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  • Fundação MT promove 25ª Encontro Técnico de Soja com foco na constante evolução da agricultura

    Fundação MT promove 25ª Encontro Técnico de Soja com foco na constante evolução da agricultura

    O crescimento expressivo da cultura da soja tem forte ligação com os avanços da pesquisa científica, que elevaram os padrões de produtividade nas lavouras. Com o tema “A soja em constante evolução”, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), referência em geração de conhecimento para o setor, realiza a 25ª edição do Encontro Técnico de Soja.

    O evento, que será em Cuiabá, entre os dias 13 e 15 de maio, celebra duas décadas e meia de contribuições da pesquisa para a agricultura brasileira, especialmente desenvolvida pela Fundação MT em áreas de Cerrado. Em 25 safras, de acordo com dados da Conab, Mato Grosso expandiu sua área plantada de soja de 3,2 milhões para mais de 12,7 milhões de hectares, enquanto a produtividade média das lavouras saltou de 51 para 65 sacas por hectare.

    “Para atingir esses patamares, a informação técnica, imparcial e confiável da Fundação MT, por meio da realização dos Encontros Técnicos de Soja, contribuiu de forma significativa”, destaca Luis Carlos de Oliveira, gestor comercial e de marketing da Fundação MT. “Tivemos vários desafios nesse período, como: surgimento da ferrugem da soja, a evolução da mancha-alvo, expansão da problemática dos nematoides. Os resultados de pesquisa gerados pela Fundação MT ajudaram os produtores nas melhores tomadas de decisão e no enfrentamento de doenças e pragas no campo”, analisa.

    O XXV Encontro Técnico da Soja será realizado na sede da FATEC/SENAI, em Cuiabá, com programação voltada a produtores rurais, técnicos, agrônomos, pesquisadores e representantes da agroindústria. As inscrições estão abertas para participação presencial ou virtual, no site: www.fundacaomt.com.br.

    Destaques da programação

    Entre os temas mais aguardados desta edição está a análise dos impactos geopolíticos sobre o setor agropecuário. O painel de abertura trará o tema “O cenário atual e tendências globais para o agro”, com a presença do sócio-diretor da Agroconsult, André Debastiani, e dos produtores rurais Odílio Balbinotti Filho e Marcelo Vendrame — este último, presidente do conselho curador da Fundação MT.

    O encerramento também terá enfoque global com o painel “Geopolítica no Agro – riscos e oportunidades”, conduzido pelo professor da Escola de Negócios da Universidade de São Paulo (FEARP/USP), PhD. Marcos Fava Neves.

    Pesquisadores da Fundação MT e especialistas convidados vão apresentar resultados de estudos recentes, abordando temas como o manejo de plantas daninhas de difícil controle, como caruru e pé-de-galinha, uso de nitrogênio nos sistemas produtivos do cerrado, alternativas para conviver com os fitonematoides e as principais tendências no manejo de pragas e doenças na soja.

    Um momento importante e tradicional na programação dos Encontros Técnicos de Soja é o painel “Retrospectiva da Safra 2024/25”, com relatos de produtores de diversas regiões de Mato Grosso.   “O painel com a presença de agricultores reforça a importância da participação dos produtores rurais em um grande evento como esse: são produtores falando de suas vivências para outros produtores. Assim, a Fundação Mato Grosso traz, mais uma vez, uma programação robusta e muito focada nos principais desafios encontrados na última safra e ainda, com as perspectivas que merecem atenção para a próxima temporada”, acrescenta Luis Carlos de Oliveira.

    A programação completa do XXV Encontro Técnico de Soja pode ser acessada no site: fundacaomt.com.br/eventos/25o-encontro-tecnico-de-soja-5a6b

  • É hora de fazer a análise de solo e o planejamento de insumos para a próxima safra de soja

    É hora de fazer a análise de solo e o planejamento de insumos para a próxima safra de soja

    Com a colheita de mais uma safra de soja recém-concluída em Mato Grosso, os produtores já direcionam atenção para o planejamento da próxima temporada. Entre os dias 8 e 11 de abril, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) estará disponibilizando informações técnicas e soluções de alto impacto para a safra 25/26. A interação com consultores e pesquisadores vai ocorrer durante a 16ª edição da Parecis SuperAgro, um dos principais eventos do agronegócio de Mato Grosso.

    Durante a feira, realizada no maior chapadão agricultável do mundo, em Campo Novo do Parecis, os visitantes poderão conhecer o portfólio de serviços agronômicos desenvolvido pela equipe da Fundação Mato Grosso, com foco em análises de solo, consultorias especializadas, diagnóstico de pragas e doenças, entre outras prioridades para a agricultura. São soluções voltadas para a tomada de decisões estratégicas que elevem a produtividade e a sustentabilidade no campo.

    “Estamos num momento ideal para que o produtor rural invista em análise de solos e comece o planejamento agronômico em sua propriedade. As ações são fundamentais para definir a aplicação de corretivos e fertilizantes com base em dados reais da propriedade. Isso garante o aumento da eficiência de insumos, o desempenho das lavouras e implica em compras certas de produtos, gerando economia”, orienta o engenheiro agrônomo Douglas Coradini, que atua como head de Serviços na Fundação Mato Grosso (Fundação MT).

    De acordo com o head, entre os serviços com maior demanda neste período estão a análise de solo – que inclui coleta, interpretação e recomendações técnicas – e a consultoria agronômica personalizada, que considera as condições específicas de cada propriedade para orientar o posicionamento de cultivares, o manejo de nematoides, a adequação do parque de máquinas e o planejamento de sistemas produtivos integrados.

    Ainda segundo Coradini, especificamente sobre as áreas consolidadas da região oeste do estado, os maiores desafios que os produtores enfrentam hoje, estão relacionados aos nematoides presentes nas lavouras, muitas vezes subestimados pelos produtores. “É essencial antecipar o diagnóstico e o manejo desses organismos, que impactam diretamente a produtividade das safras. A contratação antecipada desse serviço pode fazer toda a diferença e garantir já no início da nova safra as informações necessárias para o próximo planejamento ”, reforça.

    Nas áreas ainda em processo de consolidação, o levantamento detalhado da fertilidade do solo também é algo estratégico. “O serviço de amostragem é indispensável para correções adequadas. A Fundação MT tem tecnologia e equipe técnica para orientar os produtores desde o diagnóstico até a recomendação na prática”, destaca Coradini.

    Tecnologias avançadas a serviço do agricultor

    Os agricultores e visitantes da Parecis Superagro 2025 também poderão conversar com os profissionais da Fundação MT sobre outros serviços ofertados, além de tecnologias usadas pela equipe. Um exemplo é a plataforma FMT-ID, um sistema de gestão de dados agronômicos que facilita o monitoramento em tempo real. Com relatórios detalhados, comunicação ágil e resultados integrados, a plataforma combina conectividade e assertividade. O objetivo é contribuir com os produtores para fazer um acompanhamento de qualidade em cada safra.

    A Fundação MT conta ainda com laboratórios de pesquisas especializados no diagnóstico de fitopatologia, entomologia e nematologia. Ferramentas que auxiliam os produtores no controle de pragas e doenças, fornecendo análises precisas e recomendações práticas para o manejo eficiente. Além disso, a amostragem de solos e o diagnóstico completo do ambiente de produção são essenciais para determinar correções e adubações, garantindo o máximo aproveitamento das áreas cultivadas.

    Para conhecer mais sobre serviços, pesquisas e resultados da Fundação Mato Grosso, acesse: fundacaomt.com.br

    Serviço – Durante a Parecis SuperAgro 2025, o contato com pesquisadores da Fundação Mato Grosso poderá ser feito no estande de número 16, em frente ao auditório de palestras, no Parque de Exposições Odenir Ortolan.

    A Parecis SuperAgro 2025 ocorre de 08 a 11 de abril, sendo que na terça-feira (08), a feira estará aberta das 14 às 18h. Nos demais dias, a programação será das 8h às 18h.

  • Combate ao percevejo barriga-verde no milho começa na lavoura de soja

    Combate ao percevejo barriga-verde no milho começa na lavoura de soja

    O percevejo barriga-verde tem sido um dos principais desafios enfrentados pelos produtores de soja e milho nos últimos anos. A praga, que se multiplica rapidamente e causa danos significativos às lavouras, foi o tema mais esperado do V Encontro Técnico do Milho, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), nos dias 28 e 29 de novembro, em Cuiabá.

    A supervisora de pesquisa da Fundação MT, Mariana Ortega, alertou para a importância de um manejo integrado do percevejo barriga-verde, considerando todo o sistema de produção, desde a soja até o milho.

    “A seca prolongada e o manejo inadequado nas últimas safras criaram condições favoráveis para a proliferação do percevejo. É fundamental entender que o problema não se restringe ao milho. A soja também desempenha um papel crucial na dinâmica populacional dessa praga”, explicou.

    O hábito do inseto de se esconder na palhada dificulta o monitoramento e o controle. Além disso, a resistência a alguns produtos e a necessidade de um manejo integrado tornam o combate à praga ainda mais complexo.

    Soluções em foco

    A Fundação MT apresentou os resultados de um estudo de três anos que busca entender a dinâmica populacional do percevejo barriga-verde. Segundo Mariana Ortega, a rotação de culturas, a limpeza de áreas, a escolha de variedades resistentes e o uso de agentes de controle biológico são algumas das estratégias que podem contribuir para o controle da praga.

    “A prevenção é fundamental. Ao realizar um manejo adequado na soja, o produtor reduz significativamente a população inicial de percevejos no milho. Além disso, é preciso estar atento às plantas daninhas, como o pé de galinha e as tigueras de milho, que servem como hospedeiros para a praga”, ressaltou a pesquisadora.

    A Fundação MT continua investindo em pesquisas para desenvolver novas estratégias de controle do percevejo barriga-verde e garantir a sustentabilidade da produção agrícola em Mato Grosso.

    Encontro Técnico do Milho

    Em sua quinta edição, o evento visa difundir informações técnicas que auxiliem os produtores na obtenção de melhores resultados no campo.

    Segundo o head de pesquisa da Fundação MT, Bruno de Conti, o Encontro Técnico do Milho da Fundação MT é fundamental para o sucesso dos produtores, pois oferece informações técnicas imparciais e relevantes que podem aumentar significativamente a produtividade e a rentabilidade das lavouras.

    “É um momento de troca de conhecimento técnico, informações de mercado e experiências entre pesquisadores, produtores e demais profissionais do setor”, completou.

  • Seca e atraso no plantio da soja aumentam o risco de pragas e doenças

    Seca e atraso no plantio da soja aumentam o risco de pragas e doenças

    O atraso no plantio de soja é um desafio que exige do produtor um planejamento cuidadoso e a adoção de práticas de manejo adequadas. Conforme o boletim informativo do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) o plantio de soja no estado, ainda apresenta atraso de 14,32 pontos percentuais em relação ao mesmo período da safra anterior e de 6,59 pontos percentuais na comparação com a média dos últimos cinco anos.

    A irregularidade das chuvas em Mato Grosso impediu o cumprimento do calendário de plantio da soja para a safra 2024/25, resultando em um avanço da semeadura de apenas 55,73% dos 12,66 milhões de hectares previstos até meados de outubro. Esse atraso, comparado aos 70,05% de área plantada no mesmo período do ano anterior, evidencia o impacto das condições climáticas adversas na produção de soja no estado.

    O início mais seco da safra cria um ambiente propício para a proliferação de pragas e doenças, devido as plantas estarem mais debilitadas. Ao tomar as medidas corretas, é possível minimizar os impactos dessa situação e garantir a sustentabilidade da produção agrícola.

    Neste momento de preocupação dos produtores, a orientação de uma consultoria técnica é fundamental para bons resultados da lavoura. Pioneira em pesquisas, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) possui as ferramentas necessárias para auxiliar na hora de fazer boas escolhas.

    De acordo com a pesquisadora da área de entomologia da Fundação MT, Dra. Lucia Vivan, a seca, pode contribuir para o aumento mais rápido e a colonização de mosca branca na soja, e os danos podem iniciar em estádios mais precoces da soja, como fumagina nas folhas, seca e queda prematura de folhas, o que pode ocasionar perdas de produtividade. A lagarta elasmo, os coleópteros e a lagarta Spodoptera frugiperda já vêm causando danos significativos às plantas, comprometendo o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo.

    “Além disso, a infestação por tripes (Frankliniella schultzei) tem se intensificado, especialmente em algumas áreas, podendo levar à deformações nas folhas e flores, e, consequentemente, à queda na produtividade”, relatou Lúcia.

    O monitoramento constante das lavouras, a adoção de práticas de manejo integrado de pragas como uso de produtos biológicos, produtos químicos recomendados para os alvos, são algumas das estratégias que podem ser utilizadas para minimizar os danos e garantir uma produção sustentável.

    “O tratamento de sementes é importante nesse momento, mas se o período seco continuar, a pressão dessas pragas iniciais aumenta, como é o caso do cascudinho-da-soja (Myochrous armatus). Quando as plantas têm germinação lenta o impacto deste inseto é maior, podendo ter perdas de plantas”, acrescentou.

    Riscos de nematoides

    Em Mato Grosso, na atual safra, a região Médio – Norte lidera o plantio, com 73,97% das áreas cultivadas, enquanto a região Nordeste registra o menor percentual, com apenas 35,23% da área plantada.

    A falta de água causa estresse nas plantas, tornando-as mais suscetíveis ao ataque de nematoides. As raízes de plantas enfraquecidas pela seca são alvos mais fáceis para esses parasitas, que se alimentam de seus tecidos.

    O risco é significativo quando o produtor não tem conhecimento sobre a situação em sua área.

    Conforme a pesquisadora da área de nematologia da Fundação MT, Dra Tania Santos, a falta de conhecimento sobre a infestação por nematoides em uma área de cultivo pode agravar significativamente os problemas, especialmente em anos de seca. Diagnosticar precocemente a presença desses parasitas é crucial para a adoção de estratégias de controle eficazes.

    “O uso de cultivares resistentes, a rotação de culturas, o controle biológico e, em alguns casos, a aplicação de nematicidas químicos, são ferramentas importantes nesse processo. A seca pode intensificar os problemas causados pelos nematoides, tornando o diagnóstico precoce e a adoção de medidas preventivas ainda mais essenciais”, pontuou Tania.

    A pesquisadora enfatiza, ainda, que para um controle eficiente dos nematoides, o primeiro passo é realizar um diagnóstico preciso.

    “A análise nematológica é a forma mais utilizada para identificar a presença e a quantidade de nematoides em uma área. Através dessa análise, é possível determinar a espécie, raça, população e a distribuição dos nematoides na área de cultivo, essas são informações essenciais para a escolha das estratégias de controle mais adequadas. Recomenda-se que essa análise seja realizada durante a safra vigente, ou seja, aproximadamente 70 dias após o plantio, para que o produtor tenha tempo de planejar de maneira assertiva a safra seguinte e adotar o manejo dos nematoides mais eficaz em sua área”, afirmou Tania.

    Plataforma FMT iD

    A precisão e a rapidez na tomada de decisões são fundamentais para o sucesso dos produtores que buscam maximizar eficiência e resultados no planejamento da safra. Reforçando seus serviços especializados, a Fundação MT desenvolveu a FMT iD, uma plataforma digital com uma série de ferramentas técnicas na palma da sua mão.

    O aplicativo foi criado especificamente para revolucionar a maneira com que os produtores utilizam dados coletados no campo para otimizar suas operações e ajudar nas tomadas de decisões.

  • Tradição e Inovação na Pecuária Moderna é o tema do 3º Encontro Técnico da Pecuária, em Rondonópolis

    Tradição e Inovação na Pecuária Moderna é o tema do 3º Encontro Técnico da Pecuária, em Rondonópolis

    Mato Grosso, líder na produção de carne bovina no Brasil, se prepara para mais um grande evento dos setores científico e pecuário. No dia 19 de setembro, Rondonópolis será palco do 3º Encontro Técnico da Pecuária da Fundação Mato Grosso, um evento que reúne tradição e inovação para impulsionar ainda mais a agropecuária do Centro-Oeste brasileiro.

    De acordo com os últimos dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Mato Grosso responde por 317,46 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) destinadas ao mercado externo, se tornando um dos principais exportadores de carne bovina do Brasil. Segundo o relatório do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o número de animais abatidos no estado aumentou 25,86% no primeiro semestre de 2024, no comparativo com o ano anterior, assim o estado mato-grossense consolida a sua posição como o maior produtor do país de carne sustentável e de qualidade com uma participação de 18% no ranking. Essa liderança é resultado de um conjunto de fatores, como a melhoria das áreas de produção, a adoção de tecnologias modernas e a qualidade do rebanho, que se tornou mais produtivo.

    Sob o lema “Tradição e Inovação na Pecuária Moderna”, o evento que será realizado na Associação dos Amigos da Fundação MT (AMI) das 8h às 18h, reunirá pecuaristas, produtores, pesquisadores, técnicos e demais profissionais do setor para discutir os desafios e as perspectivas da cadeia produtiva da carne bovina no Brasil, com um foco especial no setor mato-grossense.

    Doutor em zootecnia e pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, Thiago Trento, comenta que o 3º Encontro Técnico da Pecuária tem objetivo de analisar e disseminar informações técnicas e imparciais sobre a pecuária brasileira, com painéis abordando temas como dinâmicas de mercado, integração lavoura-pecuária, e manejo sustentável de pastagens. Além de promover reflexões, práticas eficientes no campo e um planejamento estratégico para a rotina do pecuarista.

    “A meta é fortalecer o setor pecuário de maneira sustentável e direcionada, unificando a análise, reflexão e disseminação de conhecimento técnico, com ênfase nas particularidades regionais do Mato Grosso. Durante o evento, serão apresentadas palestras expositivas, onde os palestrantes abordarão temas específicos. Após cada painel, haverá uma mesa de debate, permitindo que os participantes façam perguntas e compartilhem suas percepções sobre os temas discutidos”.

    Inscrições Abertas

    As inscrições para o 3º Encontro Técnico da Pecuária já estão abertas e podem ser realizadas através do site da Fundação Mato Grosso fundacaomt.com.br. Mais informações pelo contato (66) 9-9647-9027.

    FMT tem tradição em realizar eventos técnicos

    Com credibilidade nas pesquisas e imparcialidade nas informações, a Fundação Mato Grosso desenvolve a cada ano mais confiança na realização de eventos técnicos e se destaca com diálogos atualizados nas áreas de soja, algodão e pecuária.

    Em maio, foi realizado o Encontro Técnico da Soja, evento que está no calendário da instituição há 24 anos. Além disso, foi finalizado em agosto de 2024, o XVI Encontro Técnico de Algodão, que reuniu técnicos, pesquisadores e profissionais da área para que se atualizassem sobre o tema.

    Para conhecer os principais assuntos e resultados divulgados nos eventos técnicos, todos os conteúdos estão disponíveis no site da Fundação MT www.fundacaomt.com.br. O aplicativo da FMT, também traz as informações na palma da mão com acesso aos conteúdos de pesquisa sobre: Biológicos, Entomologia, Fitopalogia, Fitotecnia, Matologia, Mecanização Agrícola e Variabilidade Espacial, Nematologia, Solos e Sistemas de Produção. Para baixar no celular é muito fácil, basta acessar fundacaomt.com.br/app.

  • Encontro Técnico do Algodão irá debater os desafios e oportunidades para a cotonicultura

    Encontro Técnico do Algodão irá debater os desafios e oportunidades para a cotonicultura

    O Brasil ocupa a quinta colocação entre os maiores produtores de algodão do mundo. Mato Grosso, que produz mais de dois terços do algodão brasileiro, é fundamental nesse cenário. A área plantada no estado atingiu a marca estimada de 1,441 milhão de hectares para a safra 2023/24, representando um aumento de 2,51% em relação à última estimativa.

    Considerando esse aumento, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) prevê uma produção de algodão em caroço de aproximadamente 6,3 milhões de toneladas, um volume 12,08% superior ao registrado na safra anterior.

    No entanto, apesar dos números positivos é fundamental que os produtores estejam atentos aos riscos climáticos e realizem um planejamento estratégico adequado para garantir o sucesso das próximas safras. Para discutir os avanços e apresentar as melhores tomadas das decisões nas propriedades, Cuiabá-MT receberá o XVI Encontro Técnico do Algodão, entre os dias 31 de julho a 2 de agosto, no Hotel Gran Odara.

    Promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), o encontro será em formato híbrido (presencial e online), conduzido por especialistas convidados e pesquisadores da Fundação.

    “Cultivando o futuro” é o tema que norteará a programação dos três dias do encontro. O objetivo é disseminar dados de pesquisa, apresentar o posicionamento da Fundação MT, promover diálogos sobre os gargalos da cotonicultura, debater aspectos da última safra e planejar a próxima temporada em campo.

    Luís Carlos Oliveira, gestor comercial e de marketing da Fundação MT, destaca que é uma grande oportunidade para cotonicultores, técnicos e profissionais ligados à cadeia produtiva do algodão se reunirem e participarem de painéis importantes que prometem ser um marco na troca de conhecimentos e experiência sobre a produção e algodão.

    “Como em todos os Encontros Técnicos da Fundação Mato Grosso teremos relatos de produtores sobre a safra 23/24 e já pensando também no planejamento da próxima. Os painéis contemplam as principais temáticas e desafios da cultura do algodão como pragas, nematóides, doenças, plantas daninhas, sistema de produção e também um painel sobre clima e fisiologia das plantas. É um momento único para troca de informações, interações e relacionamento”, afirmou.

    Programação

    A programação contará com oito painéis com muito conhecimento técnico sobre a cultura do algodão com palestras de profissionais que são referências na cotonicultura brasileira.

    No primeiro dia (31.07), o painel de abertura será dedicado aos desafios, oportunidades e futuro da cotonicultura. Entre os palestrantes convidados estão o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Portocarrero, o economista e sociólogo Marcos Troyjo e o CEO do Grupo Locks, Samuel Locks. Em seguida, terá um painel com foco em Sistemas de Produção.

    O segundo dia (01.08), será marcado pela retrospectiva da safra 23/24. O coordenador de projetos e difusão de tecnologia do Instituto mato-grossense do algodão (IMA-MT) Marcio Souza mediará o relato de produtores das regiões Norte e Médio Norte, Sul e Oeste de Mato Grosso e do estado da Bahia. Também serão debatidos o clima, a fisiologia das plantas, pragas, bicudo do algodoeiro e o controle de fitonematoides.

    No último dia (02.08), terá um painel sobre o Cenário de Doenças na Cultura do Algodoeiro com foco em manchas foliares em seguida, encerrando o encontro, um painel sobre as melhores práticas e novas propostas para o manejo das plantas daninhas no algodoeiro.

    As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site da Fundação MT.

  • Biológicos no manejo de fitonematóides podem gerar retorno econômico de até 8 sc/ha de soja

    Biológicos no manejo de fitonematóides podem gerar retorno econômico de até 8 sc/ha de soja

    O manejo biológico como uma solução altamente vantajosa para o controle de fitonematoides na cultura da soja já é de conhecimento do produtor. No entanto, a questão do retorno econômico ainda gera dúvidas e incertezas.

    Segundo o Engenheiro Agrônomo e pesquisador em ciência de dados da Fundação MT, Paulo Souza, estudos apontam um retorno econômico em intervalo de 4 a 8 sacas por hectare. A estimativa foi calculada em cerca de 60% dos trabalhos realizados, com base em dados da Fundação Mato Grosso e compilação de dados de publicações científicas.

    “Foram compilados dados do período de 2014 a 2024 de experimentos realizados na Fundação MT e elaborado uma metanálise com dados de artigos científicos, onde se usaram produtos biológicos e um tratamento controle. Os resultados foram apresentados em retorno em sacas por hectare, excluindo o investimento projetado para cada programa de manejo biológico”, explicou Paulo Souza.

    Pontos de atenção

    Ainda de acordo com o pesquisador, o manejo correto especificamente para cada área é a melhor ferramenta para o produtor incrementar o seu investimento. A escolha e aplicação de produtos biológicos devem ser feitas com base em pesquisa e acompanhamento técnico especializado para garantir a máxima eficiência e retorno econômico.

    “A eficácia dos produtos biológicos pode variar de acordo com a espécie de nematoide, tipo de solo, condições climáticas e manejo da cultura. Antes de pensar em investimentos e retorno financeiro, o produtor precisa avaliar as necessidades da sua lavoura, qual o real problema da cultura. Se atentar se aquele produto utilizado é o correto para o nematóide específico’, pontuou.

    Em caso de associação com outros produtos no momento da aplicação, o pesquisador orienta que também é preciso verificar a compatibilidade com o produto biológico. “O retorno só será positivo se o produtor avaliar toda a cadeia da sua produção”, destacou.

    Encontro Técnico

    Os resultados da pesquisa foram apresentados no XXVI Encontro Técnico de Soja realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, em Cuiabá-MT. O evento reuniu um público de mais de 600 pessoas, de 15 estados diferentes e do Distrito Federal, nas modalidades presencial e online. Durante o encontro, pesquisadores da Fundação MT e especialistas convidados apresentaram ricas informações e resultados sobre os desafios enfrentados na última safra que irão contribuir para o planejamento da próxima.

  • Fundação MT inicia dias de campo com novo formato e foco em soluções para cultivo e manejo da soja

    Fundação MT inicia dias de campo com novo formato e foco em soluções para cultivo e manejo da soja

    A safra de soja em andamento será o centro das atenções a partir do dia 13 de janeiro, com o Fundação MT em Campo Safra 2024, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT). O primeiro dia de campo acontece em Sorriso, seguido de Nova Mutum, no dia 17, e Itiquira, no Sul do Estado, nos dias 24 e 25.

    Conduzidos por pesquisadores da instituição e especialistas convidados, os eventos são realizados no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) das respectivas regiões, das 7h às 17h. Neste ano, recebem um novo formato, sendo dividido em duas partes, ambas com foco nas principais soluções para o cultivo e manejo da cultura da soja.

    Lançado projeto inovador de irrigação para agricultura familiar no Centro-Oeste

    A primeira parte da programação será nas estações técnicas das áreas de conhecimento da Fundação MT, abrangendo doenças, pragas, nematoides, plantas daninhas e adubação. Na segunda parte do dia, o público irá acompanhar o inédito Circuito do Conhecimento de Cultivares, com a Vitrine de Cultivares de Soja e temas sobre vigor de sementes, densidade de semeadura e manejo de fungicidas em podridões e manchas foliares. Os eventos ainda contemplam conteúdo de patrocinadores, que vão levar informações e tecnologias para o produtor rural.

    Luís Carlos Oliveira, gestor comercial e de marketing da Fundação MT, destaca que os dias de campo dão início ao Programa de Difusão do Conhecimento (PDT) 2024 da instituição e são uma oportunidade neste que está sendo um ano desafiador. “Mais do que nunca as informações de qualidade e imparciais serão aliadas do produtor diante dos desafios da safra. Esses eventos oferecem oportunidades valiosas para que eles possam interagir com especialistas, pesquisadores e outros produtores, sendo assim, a troca de experiências cria um espaço de aprendizado prático e permite que fiquem cientes das melhores práticas para enfrentar problemas específicos do ciclo”, coloca.

    Primeiro evento

    Em Sorriso, no dia 13, os participantes também terão a palestra magna do professor Alencar Zanon, da Universidade Federal de Santa Maria, com o tema “Potencial produtivo da soja na safra 23/24”, e ainda uma estação extra sobre “Ferramentas biológicas no manejo de pragas e doenças”, conduzida pelos pesquisadores da instituição, João Ascari e Mariana Ortega.

    Destaque

    Durante o Circuito do Conhecimento de Cultivares de todos os eventos, a pesquisadora de Fitotecnia da Fundação MT, Daniela Dalla Costa, irá conduzir as palestras “Vigor de sementes” e “Cultivares x densidade de semeadura”. Os temas ganham destaque na safra 23/24 após um estabelecimento de lavouras com clima bastante adverso, marcado pelo estresse hídrico e temperaturas elevadas.

    A especialista reitera que esses dois tópicos são cruciais para os agricultores, já que desempenham papel significativo na produtividade das culturas e, portanto, farão parte do posicionamento técnico da Fundação MT durante os dias de campo. “A combinação adequada entre vigor das sementes e densidade de semeadura é fundamental para otimizar o estabelecimento da cultura, maximizar o rendimento e garantir uma produção eficiente e sustentável. Os produtores precisam considerar cuidadosamente esses fatores ao planejar suas práticas de semeadura para obter os melhores resultados possíveis em suas lavouras”, completa ela.

    Inscrições

    O Fundação MT em Campo Safra 2024 está com as inscrições abertas, através do www.fundacaomt.com.br, elas são importantes para garantir a participação. Neste ano, a entrada terá uma contribuição solidária de R$ 60,00, onde R$ 15,00 serão revertidos para doação a uma instituição filantrópica do município onde acontece o evento. A iniciativa visa não somente levar conhecimento, mas também contribuir com a comunidade. Os outros R$ 45,00 vão custear parte do almoço junto com a Fundação MT. Durante o evento, serão servidos café de boas-vindas, almoço e café da tarde.

    Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de prover informação técnica, imparcial e confiável que oriente a tomada de decisão do produtor. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, e cinco Centros de Aprendizagem e Difusão (CAD) distribuídos pelo Estado nos municípios de Sapezal, Sorriso, Nova Mutum, Itiquira e Primavera do Leste. Para mais informações acesse www.fundacaomt.com.br e baixe o aplicativo da instituição.

    Texto: Dayane Pozzer