando a devida incidência do sol que necessita a planta.

  • Descoberta científica pode contribuir com o controle biológico de pragas

    Descoberta científica pode contribuir com o controle biológico de pragas

    Uma descoberta científica resultante da colaboração entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos pode aprimorar o cultivo de fungos com potencial para controlar insetos que atuam como pragas na agricultura, também chamados de entomopatogênicos. Os cientistas descobriram que o ajuste da pressão osmótica pode diminuir a diluição do líquido no qual esses microrganismos são criados, aumentando a eficiência da sua produção e, consequentemente, de produtos biológicos (micopesticidas) para controlar pragas e doenças agrícolas, com mais economia e sustentabilidade.

    Segundo o analista da Embrapa Meio Ambiente (SP) Gabriel Mascarin, esse resultado pode aumentar significativamente a eficácia e a eficiência dos biopesticidas à base de fungos, com a possibilidade de superar os produtos fúngicos tradicionais disponíveis no mercado brasileiro. “Os dados obtidos com a pesquisa indicam um caminho promissor para o desenvolvimento de micopesticidas mais efetivos e econômicos”, destaca Mascarin, que é um dos autores do estudo.

    A pesquisa focou no impacto da pressão osmótica durante o cultivo líquido de Beauveria bassiana, um fungo capaz de infectar mais de mil espécies de artrópodes. O pesquisador explica que ajustar a pressão osmótica no cultivo pode ser uma estratégia viável para acelerar e incrementar a produção desse e de outros fungos com potencial para controle de pragas, contribuindo para o avanço de micopesticidas baseados em blastoporos, inovadores e de baixo custo.

    Os blastosporos são células fúngicas preferenciais que, devido à sua produção simplificada por fermentação líquida submersa, enfrentam desafios de baixa produtividade e sensibilidade à dessecação.

    Contudo, como observa Mascarin, a pesquisa desenvolveu uma tecnologia de fermentação que não apenas melhorou a produção de B. bassiana, como também aumentou a resistência dessas células à dessecação, permitindo sua estabilidade e eficácia prolongadas, mesmo em condições de armazenamento não refrigerado, conforme descrito em patente internacional.

    Além da resistência acondicionada, os blastosporos demonstraram ser tão ou mais letais que os esporos tradicionais, com potencial para infectar insetos-praga de maneira mais eficiente, sugerindo uma nova alternativa de ingrediente ativo nos futuros micopesticidas.

    A pesquisa destaca a importância da pressão osmótica e do suprimento de oxigênio na alteração do metabolismo, crescimento e morfologia dos fungos, elementos cruciais para a otimização da fermentação industrial. A manipulação do ambiente de cultivo, incluindo aspectos nutricionais e físicos, abre novas possibilidades para a produção de blastosporos com aplicação em biopesticidas e bioestimulantes fúngicos, marcando um avanço significativo na agricultura sustentável e no controle biológico de pragas.

    O estudo foi publicado na revista científica Applied Microbiology and Biotrchnology. Além de Mascarain, participam como autores: Jeffrey Coleman (Auburn University, EUA) e Nilce Kobori e Marcos Alan Jackson (USDA/ARS, EUA).

  • Fiocruz e Pasteur vão pesquisar sobre danos dos fungos no ser humano

    Fiocruz e Pasteur vão pesquisar sobre danos dos fungos no ser humano

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Pasteur firmaram parceria para pesquisar, pelos próximos cinco anos, como os fungos causam danos ao ser humano e ajudar pessoas que sofrem com doenças fúngicas.

    Os estudos serão realizados por uma unidade internacional do Instituto Pasteur, que ficará localizada no Instituto Carlos Chagas do Paraná. O contrato foi assinado em abril deste ano. As instituições terão ainda o apoio da Universidade de Birmingham, na Inglaterra.

    Descoberta brasileira

    A implantação da unidade do instituto francês no Brasil surgiu após uma descoberta de pesquisadores brasileiros. Há 15 anos um grupo brasileiro identificou, pela primeira vez, a existência de vesículas extracelulares em fungos.

    Posteriormente, descobriu-se que as vesículas são usadas como veículos pelos fungos para atacar e causar danos ao organismo humano.

    De acordo com o coordenador da Fiocruz Paraná, Marcio Rodrigues, pesquisas posteriores, desenvolvidas por franceses e ingleses, indicam que as vesículas podem ser usadas para estudos sobre vacinas e resistência a medicamentos antifúngicos.

    “Nosso modelo principal de estudo é o fungo Cryptococcus, que causa infecções cerebrais muito letais. Mas essas vesículas parecem ser produzidas por todos os fungos estudados até agora. Trata-se de uma característica geral e essencial para a biologia de fungos”, explica o pesquisador em publicação da Fiocruz.

    Fiocruz e Pasteur trabalham no tema desde 2018. Com a unidade internacional, está previsto intercâmbio de pesquisadores e equipamentos. Haverá reuniões no Instituto Pasteur, em Paris, ainda neste mês e na Universidade de Birmingham, em novembro.

    Edição: Carolina Pimentel