Tag: Frango

  • Preços da carne de frango e do animal vivo apresentam variações no início de outubro

    Preços da carne de frango e do animal vivo apresentam variações no início de outubro

    Os preços da carne de frango e do animal vivo têm mostrado comportamentos variados neste início de outubro, refletindo a dinâmica regional de oferta e demanda. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o aumento típico da demanda com o recebimento de salários tem impulsionado os preços em várias regiões do país.

    Esse aquecimento no consumo permitiu ajustes positivos nas cotações, especialmente para cortes de frango, onde as vendas aquecidas e os estoques reduzidos favoreceram a valorização dos produtos.

    No entanto, em algumas praças, a oferta elevada em relação à demanda resultou em uma leve queda nos preços do animal vivo, mostrando o descompasso de mercado nessas áreas.

    Apesar dessas oscilações, o cenário geral indica que os baixos estoques e o aumento da procura por carne de frango neste período estão sustentando o valor de muitos cortes, reforçando a tendência de ajustes positivos nos preços.

  • Preço do frango vivo registra quarta alta consecutiva em setembro

    Preço do frango vivo registra quarta alta consecutiva em setembro

    O preço do frango vivo continuou sua trajetória de alta em setembro, marcando o quarto mês consecutivo de valorização. De acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o quilo do animal foi negociado a R$ 5,44 no estado de São Paulo, representando um aumento de 1,4% em relação a agosto.

    Segundo os pesquisadores do Cepea, o principal fator para esse movimento foi a demanda aquecida tanto no mercado interno quanto no externo. A carne de frango também acompanhou a tendência de alta nos preços, reflexo de uma oferta mais restrita ao longo do mês, consequência do forte ritmo das exportações.

    Com o cenário positivo para as exportações e a procura firme, os preços da carne de frango mantêm-se em patamares elevados, beneficiando os produtores e o setor avícola.

  • Enchentes no Rio Grande do Sul afetam gravemente a produção de carne de frango

    Enchentes no Rio Grande do Sul afetam gravemente a produção de carne de frango

    As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre o final de abril e maio deste ano trouxeram sérias consequências para o setor avícola do estado, o terceiro maior produtor de carne de frango do Brasil. De acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o sistema produtivo de várias regiões foi gravemente afetado, sobretudo na área central do estado. Além dos danos diretos às instalações das granjas, o sistema logístico foi severamente comprometido, com estradas bloqueadas e pontes destruídas, dificultando tanto o escoamento da produção quanto o recebimento de insumos essenciais.

    Dados recentes divulgados pelo IBGE, analisados pelo Cepea, revelam o impacto significativo dessas dificuldades no setor avícola gaúcho. Enquanto o número de frangos abatidos em abril somou 66,4 milhões de cabeças, esse volume despencou para 53,1 milhões em maio, uma queda de 20%, representando o menor número registrado nos últimos 12 anos. A situação reflete as dificuldades enfrentadas pelos produtores, que continuam lidando com os efeitos da tragédia na recuperação das operações e no abastecimento de insumos fundamentais para a produção.

    Esses números não apenas evidenciam o impacto econômico das enchentes, mas também alertam para a necessidade de ações rápidas e eficazes no apoio ao setor e na recuperação da infraestrutura da região.

  • Preços de carnes registram altas na Grande São Paulo em setembro

    Preços de carnes registram altas na Grande São Paulo em setembro

    Neste mês de setembro, os preços médios das carnes suína, de frango e bovina vêm apresentando alta no mercado atacadista da Grande São Paulo. Segundo pesquisadores do Cepea, a carne suína tem se destacado em relação à avícola em termos de aumento de valores, embora esse avanço seja menor quando comparado ao da carne bovina.

    Essa dinâmica tem impactado a competitividade entre as diferentes carnes. De agosto para setembro, a carne suína tornou-se mais competitiva em relação à bovina, enquanto sua vantagem competitiva frente à carne de frango diminuiu. Esse cenário sugere um ajuste nas preferências de consumo e uma movimentação no mercado em resposta aos preços praticados.

  • Produção de carne suína e de frango devem atingir novo recorde em 2025

    Produção de carne suína e de frango devem atingir novo recorde em 2025

    A produção tanto de carne suína como de frango pode atingir um novo recorde em 2025. Influenciada por uma demanda internacional aquecida e um bom ritmo no mercado interno, aliada a uma conjuntura de custos controlados, fruto dos menores patamares de preços de grãos, projeta-se, para a carne suína, produção da ordem de 5,45 milhões de toneladas. Já para a carne de frango, as projeções apontam para uma produção de 15,51 milhões de toneladas.

    Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), durante o evento Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O bom desempenho projetado contribui para manter a produção das três principais proteínas animais – frango, suíno e bovino – no país em torno de 30,75 milhões de toneladas, volume estável quando comparado com o estimado para este ano.

    Em 2025, a boa produção projetada para frangos possibilitará que as vendas ao mercado externo aumentem cerca de 1,9% quando comparado com o volume de embarques projetado para este ano, podendo chegar a 5,2 milhões de toneladas. “O Brasil segue livre da Influenza Aviária em granjas comerciais, o que se torna uma enorme vantagem competitiva no mercado internacional”, lembra o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.

    Além disso, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional aliada a um cenário cambial favorável influenciam nesta expectativa de elevação nas vendas. Mesmo com esta alta projetada no contexto externo, o volume de carne de frango destinada ao mercado interno também deve crescer: estima-se aumento de 2,3% no próximo ano em relação a 2024, sendo estimado em 10,32 milhões de toneladas.

    Mercado externo – Cenário semelhante é esperado para o mercado suíno. A produção recorde de carne possibilitará incremento tanto no mercado interno como no externo quando se compara 2025 com 2024. Para o ambiente doméstico, a alta projetada é de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas. Já para as exportações, a Conab projeta um volume de 1,27 milhão de toneladas, elevação de 3%. Destaque para a diversificação de mercado obtida pelos produtores brasileiros. Se em 2020 a China representava mais de 50% das vendas externas de carne suína, essa participação caiu para menos de 20% quando se olha para o volume exportado de janeiro a agosto deste ano.

    Assim como os suinocultores, os pecuaristas brasileiros da bovinocultura de corte também têm conquistado novas praças, o que diminui a representatividade do país chinês para as vendas ao mercado externo. Entre janeiro e agosto de 2023, a China representava mais de 50% das vendas de carne bovina brasileira. Se considerarmos o mesmo período deste ano, essa participação cai para 44%. “A diminuição do percentual da China ocorre em função de aumentos robustos em outros mercados, principalmente dos Emirados Árabes Unidos, Rússia e Filipinas. Outro importante importador no período são os Estados Unidos que, apesar de serem grandes produtores mundiais, estão importando mais produto uma vez que encontram um cenário de baixa oferta no próprio país”, analisa Rabello.

    Com a demanda externa aquecida, há uma tendência de alta nas exportações de carne bovina na ordem de 2,5%, projetadas em 3,66 milhões de toneladas. No entanto, diferentemente das outras carnes, a produção deve cair em relação ao volume a ser obtido neste ano, sendo estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025. Essa queda é explicada pelo ciclo pecuário, uma vez que no ano que vem é esperado início do movimento de reversão do ciclo, onde haverá crescimento gradual da retenção de fêmeas e uma menor disponibilidade de animais para abate no médio e longo prazo. Com isso, a disponibilidade interna para carne bovina deve ficar próxima a 6,2 milhões de toneladas.

    Outras informações sobre o panorama de mercado projetado para carnes bovinas, suínas e aves para o próximo ano estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025 . O documento também traz a projeção para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão, além de artigo elaborado pelo Banco do Brasil sobre a importância do crédito rural como fomentador de uma agricultura que visa ao desenvolvimento dos negócios por meio de ações ambientais, sociais e de governança.

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  • Custo de produção de frango de corte cai em agosto; produzir suíno ficou mais caro

    Custo de produção de frango de corte cai em agosto; produzir suíno ficou mais caro

    Os custos de produção de frangos de corte e de suínos nos principais estados produtores e exportadores do país tiveram comportamentos diferentes no mês de agosto, conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves divulgados em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos -e-aves/cias).

    No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,53, representando uma queda de 1,73% em relação ao mês de julho. Apesar disso, o ICPFrango ainda registra um aumento acumulado no ano de 2,62%, enquanto nos últimos 12 meses houve um aumento de 6,20%, com o índice da Embrapa alcançando 350,33 pontos em agosto. A proporção se destacou como o principal componente de custo, com uma queda de 2,59% e uma participação de 66,60% no custo total de produção. Outros itens que foram desenvolvidos para a queda nos custos foram os do grupo energia elétrica/cama/calefação (-5,17%) e genética (-0,10%).

    Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo atingiu R$ 5,90 em agosto, um aumento de 0,94% em comparação a julho, mas ainda com uma queda acumulada no ano (-4,85%), enquanto registra alta nos últimos 12 meses (1,51%), com o ICPSuíno atingiu 337,71 pontos. Os custos com juros sobre o capital investido e de giro e rações foram determinantes, com aumentos de +2,52% e +0,22%, respectivamente.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produções nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, o CIAS também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

    É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução de seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

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    Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das fazendas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrado podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada gratuitamente no site do CIAS.

  • Preços da carne de frango começam setembro em alta, impulsionados por demanda e abates recordes

    Preços da carne de frango começam setembro em alta, impulsionados por demanda e abates recordes

    Os preços da carne de frango iniciaram o mês de setembro em alta em várias regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Esse aumento é atribuído ao maior poder de compra da população no início do mês, com o recebimento dos salários, que tradicionalmente impulsiona a demanda. Além disso, atacadistas relataram a necessidade de reabastecer seus estoques, contribuindo para a valorização do produto.

    Dados do IBGE indicam que os abates de frango no segundo trimestre de 2024 atingiram um recorde histórico, desde o início da série em 1997. No total, foram abatidas 1,6 bilhão de cabeças de frango, o que representa um aumento de 1% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e 3,2% a mais que no mesmo período do ano passado.

    Segundo pesquisadores do Cepea, esse crescimento na produção reflete a estratégia do setor em atender à crescente demanda externa pela proteína brasileira, que segue aquecida.

  • Preços da carne de frango se recuperam em agosto com demanda aquecida, aponta Cepea

    Preços da carne de frango se recuperam em agosto com demanda aquecida, aponta Cepea

    Os preços médios da carne de frango no Brasil encerraram o mês de agosto em recuperação, após uma queda observada em julho. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse aumento é impulsionado principalmente pela demanda interna aquecida, especialmente durante a primeira quinzena do mês, período que coincide com o recebimento de salários pelos consumidores.

    Além da demanda aquecida, a menor disponibilidade interna de carne de frango também contribuiu para a elevação dos preços. No caso do frango vivo, o cenário foi semelhante: o aumento na procura e a oferta reduzida do animal ajudaram a alavancar as cotações no mercado doméstico.

    Contrariando o movimento positivo no mercado interno, as exportações brasileiras de carne de frango in natura seguem em ritmo enfraquecido, mostrando uma dinâmica distinta em relação ao mercado nacional. A continuidade desse cenário pode refletir na estratégia de comercialização dos produtores brasileiros, que poderão focar mais no atendimento da demanda doméstica diante do cenário externo menos favorável.

  • Poder de compra dos avicultores paulistas aumenta com alta nos preços do frango vivo

    Poder de compra dos avicultores paulistas aumenta com alta nos preços do frango vivo

    Um levantamento recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revela que o poder de compra dos avicultores no estado de São Paulo está crescendo em agosto. A melhoria se deve ao aumento nos preços do frango vivo, combinado com a pequena alta nos preços do milho e a queda nos preços do farelo de soja, os principais insumos utilizados na avicultura.

    De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o aumento no preço do frango vivo é impulsionado por uma menor oferta interna de aves e pela maior demanda dos frigoríficos, que buscam atender ao mercado. Na parcial de agosto, até o dia 20, o preço médio do frango vivo no estado de São Paulo alcançou R$ 5,34 por quilo, representando um aumento expressivo de 5,1% em relação ao mês de julho.

    Esse cenário positivo é uma boa notícia para os avicultores paulistas, pois a combinação de alta nos preços do frango vivo com o custo relativamente estável dos insumos pode resultar em melhores margens de lucro para a atividade.

  • Preços das principais proteínas sobem, mas carne de frango se mantém competitiva

    Preços das principais proteínas sobem, mas carne de frango se mantém competitiva

    Levantamentos recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que as cotações das três principais proteínas consumidas no Brasil – carne de frango, suína e bovina – estão em alta. No entanto, as valorizações para a carne de frango têm sido menos intensas em comparação com as outras duas proteínas, o que tem aumentado a sua competitividade no mercado.

    De acordo com os pesquisadores do Cepea, as altas no preço da carne de frango estão relacionadas principalmente ao aumento do poder de compra da população, especialmente na primeira quinzena do mês, período em que a maioria dos trabalhadores brasileiros recebe seus salários. Esse movimento tende a elevar a demanda por produtos alimentares, impulsionando temporariamente os preços.

    Apesar disso, colaboradores consultados pelo Cepea já observam sinais de enfraquecimento nas vendas de carne de frango, o que pode levar a uma pressão de baixa nas cotações nos próximos dias. Esse cenário ressalta a importância de monitorar o comportamento do mercado, uma vez que a sustentabilidade dos preços mais altos dependerá da continuidade da demanda ao longo do mês.

    Enquanto isso, a competitividade da carne de frango em relação às carnes suína e bovina pode favorecer sua escolha pelo consumidor, especialmente em um contexto de altas generalizadas nos preços das proteínas. A evolução desses fatores será crucial para determinar o comportamento do mercado de carnes nas próximas semanas.