Tag: fraude

  • Esquema de fraudes em contratos públicos é desmantelado em Mato Grosso

    Esquema de fraudes em contratos públicos é desmantelado em Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quinta-feira (8) uma operação de grande porte para desarticular uma associação criminosa que, desde 2020, fraudava contratos públicos para a perfuração de poços artesianos em áreas rurais do estado. A ação, batizada de Poço Sem Fundo, resultou no cumprimento de 226 ordens judiciais, entre buscas, apreensões e bloqueios de bens, além de afastamentos de funções públicas.

    As investigações começaram após uma denúncia oficial baseada em auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE), que apontou prejuízo de ao menos R$ 22 milhões aos cofres públicos. Os indícios revelam que o grupo operava dentro da Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat), com a participação de servidores públicos, ex-funcionários e empresários.

    Os mandados foram executados nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Tangará da Serra, envolvendo 30 buscas e apreensões, sequestro de 49 imóveis e 79 veículos, além do bloqueio de contas bancárias. As ordens incluem ainda proibição de contato entre os investigados, recolhimento de passaportes e impedimento de acesso às sedes da Metamat e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

    Segundo a Polícia Civil, o esquema consistia na simulação ou execução precária de obras de perfuração de poços em comunidades rurais. As auditorias identificaram poços construídos em locais indevidos, como propriedades particulares, áreas de garimpo e até granjas, contrariando a finalidade de beneficiar comunidades carentes de abastecimento de água.

    Além disso, foram verificados pagamentos por obras incompletas, fiscalização deficiente e contratações direcionadas, com relatos de poços perfurados em locais sem condições de armazenamento de água. Em muitos casos, moradores precisaram improvisar formas precárias de acesso à água.

    Entre as medidas determinadas pela Justiça estão a suspensão de repasses estaduais às empresas envolvidas e a proibição de novas contratações com o governo. Também foram autorizadas quebras de sigilo de dispositivos eletrônicos e auditorias complementares para apurar irregularidades contratuais.

    A operação mobilizou 120 policiais civis de diversas diretorias e simboliza uma resposta ao desvio sistemático de recursos públicos sob o pretexto de atender comunidades vulneráveis no interior de Mato Grosso. O nome da ação faz referência à expressão popular “buraco sem fundo”, em alusão à magnitude do desvio de verbas públicas envolvidas.

  • Mato Grosso é alvo de operação contra fraude fiscal de mais de 7 bilhões de reais

    Mato Grosso é alvo de operação contra fraude fiscal de mais de 7 bilhões de reais

    A Polícia Civil realizou uma operação para desarticular um esquema de fraude fiscal em Mato Grosso, Pará e Santa Catarina que teria movimentado mais de R$ 7,6 bilhões em notas fiscais eletrônicas falsas. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (7).

    A investigação aponta que o grupo utilizava empresas de fachada para simular transações comerciais, com o objetivo de reduzir a carga tributária e ocultar a origem de mercadorias. O recolhimento de impostos ocorria em valores muito inferiores aos devidos.

    As ações fazem parte do planejamento do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) e envolveram diversas instituições públicas, com ordens expedidas pelo judiciário de Cuiabá. Os crimes investigados incluem fraude tributária, falsidade documental e associação criminosa.

    Os mandados foram cumpridos nas cidades de Cuiabá, Sinop, Chapada dos Guimarães e Cláudia em Mato Grosso, além de Novo Progresso (PA) e Itapema (SC). A operação contou com o apoio de unidades especializadas da Polícia Civil nos três estados.

  • Gerente de laboratório de biomedicina é preso em Mato Grosso

    Gerente de laboratório de biomedicina é preso em Mato Grosso

    Na manhã desta segunda-feira (5), um homem foi preso pela Polícia Civil, suspeito de falsificar o alvará sanitário de um laboratório de biomedicina em Cuiabá, Mato Grosso. O gerente do estabelecimento foi detido após investigação da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, em parceria com a Vigilância Sanitária municipal.

    A prisão ocorreu após uma fiscalização rotineira que levantou suspeitas de irregularidades no documento apresentado pelo laboratório, localizado no bairro Morada da Serra. A verificação junto ao banco de dados da Vigilância Sanitária nacional confirmou que o alvará era falso.

    Além da falsificação do documento, o laboratório foi interditado devido a outras infrações administrativas detectadas durante a inspeção. O gerente foi autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso e será encaminhado para audiência de custódia.

  • Polícia Civil desmonta esquema de fraudes bancárias em operação no estado de Mato Grosso

    Polícia Civil desmonta esquema de fraudes bancárias em operação no estado de Mato Grosso

    Três integrantes de um grupo criminoso foram presos nesta quinta-feira (24) durante a Operação Dobra Digital, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso. Eles são apontados como responsáveis por aliciar pessoas para fornecerem contas bancárias, usadas em golpes virtuais que ocorriam principalmente em Cuiabá e Várzea Grande. A operação cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão, além de autorizações para acesso a dados de celulares.

    A investigação teve início após a prisão em flagrante de uma mulher envolvida na comercialização dessas contas, em abril. A análise dos celulares apreendidos revelou uma estrutura criminosa bem definida, com núcleos responsáveis pela movimentação dos valores ilícitos, pela captação das contas e pela gestão dos dados bancários.

    Segundo a polícia, o grupo sacava rapidamente o dinheiro das vítimas para evitar bloqueios judiciais, usando até terceiros para retirar os valores em agências. A operação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos, busca desarticular o esquema que operava em diferentes estados do país.

  • Fraude na delegacia: Advogado e cliente tentam retirar veículo com documentos falsos em Mato Grosso

    Fraude na delegacia: Advogado e cliente tentam retirar veículo com documentos falsos em Mato Grosso

    Na tarde de quinta-feira (17), a Polícia Civil de Mato Grosso prendeu um advogado e um homem que se passava por cliente, ambos envolvidos em uma tentativa de retirar um Jeep Renegade apreendido na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA) em Cuiabá, utilizando documentos falsificados. A fraude foi descoberta dentro da própria delegacia.

    Os dois suspeitos, de 31 e 42 anos, apresentaram uma procuração para retirar o veículo, mas a análise do documento revelou irregularidades. Embora o papel tivesse um selo cartorial legítimo, ele não cumpria os requisitos legais e não havia sido emitido oficialmente pelo cartório.

    Após entrarem em contato com o verdadeiro proprietário do Jeep, os policiais descobriram que ele não conhecia os suspeitos e desconhecia a procuração. A investigação prosseguiu até o cartório, onde foi constatada a tentativa de falsificação. Os suspeitos tentaram obter a procuração, mas abandonaram o cartório quando se recusaram a assinar o documento.

    Diante das evidências, os dois foram autuados em flagrante por uso de documentos falsos. O caso foi acompanhado por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT). Os acusados foram levados para audiência de custódia e permanecem à disposição da Justiça.

    Segundo o delegado responsável pela operação, a ação foi crucial para evitar a liberação ilegal do veículo e reforçar o compromisso da Polícia Civil em combater crimes desse tipo.

  • Polícia Civil prende autores de golpe do intermediador que causou prejuízo de R$ 36,5 mil a vítima de Mato Grosso

    Polícia Civil prende autores de golpe do intermediador que causou prejuízo de R$ 36,5 mil a vítima de Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso realizou, na manhã desta terça-feira (15), o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação apura a atuação de uma dupla que teria aplicado o chamado “golpe do intermediador”, resultando em prejuízo de R$ 36,5 mil a uma vítima.

    As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Em Cuiabá, foi alvo um homem de 22 anos, apontado como o articulador do esquema. Em Várzea Grande, uma jovem de 19 anos, que recebeu os valores em sua conta bancária, também foi alvo da ação.

    A operação incluiu ainda a quebra de sigilo telefônico e o bloqueio de contas bancárias vinculadas aos investigados. Conforme apurado pela Delegacia de Estelionato de Várzea Grande, os suspeitos se passaram por um casal para enganar uma vítima interessada na compra de uma caminhonete anunciada em uma rede social.

    O crime ocorreu em 5 de maio de 2024, em Primavera do Leste. A vítima, moradora de Várzea Grande, encontrou o anúncio de uma S-10 por R$ 36,5 mil e viajou até a cidade para concluir a negociação. No entanto, foi orientada a transferir o valor para a conta de uma terceira pessoa, apresentada como esposa do anunciante — na verdade, sua cúmplice. Após a transferência, descobriu que se tratava de um golpe, já que o veículo não pertencia ao suposto vendedor.

    As investigações também identificaram que os envolvidos já possuem antecedentes por crimes semelhantes em municípios do Mato Grosso e em Rondônia, além de outros registros criminais como tráfico, roubo e corrupção de menores. O caso segue sob apuração.

  • Criminosos em Mato Grosso aplicam golpe do falso cliente e causam prejuízo de mais de 60 mil

    Criminosos em Mato Grosso aplicam golpe do falso cliente e causam prejuízo de mais de 60 mil

    A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta sexta-feira (11), uma operação para combater uma associação criminosa especializada em aplicar golpes do tipo “falso cliente” e comercializar produtos de origem criminosa. A ação, coordenada pela Delegacia Especializada de Estelionato de Várzea Grande, cumpre mandados judiciais contra suspeitos envolvidos em um esquema que causou prejuízo superior a R$ 60 mil a uma empresa local de venda de metais.

    As investigações começaram em julho de 2024, após a empresa ser enganada por criminosos que se passaram por compradores, realizando pedidos por telefone e aplicativos de mensagens. A vítima emitiu boletos e realizou a entrega dos materiais, que foram desviados.

    Parte das mercadorias foi recuperada pela Polícia Militar, após serem encontradas à venda em outro estabelecimento da cidade. A partir das diligências, a Polícia Civil reuniu provas suficientes para que a Justiça autorizasse três mandados de busca e apreensão, resultando na coleta de materiais que passarão por perícia.

    A apuração indica que o grupo pode estar ligado a outros golpes com o mesmo modus operandi, registrados tanto na região metropolitana de Cuiabá quanto em outros estados. A operação, batizada de Métalon, faz referência à preferência dos envolvidos em negociar objetos metálicos.

    A investigação continua em andamento para identificar possíveis conexões com outros crimes e expandir as ações contra os suspeitos.

  • Mulher é presa por aplicar golpes com Pix falso em lojas de Mato Grosso

    Mulher é presa por aplicar golpes com Pix falso em lojas de Mato Grosso

    Uma mulher suspeita de aplicar golpes em estabelecimentos comerciais foi presa nesta segunda-feira (7), em Cuiabá (Mato Grosso), durante operação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf). A prisão ocorreu após a Justiça autorizar mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

    De acordo com a investigação, a suspeita visitava lojas se passando por cliente e, aproveitando momentos de distração dos atendentes, furtava mercadorias. Em algumas situações, realizava compras utilizando comprovantes falsos de Pix como forma de enganar os vendedores.

    A Polícia Civil identificou pelo menos seis comércios de Cuiabá e Várzea Grande que foram alvo da criminosa. Em janeiro, ela já havia sido conduzida à delegacia após uma busca em sua residência localizar mais de 700 peças de roupa, bolsas, celulares e outros itens de procedência duvidosa.

    A suspeita foi levada à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, apresentada à Justiça em audiência de custódia. Ela permanece à disposição do Judiciário.

  • Defensoria Pública alerta sobre golpe que usa nome da instituição para cobrar por serviços gratuitos

    Defensoria Pública alerta sobre golpe que usa nome da instituição para cobrar por serviços gratuitos

    É falsa a informação de que a Defensoria Pública cobra por atendimento, peticionamento ou qualquer outro tipo de serviço judicial ou extrajudicial, assim como é inverídica a exigência de assinatura digital e reconhecimento facial de qualquer cidadão. Segundo a direção da instituição, toda assistência jurídica realizada pela Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT) é 100% gratuita, sendo conduzida por defensores públicos e servidores do órgão.

    Na última quarta-feira (26), uma cidadã procurou o Núcleo de Cáceres (219 km de Cuiabá) para relatar que recebeu uma mensagem via WhatsApp de um suposto escritório de advocacia, alegando representar a Defensoria Pública. No contato, informaram que ela havia obtido êxito em uma ação judicial e que o valor da causa estaria disponível para resgate, desde que assinasse um documento digitalmente e realizasse o reconhecimento facial.

    Como não tem familiaridade com tecnologia, a mulher não assinou o documento, tampouco fez o reconhecimento facial e decidiu ir pessoalmente até a Defensoria, onde foi constatada a tentativa de golpe.

    Todos os canais de atendimento oficiais da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, incluindo telefone (WhatsApp) e endereço de cada núcleo, estão disponíveis no site da instituição.

    A DPEMT presta assistência jurídica gratuita a todo cidadão que comprove insuficiência de recursos para arcar com os custos de um advogado particular, assim como a pessoas em situação de vulnerabilidade, como mulheres vítimas de violência, idosos, crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua e superendividados.

    Golpistas já usaram nome da Defensoria em outras fraudes

    Não é a primeira vez que golpistas utilizam o nome da Defensoria Pública para tentar aplicar fraudes. Em março do ano passado, circulou em conversas de WhatsApp a informação falsa de que o órgão cobrava pelo atendimento jurídico em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

    Os criminosos utilizaram como imagem de perfil a foto da fachada do Núcleo de Várzea Grande e solicitaram dinheiro usando indevidamente o nome da Defensoria Pública. Na época, foi constatado que não havia nenhuma assessora jurídica com o nome informado pelos golpistas e nem previsão de reforma no local.

  • Câmara cobra respostas sobre denúncia de suposta fraude em aprovações de alunos em Lucas do Rio Verde

    Câmara cobra respostas sobre denúncia de suposta fraude em aprovações de alunos em Lucas do Rio Verde

    A denúncia de uma suposta fraude nas aprovações de alunos em Lucas do Rio Verde, levantada por um professor durante uma reunião interna do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público) e posteriormente apresentada na Câmara Municipal, voltou a repercurtir durante os trabalhos legislativos. O assunto veio à tona na última semana, após o vereador Hélio Kaminski exibir um vídeo na tribuna, no qual o professor afirma a existência de irregularidades no processo de aprovação dos estudantes da rede municipal.

    Diante da gravidade da acusação, o presidente da Câmara, Airton Callai, afirmou que foram encaminhados ofícios ao Executivo e ao Sintep para obter esclarecimentos sobre o caso. Segundo ele, até o momento, a Câmara não recebeu resposta do Sintep com as comprovações que sustentem a denúncia feita pelo professor.

    Callai destacou que a Câmara está reunindo todos os materiais disponíveis para cruzar informações e entender a veracidade das alegações. “Hoje vence o prazo para o Sintep nos responder. Caso isso não ocorra, vamos avaliar quais medidas serão tomadas. Não podemos aceitar que uma cidade como Lucas do Rio Verde, que tem premiações desde 2018 em diversas escolas e alunos, seja alvo desse tipo de acusação sem provas concretas“, enfatizou.

    O presidente também frisou que a aplicação das avaliações segue padrões federais, ocorrendo no segundo, quinto e nono ano do ensino fundamental, o que reforça a necessidade de uma apuração criteriosa.

    Respeito

    Durante entrevista, após a sessão, Callai fez questão de ressaltar a importância do diálogo entre a Câmara e o Sintep. Ele lembrou que o Legislativo já recebeu o sindicato para tratar de demandas da categoria, como o RGA (Reajuste Geral Anual), e agora espera o mesmo nível de respeito e transparência na resposta à denúncia.

    A Câmara Municipal atendeu o Sintep em recebê-los na questão do RGA. Então, queremos o mínimo de respeito com esta Casa e que sejamos respondidos sobre nossa indagação. Isso é o mínimo que pedimos“, afirmou Callai, reforçando que o Legislativo seguirá acompanhando o caso e cobrando esclarecimentos.

    Além disso, ele mencionou que a Câmara tem outros temas importantes a serem debatidos com os professores ao longo do ano, como o estudo do FUNDEB e possíveis ganhos reais para a categoria.

    Enquanto aguarda as respostas do Sintep e do Executivo, a Câmara segue analisando os documentos e informações disponíveis sobre a denúncia, para garantir transparência e lisura no processo educacional do município.