Tag: Frango

  • Aumento nos preços da carne de frango em agosto: fatores de demanda e exportações impulsionam o mercado

    Aumento nos preços da carne de frango em agosto: fatores de demanda e exportações impulsionam o mercado

    O mês de agosto começou com um aumento nos preços da carne de frango, refletindo um cenário de aquecimento na demanda interna e externa. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vários fatores estão contribuindo para essa elevação.

    No mercado interno, a demanda pela proteína avícola tem crescido por razões sazonais. A tradicional elevação do poder de compra no início do mês, impulsionada pelo recebimento de salários, tem desempenhado um papel significativo nesse movimento. Além disso, o fim das férias escolares trouxe um aumento no consumo doméstico, uma vez que as famílias retornam à rotina habitual e buscam opções acessíveis e versáteis para as refeições.

    Outro fator relevante é a aproximação do Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto. Essa data comemorativa costuma ser marcada por reuniões familiares e almoços especiais, o que naturalmente aumenta a procura por carnes, incluindo a de frango, considerada uma escolha popular devido ao seu custo-benefício e versatilidade culinária.

    Desempenho das exportações

    No cenário internacional, os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Cepea mostram que as exportações brasileiras de carne de frango, englobando produtos in natura e industrializados, atingiram 463,6 mil toneladas em julho. Esse volume representa um aumento de 6,4% em relação a junho e de 7,3% comparado a julho do ano passado. É também o segundo melhor desempenho do ano para o setor, destacando o crescente interesse do mercado global na carne avícola brasileira.

    Os números reforçam a competitividade do Brasil no mercado internacional de carne de frango, com a demanda externa robusta ajudando a sustentar os preços. A valorização do produto no mercado externo se deve a uma combinação de fatores, incluindo a busca por fornecedores confiáveis em um cenário global ainda influenciado por questões sanitárias e logísticas.

    Impactos no mercado

    Com o aumento simultâneo da demanda interna e externa, o setor avícola brasileiro enfrenta um período de desafios e oportunidades. Por um lado, os produtores têm a chance de capitalizar sobre os preços mais altos e aumentar suas margens de lucro. Por outro lado, o consumidor final pode sentir o impacto no orçamento familiar, com a carne de frango, tradicionalmente vista como uma opção acessível, se tornando mais cara.

    Especialistas do Cepea ressaltam a importância de monitorar esses movimentos de mercado, já que a combinação de fatores sazonais e estruturais pode influenciar os preços nos próximos meses. Para o consumidor, a dica é buscar alternativas e promoções, enquanto para os produtores, a recomendação é otimizar a produção para atender à crescente demanda.

    Em suma, o aumento nos preços da carne de frango em agosto reflete uma interação complexa entre fatores econômicos e sazonais, que continuam a moldar o mercado avícola brasileiro, impactando tanto a oferta quanto a demanda em níveis nacional e internacional.

  • Variação nos preços da carne de frango reflete dinâmica regional em julho

    Variação nos preços da carne de frango reflete dinâmica regional em julho

    Em julho, os preços médios da carne de frango apresentaram comportamentos divergentes nas diferentes regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com pesquisadores do Centro, enquanto algumas praças registraram alta nas cotações devido à demanda aquecida e oferta limitada, outras enfrentaram queda nos preços, pressionadas pela baixa procura e liquidez reduzida.

    Em algumas regiões, o típico aumento na demanda no início do mês, impulsionado pelo recebimento de salários, juntamente com a oferta limitada de carne de frango, sustentou as médias mensais em patamares elevados. Esse cenário é comum durante períodos em que o consumo tende a se elevar devido à disponibilidade de renda dos consumidores, resultando em uma pressão altista nos preços.

    Por outro lado, em diversas localidades, a dinâmica foi inversa. A queda na procura, atribuída ao período de férias escolares, reduziu a liquidez no mercado, pressionando para baixo as cotações. Com menos pessoas consumindo refeições fora de casa e uma diminuição no ritmo das atividades econômicas relacionadas ao setor de alimentação, o mercado enfrentou dificuldades em sustentar os preços.

    Mercado de pintainhos de corte em alta

    No segmento de pintainhos de corte, o cenário foi marcadamente diferente. Levantamento do Cepea aponta que a forte demanda externa, combinada com uma menor disponibilidade de animais, resultou em uma elevação nos preços de comercialização. Este aumento reflete a crescente procura internacional por carne de frango brasileira, que continua a ganhar espaço no mercado global devido à sua competitividade e qualidade.

    As exportações robustas contribuíram para um desequilíbrio entre oferta e demanda, mantendo os preços firmes no mercado doméstico e proporcionando um cenário positivo para os produtores. A capacidade do Brasil de atender a essas demandas externas é um fator crucial que influencia a formação de preços internamente, destacando a importância do setor avícola no comércio internacional do país.

    Perspectivas para o mercado de frango

    O mercado de carne de frango deve continuar a apresentar variações regionais significativas nos próximos meses, dependendo de fatores como mudanças nas condições climáticas, oscilações econômicas e políticas públicas voltadas para o setor. Analistas do Cepea sugerem que a recuperação da demanda interna e a manutenção de um fluxo constante de exportações serão fundamentais para estabilizar os preços em um cenário de incertezas econômicas globais.

    Com as férias escolares chegando ao fim e a expectativa de normalização nas atividades econômicas, é possível que as regiões que enfrentaram pressões baixistas nos preços possam observar uma recuperação gradual. O mercado avícola, como um todo, deverá se ajustar às novas condições, buscando um equilíbrio que atenda tanto às demandas internas quanto externas.

    A dinâmica dos preços da carne de frango em julho ilustra como fatores regionais e sazonais podem impactar significativamente o mercado avícola brasileiro. Enquanto algumas regiões se beneficiaram de um aumento na demanda, outras enfrentaram desafios devido a condições de mercado menos favoráveis. O setor avícola brasileiro, entretanto, continua a demonstrar resiliência, apoiado por uma forte demanda externa e estratégias adaptativas que garantem sua competitividade no cenário global.

  • Foco de doença de Newcastle em Anta Gorda (RS) alerta setor avícola e pode impactar exportações de frango

    Foco de doença de Newcastle em Anta Gorda (RS) alerta setor avícola e pode impactar exportações de frango

    A confirmação de um foco da doença de Newcastle em uma granja comercial de frangos no município de Anta Gorda, na região do Vale do Taquari (RS), no final da semana passada, tem deixado o setor avícola em estado de alerta. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), uma possível suspensão prolongada das exportações de carne de frango brasileira, que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio Brasil, pode resultar em um aumento significativo da oferta interna de carne de frango, levando a uma queda acentuada nos preços e afetando a competitividade em relação às carnes bovina e suína.

    O Brasil é atualmente o maior exportador de carne de frango do mundo, com um crescimento notável nos embarques no segundo trimestre de 2024. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados e analisados pelo Cepea, as exportações de carne de frango superaram em 12,1% as registradas nos primeiros três meses do ano e em 4,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.

    A doença de Newcastle é altamente contagiosa e afeta aves domésticas e selvagens, sendo uma preocupação significativa para o comércio internacional de carne de frango. No curto prazo, pesquisadores do Cepea indicam que ajustes no alojamento de aves devem ser realizados como medida preventiva, enquanto o setor busca evitar maiores impactos econômicos.

    A confirmação do caso em Anta Gorda, embora isolado, destaca a necessidade de vigilância contínua e estratégias de biossegurança rigorosas para proteger a avicultura brasileira, um pilar essencial da economia agrícola do país. Enquanto as autoridades trabalham para conter o surto e impedir a propagação, a indústria observa atentamente as decisões de mercado que poderão ser tomadas por parceiros comerciais internacionais.

    A preocupação maior reside na possibilidade de que um embargo prolongado possa prejudicar o fluxo de exportações, que é vital para manter a estabilidade dos preços internos e a competitividade da carne de frango no mercado global. Caso as exportações sejam severamente restringidas, a consequência direta poderá ser um desequilíbrio na oferta e demanda internas, pressionando os preços para baixo e afetando a rentabilidade dos produtores.

    Especialistas enfatizam a importância de uma resposta rápida e coordenada por parte das autoridades brasileiras, visando a minimização de impactos negativos e o restabelecimento da confiança nos produtos avícolas nacionais. O setor avícola, um dos mais dinâmicos da economia brasileira, enfrenta agora o desafio de equilibrar medidas de contenção da doença com a manutenção de suas operações de exportação, fundamentais para o crescimento econômico do país.

  • Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em maio

    Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em maio

    Os custos de produção de frangos de corte e suínos aumentaram significativamente em junho nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos-e-aves/cias ).

    No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,58, representando uma elevação de 3,61% em relação ao mês de maio. O aumento acumulado no ano chega a 3,90%, enquanto nos últimos 12 meses houve um aumento de 2,57%, com o ICPFrango alcançando 354,71 pontos em junho. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de +4,75% e uma participação de 67,32% no custo total de produção. Outros itens que melhoraram para o aumento nos custos foram os juros sobre o capital investido e de giro (+2,49%) e genético (+2,32%).

    Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 5,84, um aumento de 1,08% em comparação a maio, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-5,87%), enquanto registra alta nos últimos 12 meses (1,36%), com o ICPSuíno atingiu 334,07 pontos. Os custos com juros sobre o capital investido e de giro e rações foram determinantes, com aumentos de +1,91% e +1,12%, respectivamente.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produções nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, o CIAS também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

    É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução de seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

    custos de producao maio

    Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das fazendas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrado podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada gratuitamente no site do CIAS.

  • Como fazer frango no espeto: Dicas para um churrasco dos deuses!

    Como fazer frango no espeto: Dicas para um churrasco dos deuses!

    Hoje eu trouxe uma receita que é a cara do verão: como fazer frango no espeto! Perfeito para um churrasco com os amigos, um almoço em família ou até mesmo um jantar especial. Mas, calma que não é qualquer frango no espeto. Essa receita é infalível e vai te deixar com água na boca!

    Com algumas dicas simples, você vai preparar um frango suculento, macio e saboroso que vai impressionar a todos. Então, prepara o churrasquinho, chama a galera e vem comigo nessa aventura culinária!

    Ingredientes do frango no espeto:

    • 1 frango inteiro cortado em pedaços
    • Tempero para frango a gosto (alho, sal, pimenta do reino, páprica, etc.)
    • Cebola em rodelas
    • Pimentão em cubos
    • Bacon em tiras (opcional)
    • Azeite de oliva

    Como fazer frango no espeto:

    1. Em um recipiente grande, tempere o frango com o tempero de sua preferência. Deixe marinar por pelo menos 30 minutos.
    2. Monte os espetos alternando os pedaços de frango, cebola, pimentão e bacon (se usar).
    3. Regue os espetos com azeite de oliva.
    4. Leve os espetos para a churrasqueira em brasa média.
    5. Vire os espetos de vez em quando para que o frango cozinhe por igual.
    6. Cozinhe por cerca de 30 minutos, ou até que o frango esteja dourado e cozido por dentro.
    7. Sirva quente com arroz branco, farofa, salada e vinagrete.

    Dicas para um frango no espeto perfeito:

    Use um frango de boa qualidade para garantir um resultado saboroso e não tempere o frango com antecedência demais, pois isso pode deixá-lo seco. Deixe o frango marinar por pelo menos 30 minutos para que ele absorva bem o tempero.

    Cozinhe o frango em brasa média para que ele cozinhe por igual e não fique cru por dentroe vire os espetos de vez em quando para que o frango doure por igual. Não deixe o frango secar na churrasqueira. Se ele começar a ficar seco, regue com um pouco de água ou caldo de galinha.

    Pronto! Agora é só se deliciar com esse frango no espeto delicioso e aproveitar o momento com as pessoas que você ama.

  • Movimentos distintos nos preços de produtos avícolas no fechamento de junho, aponta Cepea

    Movimentos distintos nos preços de produtos avícolas no fechamento de junho, aponta Cepea

    Os preços médios dos produtos de origem avícola monitorados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estão encerrando o mês de junho com comportamentos variados. Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto alguns produtos experimentaram alta nas cotações devido à demanda aquecida em parte do mês, outros registraram quedas devido à baixa liquidez no mercado.

    No segmento de pintainhos de corte, os preços de comercialização mostraram uma forte elevação. Este movimento foi impulsionado pela baixa oferta de animais e pela demanda externa aquecida, explicam os especialistas do Cepea. Este aumento de preços reflete um mercado em busca de equilíbrio entre a oferta limitada e a procura crescente, tanto no mercado interno quanto externo.

    Os embarques de carne de frango in natura também destacam um cenário positivo. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a média diária de exportações de carne de frango in natura foi de 20,9 mil toneladas na primeira metade de junho (15 dias úteis). Este volume é 3,3% maior que o registrado em maio de 2024 e 5% superior ao de julho de 2023.

    Os dados reforçam a relevância do setor avícola no cenário econômico brasileiro, especialmente em um período de flutuações de preços e demanda variável. O acompanhamento contínuo do Cepea oferece uma visão detalhada e precisa das tendências do mercado, auxiliando produtores e comerciantes a tomarem decisões informadas.

    Para os próximos meses, a expectativa é de que o mercado continue a oscilar conforme variáveis como oferta, demanda e condições econômicas globais influenciam os preços dos produtos avícolas. A adaptação às dinâmicas de mercado será crucial para manter a sustentabilidade e a competitividade do setor.

  • Estabilidade nos preços do frango vivo e desafios para avicultores em junho

    Estabilidade nos preços do frango vivo e desafios para avicultores em junho

    Levantamentos do Cepea indicam que os preços médios do frango vivo permanecem praticamente estáveis em junho. Entretanto, os preços do farelo de soja, um insumo crucial para a avicultura de corte, estão em alta, enquanto as cotações do milho, outro componente fundamental da alimentação das aves, registram queda.

    As pesquisas do Cepea mostram que o poder de compra dos avicultores frente ao farelo de soja está em queda pelo terceiro mês consecutivo. Em contrapartida, em relação ao milho, o poder de compra dos avicultores apresenta sinais de recuperação.

    De acordo com os pesquisadores do Cepea, após uma queda acentuada nas cotações do frango vivo em maio, especialmente no mercado paulista, devido às fracas vendas e à elevada oferta de carne, o setor produtivo avícola ajustou o alojamento de animais para alinhar-se melhor às demandas interna e externa.

    Esse cenário de preços estáveis do frango vivo, combinado com a alta do farelo de soja e a baixa do milho, apresenta desafios e oportunidades para os avicultores, que precisam equilibrar os custos de produção com a demanda do mercado. As estratégias de ajuste no alojamento de animais indicam uma tentativa de adaptar a oferta às condições atuais, buscando melhorar a rentabilidade no setor.

  • Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em maio

    Custos de produção de frangos de corte e suínos aumentam em maio

    Os custos de produção de frangos de corte e suínos registraram aumento no mês de maio nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos periódicos pela Embrapa Suínos e Aves através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos ( embrapa.br/suínos-e- aves/cias ).

    No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,42, representando uma elevação de +3,45% em relação ao mês de abril. O aumento acumulado no ano foi de +0,28%, enquanto nos últimos 12 meses houve uma redução (-4,04%), com o ICPFrango alcançando 342,35 pontos. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de +4,17% e uma participação de 66,59% no custo total de produção. Outros itens que foram desenvolvidos para o aumento nos custos foram com genética (+2,41%), mão de obra (+2,67%) e juros sobre o capital investido e de giro (+3,33%).

    Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 5,78, um aumento de +2,69% em comparação a abril, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-6,87%) e nos últimos 12 meses (-0,83%), com o ICPSuíno atingiu 330,50 pontos. Os custos com rações e juros sobre o capital investido e de giro foram determinantes, com aumentos de +3,29% e +3,37%, respectivamente.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produções nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, o CIAS também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

    É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução de seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

    InterPIG 2024

    Desde o início da semana (17), o pesquisador Marcelo Miele participa da reunião anual do Grupo para Comparação dos Custos de Produção na Suinocultura (InterPIG), organizada pela empresa Átria, em Seinäjoki, Finlândia.

    Segundo o pesquisador, os resultados esperados com a participação na reunião são “apresentar os custos de produção de suínos no Brasil em 2023; participar da discussão metodológica para viabilizar a comparação dos custos entre os principais países produtores; coleta de dados (coeficientes técnicos e preços) usados ​​para calcular custos de produção nos principais concorrentes do Brasil em suínos; e estabelecer e consolidar canais de interlocução e rede de contatos internacionais para troca de informação”.

    De acordo com Miele, essas ações atendem às demandas dos atores da cadeia produtiva e estão alinhadas com a missão da Unidade. “O principal impacto desta atividade trará informações para os agentes da cadeia produtiva no Brasil sobre o grau de competitividade dos seus principais concorrentes, contribuindo para a inteligência estratégica na Embrapa, nos órgãos públicos e na cadeia produtiva”, diz.

    A reunião InterPIG ocorre anualmente, envolvendo as principais instituições de pesquisa que estudam a competitividade da suinocultura nos principais países produtores (a Embrapa Suínos e Aves participa desde 2008). Estas instituições compõem a rede denominada InterPIG, sendo que a responsabilidade pela organização é rotativa entre os membros. Em 2015 foi organizada uma reunião pela Embrapa Suínos e Aves. As informações da rede encontram-se disponíveis no CIAS, na seção “custos de suínos” ( embrapa.br/suinos-e-aves/cias/custos/icpsuino ).

  • Preços da carne suína e de frango sobem em junho, enquanto o da carne bovina cai

    Preços da carne suína e de frango sobem em junho, enquanto o da carne bovina cai

    Os preços médios das carnes suína e de frango têm registrado alta em junho, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O aumento é mais acentuado para a proteína suína, enquanto a carne bovina tem sofrido desvalorização.

    A disparidade de preços resultou em uma queda na competitividade da carne suína frente às outras proteínas. A diferença entre o preço da carcaça especial suína e o da carcaça casada bovina atingiu o menor patamar desde novembro de 2020.

    Pesquisadores do Cepea atribuem a valorização da carne de frango principalmente ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena do mês, influenciado pelo recebimento de salários.

    Esse cenário econômico aponta para uma mudança nas preferências do consumidor e pode impactar o mercado de carnes nos próximos meses.

  • Cotações de produtos avícolas sobem no início de junho impulsionadas pela demanda e oferta limitada

    Cotações de produtos avícolas sobem no início de junho impulsionadas pela demanda e oferta limitada

    As cotações dos produtos de origem avícola levantadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estão em alta no início de junho. Este movimento de elevação nos preços é impulsionado pela retomada gradual da demanda, devido ao recebimento de salários, conforme indicam os pesquisadores do Cepea. A tendência de alta é observada em todas as praças acompanhadas pelo Centro.

    No mercado de pintainho de corte, os preços também estão subindo em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea. Além da maior demanda, a oferta limitada dos pintainhos tem contribuído significativamente para o aumento dos preços. Este cenário de demanda crescente e oferta restrita reforça a pressão sobre as cotações, impulsionando os valores para cima.

    Os aumentos nas cotações refletem a dinâmica de mercado onde a recuperação econômica e o aumento do poder de compra dos consumidores, devido ao pagamento de salários, estão estimulando a demanda por produtos avícolas. Ao mesmo tempo, a oferta limitada, especialmente no segmento de pintainhos de corte, está intensificando a elevação dos preços.