Tag: Frangos

  • Rebanho nacional de galináceos cresce em 2023 impulsionado pela demanda internacional

    Rebanho nacional de galináceos cresce em 2023 impulsionado pela demanda internacional

    O rebanho nacional de galináceos atingiu 1,58 bilhões de cabeças em 2023, registrando um crescimento de 0,58% em comparação ao ano anterior, conforme dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE.

    De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (23), pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (IMEA), Mato Grosso seguiu essa tendência de expansão. O aumento verificado foi de 0,72% no mesmo período, alcançando 34,28 milhões de cabeças.

    Esse avanço reflete o crescimento da demanda internacional pela carne de frango brasileira, especialmente porque o Brasil foi um dos poucos países a não registrar casos de influenza aviária em aves comerciais em 2023, consolidando-se como um fornecedor confiável no mercado global.

  • Parceria vai gerar protocolos de produção sustentável e de rastreabilidade para suínos e frangos de corte

    Parceria vai gerar protocolos de produção sustentável e de rastreabilidade para suínos e frangos de corte

    Em até três anos, as cadeias produtivas de frangos de corte e suínos do Brasil deverão ter protocolos de produção sustentável e rastreabilidade definidos. Em maio, quatro centros de pesquisa da Embrapa e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) anunciaram parceria para desenvolvimento dos requisitos básicos do Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar), desenvolvido por equipe da Embrapa Agricultura Digital.

    Para manter e ampliar a posição que ocupa entre os maiores produtores e exportadores de proteína de porco e frango de corte do mundo, atendendo legislações internacionais e nacionais, como a Lei do Autocontrole, o segmento terá de investir em elevados padrões de produção sustentável e rastreabilidade para garantir o cumprimento das metas regulatórias.

    O  Decreto nº 12.031  regulamenta a inspeção e a fiscalização obrigatória dos produtos destinados à alimentação animal em suporte à legislação e foi publicado há um mês – o primeiro segmento a ser regulamentado pela defesa agropecuária.

    O acordo de cooperação técnica com a ABPA teve incentivo e articulação do presidente do Conselho de Administração da Embrapa (Consad), Carlos Augustin, e vai nessa direção. A parceria prevê que informações sobre práticas, processos e tecnologias utilizadas pelas agroindústrias das referidas cadeias produtivas sejam disponibilizadas via códigos de barras 2-D na embalagem dos produtos associados aos selos de reconhecimento de produção sustentável da ABPA, como o Brazilian Pork.

    Everton Krabbe, chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, observa que “apesar de muitas empresas do setor já terem seus sistemas próprios de rastreabilidade, a proposta visa uma padronização de ações resultante em um programa nacional. Será uma ação complementar ao que muitas empresas já praticam”.

    De acordo com Alexandre de Castro, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, líder da proposta, “o projeto contempla desde a definição de critérios básicos de rastreabilidade, até o desenvolvimento do modelo de rastreabilidade e sua validação em empresas e cooperativas associadas”. O sistema utiliza a tecnologia digital blockchain para oferecer ao consumidor informações sobre a qualidade e procedência dos produtos.

    “O Sibraar atua na identificação, rastreabilidade, monitoramento de processos e certificação de produção, permitindo ainda a integração de dados junto aos canais de distribuição, incluindo atacadistas, varejistas e consumidores”, informa Anderson Alves, coordenador de negócios da Embrapa Agricultura Digital.

    “A união de esforços entre as instituições chega para atender uma demanda antecipadamente pela implementação de requisitos mínimos de rastreabilidade para exportação de produtos com origem nas cadeias produtivas de frangos de corte e suínos”, Marcelo Medina Osório, diretor de relações institucionais da ABPA.

    Papéis

    A associação representa as empresas e cooperativas que atuam nos setores de produção no campo e no processamento agroindustrial dos segmentos e vai apoiar a organização do painel técnico e o acompanhamento e auxílio para a realização da atividade.

    A Embrapa Agricultura Digital, a Embrapa Clima Temperado, a Embrapa Suínos e Aves e a Embrapa Trigo integram o acordo. Uma equipe da Embrapa Clima Temperado liderou o projeto e atuará com a unidade de Campinas no desenvolvimento do modelo de rastreabilidade e na mediação do contato com associados para participar da validação do modelo.

    Além de gerenciar a elaboração de protocolo com requisitos de produção sustentável para as cadeias produtivas com as demais Unidades, a Embrapa Suínos e Aves vai apoiar a sistematização, tratamento e apresentação de dados. Auxiliará no planejamento e na análise dos dados levantados bem como na organização e otimização de processos informatizados.

    Já a Embrapa Trigo vai colaborar na adaptação e implementação de cadernos de campo em sistema de rastreabilidade digital, contemplando os requisitos básicos da produção de cereais de inverno.”O objetivo é atender a demanda do mercado consumidor que exige mais transparência no processo produtivo”, conta a pesquisadora Casiane Tibola.

    Segundo ela, além de ampliar o uso das áreas no inverno, o projeto também vai contribuir para demandas em ESG (Ambiental, Social e Governança) com menor emissão de gases de efeito estufa no transporte de grãos enquanto a indústria de alimentação animal poderá absorver a produção local de cereais de inverno.

  • Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março

    Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março

    Os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíram no mês de março nos estados líderes em produção e exportação segundo os estudos registrados pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos. Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo chegou a R$ 5,61, queda de 1,42% em relação a fevereiro. No ano, o acumulado é de -9,52%, o que fez o ICPSuíno cair para 321,12 pontos. O custo com a alimentação dos suínos determinou esse recuo, caindo a R$ 4,09, o que representou 73,33% do custo total.

    Já os custos de produção do quilo de frango de corte no Paraná produzido em aviário tipo climatizado com pressão positiva foram de R$ 4,27 em março, queda de 2,39% em comparação com fevereiro. No ano, o acumulado é de -3,14%, o que fez o ICPFrango cair para 330,66 pontos. Assim como na suinocultura, o custo com a alimentação das aves determinou esse retorno, caindo para R$ 2,84, participando em 66,39% do custo total.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados ​​como referência nos cálculos do CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.

    custos frango e suino marco 2024
    Divulgação/Embrapa

    Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das fazendas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrado podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada gratuitamente no site do CIAS.

  • Abate de suínos bate recorde no segundo trimestre, diz IBGE

    Abate de suínos bate recorde no segundo trimestre, diz IBGE

    O abate de suínos no Brasil atingiu 14,07 milhões de cabeças entre abril e junho deste ano. O total, um recorde na série histórica iniciada em 1997, representa elevação de 7,2% na comparação com o mesmo período de 2021, e alta de 3% ante o primeiro trimestre de 2022.

    Também no segundo trimestre deste ano, o abate de bovinos somou 7,38 milhões de cabeças sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Significa um avanço de 3,5%, se comparado ao mesmo período de 2021 e de 5,7% frente ao primeiro trimestre de 2022. Os dados, que integram a Estatística da Produção Pecuária, foram divulgados hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O supervisor de indicadores pecuários do IBGE, Bernardo Viscardi, disse que a proteína suína é um substituto da carne bovina, que teve, desde 2020, o seu consumo reduzido por conta da elevação dos preços. Para ele, fatores externos ajudam a explicar o porquê de cerca de 81,3% da produção suína ficarem no mercado interno no período pesquisado.

    “Nos últimos anos, as exportações estavam em alta, principalmente para a China. Após o controle da peste suína africana e a reposição do rebanho chinês, as exportações sofreram considerável redução. Outros destinos aumentaram as importações, mas não conseguiram compensar o arrefecimento da demanda chinesa”, explicou.

    Já no abate de bovinos, conforme Viscardi, houve o segundo trimestre consecutivo de alta após um período de baixa, especialmente do abate de fêmeas, que, desde o fim de 2019, vinham sendo poupadas para as atividades reprodutivas. “A recente desvalorização dos bezerros parece estar levando a um descarte maior de fêmeas. Também é relevante considerar que a carne de fêmeas, principalmente de novilhas, está sendo mais requisitada pelo mercado externo”, afirmou.

    Os dados indicaram grande aumento na participação do estado de São Paulo ante o mesmo período do ano anterior, com alta de cerca de 163 mil cabeças. “Aparentemente, parte do abate realizado em Mato Grosso e Goiás, que tiveram problemas com embargos por conta do mercado chinês e reduziram suas escalas de abate ao longo do período, foi transferida para os frigoríficos de São Paulo”, observou o analista.

    Frango

    O número de cabeças de frango abatidas entre abril e junho ficou em 1,50 bilhão. O volume significa recuos de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2021 e de 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Mesmo com a retração, o mês de maio apresentou o melhor resultado em toda a série histórica, iniciada em 1997.

    “As exportações de carne de frango apresentaram recorde para o trimestre, influenciadas pelo conflito na Ucrânia, que também é um importante fornecedor dessa proteína, e pela ocorrência de surtos de gripe aviária em produtores do hemisfério norte”, acrescentou o supervisor do IBGE

    Leite

    Ainda segundo a pesquisa, a aquisição de leite entre abril e junho teve o pior resultado desde 2016. Foram 5,40 bilhões de litros adquiridos, uma queda de 7,6% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o analista, o setor leiteiro encontrou dificuldade para repassar os custos da cadeia produtiva para o consumidor final.

    “O preço do leite sofreu considerável aumento no período, mas, mesmo assim, não conseguiu compensar os custos com a suplementação alimentar dos rebanhos e outras despesas como energia e medicamentos”, explicou.

    Além disso, fatores climáticos contribuíram para os resultados. “A escassez de chuvas em estados do Centro-Sul no primeiro trimestre comprometeu a qualidade da silagem usada para complementar a alimentação dos animais durante o período tipicamente seco do segundo trimestre”.

    Ovos

    Com 998,82 milhões de dúzias, a produção de ovos de galinha no segundo trimestre de 2022 foi a maior já registrada para esse período desde o início da série histórica. A pesquisa indicou, ainda, que, entre as unidades da Federação, o estado de São Paulo continuou sendo o maior produtor, com 27,3% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,2%) e Paraná (9,1%).

    Couro

    A Pesquisa Trimestral de Couro revelou que os curtumes analisados receberam 7,49 milhões de peças no segundo trimestre do ano, o que representa recuo de 0,9% na comparação com igual período de 2021 e alta de 5,1% em relação ao 1º trimestre de 2022.

    Pesquisa

    De acordo com o IBGE, a pesquisa Trimestral do Abate de Animais oferece “informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que, para cada trimestre do ano civil, os dados são discriminados mês a mês”.

    O IBGE destacou, também, que, para atender solicitações de usuários para acesso mais rápido às informações da conjuntura da pecuária, a partir do primeiro trimestre de 2018, passaram a ser divulgados os Primeiros Resultados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais para o nível Brasil, em caráter provisório. Eles estão disponíveis cerca de um mês antes da divulgação dos Resultados Completos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Abate de frangos: Pesquisa indica queda de 2% no país

    Abate de frangos: Pesquisa indica queda de 2% no país

    O abate de frangos no segundo trimestre de 2022 caiu 2% e o de bovinos e de suínos cresceu 2,7% e 6,6%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2021.

    Os resultados preliminares da Estatística da Produção Pecuária foram divulgados hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números completos sairão em 6 de setembro.

    Bovinos

    Foram abatidas no segundo trimestre 7,32 milhões de cabeças de bovinos, um aumento de 5,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. A produção chegou a 1,93 milhão de toneladas de carcaças, 2,3% a mais do que no mesmo período de 2021 e alta de 5,1% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

    A aquisição de leite cru pelos estabelecimentos com inspeção sanitária municipal, estadual ou federal foi de 5,39 bilhões de litros no segundo trimestre, o que representa queda de 7,7% em relação ao mesmo período de 2021 e recuo de 8,6% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

    Quanto aos curtumes, os estabelecimentos que trabalham com volumes a partir de cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano receberam 7,41 milhões de peças no trimestre. A quantidade significa redução de 2% na comparação com o mesmo período de 2021 e expansão de 4,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

    Suínos

    O abate de suínos registrou 14 milhões de cabeças no trimestre, 2,6% a mais do que no primeiro trimestre de 2022. O peso acumulado das carcaças atingiu 1,30 milhão de toneladas, alta de 6% em relação ao segundo trimestre de 2021 e de 4,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2022.

    Frangos

    Segundo a pesquisa do IBGE, os frangos abatidos no segundo trimestre deste ano somaram 1,49 bilhão de cabeças. A queda em relação ao primeiro trimestre foi de 3,4%.

    O peso das carcaças chegou a 3,63 milhões de toneladas, o que representa expansão de 0,6% na comparação anual e recuo de 3,7% frente ao trimestre imediatamente anterior.

    A produção de ovos de galinha foi de 992,44 milhões de dúzias, retração de 0,6% na comparação anual e aumento de 1,6% na trimestral.

  • IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

    IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

    O resultado do segundo trimestre de 2019 para a pecuária mostra que o abate de bovinos no país aumentou 4,1%, o de suínos 5,1% e o de frangos 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados hoje(14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre de 2019, o abate de bovinos cresceu 2,4%, o de suínos subiu 0,7% e o de frangos caiu 1,5%.

    No período analisado, foram abatidas 8,08 milhões de cabeças de bovinos, com uma produção total de 2,01 milhões de toneladas de carcaças, uma alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre e de 5,5% em comparação com o segundo trimestre de 2018.

    O de suínos chegou a 11,39 milhões de cabeças, chegando ao peso acumulado das carcaças de 1,02 milhão toneladas, uma alta de 2,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Já o abate de frangos alcançou 1,43 bilhão de cabeças, com peso acumulado de 3,35 milhões de toneladas. Na comparação trimestral, o número representou queda de 1,0% e na comparação anual o acréscimo foi de 0,4%.

    A produção de leite cru foi 5,86 bilhões de litros, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior e redução de 5,4% na comparação trimestral.

    A aquisição de couro cru bovino foi de 8,39 milhões de peças inteiras no segundo trimestre de 2019, uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior e aumento de 1% ao registrado no segundo trimestre de 2018.

    A produção de ovos de galinha alcançou 930,93 milhões de dúzias, um crescimento de 2% na comparação trimestral e de 5,8% na anual.