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  • Fundação Rio Verde orienta produtores rurais sobre Vazio Sanitário da Soja

    Fundação Rio Verde orienta produtores rurais sobre Vazio Sanitário da Soja

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde) orienta protutores rurais sobre manejo no campo durante o período do Vazio Sanitário, que começa nesta quarta-feira (15.06) e segue até 15 de setembro, em Mato Grosso. Durante os 90 dias, estabelecidos pela Normativa Conjunta SEDEC/INDEA-MT nº 001/2021, não poderá haver plantas vivas de soja, cultivadas ou de germinação voluntária, também chamadas de tigueras.

    O Vazio Sanitário da Soja é uma medida fitossanitária estabelecida desde 2006, em Mato Grosso, com o objetivo de reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi).

    Diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, Fabio Pittelkow lembra que é fundamental que o produtor esteja atento aos cuidados que precisam ser estabelecidos durante este período proibitivo. “É importantíssimo fazer o monitoramento dos campos de produção para evitar as plantas hospedeiras e seguir toda a regulamentação que obriga a manter as áreas cultiváveis sem a presença da planta de soja verde”, lembrou.

    O pesquisador explica ainda que o Vazio Sanitário é essencial para produção de grãos no país e qualifica o período como uma “ferramenta estratégica” para o manejo de ferrugem, que ao longo dos anos mostrou-se muito eficiente

    “Este período serve principalmente para eliminar a ponte verde da planta de soja que é a hospedeira. Os 90 dias regulamentados no país todo, sem a cultura no campo, serve como impedimento para proliferação desse patógeno nas lavouras e nos últimos anos tem se mostrado uma ferramenta extremamente eficiente para combater a Ferrugem Asiática, que é a principal doença da cultura”, pontuou Pittelkow.

    A ferrugem asiática pode gerar prejuízos de até 20% por safra. Provoca ainda a desfolha precoce da planta e má formação dos grãos, que resulta em perdas na produtividade.

  • Produtores rurais de Lucas do Rio Verde temem perda de até 15% da safra de milho

    Produtores rurais de Lucas do Rio Verde temem perda de até 15% da safra de milho

    A colheita da segunda safra de milho em Lucas do Rio Verde ainda não começou, mas os produtores rurais temem quebra da safra. As perdas podem chegar até 15% em relação a safra anterior.

    Ouvido por CenárioMT, o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasquali, explica que a estiagem severa que Mato Grosso sofreu em abril é a responsável pelas perdas. “Foi pouca regularidade de chuva no período. E isso, em algumas regiões aqui no norte de Mato Grosso, vai provocar uma possível quebra de safra”, disse.

    A Fundação Rio Verde tem acompanhado e ouvido relatos de produtores da região oeste do Estado. “Temos grandes áreas com incapacidade de colheita, não vai ser viável colher pelo fato de o milho não formar nem espiga. E a gente acredita que isso vai ter reflexo significativo. Teremos uma diminuição da oferta de milho e isso vai impactar no mercado”, assinalou Pasquali.

    Em Lucas do Rio Verde, a previsão é que a colheita da safra de milho inicie a partir da próxima semana. Rodrigo disse que ainda não há um levantamento em relação à produtividade. “Ainda não temos informações porque não começou a colher. Vamos aguardar e ver o andamento da colheita, do milho plantado um pouco mais tarde”, explicou.

    Porém, a Fundação estima perda de até 15%. “Ainda é cedo pra falar em estimativa, mas a gente acredita que seja algo em torno de 10% a 15% aqui na nossa região, no médio norte, enquanto na região oeste essa perda pode chegar a 50% em potencial de produção do milho segunda safra”, conclui.