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  • PF investiga fraudes que deram prejuízo de R$ 1,5 milhão ao INSS

    PF investiga fraudes que deram prejuízo de R$ 1,5 milhão ao INSS

    A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) fazem, nesta quarta-feira (26), operação contra uma organização criminosa especializada em fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Operação Renascimento cumpre três mandados de busca e apreensão no Grande Rio contra suspeitos de participar do esquema.

    Segundo a PF, o grupo criava identidades fictícias para a obtenção de aposentadorias. Os benefícios previdenciários eram retirados em nome de pessoas fictícias, por meio de procurações e documentos falsos. Estima-se que o esquema tenha causado prejuízo superior a R$ 1,5 milhão à Previdência Social.

    As investigações começaram depois da prisão em flagrante de uma pessoa que tentava desbloquear um benefício previdenciário suspenso por suspeita de fraude. A partir da prisão, os investigadores conseguiram identificar outros suspeitos de integrar o grupo.

    De acordo com a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. As penas somadas superam os 30 anos de prisão.

  • PF mira suspeitos de invadir sistemas do CNJ para soltar presos

    PF mira suspeitos de invadir sistemas do CNJ para soltar presos

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (13) a operação Data Change, que tem como alvo um grupo criminoso que conseguiu invadir os sistemas de execução penal e de mandados de prisão mantidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visando soltar criminosos de alta periculosidade.

    Os agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Goiânia. Há a suspeita de que advogados participaram das fraudes. A seccional de Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) disse acompanhar as diligências.

    Após invadir os sistemas, os criminosos alteravam os dados sobre o cumprimento de penas e inseriam documentos falsos. Foram identificadas fraudes em pelo menos 15 processos, “mas esse número pode aumentar com os desdobramentos da investigação que está em curso”, informou a PF.

    Acrescentou que “essas alterações indevidas tinham por finalidade adiantar as datas para progressão de regime dos apenados, de modo que estes pudessem progredir, de forma fraudulenta, mais rapidamente do regime fechado para o semiaberto, quando então rompiam a tornozeleira, tornando-se foragidos da justiça”.

    Condenados

    Entre os beneficiados estariam condenados a mais de 60 anos prisão e também integrantes de facções criminosas.

    Essa não é a primeira vez que os sistemas do CNJ são invadidos para a inserção de informações fraudulentas. Em janeiro de 2023, por exemplo, o Banco Nacional de Mandados de Prisão foi acessado irregularmente para a inserção de documentos e alvarás de soltura falsos.

    Na ocasião, foi inserida no sistema uma falsa ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra ele mesmo.

    Após investigação da Polícia Federal e parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada Carla Zambelli (PL-SP) se tornou ré no caso, acusada de ter encomendado a ação a Walter Delgatti Neto, conhecido por ter sido o hacker responsável por vazar mensagens no escândalo conhecido como Vaza Jato. A parlamentar nega participação no crime.

  • Quais são os golpes de Natal mais usados?

    Quais são os golpes de Natal mais usados?

    Você sabe quais são os golpes de Natal mais usados? Com a chegada da data, a expectativa por presentes e celebrações aumenta, mas também cresce o alerta para os golpes que se proliferam nessa época do ano.

    A euforia das compras e a pressa para garantir os presentes podem fazer com que os consumidores baixem a guarda e se tornem alvos fáceis de criminosos.

    Para te ajudar a aproveitar ao máximo essa época e evitar transtornos, preparamos um guia completo com os principais golpes e dicas de como se proteger.

    Também recomendamos: Dicas para economizar na ceia de Natal

    O fim do ano é um período de grande movimentação financeira, e os criminosos sabem disso. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpes mais comuns durante a festa de Natal são:

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    Alerta de golpe
    • Golpes de phishing: Mensagens falsas por e-mail, SMS ou WhatsApp que induzem o usuário a clicar em links suspeitos e fornecer dados pessoais como senhas e números de cartão de crédito.
    • Falsas lojas online: Criação de sites falsos com ofertas irresistíveis para atrair consumidores e roubar seus dados.
    • Golpe da troca de cartão: O vendedor troca o cartão do cliente por outro durante a transação, permitindo realizar compras fraudulentas.
    • Golpe da maquininha quebrada: O visor da maquininha está danificado e o valor da compra é alterado sem que o cliente perceba.
    • Golpe do brinde: O criminoso oferece um brinde para a vítima, mas exige que ela pague uma taxa ou forneça dados pessoais.

    Dicas para se proteger dos golpes de Natal

    Como se proteger dos golpes mais usados nas compras de Natal
    Como se proteger dos golpes mais usados nas compras de Natal
    • Desconfie de ofertas muito abaixo do preço de mercado.
    • Verifique a reputação da loja antes de realizar a compra.
    • Digite o endereço do site diretamente na barra de endereços do navegador.
    • Nunca clique em links suspeitos em e-mails ou mensagens.
    • Mantenha seus dispositivos atualizados com os últimos patches de segurança.
    • Utilize senhas fortes e diferentes para cada conta.
    • Ative a autenticação de dois fatores em suas contas online.
    • Preste atenção aos detalhes ao realizar compras online e presenciais.
    • Confirme sempre o valor da compra antes de digitar a senha.
    • Nunca compartilhe seus dados pessoais com desconhecidos.

    Dicas adicionais

    • Utilize aplicativos de bancos para acompanhar suas transações.
    • Faça compras em sites seguros e conhecidos.
    • Utilize cartões de crédito com proteção contra fraudes.
    • Registre um boletim de ocorrência caso seja vítima de algum golpe.

    Com um pouco de atenção e cuidado, é possível aproveitar as festas de fim de ano com tranquilidade e segurança. Ao seguir as dicas acima, você estará mais protegido contra os golpes mais comuns e poderá realizar suas compras com confiança.

  • Polícia investiga fraudes de R$ 40 milhões contra o Banco do Brasil

    Polícia investiga fraudes de R$ 40 milhões contra o Banco do Brasil

    Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, realizaram nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, uma operação contra uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias. O grupo teria causado prejuízo de mais de R$ 40 milhões ao Banco do Brasil (BB). Esta é a quarta fase da operação e o golpe foi detectado e comunicado à polícia.

    Os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados nas zonas Norte e Oeste do Rio, além de Niterói e São Gonçalo, e apreenderam seis aparelhos de telefone celular; dois notebooks; 3 CPUs; seis cartões de memória; cinco pen drives; três HDs externos e 32 cartões magnéticos.

    A investigação revelou que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes, manipulando essas informações para cometer fraudes financeiras.

    Os ataques foram identificados desde dezembro de 2023 em agências localizadas no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de unidades nos municípios de Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.

    Em nota, o Banco do Brasil informou que esse é um desdobramento de uma operação iniciada em julho último e está em sua quarta fase. As investigações começaram a partir de apuração interna que detectou irregularidades que foram comunicadas à polícia.

    O texto diz ainda que “o BB possui processos estabelecidos para monitoramento e apuração de fraudes contra a instituição, adotou todas as providências no seu âmbito de atuação e colabora com as investigações”.

    Segundo o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), os alvos da operação Chave Mestra são investigados em inquérito que apura os crimes de organização criminosa e invasão de dispositivo de informática. As investigações começaram a partir de informações apuradas pela Unidade de Segurança Institucional do Banco do Brasil. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.

    Mandados são expedidos

    A pedido do MPRJ, o Juízo da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa da Capital expediu mandados de busca e apreensão.

    Ainda de acordo com as investigações, em apenas oito meses os investigados invadiram o sistema de segurança de agências do Banco do Brasil situadas no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de unidades localizadas em Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.

    A investigação também apontou que o grupo atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas entre aliciadores, aliciados, instaladores, operadores financeiros e líderes.

  • Três em cada dez consumidores sofreram tentativas de fraude em compras online, aponta pesquisa

    Três em cada dez consumidores sofreram tentativas de fraude em compras online, aponta pesquisa

    Uma pesquisa recente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que 32% dos consumidores brasileiros sofreram ou foram alvo de tentativas de fraude em compras online nos últimos meses. Entre as práticas fraudulentas, destacam-se a clonagem de cartões, sites falsos, e abordagens via WhatsApp para pagamentos fora de plataformas seguras.

    Diante disso, 35% dos entrevistados admitiram que deixaram de fazer compras pela internet nos últimos três meses devido ao medo de serem vítimas de golpes. A pesquisa ainda apontou que, nos últimos 12 meses, aproximadamente 119,5 milhões de pessoas realizaram compras online pelo menos uma vez, com o celular sendo o dispositivo mais utilizado (90%).

    O presidente da CNDL, José César da Costa, alerta que os golpes estão cada vez mais sofisticados e exigem maior atenção dos consumidores. Ele sugere medidas como verificar avaliações de outros clientes e garantir que o site seja confiável antes de realizar qualquer transação financeira.

    Plataformas estrangeiras lideram preferência dos consumidores brasileiros

    No ranking das plataformas mais utilizadas para compras online, destacam-se empresas estrangeiras como Shopee (64%), Mercado Livre (61%) e Amazon (42%). Roupas, calçados, e acessórios foram os itens mais adquiridos (46%), seguidos por comida por delivery (37%) e medicamentos (27%).

    A pesquisa também revelou que 43% dos consumidores aumentaram suas compras online no último ano, com um gasto médio de R$ 216 por compra. Além disso, o PIX (60%) e o cartão de crédito (55%) continuam sendo as formas de pagamento mais utilizadas.

    Apesar das vantagens como preços baixos e conveniência, 46% dos consumidores relataram ter desistido de uma compra nos últimos três meses, principalmente por suspeitas de fraude e taxas adicionais inesperadas.

    Essa pesquisa reflete o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, mas também evidencia a necessidade de maior cuidado e medidas de segurança tanto por parte dos consumidores quanto dos lojistas.

  • PF deflagra operação contra fraudadores da Previdência Social

    PF deflagra operação contra fraudadores da Previdência Social

    A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Estelião II, para desarticular uma associação criminosa voltada para a prática de fraudes em benefícios previdenciários em diversos municípios do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (11).

    Na ação, os policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares, dentre elas dois afastamentos da função pública. Os mandados são cumpridos nos municípios de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Armação dos Búzios, Belford Roxo, Duque de Caxias e Rio de Janeiro.

    A ação é a segunda etapa da operação deflagrada em 19 de dezembro de 2023, quando foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva, ocasião em que foram apreendidos 27 cartões bancários em nome de terceiros, 70 documentos de identificação falsos, um manuscrito contendo os dados de 21 benefícios previdenciários, indicando nome, CPF, benefício, contas bancárias e respectivas senhas, além de diversos outros documentos e materiais.

    Ainda na operação, foi apreendida uma carteira da OAB/RJ em nome de uma advogada do Rio de Janeiro, obtida ilegalmente pelos investigados por meio de uso de documentos falsos, utilizados para se passar pela advogada e conseguir a carteira.

    Após análise de todo material apreendido foi possível identificar e confirmar a existência de 27 benefícios fraudulentos, obtidos em sua maioria no ano de 2010, os quais vinham sendo pagos e recebidos pelos investigados desde então, o que resultou num prejuízo efetivo de R$ 8.710.000 aos cofres públicos, segundo a Polícia Federal.

    Os levantamentos identificaram ainda o envolvimento de gerentes bancários, servidor do INSS, despachante, pessoas que se passavam pelos beneficiários fictícios e fraudadores que prestavam auxílio mútuo na concretização e manutenção das fraudes.

    Além das ordens judiciais de prisão e busca, também foi deferido pela Justiça o bloqueio de bens de investigados no valor equivalente ao dano causado de R$ 8.710.000, além do sequestro de 11 imóveis.

    A investigação contou com apoio do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro, além da colaboração da Unidade de Inteligência da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários da PF/RJ.

    Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade de documento público e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 26 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que possam surgir no decorrer das investigações.

    O nome da operação remonta ao lagarto Estelião, responsável pela origem da palavra estelionato, tendo em vista ser associado popularmente à falsidade em razão da capacidade de mudar de cor para enganar seus inimigos para que não seja visto.

    Edição: Fernando Fraga

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  • STF Adverte sobre Golpes de Cobrança de Multas Falsas

    STF Adverte sobre Golpes de Cobrança de Multas Falsas

    O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta quinta-feira (5) um alerta para prevenção de golpes virtuais que utilizam falsas cobranças de multas.

    Golpes de Cobrança de Multas Falsas

    As mensagens estão em circulação em grupos de WhatsApp e por e-mail. O golpe usa falsas intimações do STF para cobrar o pagamento de valores judiciais e multas pelo acesso a redes privadas de Virtual Private Network (VPN).

    As mensagens usam frases alarmantes para prender a atenção do usuário de internet e pedir acesso a links externos, que podem realizar operação de phishing, modalidade de ataque cibernético que tem objetivo de acessar dados restritos, como senhas bancárias e número de cartão de crédito.

    A Corte informou que não solicita transferências bancárias, pagamento de boletos e não cobra pendências judiciais por meio de aplicativos e mensagens de texto.

    O Supremo recebe denúncias de fraudes envolvendo o nome da Corte por meio da ouvidoria do tribunal.

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  • PF combate fraudes em transferências de renda em cinco estados

    PF combate fraudes em transferências de renda em cinco estados

    A Polícia Federal (PF) faz nesta quarta-feira (10) ação contra grupo criminoso especializado em fraudar programas de transferência de renda em cinco estados. A Operação Falso Egídio cumpre 11 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Amazonas, em Mato Grosso do Sul e no Piauí.

    Estima-se que o grupo furtou R$ 10 milhões, com a ajuda de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, banco responsável pelo pagamento dos benefícios. Os empregados da instituição recebiam propina para liberar o acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa Tem.

    O grupo criminoso abria diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, sem que as vítimas soubessem do uso indevido de sua identidade. Os fraudadores também se apropriavam das contas digitais dessas pessoas, por meio do Caixa Tem, e desviavam os valores recebidos de programas de transferência de renda para as contas abertas de forma fraudulenta.

    Em seguida, os valores eram redistribuídos para os integrantes da associação criminosa, de acordo com a PF. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, e as investigações contaram com o apoio da Caixa.

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  • PF avança em investigação sobre fraudes em cartões de vacina

    PF avança em investigação sobre fraudes em cartões de vacina

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (4) a segunda fase da Operação Venire, que apura a existência de associação criminosa responsável por inserir dados falsos de vacinação contra a covid-19 no sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde.

    Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias (RJ). Segundo a PF, eles seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação no sistema.

    “A ação tem como objetivo ainda buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento”, completou a corporação no comunicado. Estão sendo cumpridos, ao todo, dois mandados, nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias.

    Entenda

    A primeira fase da Operação Venire foi deflagrada em maio do ano passado. À época, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido pela PF na residência do ex-presidente, em Brasília.

    A operação investiga a adulteração no cartão de vacina de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura, e de Mauro Cid. A imunização teria sido feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Peruche, em São Paulo, no dia 19 de julho de 2021.

    De acordo com a prefeitura de São Paulo, apesar de haver registro no sistema com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca atendeu o ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro. Além disso, a profissional registrada como vacinadora nunca trabalhou na unidade mencionada.

    Ainda à época, o Ministério da Saúde informou que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS) são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Segundo a pasta, não houve relato de invasão externa ou de acesso sem cadastro ao sistema no período investigado pela PF.

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  • Polícia Federal investiga desvio de fundo partidário do antigo Pros

    Polícia Federal investiga desvio de fundo partidário do antigo Pros

    Operação deflagrada nesta quarta-feira (12) pela Polícia Federal (PF) investiga grupo que teria desviado e se apropriado de recursos dos fundos partidário e eleitoral do antigo Pros, partido que, em 2023, foi incorporado pelo Solidariedade.

    Segundo a PF, o caso ocorreu nas eleições de 2022, quando a agremiação teria utilizado “candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”.

    A Operação Fundo no Poço cumpre sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados (Goiás e São Paulo) e no Distrito Federal (DF). A Justiça Eleitoral do DF determinou bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis.

    Desvio de R$ 36 milhões

    As investigações tiveram início a partir de denúncia de um então presidente do partido “em desfavor de um ex-dirigente suspeito de desviar aproximadamente R$ 36 milhões”, informou a PF.

    Ainda segundo os investigadores, foi constatada lavagem de dinheiro “por meio da constituição de empresas de fachada, aquisição de imóveis por meio de interpostas pessoas e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido”.

    As investigações abrangem crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

    Edição: Kleber Sampaio

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