Tag: Frango

  • Valores da carne de frango sobem neste início de maio

    Valores da carne de frango sobem neste início de maio

    Os preços do frango abatido apresentam avanços no atacado da Grande São Paulo neste começo de maio. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, esse movimento de alta está atrelado ao aumento do poder de compra do consumidor brasileiro, impulsionado pelo pagamento de salários, e à proximidade do Dia das Mães – data em que tradicionalmente estimula as vendas no setor.

    No front externo, os embarques brasileiros de carne de frango se mantiveram estáveis de março para abril, mas a receita em Reais obtida pelos exportadores foi recorde para o mês, conforme mostra série histórica da Secex iniciada em 1997.

    Pesquisadores do Cepea indicam quem esse excelente desempenho financeiro foi garantido pela valorização do dólar frente ao Real e pela alta no preço médio dos produtos exportados.

  • Preços da carne de frango sobem em São Paulo e recuam no Sul, aponta Cepea

    Preços da carne de frango sobem em São Paulo e recuam no Sul, aponta Cepea

    Os preços da carne de frango apresentaram comportamentos distintos entre as regiões do Brasil ao longo de abril, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). No estado de São Paulo, as cotações subiram, impulsionadas pelo aquecimento das vendas e pela menor oferta no mercado interno, reflexo da redução nos dias de abate causada pelos feriados do mês.

    Já no Sul do País, principal região produtora de carne de frango, o cenário foi de recuo nos preços. De acordo com o Cepea, a queda se deve à menor liquidez observada no mercado local, com ritmo mais lento de comercializações e menor demanda.

    Pesquisadores explicam que a diferença entre as regiões reflete a dinâmica específica de cada praça, influenciada por fatores como logística, consumo regional e escalas de abate. O movimento evidencia, mais uma vez, a sensibilidade do setor avícola às variações na oferta e demanda em curtos períodos, especialmente em datas que afetam o funcionamento da indústria.

  • Competitividade da carne de frango aumenta frente à carne bovina, mas cai para suína

    Competitividade da carne de frango aumenta frente à carne bovina, mas cai para suína

    A carne de frango vem ganhando competitividade frente à bovina, mas perdendo em relação à suína neste mês, segundo apontam levantamentos do Cepea.

    De acordo com o Centro de Pesquisas, enquanto as proteínas avícola e de boi se valorizam, em relação a março, a suinícola registra queda de preços.

    Para a carne de frango, pesquisadores do Cepea explicam que, além de uma demanda mais firme, os feriados desta sexta-feira, 18 (Sexta-feira Santa), e da próxima segunda-feira, 21 (Tiradentes), reduzem os dias de programação de abate, o que, por sua vez, resulta em menor disponibilidade de carne no mercado interno.

    E a demanda externa também se mostra aquecida. De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, nos primeiros nove dias úteis de abril, o setor avícola exportador registrou média diária de embarques de 22,4 mil toneladas, 9% acima da de abril do ano passado.

  • Mesmo com alta do frango vivo em março, poder de compra do avicultor paulista recua frente ao milho

    Mesmo com alta do frango vivo em março, poder de compra do avicultor paulista recua frente ao milho

    O mês de março trouxe uma valorização nos preços do frango vivo de corte, mas não o suficiente para garantir melhores condições ao avicultor paulista frente aos custos de produção, principalmente no que diz respeito ao milho. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), apesar da média de R$ 5,51/kg registrada no estado de São Paulo — uma alta de 2,7% em relação a fevereiro — o poder de compra do produtor caiu diante da alta mais intensa no preço do cereal.

    O milho, um dos principais componentes da ração animal, apresentou valorização superior à do frango no mesmo período, o que acabou pressionando a rentabilidade dos produtores. Esse descompasso entre os preços de venda e os custos operacionais tem sido um dos principais desafios do setor avícola, que depende fortemente da relação de troca com os insumos básicos.

    Por outro lado, a situação foi mais favorável no comparativo com o farelo de soja, também fundamental na composição das rações. Segundo o Cepea, a relação de troca do frango vivo frente ao farelo apresentou melhora, ajudando a aliviar parcialmente o impacto da elevação do milho.

    Ainda conforme o Cepea, a demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto no externo, foi o principal fator para a reação nos preços do frango vivo em março. A expectativa agora é de que o desempenho das exportações e o consumo interno continuem sustentando o mercado, ao mesmo tempo em que o setor observa com atenção o comportamento dos custos com insumos, especialmente no início do segundo trimestre.

  • Demanda aquecida no início do mês eleva preços da carne de frango

    Demanda aquecida no início do mês eleva preços da carne de frango

    Os preços da carne de frango voltaram a registrar alta em diversas regiões do país, acompanhando o movimento tradicional de aquecimento da demanda no início do mês. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a retomada está ligada ao maior poder de compra da população, favorecido pelo recebimento dos salários.

    Agentes do setor avícola consultados pelo Cepea apontam que há uma expectativa otimista para os próximos dias, com tendência de incremento nas vendas no atacado e varejo. A projeção é de que o mercado se mantenha mais aquecido do que nas duas semanas anteriores, marcadas por baixa liquidez e pressão sobre os preços.

    Com o consumo interno ainda sendo o principal destino da produção nacional, o desempenho da carne de frango neste início de abril sinaliza um alívio momentâneo para os produtores, que enfrentam variações constantes nos custos e na competitividade com outras proteínas.

  • Produção de carne de frango em MT cresce 12,88% em 2024, impulsionada por demanda elevada

    Produção de carne de frango em MT cresce 12,88% em 2024, impulsionada por demanda elevada

    A produção de carne de frango no Brasil atingiu um marco histórico em 2024, alcançando 13,48 milhões de toneladas, o maior volume já registrado pela Pesquisa Trimestral do Abate de Animais (PTA-IBGE) desde o início da série histórica em 1997. O crescimento de 2,87% em relação a 2023 reflete o aumento da demanda e a consolidação do setor avícola nacional como um dos mais expressivos do agronegócio.

    Em Mato Grosso, a expansão foi ainda mais significativa, com um crescimento de 12,88% na produção, totalizando 442,75 mil toneladas no ano passado. O avanço expressivo do estado foi impulsionado pelo aumento da procura pela carne de frango mato-grossense, especialmente em virtude do surto da doença de Newcastle registrado no Rio Grande do Sul no período. A situação sanitária no estado gaúcho fez com que parte da demanda fosse redirecionada para outras regiões, beneficiando produtores de Mato Grosso.

    A avicultura mato-grossense tem se fortalecido com investimentos em tecnologia, biossegurança e ampliação da capacidade produtiva, fatores que contribuem para a competitividade do setor no cenário nacional e internacional. A tendência de crescimento deve se manter, impulsionada tanto pela demanda interna quanto pelas exportações, que seguem em alta.

  • Governo federal suspende criação de aves ao ar livre sem tela de proteção superior

    Governo federal suspende criação de aves ao ar livre sem tela de proteção superior

    Como medida preventiva, em função do risco de ingresso e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, e reforçou que cada unidade da Federação pode decidir sobre a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves.

    A determinação faz parte da Portaria nº 782, de 26 de março de 2025, publicada nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União. “Os produtores precisam continuar tomando todos os cuidados para não permitir que aves silvestres entrem nas granjas”, reforçou Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

    Segundo a portaria, os eventos que envolvem exposição de aves somente serão permitidos se o Serviço Veterinário Estadual autorizar, após avaliação da situação epidemiológica e a apresentação de um plano de biosseguridade pelos organizadores, com descrição de medidas de prevenção e controle para mitigar o risco de entrada do vírus.

    Segundo Dias, a colocação de telas na parte superior dos locais de pastoreio de aves ao ar livre existia, mas tinha sido suspensa. “Agora volta a ter essa exigência em razão da possibilidade da entrada novamente da doença na América do Sul, no Brasil e especial no Paraná”, disse.

    As suspensões terão duração inicial de 180 dias, podendo ser prorrogadas. Elas se referem a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades.

    Litoral

    No Paraná, a Adapar realiza nesta semana uma operação de monitoramento das propriedades que têm galinhas de subsistência e acompanhamento das aves migratórias. A ação tem a finalidade de reforçar o trabalho de biosseguridade com objetivo de evitar surto de gripe aviária.

    O Litoral é a porta para aves migratórias, que têm o potencial de carregar o vírus de outros países até o Brasil. O trabalho de monitoramento das aves é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    A ação do Ministério e da Adapar tem em vista a ocorrência de vários surtos do H5N1 em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos. “É uma realidade que mais uma vez acende um alerta de preocupação aqui no Brasil e especialmente no Paraná, pois somos o maior produtor e o maior exportador de frangos do País”, disse Dias. “Temos de reforçar as medidas de biosseguridade das nossas propriedades”.

    Emergência

    Para possibilitar ações rápidas que mantenham em alta a vigilância, o Governo do Estado prorrogou em 25 de janeiro de 2025, pela terceira vez, o decreto de emergência zoossanitária no Paraná. A norma vale por 180 dias. A influenza aviaria é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em 15 de maio de 2023, em uma ave silvestre, o Paraná registrou 13 focos, todos em aves silvestres.

    Caso haja suspeita em relação a aves que possam estar com a doença, o serviço a ser acionado no Estado é o da Adapar, que tem escritórios em vários municípios. Devem ser comunicados comportamentos diferentes do usual nas aves, como complicações respiratórias, falta de ar, tosse, espirros ou fraqueza.

    Certificado

    Esta semana o Japão anunciou, durante visita de autoridades brasileiras ao país, a aprovação da regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária por município. Com isso as restrições de exportação de produtos cárneos de frango e ovos para aquele país ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de foco e não mais ao estado todo.

    Produção

    Dados das Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, do IBGE, apontam que o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos no ano passado, sendo responsável por 34,2% da produção nacional. Em relação à produção de carne, saíram do Paraná 4,756 milhões de toneladas.

    Em volume de exportação de carne de frango, o Paraná também mantém o topo. Em 2024 foram enviadas pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais. O Estado arrecadou US$ 4 bilhões.

  • Produção de carne de frango bate recorde histórico em 2024 e Mato Grosso cresce acima da média nacional

    Produção de carne de frango bate recorde histórico em 2024 e Mato Grosso cresce acima da média nacional

    A produção brasileira de carne de frango registrou em 2024 o maior volume desde o início da série histórica em 1997, atingindo a marca de 13,48 milhões de toneladas. O dado faz parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais (PTA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e representa um crescimento de 2,87% em relação a 2023. O avanço reflete não apenas a consolidação da avicultura como um dos pilares do agronegócio nacional, mas também uma resposta direta à crescente demanda interna e externa pela proteína.

    Entre os estados que mais se destacaram no cenário nacional, Mato Grosso apresentou um desempenho acima da média, com aumento de 12,88% na produção de carne de frango em 2024. O estado alcançou 442,75 mil toneladas no ano, consolidando sua posição como uma das principais regiões produtoras do país. Esse crescimento expressivo é atribuído, em grande parte, ao redirecionamento da demanda ocasionado pelo foco da Doença de Newcastle registrado no Rio Grande do Sul durante o período.

    A situação sanitária no sul do país levou frigoríficos e compradores a buscar alternativas em outras regiões, o que favoreceu os produtores mato-grossenses. Com estrutura consolidada, capacidade de resposta rápida e boas condições sanitárias, Mato Grosso se mostrou apto a suprir parte da lacuna deixada por estados impactados pela doença, ampliando sua participação no mercado.

    O avanço da produção em Mato Grosso também está ligado a investimentos em genética, nutrição e manejo, que vêm melhorando a produtividade das granjas e garantindo um produto competitivo em qualidade e preço. A tendência é que, com o fortalecimento da confiança dos mercados compradores e a consolidação de novos contratos comerciais, o estado mantenha um ritmo acelerado de crescimento nos próximos anos.

    Para especialistas, os números da avicultura em 2024 reforçam a importância de políticas públicas e privadas que assegurem biosseguridade, infraestrutura logística e incentivos à expansão sustentável do setor. O bom desempenho nacional e regional da carne de frango confirma que o Brasil segue como líder global na produção e exportação da proteína, com Mato Grosso ganhando cada vez mais protagonismo neste cenário.

  • Carne de frango perde competitividade frente a substitutas

    Carne de frango perde competitividade frente a substitutas

    A competitividade da carne de frango frente às concorrentes suína e bovina tem reduzido em março. Segundo pesquisas do Cepea, enquanto os preços médios da proteína avícola apresentam leva alta em relação ao mês anterior, os das carnes substitutas estão em queda.

    Os ligeiros avanços nos valores do frango registrados no início de março garantiram a sustentação da média da parcial deste mês. Isso porque, nesta segunda quinzena, levantamento do Cepea mostra que os preços têm oscilado, devido ao enfraquecimento do consumo, à medida que o fim do mês se aproxima.

    Além disso, alguns agentes consultados pelo Centro de Pesquisas indicam que, como a demanda final está lenta, muitos vendedores entram com mais força no mercado, no intuito de evitar formação de estoques.

  • Custos de produção de frangos de corte e de suínos aumentam em fevereiro

    Custos de produção de frangos de corte e de suínos aumentam em fevereiro

    Os custos de produção de frangos de corte e de suínos registraram novo aumento no mês de fevereiro de 2025 nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos conduzidos pela Embrapa Suínos e Aves através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (embrapa.br/suínos-e-aves/cias).

    No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,87, representando uma elevação de 1,25% em relação ao mês de janeiro. O aumento acumulado nos últimos 12 meses é de 11,32%, com o ICPFrango alcançando 377,13 pontos. A ração se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de 1,71% no mês e de 12,27% no acumulado dos últimos 12 meses, atingindo uma participação de 68,10% no custo total de produção.

    Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 6,37, representando uma elevação de 0,37% em relação ao mês de janeiro. O aumento acumulado nos últimos 12 meses é de 11,82%, com o ICPSuíno alcançando 364,26 pontos. A ração dos animais se destacou como o principal componente de custo, com um aumento de 0,10% no mês e 10,86% no acumulado dos últimos 12 meses, atingindo uma participação de 72,62% no custo total de produção.

    Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, a CIAS também oferece estimativas para outros estados brasileiros. Essas informações são fundamentais para indicar a evolução dos custos nesses setores produtivos.

    É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas.

    Revisão de coeficientes técnicos – Em janeiro de 2025, foram alterados os coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção de suínos no Paraná e no Rio Grande do Sul. As principais mudanças decorreram da alteração na formulação das rações, da separação dos custos com transporte de ração dos custos com alimentação animal (ração) e dos custos com insumos veterinários.

    Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

    Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.