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  • Fundação Rio Verde recebe título definitivo de área após mais de 30 anos de espera

    Fundação Rio Verde recebe título definitivo de área após mais de 30 anos de espera

    Após mais de três décadas de espera, a Fundação Rio Verde, de Lucas do Rio Verde, recebeu oficialmente a titulação da área que ocupa há mais de 30 anos. O documento, emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), foi entregue em mãos ao presidente da fundação, Joci Piccini, durante cerimônia pública realizada na quinta-feira (24), no evento de entrega dos apartamentos do Residencial Águas do Cerrado. A regularização abrange os 197 hectares onde hoje estão instaladas as estruturas de pesquisa agrícola e o campo experimental do Show Safra MT.

    A conquista é considerada histórica não apenas pelo tempo transcorrido, mas pela representatividade da área no contexto do agronegócio regional. Emocionado, Piccinidestacou a longa jornada pela legalização da posse: “Mais de 30 anos estamos lá, fazendo investimentos, pesquisas e trazendo benefícios aos produtores de Lucas do Rio Verde e da região. O Show Safra representa o que há de melhor em tecnologia aplicada à agricultura. E a gente precisava da segurança jurídica para ampliar esse trabalho”, afirmou.

    Segundo ele, diversas tentativas de regularizar a área junto ao Incra falharam ao longo dos anos, mesmo com reiteradas solicitações. A mudança veio com o apoio do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. “Fui até ele e disse: ‘Carlos, não dá mais para a fundação ficar sem eira nem beira’. Em menos de 50 dias o Fávaro (Ministro da Agricultura) fez o documento sair. Hoje essa área está oficialmente em nome da Fundação Rio Verde”, celebrou Piccini.

    Durante o ato, o ministro Carlos Fávaro relembrou a trajetória da Fundação e reconheceu a importância da entidade para o desenvolvimento do município e do setor produtivo. “Quase quarenta anos se passaram. Ainda no primeiro mandato do prefeito Otaviano Pivetta, foi demandada essa escritura. Foram várias idas e vindas. Deus me deu a oportunidade de ser ministro e eu não podia deixar essa escritura pendente. Esse é mais um legado, um sonho realizado para essa cidade”, afirmou.

    Em sinal de gratidão à comunidade luverdense, JociPiccini também anunciou a doação oficial de uma área ao Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), cuja instalação inicial contou com apoio direto da Fundação Rio Verde. “A fundação não tem fins lucrativos e nos sentimos na obrigação de dar essa contrapartida. Hoje, mais de 80% dos alunos que fazem cursos no IFMT saem empregados. Nada mais justo do que ajudarmos para que esse trabalho cresça com mais salas de aula e mais cursos”, concluiu.

    A regularização fundiária marca uma nova etapa para a Fundação Rio Verde, que agora pode planejar com segurança a ampliação de suas estruturas, incluindo laboratórios, áreas experimentais e projetos educacionais e de pesquisa. A titulação também simboliza o reconhecimento de uma trajetória construída com esforço coletivo, espírito público e compromisso com o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

  • Assembleia da Fundação Rio Verde reforça compromisso com a sustentabilidade e destaca papel do Show Safra no desenvolvimento regional

    Assembleia da Fundação Rio Verde reforça compromisso com a sustentabilidade e destaca papel do Show Safra no desenvolvimento regional

    A Fundação Rio Verde realizou, na última semana, sua assembleia ordinária para tratar da prestação de contas do exercício de 2024, atualização dos membros do conselho e outros assuntos gerais. O encontro aconteceu na sede da Central de Processamento de Embalagens, mantida em parceria com a Cearpa, espaço que vem ganhando destaque pela contribuição ambiental e pelo exemplo de responsabilidade compartilhada no setor agropecuário.

    Antes da assembleia, os conselheiros visitaram a central e puderam conferir de perto o processo de reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas. Segundo o presidente da Fundação Rio Verde, Joci Piccini, a estrutura, recentemente revitalizada, atende com excelência o setor produtivo e representa muito mais do que um espaço físico. “O mais importante é que esse trabalho faz bem para o meio ambiente, faz bem para a sociedade e para o agronegócio. A reciclagem é o mínimo que podemos fazer. Retornar essas embalagens é essencial para reduzir os impactos ambientais. Temos índices altíssimos de reaproveitamento, acima de 98%, chegando a 100% em muitos momentos”, destacou Piccini.

    O presidente ressaltou ainda que a atuação da Fundação na área de pesquisa e sustentabilidade coloca Lucas do Rio Verde entre os municípios com melhor desempenho em reciclagem no Mato Grosso, sendo referência para o estado e para o Brasil. “Estamos cumprindo nosso papel dentro da cadeia do agronegócio, promovendo a sustentabilidade e dando exemplo para as futuras gerações. Isso nos orgulha muito.”

    Durante a reunião, também foram debatidos pontos importantes sobre o Show Safra, evento organizado anualmente pela Fundação e que vem se consolidando como vitrine para a inovação e o crescimento econômico da região. Joci Piccini comentou sobre o desejo de ampliar a participação de outros municípios, fortalecendo o caráter regional da feira. “O Show Safra é palco de boas práticas, atração de investimentos e geração de empregos. Nosso objetivo é continuar desenvolvendo atividades que impulsionem a economia local e regional. A cada ano enfrentamos novos desafios, mas buscamos soluções criativas para seguir avançando.”

    A assembleia reforçou a importância de unir tecnologia, meio ambiente e desenvolvimento econômico no mesmo caminho. A Fundação Rio Verde segue determinada em sua missão de ser agente transformador, com ações concretas que beneficiam o agronegócio, o comércio e toda a comunidade de Lucas do Rio Verde.

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  • Fundação Rio Verde doa banners para APAE e projeto transforma resíduos em oportunidade

    Fundação Rio Verde doa banners para APAE e projeto transforma resíduos em oportunidade

    A sustentabilidade e a inclusão social ganharam um novo capítulo em Lucas do Rio Verde com um projeto inovador que reaproveita banners descartados para a confecção de ecobags. A iniciativa, fruto de uma parceria entre a APAE, Sebrae, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e a Fundação Rio Verde, além de reduzir o impacto ambiental, também gera oportunidades para as famílias dos assistidos da instituição.

    A Fundação Rio Verde, responsável pelo Show Safra MT, teve um papel fundamental no projeto ao doar 850m² de banners para a APAE. O material, que antes seria descartado, agora ganha um novo propósito ao ser transformado em ecobags. “Já identificávamos o grande volume de lonas e banners descartados ao fim do evento. Agora, esse material ganha um novo propósito, promovendo educação ambiental e impacto social”, disse Rangel Portela, diretor de comunicação da Fundação Rio Verde.

    O presidente da APAE, Marcos Tomazin, destaca que o projeto é um marco na escola e que a transformação dos materiais em sacolas reutilizáveis é apenas um dos benefícios. “A doação da Fundação Rio Verde foi essencial para viabilizar essa iniciativa. Com esse material, poderemos capacitar as famílias dos nossos assistidos. O objetivo é que elas desenvolvam habilidades para produzir e comercializar essas sacolas ecologicamente corretas, gerando uma nova fonte de renda”, explicou.

    O Sebrae também desempenha um papel essencial no projeto, fornecendo capacitação e consultoria para garantir a viabilidade da iniciativa. “Nosso papel é orientar e estruturar o projeto comercialmente, garantindo que essas sacolas tenham identidade própria e sejam reconhecidas no mercado”, afirmou Rodrigo Bronzatti, analista do Sebrae em Lucas do Rio Verde.

    A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente vem buscando alternativas sustentáveis para a gestão de resíduos e viu na parceria com a APAE uma oportunidade de dar um destino adequado aos banners utilizados em eventos e feiras. “A proposta está alinhada ao conceito de Lixo Zero e permite transformar um material que seria descartado em um produto útil e comercializável”, destacou o secretário Felipe Palis.

    A iniciativa não apenas ressignifica os resíduos, mas também fortalece laços entre a APAE e a comunidade. Segundo Rosimeire Segala, coordenadora administrativa da APAE, a mobilização das famílias e da comunidade escolar é um dos pilares do projeto. “Nosso objetivo é envolver alunos, pais e voluntários para que todos participem do processo e se beneficiem com ele”.

    A assistente social Kenia Zanoni Paz reforça que a proposta vai além da geração de renda. “Queremos promover a autonomia das famílias e a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Esse é um projeto que une sustentação ambiental, social e econômica”.

    A coordenadora do programa Lixo Zero, Gilneia Mello do Amaral, também destacou a importância de expandir a ideia para outras instituições. “Esperamos que essa seja apenas a primeira etapa de um projeto maior, que possa ser replicado em escolas e entidades de toda a cidade, incentivando a reutilização e a conscientização ambiental”.

    Com a doação da Fundação Rio Verde e a entrega do primeiro lote de banners, a APAE e seus parceiros dão início a uma transformação que vai muito além da reciclagem: é um exemplo de como iniciativas sustentáveis podem gerar impacto social positivo e oportunidades reais para quem mais precisa.

  • Pesquisadora da Fundação Rio Verde apresenta resultados sobre nematoides no Show Safra Mato Grosso

    Pesquisadora da Fundação Rio Verde apresenta resultados sobre nematoides no Show Safra Mato Grosso

    Na manhã desta quarta-feira (26), durante o Show Safra Mato Grosso, um dos eventos mais aguardados do agronegócio brasileiro, a pesquisadora da Fundação Rio Verde, Maira Fontanela, trouxe como tema a pesquisa – “Nematoides no sistema de produção: dinâmica populacional e resultados de pesquisa”.

    Em sua apresentação, a pesquisadora trouxe os resultados da safra 2024/2025 envolvendo o impacto dos nematoides nos sistemas de produção agrícola.

    Entre os nematoides encontrados nas pesquisas estão os de lesões radiculares (gênero Pratylenchus e Helicotylenchus) e os nematoides sedentários, que são pragas que penetram as raízes de plantas e se fixam para se alimentar, como por exemplo Meloidogyne incognitaM. javanicaM. enterolobiiRotylenchulus reniformis e Heterodera glycines.

    Durante sua apresentação, Maira destacou a importância de entender o ciclo de vida dos nematoides para desenvolver estratégias eficazes de manejo. “Compreender a dinâmica populacional é fundamental para implementar práticas que minimizem os danos causados por essas pragas”, afirmou a pesquisadora.

    De acordo com Maira essa apresentação tem grande importância na tomada de decisão do produtor e principalmente para que ele possa entender o cenário e as ferramentas de controle de pragas.

    “Outro ponto importante da palestra é que trouxemos algumas opções de ferramentas de controle cultural, genética, química, biológica e manejo de solo. Apresentamos quais nematoides apareceram primeiro e quais sobressaíram depois do desenvolvimento da cultura da soja. Nossas pesquisas têm como foco contribuir para que o produtor consiga fazer um manejo assertivo”, afirmou ela.

    O Show Safra Mato Grosso, organizado pela Fundação Rio Verde, se consolidou mais uma vez como um espaço vital para o compartilhamento de conhecimento e inovações no campo.

    “Nós do Laboratório de Nematologia da Fundação estamos de portas abertas para receber produtores e consultores com alguma dúvida para orientação”, declarou ela.

  • Fundação Rio Verde doa área para expansão do IFMT em Lucas do Rio Verde

    Fundação Rio Verde doa área para expansão do IFMT em Lucas do Rio Verde

    Durante a cerimônia de abertura do Show Safra Mato Grosso 2025, realizada nesta segunda-feira (24), a Fundação Rio Verde oficializou a doação de uma área de 24.433,50 m² ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). A doação, feita de forma gratuita e irrevogável, contempla terrenos registrados em Lucas do Rio Verde.

    A área doada tem como objetivo permitir a ampliação e o fortalecimento das atividades educacionais, científicas e tecnológicas desenvolvidas pelo IFMT no município. Segundo o protocolo firmado entre as instituições, o donatário está autorizado a utilizar imediatamente o espaço e poderá iniciar os procedimentos legais e administrativos para efetivar a transferência de titularidade, incluindo registros, desmembramentos e regularizações.

    Representando a Fundação Rio Verde, o presidente do Conselho Curador, Joci Piccini, ressaltou a origem da área e sua importância para a educação local. “Esta doação que a Fundação está fazendo para o IFMT é de uma área que o nosso vice-governador Otaviano Pivetta havia doado para nós construirmos a escola. A Fundação era, naquela época, a única credenciada para isso. Não utilizamos toda a área, e agora ela será destinada ao IFMT. Muito obrigado, Otaviano, mais uma vez fazendo história”, afirmou Piccini.

    O diretor-geral do IFMT Campus Avançado de Lucas do Rio Verde, João Vicente Neto, agradeceu à Fundação Rio Verde, ao vereador Márcio Albieri e ao prefeito Miguel Vaz pelo apoio na concretização da doação. “Tenham certeza de que essa área será muito bem utilizada, com a formação de jovens e novos cursos. Até 2030, nossa meta é implantar ali um centro de desenvolvimento tecnológico que também ajudará a própria Fundação Rio Verde”, disse.

    Ele destacou ainda o crescimento da unidade, que já formou mais de 700 alunos e atende atualmente cerca de 400 estudantes com cursos técnicos, superior e até doutorado em biotecnologia. O campus também lançará, em julho, um novo curso técnico em qualidade, na modalidade a distância.

    Segundo João Vicente, a instituição registra índices expressivos de empregabilidade: 89% entre alunos de cursos técnicos e 100% no curso superior. “Cada aluno que entra no nosso curso superior se forma já com emprego garantido. O IFMT continuará devolvendo tudo isso para Lucas do Rio Verde em forma de capacitação, tecnologia e desenvolvimento social”, finalizou.

  • Forças de segurança definem planejamento para o Show Safra Mato Grosso 2025 em Lucas do Rio Verde

    Forças de segurança definem planejamento para o Show Safra Mato Grosso 2025 em Lucas do Rio Verde

    Representantes da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, forças de segurança de Lucas do Rio Verde e da Fundação Rio Verde se reuniram nesta segunda-feira (10) para definir o planejamento de segurança do Show Safra Mato Grosso 2025, que acontece entre os dias 24 e 28 de março. O evento contará com o apoio da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar (incluindo Força Tática, Rotam, Cavalaria e Ciopaer), além do Corpo de Bombeiros.

    Durante a reunião, foram discutidas estratégias para reforçar o policiamento no evento e em toda a cidade, além de ações para garantir a fluidez do trânsito e o monitoramento por câmeras de segurança. O secretário de Segurança Pública, Coronel Marcos da Cunha, destacou que a experiência das edições anteriores tem permitido aprimorar o planejamento. “Estamos aprimorando a estrutura a cada ano. O evento será realizado com excelência, sem deixar de lado a segurança de todo o município.”

    O comandante regional da Polícia Militar, Tenente-Coronel Paulo Secchi, ressaltou a presença de forças de apoio de cidades vizinhas. “Nossa principal estratégia será a ostensividade, para prevenir e evitar qualquer tipo de crime.” Já o comandante do 13º BPM, Tenente-Coronel Fernandes, reforçou que o policiamento será intensificado não apenas no evento, mas em toda a cidade.

    O Corpo de Bombeiros atuará com caminhões e ambulâncias para garantir rápida resposta a emergências. “Já alinhamos todos os detalhes para garantir a segurança no local e nossa equipe estará pronta para qualquer necessidade”, afirmou o comandante, Major Bertolazo.

    O evento também contará com um monitoramento contínuo por câmeras interligadas ao sistema de segurança do Estado. “Todas as áreas do evento serão monitoradas em tempo real, garantindo uma resposta rápida em qualquer situação que requeira a intervenção das forças de segurança”, destacou Rodrigo Pasqualli, diretor executivo da Fundação Rio Verde.

    A mobilidade no entorno do Parque Tecnológico da Fundação Rio Verde também será otimizada para facilitar o acesso de visitantes e expositores. Com um planejamento estruturado, as forças de segurança garantem que o Show Safra Mato Grosso 2025 ocorra com organização e tranquilidade para todos.

  • Fundação Rio Verde auxilia produtores na análise de sementes para garantir qualidade das lavouras

    Fundação Rio Verde auxilia produtores na análise de sementes para garantir qualidade das lavouras

    Com a colheita da soja em Mato Grosso em andamento, os produtores rurais já se preparam para a semeadura da segunda safra de milho e também de algodão. Para garantir bons índices de produtividade e qualidade dos grãos e fibras, é essencial que os agricultores adotem cuidados específicos, especialmente em relação à qualidade das sementes. Nesse contexto, a Fundação Rio Verde tem sido uma aliada fundamental, oferecendo um laboratório especializado e técnicos qualificados para analisar as sementes que serão utilizadas nas lavouras de Lucas do Rio Verde e região.

    A engenheira agrônoma Maria Luiza, coordenadora do laboratório de sementes da Fundação Rio Verde, explica que a instituição atua como um suporte direto ao produtor rural na tomada de decisões relacionadas à semeadura. “O produtor recebe as sementes na propriedade e traz amostras para nós analisarmos. Apesar de as sementes passarem por um controle de qualidade rigoroso nas sementeiras, o transporte e a logística podem afetar sua viabilidade. Por isso, é importante que o produtor faça uma nova análise quando as sementes chegam à propriedade”, destaca.

    Análises de sementes de milho e algodão

    De acordo com Maria Luiza, tem havido um aumento significativo na solicitação de análises de sementes de milho e algodão. No caso do milho, os lotes analisados têm apresentado viabilidade elevada, com germinação acima de 90% e níveis de vigor muito bons. “Até o momento, não tivemos muitos problemas de qualidade com sementes de milho. Os produtores estão mais preocupados, especialmente com lotes de safras mais antigas, mas a qualidade tem se mantido alta”, afirma.

    Já para o algodão, a demanda por análises é ainda maior devido ao alto custo da cultura. A legislação exige uma germinação mínima de 75% para sementes de algodão, mas os produtores têm buscado lotes com germinação acima de 90%. “Faz todo sentido essa exigência, já que o investimento no algodão é muito alto. Por isso, é fundamental garantir sementes de qualidade superior”, explica Maria Luiza.

    Cuidados com o armazenamento

    Além da análise das sementes, o armazenamento adequado é crucial para manter a qualidade do material. Maria Luiza orienta que os produtores evitem deixar os lotes de sementes próximos a adubos e defensivos agrícolas, pois isso pode comprometer sua viabilidade. “O ideal é armazenar as sementes em um ambiente climatizado, longe de produtos químicos que possam afetar sua qualidade. Esses cuidados são essenciais para evitar problemas que possam surgir dentro da propriedade”, ressalta.

    Apoio da Fundação Rio Verde

    A Fundação Rio Verde tem desempenhado um papel importante ao auxiliar os produtores rurais na garantia da qualidade das sementes. Com um laboratório equipado e uma equipe técnica qualificada, a instituição oferece análises precisas que ajudam os agricultores a tomar decisões mais seguras e eficientes. A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, localizada na MT-449 em Lucas do Rio Verde.

  • Fundação Rio Verde intensifica cuidados contra doenças e pragas na soja

    Fundação Rio Verde intensifica cuidados contra doenças e pragas na soja

    Mesmo durante o período de festas de fim de ano, a equipe técnica da Fundação Rio Verde segue monitorando as lavouras de soja, com atenção redobrada ao comportamento das plantas em relação ao desenvolvimento e à presença de doenças e pragas. O monitoramento constante visa assegurar a produtividade e auxiliar produtores no manejo eficiente das culturas.

    Luana Belufi, pesquisadora da área de fitopatologia da Fundação Rio Verde, destaca que a mancha-alvo é uma das principais doenças foliares que afetam as plantações de soja. “Essa doença, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, compromete consideravelmente a área foliar, prejudicando o enchimento de grãos e a produtividade”, explica.

    Segundo a especialista, os sintomas são mais intensos em áreas que cultivam algodão e crotalária, culturas que também servem como hospedeiras do patógeno. “Isso aumenta a importância de adotar práticas de controle eficientes”, enfatiza.

    Práticas de controle e manejo integrado

    Entre as estratégias recomendadas para o controle da mancha-alvo estão a escolha de variedades mais tolerantes e o uso de fungicidas sistêmicos associados a multissítios. Além disso, é importante a adoção da rotação de culturas e o manejo adequado de restos culturais.

    Belufi reforça o papel da Fundação Rio Verde como parceira estratégica dos produtores. “Nossas informações de monitoramento, somadas aos resultados de ensaios a campo e dados de laboratório, oferecem suporte essencial para o manejo eficaz das lavouras”, afirma.

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    Monitoramento e pesquisa a serviço do produtor

    O trabalho de monitoramento da Fundação vai além da identificação de pragas e doenças. A equipe avalia as condições climáticas que favorecem o desenvolvimento de sintomas, permitindo antecipar estratégias de manejo e que sejam mais assertivas. Paralelamente, são realizados ensaios para testar a eficácia de diferentes fungicidas e práticas de manejo integrado.

    “A combinação dessas ações ajuda a proteger as lavouras e garantir maior segurança para o produtor, que pode contar com o suporte técnico da Fundação Rio Verde”, conclui Belufi. O compromisso da equipe permanece firme para atravessar o período crítico do ciclo da soja e assegurar altos índices de produtividade na região.

    A Fundação

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.

    Entidade sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do agronegócio, meio ambiente e desenvolvimento humano.

    A Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449, km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.

  • Preparativos para o Show Safra Mato Grosso 2025 ganham força com novidades e equipe organizada

    Preparativos para o Show Safra Mato Grosso 2025 ganham força com novidades e equipe organizada

    Os preparativos para o Show Safra Mato Grosso 2025, um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro, estão a todo vapor. A feira, que acontecerá de 24 a 28 de março em Lucas do Rio Verde, trará novidades importantes como o Show Safra Mulher e o Show Safra Negócios, além de uma estrutura melhorada para receber expositores, produtores, investidores e público em geral.

    Organizado pela Fundação Rio Verde, o evento tem consolidado seu lugar entre os maiores encontros do setor no país. Para sustentar o crescimento e assegurar o sucesso da edição de 2025, a diretoria apresentou, durante o lançamento do evento no último dia 28 de novembro, os nomes que liderarão os principais núcleos do evento: Show Safra Connect, Show Safra Pecuária, Show Safra Mulher e Show Safra Negócios. Esses núcleos serão coordenados por voluntários que, além de já contribuírem com o sucesso do evento em anos anteriores, assumiram a responsabilidade de ampliar ainda mais sua participação em 2025.

    Eledir Techio, vice-presidente da Fundação Rio Verde, destacou a importância da estruturação e da colaboração entre as equipes. “A comissão organizadora é formada por pessoas comprometidas com o agronegócio e com a evolução do Show Safra. Dividimos as tarefas de forma que cada núcleo tenha um foco claro e estratégico, garantindo um evento ainda mais eficiente e inovador. Essa colaboração é essencial para o sucesso do evento e para a promoção de oportunidades ao setor.”

    A expansão do Show Safra

    Ao longo dos anos, o Show Safra tem ampliado suas fronteiras em diversos quesitos, refletindo o dinamismo e a capacidade de inovação do agronegócio brasileiro. Joci Piccini, presidente da Fundação Rio Verde, ressaltou o crescimento do evento: “O Show Safra é um reflexo direto do trabalho e da dedicação de todos os envolvidos. Temos observado um crescimento significativo em todos os aspectos, seja na diversidade de expositores, na qualidade dos debates, na quantidade de visitantes ou na geração de negócios. Nossa missão é continuar avançando, contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio e projetando o nome de Lucas do Rio Verde como um polo de inovação e produção no Brasil e no mundo.”

    Piccini também enfatizou as novidades da edição 2025: “O Show Safra Mulher e o Show Safra Negócios chegam como marcos de uma nova fase do evento, atendendo a demandas cada vez mais específicas e enriquecendo ainda mais a programação. Queremos que este seja um espaço inclusivo, de aprendizado, troca de experiências e, claro, geração de oportunidades.”

    Com uma programação variada, que inclui palestras, demonstrações técnicas, exposições de inovações e espaços voltados à geração de negócios, o Show Safra Mato Grosso promete ser um divisor de águas, consolidando seu papel como ponto de encontro para grandes avanços no agronegócio. A expectativa é de que a edição de 2025 supere os números anteriores, reforçando o papel estratégico da Fundação Rio Verde no cenário agrícola nacional.

  • Mosca branca e Lagarta: um período de atenção para os produtores

    Mosca branca e Lagarta: um período de atenção para os produtores

    A agricultura enfrenta desafios constantes, e entre os mais preocupantes estão a Mosca Branca e as Lagartas, principalmente a lagarta Spodoptera frugiperda, que podem causar danos significativos às lavouras se não manejados na hora certa.

    A mosca-branca (Bemisia tabaci) e a lagarta do gênero Spodoptera (principalmente Spodoptera frugiperda) são pragas de grande relevância para a cultura da soja. Entender as características de cada uma e adotar práticas de manejo integrado é essencial para minimizar suas populações e os danos associados.

    De acordo com a pesquisadora da Fundação Rio Verde e coordenadora do setor de Entomologia, Jessica Gorri, manter o controle da mosca e da lagarta é um trabalho constante para garantir uma boa produtividade.

    “Nesta safra, a fase inicial da soja tivemos alta população das lagartas, os produtores tiveram que entrar com aplicação de inseticidas, sendo que essa aplicação era prevista apenas no período reprodutivo. A mosca branca ainda não teve uma população alta, diferente da safra passada, que neste período estava com elevada pressão.” explica a pesquisadora.

    Estamos em um período (meses de dezembro e janeiro) que a maioria da soja plantada esta no reprodutivo, as chuvas estão mais espaçadas e as temperaturas vão voltar a subir. Esse ambiente é ideal para as lagartas voltarem a aumentar a população e em conjunto com outras pragas, como a mosca branca.

    Nessa condição, o manejo da área deve ser realizado constantemente. Como a soja esta desenvolvida, é preciso entrar a campo com panos de batida e observar a parte inferior das folhas do terço médio e inferior, se contatado a presença de ninfas de mosca branca e lagartas no pano de batida, métodos de controle devem ser iniciados.

    A fundação

    A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.

    Entidade sem fins lucrativos, com participação aberta a todos os segmentos do agronegócio, meio ambiente e desenvolvimento humano.

    A Fundação Rio Verde está localizada na Rodovia da Mudança – MT449,  Km 08 em Lucas do Rio Verde – MT.