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  • Fundação Rio Verde orienta sobre o fim do vazio sanitário do algodão

    Fundação Rio Verde orienta sobre o fim do vazio sanitário do algodão

    A Fundação Rio Verde, referência no apoio ao agronegócio, alerta os produtores sobre o fim do vazio sanitário do algodão, que ocorre em 14 de dezembro nas regiões Norte e Oeste do Mato Grosso. Essa medida, fundamental para o manejo fitossanitário, tem como objetivo evitar a proliferação de pragas, com destaque para o bicudo-do-algodoeiro, uma ameaça que pode inviabilizar a cultura.

    O vazio sanitário determina a eliminação total de plantas vivas de algodão nas áreas de cultivo e em seus arredores. Durante esse período, todas as plantas com mais de três folhas, botões florais ou maçãs devem ser erradicadas, incluindo rebrotas (soqueiras) e restos culturais.

    Rafael Prevedello, coordenador de campo da Fundação Rio Verde, destaca sobre a importância da medida. “O vazio sanitário é uma estratégia indispensável para proteger a safra e minimizar os custos de manejo, além de evitar a resistência das pragas aos inseticidas, que têm se mostrado menos eficazes devido ao uso repetitivo.”

    Períodos no Mato Grosso

    A Fundação reforça que os prazos do vazio sanitário variam de acordo com a região:

    • Região 1 (Vale do Araguaia): de 1º de outubro a 30 de novembro.
    • Região 2 (Norte e Oeste): de 15 de outubro a 14 de dezembro.

    Antes do término desses períodos, é proibido realizar o plantio de algodão, sob risco de multas aplicadas pelo INDEA (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso).

    Benefícios da medida

    O cumprimento do vazio sanitário reduz significativamente a infestação de pragas, protege o potencial produtivo e contribui para a sustentabilidade do cultivo. Além disso, ao evitar o aumento da pressão de pragas, os produtores têm menor necessidade de aplicações de defensivos, reduzindo custos e preservando a lucratividade.

    Apoio ao produtor

    A Fundação Rio Verde está à disposição para orientar os produtores sobre o cumprimento do vazio sanitário e as melhores práticas para a próxima safra. “Essa medida é uma proteção essencial para o algodão, garantindo a saúde da lavoura e a competitividade do setor no Brasil e no exterior”, conclui Prevedello.

    Produtores devem agir com responsabilidade, respeitar os prazos e evitar a antecipação do plantio, assegurando assim o sucesso da próxima safra de algodão. Para mais informações, entre em contato com a Fundação Rio Verde.

  • Fundação Rio Verde encerra 2024 com avanços e projeta grandes investimentos para 2025

    Fundação Rio Verde encerra 2024 com avanços e projeta grandes investimentos para 2025

    A Fundação Rio Verde, de Lucas do Rio Verde, realizou nesta segunda-feira (4) sua última assembleia de 2024. O conselho curador, sob a liderança do presidente Joci Piccini, se reuniu no encontro que teve como pauta principal a apresentação da proposta orçamentária para 2025 e o balanço financeiro do ano. Além disso, foram abordados os resultados do Show Safra 2024, considerado o maior evento agro do Mato Grosso, e os avanços significativos nas áreas de pesquisa e inovação.

    “Esse momento é importante para dar transparência ao conselho sobre as ações da fundação, apresentando tudo o que foi realizado em 2024 e o que estamos planejando para 2025. É uma oportunidade para consolidar nossa visão estratégica e reforçar nosso compromisso com a classe produtora”, destacou o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli, responsável por apresentar números e detalhes das ações desenvolvidas.

    Conquistas que marcam o bom momento da Fundação

    Entre os avanços celebrados, destacam-se a reinauguração do laboratório de sementes e a inauguração de um moderno laboratório de biologia molecular, marcos que consolidam a Fundação Rio Verde como uma entidade de referência em pesquisa para Mato Grosso. Essas estruturas, de acordo com Pasqualli, refletem investimentos realizados ao longo de 2023 e 2024, que já começam a apresentar resultados significativos no fortalecimento da agricultura regional.

    “O bom momento que estamos vivendo é fruto de um trabalho contínuo de investimento em infraestrutura e tecnologia. Esses resultados mostram que estamos no caminho certo para atender às demandas do setor produtivo com excelência”, afirmou o diretor executivo.

    Show Safra e a projeção para 2025

    O Show Safra 2024 foi outro ponto de destaque na assembleia. O evento, que já é considerado o maior do estado, ganhou ainda mais visibilidade este ano, reforçando o papel da Fundação Rio Verde como promotora de inovação e tecnologia no agronegócio.

  • Fundação Rio Verde, Aprosoja e Iagro inauguram Laboratório de Biologia Molecular

    Fundação Rio Verde, Aprosoja e Iagro inauguram Laboratório de Biologia Molecular

    Foi inaugurado na tarde desta quinta-feira (28), na Fundação Rio Verde de Pesquisas o novo Laboratório de Biologia Molecular. A nova unidade é uma parceria entre a Fundação, a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso) e o Iagro (Instituto Mato-Grossense do Agronegócio), com o objetivo de desenvolver pesquisas e análises com maior rapidez, precisão e que ajudarão a melhorar a produção agrícola.

    “Esse laboratório vai trabalhar com detalhes sobre diagnóstico. Por exemplo, o produtor chegará com uma folha de qualquer planta, será feito a análise e em poucas horas ele terá o resultado do diagnóstico de qual problema que a planta apresenta, seja uma praga, uma doença ou uma situação genético” explica o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli.

    De acordo com o diretor a estratégia de implantar esse laboratório na Fundação está diretamente ligada as novas tecnologias, a necessidade do produtor e o avanço na agricultura mundial.

    “Este laboratório vem de encontro com a necessidade que a agricultura hoje representa no contexto geral, mas principalmente na velocidade de tomada de decisão ou de mudança de estratégia que a agricultura precisa. Tivemos o investimento da Aprosoja e a Fundação entra com todo o corpo técnico e expertise para que os diagnósticos sejam de excelência. Para deixar bem claro, esse laboratório de biologia molecular vai trazer a mesma tecnologia utilizada em humanos, ou seja, a mesma tecnologia utiliza para identificação de doenças em seres humanos, agora será utilizado para as plantas, dando maior precisão e garantindo uma produção de grãos cada vez mais eficaz”, explica

    Produtor rural e presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, destaca o quanto será importante esse laboratório para avanço da produção em todo o Estado de Mato Grosso, e coloca toda região na vanguarda dessa tecnologia.

    “Aprosoja Mato Grosso já vinha com a necessidade de um marcador molecular, então foi analisado se esse serviço poderia ser ampliado, pois além de usar na pesquisa de germoplasma, o produtor pode usar esse serviço na identificação de doenças e pragas, ou seja, descobrir com mais rapidez os problemas que surgem na região, antes era necessário enviar para outros estados, agora em até duas horas já teremos o resultado dessa análise. Por isso utilizamos a aplicabilidade da Aprosoja com o know how que a Fundação Rio Verde tem aqui em Lucas do Rio Verde e toda a região para a instalação desse laboratório e avançarmos ainda mais em tecnologia e inovação no campo” afirma o presidente.

  • Show Safra Mato Grosso 2025: Inovação e representatividade para o agronegócio brasileiro

    Show Safra Mato Grosso 2025: Inovação e representatividade para o agronegócio brasileiro

    O Show Safra Mato Grosso 2025 foi lançado oficialmente nesta quinta-feira (28), em Lucas do Rio Verde, prometendo consolidar sua posição como um dos maiores eventos de difusão tecnológica do agronegócio no Brasil. Com novidades que reforçam a conexão entre inovação, sustentabilidade e desenvolvimento econômico, o evento projeta o estado como protagonista no cenário nacional e internacional do setor.

    Joci Piccini, presidente da Fundação Rio Verde, organizadora do evento que acontecerá de 24 a 28 de março de 2025, destacou a importância do evento para o agronegócio e para Mato Grosso. “Estamos construindo uma feira diferente, que realmente mostra o potencial da nossa região e o que o agronegócio faz pelo Brasil e pelo mundo. Queremos que todos os cidadãos mato-grossenses se orgulhem do que o Show Safra representa para o setor”, afirmou.

    A edição de 2025 amplia as frentes de atuação com iniciativas como o Show Safra Mulher, Show Safra Connect e Show Safra Negócios, além de novidades em pecuária e tecnologias de ponta. Entre os destaques está a integração de sistemas tecnológicos que conectam lavouras, máquinas e empresários, proporcionando maior controle e eficiência nos processos produtivos.

    Debate global e novas oportunidades

    O evento também será palco de grandes discussões, contando com a presença de representantes do governo estadual, federal e até de outros países, como Israel. “O agronegócio hoje é uma questão global, e precisamos discutir novas formas de produção sustentável e eficiente, trocando conhecimento para agregar valor e fortalecer o setor”, ressaltou Piccini.

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, reforçou o papel estratégico do município no evento. “O Show Safra é o espaço para difusão de inovações tecnológicas, que vão além da agricultura, fortalecendo toda a cadeia do agronegócio. A expectativa para 2025 é de um evento ainda mais grandioso, mostrando o que há de melhor no setor”, afirmou.

    A força de Mato Grosso no cenário agrícola

    Luiz Costa Beber, presidente da AproSoja-MT, destacou a relevância do estado como um dos maiores produtores de grãos do mundo. “Se Mato Grosso fosse um país, seria o quarto maior produtor de soja do planeta, utilizando menos de 14% do território. Isso mostra o quanto somos eficientes e comprometidos com a produção sustentável”, afirmou.

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    Foto: CenarioMT

    A AproSoja terá participação ativa no evento, promovendo pesquisas científicas, agronômicas e políticas que buscam fortalecer a agricultura local. A logística também é uma prioridade, com projetos como a Ferrogrão, que promete encurtar as distâncias até os portos e valorizar ainda mais a produção do estado.

    Expectativa e representatividade

    Com o tema “Inovação e Sustentabilidade”, o Show Safra Mato Grosso 2025 promete atrair produtores, empresários e investidores do Brasil e do mundo. A feira, que cresce de 20% a 30% anualmente, é uma vitrine do potencial do agronegócio mato-grossense, representando o setor com excelência e conectando o campo às tendências globais.

    “A lavoura indo bem, tudo vai bem. O Show Safra não é apenas um evento; é uma oportunidade de mostrar a força do Mato Grosso e do Brasil como um todo”, concluiu Joci Piccini.

  • Pesquisadora alerta sobre o impacto dos nematoides nas lavouras e reforça a importância do manejo

    Pesquisadora alerta sobre o impacto dos nematoides nas lavouras e reforça a importância do manejo

    Com a semeadura da safra de soja em andamento em Mato Grosso e o início do período chuvoso, o setor produtivo intensifica os cuidados com os nematoides, um dos principais problemas que afetam o desenvolvimento das culturas. Esses vermes microscópicos, que se alojam nas raízes das plantas, comprometem a absorção de água e nutrientes, gerando perdas significativas na produtividade.

    A presença da planta hospedeira e a umidade no solo representam as condições ideais para o desenvolvimento desse patógeno. Nesse sentido, o manejo precisa ser realizado no momento da semeadura, visando proteger a planta hospedeira.

    Conforme explica Maira Fontanela, Pesquisadora e Nematologista da Fundação Rio Verde, os nematoides causam danos diretos e fisiológicos as plantas hospedeiras, consequentemente reduzindo a produtividade. “Estimativas preveem perdas de 10% da produtividade como consequência do ataque de fitonematoides, ou seja, a cada 10 safras cultivadas 1 está sendo perdida”, assinalou.

    Identificação de sintomas

    Alguns sintomas podem ser indicadores da presença de fitonematoides, como: necrose e deformação nas raízes, clorose e redução no porte das plantas, geralmente em reboleiras. Contudo, a diagnose da doença e identificação da(s) espécie(s) é realizada somente em laboratório por nematologistas.

    A coleta de amostras varia de acordo com os sinais visíveis. Nas áreas com reboleiras — manchas com plantas debilitadas —, a coleta ideal é nas bordas, onde os nematoides se concentram. Em áreas sem sintomas visíveis, uma amostragem em zigue-zague ao longo do talhão é recomendada para identificação e quantificação em laboratório.

    Fontanela observou que, nessa safra (2024/25), recebeu diversos relatos alarmantes de antecipação do ciclo de vida dos nematoides, com danos e sintomas aparentes, o que significa um aumento intenso desses parasitas nas lavouras causando danos a soja e futuramente nas culturas do milho e algodão.

    Estratégias de manejo

    A eliminação dos nematoides nas áreas de cultivo é impossível, mas é viável e recomendado manejá-los para controlar seu impacto. Fontanela enfatiza a importância do manejo integrado, associando duas ou mais ferramentas de controle, como: cultivares resistentes, ou com baixo fator de reprodução, nematicidas biológicos e químicos, rotação de culturas, entre outras.

    A Fundação Rio Verde, localizada em Lucas do Rio Verde – MT, oferece suporte contínuo aos produtores com informações sobre o manejo de nematoides, laboratório e equipe especializada, contribuindo para a agricultura sustentável na região.

  • Preparativos para o Show Safra Mato Grosso 2025 avançam com novidades e investimentos em infraestrutura

    Preparativos para o Show Safra Mato Grosso 2025 avançam com novidades e investimentos em infraestrutura

    Lucas do Rio Verde já se movimenta para a realização de um dos maiores eventos do agronegócio nacional: o Show Safra Mato Grosso 2025. Marcado para ocorrer de 24 a 28 de março de 2025, o evento promete trazer inovações, uma programação diversificada e reforços significativos na infraestrutura. O lançamento oficial está previsto para o dia 28 de novembro de 2024, reunindo importantes lideranças políticas e empresariais do estado, incluindo a presença do governador Mauro Mendes.

    O diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli, destacou o intenso planejamento que envolve a preparação do evento. “O Show Safra é pensado e estruturado com grande antecedência, refletindo o crescimento e a relevância que conquistou ao longo dos anos. Estamos em outubro de 2024, já em plena execução dos preparativos para 2025, e, ao mesmo tempo, projetando o evento de 2026”, afirmou Pasqualli. Segundo ele, essa abordagem estratégica visa garantir que o Show Safra continue a ser um marco de conhecimento, inovação e oportunidades de negócios para os produtores da região.

    Uma das grandes novidades desta edição será a inclusão do Show Safra Mulher, um espaço dedicado a destacar o papel feminino no agronegócio, proporcionando discussões, palestras e painéis que abordam as contribuições e desafios enfrentados pelas mulheres no setor. Essa nova iniciativa reforça o compromisso do evento em abraçar a diversidade e valorizar todos os agentes que contribuem para a cadeia produtiva.

    Investimentos em infraestrutura estão sendo realizados para assegurar que a experiência dos visitantes e expositores seja a melhor possível. Pasqualli mencionou que a parte externa do evento, chamada de “outdoor”, já está completamente comercializada, e restam apenas alguns espaços internos disponíveis. A busca por esses espaços continua intensa, mesmo em um cenário político e econômico desafiador. “Estamos adaptando o evento às realidades do momento, mas sempre focados em manter a qualidade e a segurança. Nosso compromisso é proporcionar um ambiente que seja, ao mesmo tempo, um centro de conhecimento e um espaço para a realização de negócios”, explicou Pasqualli.

    A credibilidade do Show Safra Mato Grosso, construída ao longo de anos de dedicação e inovação, reflete-se na lista de espera de empresas que desejam participar como expositoras. “Mesmo com limitações físicas que nos impedem de expandir, focamos em estruturar o evento para que ele mantenha sua essência: gratuito, acessível, seguro e de alta qualidade. O agricultor que vem ao Show Safra sabe que encontrará informações valiosas e oportunidades de negócios reais”, ressaltou o diretor.

    O lançamento oficial do evento deve atrair diversas lideranças políticas e empresariais, reforçando a importância do Show Safra não apenas para Lucas do Rio Verde, mas para todo o estado de Mato Grosso. A expectativa é que o evento de 2025 consolide ainda mais a posição da cidade como um dos principais polos do agronegócio no país, promovendo desenvolvimento, inovação e integração entre os diversos atores da cadeia produtiva.

  • Fundação Rio Verde abre vaga de estágio em laboratório agronômico

    Fundação Rio Verde abre vaga de estágio em laboratório agronômico

    A Fundação Rio Verde de Pesquisa informou esta semana a abertura de vaga para estágio em laboratório agronômico. As inscrições estão abertas até 15 de junho, exclusivamente pelo site da instituição.

    Para se inscrever o candidato deve estar cursando Engenharia Agronômica ou Agrícola, ou ainda Técnico Agrícola ou Agropecuária. O período de estágio é de no mínimo 3 meses e tem início previsto para 01 de julho próximo.

    De acordo com a Fundação Rio Verde, o estagiário vai atuar no laboratório de sementes com as culturas de soja, milho, algodão, feijão e arroz em Lucas do Rio Verde.

    A Fundação Rio Verde está localizada à Rodovia MT 449 no km 8, zona rural de Lucas do Rio Verde.

  • Colheita do milho tem atraso de até 20 dias, indica Fundação Rio Verde

    Colheita do milho tem atraso de até 20 dias, indica Fundação Rio Verde

    A colheita do milho na safra 2022/23 em Lucas do Rio Verde está atrasada em comparação ao restante do Estado e até aos períodos anteriores. A informação é da Fundação Rio Verde. O atraso, em média, é de 15 dias, mas em algumas regiões do município chega a até 20 dias.

    O motivo para o atraso é ligado às condições climáticas no plantio e agora, quando os produtores se preparavam para colocar as máquinas em campo.

    “Nosso plantio foi um pouquinho mais tarde e o clima também colaborou com essa diminuição da perda de umidade no final do ciclo. Então tivemos chuvas no mês de abril, todo mês de abril, tivemos chuvas no mês de maio e isso interferiu na planta, onde ela tem reteve mais umidade”, explicou o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasquali.

    Enquanto alguns produtores estão com a colheita de milho em andamento, há vários outros que ainda não iniciaram o trabalho.

    Mais chuvas

    Pasquali observa que ocorreram pancadas de chuva ainda no final de maio e início desse mês. “De certa forma isso interfere na parte operacional, atrasa a operação de colheita da cultura do milho”.

    E essas chuvas inesperadas também traz reflexos na cultura do algodão. “Você tem as plumas já abertas e isso interfere na qualidade do algodão. Não é tão interessante nós termos essa ocorrência de chuvas é nesse mês de junho, acaba não sendo tão benéfica”, lamenta.

    Por outro lado, as chuvas são um fator positivo em relação ao risco de incêndio em lavouras por conta de ter umidade no solo. Segundo Rodrigo, isso reduz as condições de os restos vegetais sofrerem combustão.

    Produtividade

    Já em relação a produtividade, Rodrigo Pasquali diz que as primeiras lavouras apresentaram dados pouco animadores. Em alguns casos ocorreu a redução de índices em comparação a safras anteriores.

    Contudo, a expectativa foi renovada com o aspecto visual de outras áreas onde ainda não iniciou a colheita. “Nós temos uma expectativa de ter uma safra melhor, uma média de produção melhor que o ano passado por conta desse aspecto visual e por conta do regime hídrico das chuvas. Choveu melhor, a cultura teve uma melhor nutrição, teve uma melhor formação de grãos e isso vai refletir diretamente na produtividade”, acredita Pasquali.

  • Fundação Rio Verde abre vaga de estágio na área de entomologia

    Fundação Rio Verde abre vaga de estágio na área de entomologia

    A Fundação Rio Verde de Pesquisas, localizada em Lucas do Rio Verde, está com estágio aberto para atuar na área de entomologia. As inscrições para os interessados são feitas pela internet, no site da Fundação Rio Verde até 1 de fevereiro.

    O interessado deve estar cursando Engenharia Agronômica, Engenharia Agrícola, Técnico Agrícola ou Técnico Agropecuária.

    O estágio tem duração de no mínimo 4 meses. A previsão é que o período inicie em 13 de fevereiro próximo.

    O estagiário vai atuar na área de entomologia com as pragas da soja, milho e algodão em Lucas do Rio Verde.

    O programa de estágio da Fundação Rio Verde é uma parceria realizada com Universidades de todo o Brasil, com duração de 4 a 9 meses. Durante o período os estagiários podem vivenciar experiências práticas na unidade de pesquisa.

    Conforme a FRV, o estágio pode complementar a formação acadêmica do estagiário com experiências práticas, aperfeiçoamento técnico científico e de relacionamentos, enriquecendo assim sua formação acadêmica e formando futuros profissionais que irão contribuir com soluções tecnológicas para o agronegócio.

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  • Fundação Rio Verde: Investimento em maquinário eleva qualidade dos resultados de pesquisa científica

    Fundação Rio Verde: Investimento em maquinário eleva qualidade dos resultados de pesquisa científica

    Os resultados das pesquisas serão agora obtidos com mais precisão nos trabalhos de pesquisa realizados pela Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde). Isso porque, a instituição adquiriu uma colheitadeira de parcelas com alta tecnologia embarcada. Processo de colheita, pesagem e leitura de umidade das parcelas instantaneamente são alguns dos benefícios do novo maquinário, que representa grande avanço para pesquisa em Mato Grosso.

    Além da maior assertividade dos trabalhos de pesquisa da instituição, a agilidade dos processos é outro benefício proporcionado com a aquisição, já que antes os trabalhos de colheitas de parcelas eram realizados manualmente. Diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, Fábio Pittelkow conta que com o novo equipamento os pesquisadores estão colhendo um maior número de parcelas de milho por dia, se comparado com o trabalho manual.

    “Para colhermos isso manualmente seria necessária uma equipe grande de pessoas e após a colheita todo o processo de trilha, pesagem e leitura de umidade ainda seria necessário de realizar no barracão. O processo mecanizado, vem trazer muito mais rapidez e confiança no resultado e essa otimização de tempo também”, pontuou.

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    (Foto: Divulgação)

    O pesquisador, que é engenheiro agrônomo e doutor em agricultura tropical, explica que tecnicamente a colheita manual possui vários processos que ocasionam perdas ou que aumentam o erro experimental. “Já a mecanizada que faz todo o processo de colheita e pesagem na mesma operação, garante qualidade de colheita, com amostras homogênea, reduzindo o coeficiente de variação e com isso elevando a qualidade e a confiabilidade dos resultados gerados na pesquisa”, explicou

    De acordo com o Diretor Executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli o alto investimento foi necessário devido à grande demanda de experimentos mensais e pesquisas que a Fundação realiza, necessitando de uma grande mão de obra que era executada manualmente.

    “Nesse contexto, a gente viabilizou e pensou na aquisição de equipamento de tecnologia avançada em relação a colheita e processamento de parcela de experimentos e isso foi um benefício que acreditamos que venha de encontro ao novo patamar que a Fundação quer trabalhar, que é ser a referência de pesquisa no Estado. Então ela traz esse benefício de agilidade no trabalho e maior segurança na qualidade dos resultados”, disse Pasqualli.