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  • Senai MT participa de consulta pública sobre projeto de captura e armazenamento de carbono da FS

    Senai MT participa de consulta pública sobre projeto de captura e armazenamento de carbono da FS

    O Senai Mato Grosso marcou presença na consulta pública realizada pela FS – uma das maiores produtoras de etanol de milho do país – sobre o projeto pioneiro de Bioenergia com Captura e Estocagem de Carbono (BECCS). O evento ocorreu nesta quarta-feira (02.04), em Lucas do Rio Verde.

    A iniciativa tem como objetivo a geração de créditos de carbono a partir de uma certificação voluntária internacional (Gold Standard), com potencial para posicionar o Brasil como referência mundial em soluções para mitigação das mudanças climáticas.

    Durante o evento, foram apresentados os aspectos técnicos, regulatórios e socioambientais do projeto, que prevê a captura de aproximadamente 423 mil toneladas de CO₂ biogênico gerados na fermentação do milho para produção de etanol, e sua posterior injeção em reservatórios geológicos profundos. A iniciativa está em fase avançada de desenvolvimento e contou com a presença de especialistas da FS, Future Climate e Renovar.

    Representando o Senai, a gerente Executiva de Tecnologia e Inovação, Naiara Galliani, destacou a importância estratégica da iniciativa e como ela pode contribuir com o desenvolvimento sustentável da região.

    “Esse projeto simboliza o futuro da indústria alinhada à sustentabilidade. Estar presente desde as fases iniciais nos permite identificar oportunidades de formação profissional, pesquisa aplicada e prestação de serviços tecnológicos que possam apoiar a cadeia produtiva da bioenergia e ampliar o impacto positivo desse projeto para a região”, afirmou Naiara.

    Também presente na reunião, a gerente Executiva da Regional Médio Norte do Senai MT, Camila Tetilla, reforçou o compromisso do Senai com o desenvolvimento local.

    “Estamos atentos às demandas que surgirão com a implantação dessa iniciativa, seja na qualificação de mão de obra, seja na ampliação da nossa infraestrutura laboratorial. O Senai é parceiro da indústria e se coloca à disposição para contribuir com soluções que impulsionem inovação e sustentabilidade”, destacou Camila.

    A participação do Senai Mato Grosso reafirma o compromisso da instituição com o desenvolvimento industrial sustentável, a formação de talentos para o futuro e o fortalecimento da bioeconomia na região. Projetos como este, alinhados à transição energética e à descarbonização, estão no centro da estratégia de atuação do Senai para os próximos anos.

  • Capacita FS abre inscrições com 21 vagas em Lucas do Rio Verde para jovens entre 18 e 24 anos

    Capacita FS abre inscrições com 21 vagas em Lucas do Rio Verde para jovens entre 18 e 24 anos

    A FS, produtora de etanol de milho, está com inscrições abertas para a 3ª edição do programa Capacita FS, que oferece formação técnica em parceria com o SENAI para jovens de 18 a 24 anos. Essa oportunidade busca impulsionar o desenvolvimento profissional de moradores de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste, ou de municípios próximos no Mato Grosso, onde estão localizadas as unidades industriais da empresa.

    Em Lucas do Rio Verde, são ofertadas 21 vagas para o curso de Operador de Manutenção Eletromecânica, com carga horária de 4 a 6 horas por dia e duração de 1 ano. A formação é realizada de forma alternada, com aulas no SENAI e atividades práticas na planta da FS, proporcionando uma experiência completa e integrada. O programa também inclui bolsa auxílio, tornando a participação ainda mais acessível para os jovens da região.

    A FS destaca a alta taxa de aproveitamento do programa, com mais de 90% dos participantes sendo contratados pela empresa após a conclusão do curso. Essa iniciativa não apenas oferece uma certificação técnica reconhecida pelo mercado, mas também abre portas para uma carreira sólida na indústria de biocombustíveis, com grandes chances de efetivação nas unidades industriais da FS.

    As inscrições podem ser feitas até 6 de dezembro no site oficial da FS. O processo seletivo inclui entrevistas, dinâmicas e testes de conhecimentos gerais, mas não exige experiência prévia. O principal requisito é o interesse em trabalhar na indústria e residir em Lucas do Rio Verde ou regiões próximas.

    Além de Lucas do Rio Verde, o programa oferece 22 vagas em Sorriso, também para o curso de Operador de Manutenção Eletromecânica, e 25 vagas em Primavera do Leste, para o curso de Técnico em Biocombustíveis, que possui duração de 2 anos. As formações do Capacita FS são uma oportunidade valiosa para jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho com uma qualificação técnica diferenciada e relevante para o setor industrial.

  • BNDES apoia plano de crescimento da FS com R$ 500 mi do Fundo Clima

    BNDES apoia plano de crescimento da FS com R$ 500 mi do Fundo Clima

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 500 milhões para a FS, uma das maiores empresas de etanol do Brasil, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva da companhia, que tem o plano de crescimento focado no estado de Mato Grosso. Com unidades instaladas em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste, a nova unidade será implementada em Querência, região Nordeste do estado. Além de produzir o etanol de milho, a companhia possui tecnologia de ponta para a fabricação DDG (Dried Distillers Grains), produtos para nutrição animal, com alto teor nutricional destinados para a alimentação de bovinos, suínos, aves, peixes e pets; óleo de milho e bioeletricidade, a partir de biomassa renovável.

    “Asseguramos essa captação para apoiar a ampliação de capacidade produtiva da companhia, que tem um cronograma alinhado com a nossa jornada de desalavancagem e adequação da estrutura de capital. Logo que concluirmos esse processo, iniciaremos a fase I das obras em Querência”, afirma o CEO da FS, Rafael Abud. “A região de Querência tem capacidade de produção de milho bem consolidada e com muito potencial de crescimento. A localização nos possibilita estruturar uma estratégia logística para distribuição dos nossos produtos para diversas regiões tanto do estado de Mato Grosso, quanto aos estados do Norte e Nordeste do país”, completa Abud.

    “A complementariedade entre o Novo PAC, a Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica do governo Lula tem permitido centrarmos os esforços das políticas públicas na direção do desenvolvimento, com melhora na infraestrutura, na aceleração da transição energética e na descarbonização e na neoindustrialização. Esse projeto é um exemplo da sinergia dessas três políticas públicas e da importância do BNDES, que tem sido um agente decisivo do crédito”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Para o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o crescimento da oferta de etanol de milho tem sido fundamental para a garantia de abastecimento de etanol no Brasil, tendo alcançado quase 6 bilhões de litros em 2023, o que representa cerca de 20% da produção nacional. “A descarbonização brasileira é um pilar do Plano Mais Produção e tem no setor de biocombustíveis um potencial imenso. É um diferencial estratégico do Brasil e as empresas podem contar com o Novo Fundo Clima para apoiar a indústria verde e o desenvolvimento tecnológico voltados a uma transição ecológica justa”, explicou Gordon.

    Fundo Clima

    Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Fundo Clima foi criado em 2009 e é administrado pelo BNDES, que atua como gestor na aplicação dos recursos reembolsáveis.  Com recursos ampliados em março deste ano, o Fundo tem até R$ 10,4 bilhões para financiar projetos do setor público, de empresas privadas e do terceiro setor em seis áreas prioritárias: Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável; Indústria Verde; Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verde; Transição Energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros); Florestas Nativas e Recursos Hídricos; e Serviços e Inovação Verdes.

    FS

    A FS é a primeira indústria de etanol do Brasil que utiliza milho em 100% da produção. Hoje, com três unidades no Mato Grosso (Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste), a empresa tem capacidade para produzir mais de 2,3 bilhões de litros de etanol por ano. Além disso, conta com tecnologia de ponta para a fabricação de produtos para nutrição animal, conhecidos pela sigla DDG (Dried Distillers Grains), óleo de milho, bioeletricidade e comercialização de milho e de etanol. A FS prioriza a sustentabilidade e nela investe constantemente, com o objetivo de consolidar a agenda de desenvolvimento sustentável e fortalecer seus compromissos de longo prazo com a sociedade. A empresa desenvolve um conjunto de ações em torno de cinco compromissos de longo prazo (até 2030), criados em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Acordo de Paris.

  • FS confirma viabilidade geológica do projeto BECCS e poderá produzir o primeiro etanol carbono negativo do mundo

    FS confirma viabilidade geológica do projeto BECCS e poderá produzir o primeiro etanol carbono negativo do mundo

    A FS, uma das maiores produtoras de etanol e nutrição animal do Brasil, acaba de concluir estudos técnicos que comprovam condições geológicas adequadas para injetar no subsolo o dióxido de carbono (CO2) emitido na fase de fermentação da produção do biocombustível. Com isso, a empresa pode se tornar a primeira produtora de etanol com pegada negativa em carbono do mundo e a primeira a desenvolver a tecnologia BECCS (sigla em inglês para produção de bioenergia com captura e armazenamento de carbono) na produção de etanol, fora dos Estados Unidos.

    A adoção da tecnologia vai evitar o lançamento na atmosfera de aproximadamente 423 mil toneladas de CO2 por ano pela operação da indústria em Lucas do Rio Verde (MT). Posteriormente, a solução poderá ser implantada em quase todas as unidades industriais da companhia, atingindo um potencial de remoção de CO2 da atmosfera de mais de 1,8 milhão de toneladas de carbono por ano.

    A tecnologia é uma solução inovadora para capturar o dióxido de carbono, um dos principais causadores do efeito estufa, e injetá-lo no subsolo em camadas geológicas profundas, onde ele vai ficar armazenado em segurança por milhares de anos, sem contribuir para o aquecimento global. No caso da produção do etanol de milho, essa produção de CO2 vem da fermentação do milho, o que torna esse CO2 limpo, ou seja, com zero emissão. Ao retirá-lo da atmosfera e injetá-lo no subsolo, o torna negativo em emissão. A FS iniciou os estudos geológicos para estocagem de carbono em 2021, inspirado por projetos similares que operam nos Estados Unidos. Em outubro de 2023, foi perfurado um poço estratigráfico com aproximadamente 2 mil metros de profundidade para examinar as formações rochosas da área abaixo da indústria de etanol, em Lucas do Rio Verde. A conclusão dos estudos é que a formação rochosa Diamantino, localizada na Bacia dos Parecis, em Mato Grosso, tem condições adequadas de porosidade e permeabilidade para receber o CO2 a ser injetado a uma profundidade superior a 800 metros e mantê-lo estocado com segurança, abaixo de uma camada de rochas selantes, com espessura de 128 metros (o equivalente a um prédio de 40 andares), capaz de evitar que o CO2 retorne à superfície.

    Existem no mundo apenas duas produtoras de etanol com tecnologia BECCS em operação, ambas nos Estados Unidos. A indústria mato-grossense, porém, será a primeira negativa em carbono, pois utiliza apenas milho de 2ª safra como matéria-prima e biomassa renovável de florestas plantadas como fonte de energia, enquanto as americanas utilizam energia de origem fóssil no processo produtivo, além de milho de safra única.

    “O resultado do estudo técnico é um marco essencial para incentivar os próximos passos necessários para destravar investimentos do setor de etanol na tecnologia BECCS. Agora precisamos do avanço da regulamentação e dos mercados de comercialização do carbono”, afirma o CEO da FS, Rafael Abud. “Além da utilização em automóveis, o etanol produzido com a tecnologia pode ser usado para produzir combustível sustentável de aviação (SAF) e navegação, tornando o etanol brasileiro, cada vez mais, um dos maiores contribuidores para a transição energética do mundo”, completa.

    Assim que o legislativo aprovar a regulamentação da atividade – incluída no projeto de lei do programa Combustível do Futuro –, a FS vai investir adicionais R$ 350 milhões na implantação dos equipamentos para capturar, desidratar, comprimir e injetar CO2 no subsolo. As obras podem começar ainda este ano, com término previsto no final de 2025. Serão gerados cerca de 230 empregos diretos durante a perfuração dos poços, construção e montagem dos equipamentos de compressão e desidratação do CO2. Recentemente, o projeto contou com o apoio da FINEP, agência pública de fomento à inovação, que atua com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

    Segundo o vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da FS, Daniel Lopes, “Esse é um passo crucial para atingirmos a visão da FS, que é de ser o maior produtor de combustível carbono negativo do mundo. Agora dedicaremos esforços na monetização deste projeto através da venda de créditos de carbono, bem como aguardaremos a aprovação do marco legal pelo Senado”, comenta.

    De acordo com Rafael Abud, a adoção em larga escala do modelo BECCS pelo setor de etanol, poderá reduzir as emissões de carbono na atmosfera em cerca de 77 milhões de toneladas de por ano, equivalentes a quase 39% das emissões do setor de transporte rodoviário, de acordo com as estimativas mais recentes.

    BECCS é, segundo a Organização das Nações Unidas, uma das recomendações tecnológicas para enfrentar a crise climática. E o seu uso pode aumentar ainda mais a contribuição da indústria brasileira de etanol na luta contra o aquecimento do planeta. Isso porque um veículo rodando com etanol produzido numa indústria com tecnologia BECCS ajuda a remover do ar o CO2 que seria lançado na atmosfera.

  • Com aumento da receita líquida, FS atinge R$ 5,7 bilhões no período entre abril e dezembro 2022

    Com aumento da receita líquida, FS atinge R$ 5,7 bilhões no período entre abril e dezembro 2022

    Os acionistas da empresa FS (Fueling Sustainability) não têm do que reclamar. Os resultados financeiros apresentados no início desta semana mostram um crescimento de 17,7% da receita líquida, atingindo R$ 5,7 bilhões entre abril e dezembro do ano passado.

    O relatório aponta que a empresa moeu 868 mil toneladas de milho e produziu 381 milhões de litros de etanol no terceiro trimestre de 2022. A empresa vendeu 352,8 mil m³ de etanol devido a melhorias nos rendimentos da produção e aumento das vendas para a região Nordeste.

    Mas os planos da indústria, que iniciou suas atividades em junho de 2017 em Lucas do Rio Verde, são ambiciosos. A meta é sair dos atuais 1,4 bilhão de litros para 5 bilhões de litros de etanol de milho nos próximos anos. A FS é uma das maiores empresas produtoras de etanol do país.

    Ampliação

    Para alcançar esse volume de produção, a FS vem ampliando seu parque fabril. Atualmente são duas indústrias que processam a produção regional de milho. A primeira, construída em Lucas do Rio Verde, e a segunda, em operação no município de Sorriso. A terceira planta produtora deve ser inaugurada no segundo semestre deste ano em Primavera. Uma quarta unidade está projetada para ser implantada até 2026 em Mato Grosso.

    O empresário Marino Franz, que liderou o processo de implantação da FS, lembra que o país produz cerca de 130 milhões de toneladas de grãos. Cerca de 75 milhões de toneladas são absorvidos internamente, na forma de ração e etanol. O restante é exportado. “O Brasil já é um dos maiores exportadores de milho do mundo e muitas vezes não tem mercado”, avalia. Entretanto, ele acredita que o país poderia agregar mais valor ao milho que exportando o produto in natura.

    Franz lembra que em 2022, a FS recolheu R$ 540 milhões de ICMS ao governo estadual, além de R$ 85 milhões de Fethab, o Fundo de Transporte e Habitação. “Há espaço há uma oportunidade para todos, de forma sustentável, de forma correta, respeitando o meio ambiente, respeitando as pessoas”, frisou.