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  • Frigorífico retoma postura compradora e ajusta preços da arroba

    Frigorífico retoma postura compradora e ajusta preços da arroba

    Pesquisas do Cepea mostram que o consumo interno de carne continua dando suporte aos preços no atacado e, com isso, frigoríficos retomam a postura compradora, dispostos a elevar os valores pagos por novos lotes de boi gordo.

    Na maioria das regiões consultadas pelo Cepea, têm sido captados negócios acima dos preços verificados no final do ano. No mercado futuro, operadores também vêm ajustando para cima os valores dos três próximos vencimentos (contratos Janeiro/25, Fevereiro/25 e Março/25).

    Segundo pesquisadores do Cepea, a margem obtida com a carne ajuda bem a explicar a disposição dos frigoríficos. A diferença entre o valor pago pela arroba aos pecuaristas (estado de São Paulo) e o obtido com a venda de 15 quilos da carne com osso, no atacado da Grande São Paulo, se mantém muito atraente, em torno dos 30 Reais/arroba.

    Essa margem é uma das maiores do histórico do Cepea, ligeiramente abaixo do recorde de dezembro (a média mensal foi 32,17 Reais/arroba).

  • Frigorífico é condenado em R$500 mil por dano coletivo após vazamento de amônia

    Frigorífico é condenado em R$500 mil por dano coletivo após vazamento de amônia

    Um frigorífico em Mato Grosso foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$500 mil por danos morais coletivos por descumprimento de medidas de segurança após vazamento de gás amônia na unidade de Pontes e Lacerda. O acidente, ocorrido em 2018, revelou falhas na implementação das normas de segurança que trata da segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes.

    Na noite de 24 de setembro, uma variação na pressão do sistema de refrigeração da indústria resultou na liberação de gás amônia. Imediatamente após o vazamento, o alarme de evacuação soou, e os trabalhadores foram removidos da unidade. A Brigada de Incêndio conseguiu controlar a situação, mas um empregado que estava próximo à válvula foi atingido pelo gás, que se dispersou por cerca de 60 metros, alcançando a sala de abate. Outros três trabalhadores apresentaram sintomas de exposição à amônia.

    Irregularidades

    Após investigar o ocorrido, o Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou uma ação civil pública por irregularidades no Plano de Resposta a Emergências (PRE) da empresa, que deve conter medidas de evacuação, remoção de fontes de ignição e redução da concentração de amônia.

    Peritos do MPT concluíram que o painel de controle apresentava  falhas na integração dos sistemas e detecção precoce de vazamentos. Os procuradores também argumentaram que a empresa não realizou uma análise aprofundada para identificar as causas do acidente, de modo a se adotar medidas preventivas adicionais. Todas essas exigências constam da Norma Regulamentadora 36 (NR-36).

    Ao julgar o caso, a Vara do Trabalho de Pontes e Lacerda condenou o frigorífico a cumprir as obrigações previstas na norma e a pagar R$600 mil por dano moral coletivo. A empresa  recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT), alegando que havia cumprido todas as obrigações, ainda que algumas no decorrer do processo.

    A 1ª Turma, no entanto,  manteve a condenação, ao concluir que, embora parte das exigências de segurança tenha sido cumprida, várias foram ignoradas. Entre elas, a falta de treinamentos para os trabalhadores de ambos os turnos, a não investigação das causas do acidente e a ausência de chuveiros e lava-olhos em todas as saídas de emergência.

    Conforme apontou a relatora, desembargadora Eliney Veloso, a empresa forneceu relatório genérico, mas sem indicar as causas nem as medidas de prevenção adotadas. Também não disponibilizou nenhuma Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), ao menos dos dois empregados feridos na noite do vazamento.

    Dano Moral Coletivo

    O descumprimento foi considerado grave pela 1ª Turma, justificando a indenização por danos morais coletivos. Entretanto, devido ao cumprimento parcial das normas, os desembargadores reduziram a indenização para R$500 mil.

    Por fim, a Turma ampliou a condenação, ao deferir a tutela preventiva, para fixar a obrigação da empresa em cumprir os itens de segurança, sob pena de multa de R$5 mil por dia de descumprimento.

    Em junho, a Presidência do Tribunal negou seguimento ao recurso de revista apresentado pelo frigorífico para que o caso fosse reanalisado pelo TST.

  • Tragédia na MT-358: criança de 8 anos morre atropelada por micro-ônibus em Tangará da Serra

    Tragédia na MT-358: criança de 8 anos morre atropelada por micro-ônibus em Tangará da Serra

    Uma tragédia enlutou a comunidade de Tangará da Serra (MT) na madrugada desta segunda-feira (03). Uma criança de apenas oito anos morreu após ser atropelada por um micro-ônibus na MT-358, nas proximidades de um frigorífico.

    Segundo informações preliminares, a criança estava a caminho da escola junto com outras duas crianças quando o acidente aconteceu. As primeiras informações indicam que a vítima atravessava a rodovia para pegar o transporte escolar quando foi atingida pelo veículo.

    A criança estava a caminho da escola quando foi atingida nas proximidades de um frigorífico.
    Foto: divulgação

    Testemunhas relataram que as outras duas crianças conseguiram voltar a tempo, mas uma delas não teve a mesma sorte e foi colhida pelo micro-ônibus, não resistindo aos ferimentos e falecendo no local.

    A dinâmica do acidente e as responsabilidades ainda serão investigadas pela Polícia Civil. O motorista do micro-ônibus prestou depoimento e a perícia técnica esteve no local para coletar os vestígios.

  • Funcionário de frigorífico é preso por furtar picanha e esconder dentro da bota em MT

    Funcionário de frigorífico é preso por furtar picanha e esconder dentro da bota em MT

    Um funcionário de um frigorífico no bairro Jardim Glória, em Várzea Grande, Mato Grosso, foi preso por policiais militares do 4º Batalhão após ser flagrado furtando picanha e escondendo a carne dentro de sua bota galocha.

    A investigação começou após o sumiço de algumas peças de picanha do frigorífico. Um funcionário com cargo de liderança desconfiou da situação e verificou as imagens do sistema de monitoramento de segurança da empresa.

    “A gente já suspeitava que alguém estava levando. Hoje, pudemos ver nas filmagens da empresa”, relatou o funcionário.

    Funcionário de frigorífico é preso por furtar picanha e esconder dentro da bota em MT
    Foto: Programa do Pop/TV Cidade Verde.

    As imagens mostraram o jovem de 21 anos saindo da câmara fria com uma peça de carne escondida em suas vestes. Ele então se dirigiu ao vestiário e escondeu a picanha dentro de sua bota branca.

    Flagrado pelos seguranças do frigorífico, o jovem foi detido e a Polícia Militar foi acionada. Na delegacia, ele confessou o crime, mas disse que era a primeira vez que furtava a empresa.

  • Liminar obtida pela PGE-MT suspende recuperação de frigorífico com dívidas fiscais de R$ 250 milhões

    Liminar obtida pela PGE-MT suspende recuperação de frigorífico com dívidas fiscais de R$ 250 milhões

    A Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE) obteve na Justiça estadual uma decisão liminar que determinou a suspensão da recuperação judicial do Frigorífico Redentor até que a empresa negocie débitos tributários que passam de R$ 250 milhões.

    A decisão favorável ao Estado, proferida na última quarta-feira (30.01), pela Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), suspendeu a decisão anterior da Primeira Vara Especializada de Recuperação e Falência de Cuiabá, que havia homologado a recuperação judicial da empresa sem a exigência das certidões de regularidade fiscal.

    O relator do recurso, o desembargador Sebastião Farias, contestou a decisão dada em primeira instância e apontou que a medida não estava em acordo com o parecer do Ministério Público (MPMT) e votou pela pausa efetiva da recuperação judicial do grupo por não dar prioridade ao pagamento das dívidas ao Estado.

    “A medida representa um marco na postura do Judiciário quanto ao tratamento de débitos fiscais em processos de recuperação empresarial”, afirmou o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes.

    A procuradora do Estado, Raquel Casonatto, que entrou com recurso, ressaltou que a dívida do grupo com a Fazenda do Estado é alta e que a recuperação judicial dele poderia ter impactos negativos. “A decisão inicial de permitir a recuperação judicial sem a devida regularização fiscal poderia resultar na alienação de ativos para pagamento de credores privados, prejudicando o interesse público e a arrecadação de recursos essenciais para a coletividade”, disse.

    Jenz Prochnow Júnior, subprocurador-geral Fiscal, destacou que o Estado oferece condições especiais para o parcelamento de dívidas fiscais de empresas em processo de recuperação. “A PGE/MT garante o compromisso em defender a preferência legal dos créditos públicos em processos de recuperação judicial. É um caminho para a regularização fiscal sem prejudicar a possibilidade de reestruturação empresarial”, pontuou.

    O débito fiscal do grupo pode comprometer a recuperação da empresa, de acordo com a Lei Federal nº 14.112/20, que dispõe sobre a legislação referente à recuperação judicial, à recuperação extrajudicial e à falência do empresário e da sociedade empresária.

    A PGE-MT reforça a importância de estar em dia com os débitos fiscais, seja por meio de adesão ao parcelamento específico para as referidas empresas ou através da oferta de garantias ao crédito público. Também é importante apresentar as Certidões Negativas de Débito (CND).

    Além do Frigorífico Redentor, outras empresas do Grupo Redenção também buscam recuperação judicial.

  • Criação de abatedouro ou frigorífico é sugerida em sessão da Câmara de Lucas

    Criação de abatedouro ou frigorífico é sugerida em sessão da Câmara de Lucas

    Os vereadores Márcio Albieri e Sandra Regina Primão Barzotto apresentaram esta semana uma indicação para atender pequenos produtores de Lucas do Rio Verde. Eles sugeriram ao Executivo, a construção de um abatedouro ou frigorífico para abate de bovinos, suínos, caprinos e ovinos.

    Na justificativa, os vereadores afirmam que a implantação iria consolidar a cadeia produtiva da pecuária em Lucas do Rio Verde. Entre os resultados diretos, a geração de emprego, qualidade da carne comercializada e agregação de valor à atividade pecuária.

    Conforme os vereadores, um abatedouro misto vai de encontro ao que esperam produtores e comerciantes. Além de ser fonte de renda para o município, a construção representaria maior respeito ao meio-ambiente e mais qualidade tanto no abate dos animais quanto na manipulação da carne.

    Por outro lado, a indicação sugere que a construção incentivará o aumento da produção de animais no município. Para os autores da proposta, um abatedouro misto faria cessar os abates fora das normas de segurança alimentar.

    A indicação foi encaminhada ao Executivo Municipal.