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  • fotógrafo flagra mãe anta e filhote em cena rara e emocionante

    fotógrafo flagra mãe anta e filhote em cena rara e emocionante

    Em uma cena digna de documentário do Mundo Animal, o fotógrafo Mateus, especializado em registrar os encantos da fauna brasileira, teve a sorte de flagrar uma anta e seu filhote ao entardecer, em uma área próxima a uma lavoura de milho. O encontro foi descrito por ele como um dos mais marcantes de sua carreira.

    Há muito tempo, Mateus sonhava em clicar o filhote da anta, conhecido por sua pelagem única, com listras e manchas que lembram um mini tapete da floresta. Mas os registros anteriores sempre aconteciam à noite, o que dificultava a fotografia nítida.

    Desta vez, porém, o sol ainda iluminava o fim de tarde quando os dois animais apareceram calmamente caminhando rumo ao milharal.

    “Foi um encontro lindo e inesquecível. Eu sabia que era algo raro e não podia desperdiçar a chance”, contou Mateus. Com extrema cautela para não espantar os animais, ele permaneceu em silêncio e a uma distância segura, conseguindo registrar imagens que valem ouro para quem vive do clique selvagem.

    Mãe e filhote de anta encantam fotógrafo em lavoura de milho 

     

    O bebê anta da floresta

    O filhote de anta, também chamado de “mini tapir”, é um dos animais mais adoráveis das matas brasileiras. Suas listras e pintinhas brancas funcionam como camuflagem, ajudando-o a se esconder dos predadores enquanto é pequeno e vulnerável. Essas marcas desaparecem com o tempo, dando lugar ao tom marrom-acinzentado uniforme dos adultos.

    A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre da América do Sul e desempenha um papel vital nos ecossistemas, especialmente na dispersão de sementes. Apesar de seu tamanho robusto e aparência tranquila, ela está cada vez mais ameaçada pela perda de habitat e atropelamentos em estradas rurais.

    Existem relatos de antas que vivem próximas a áreas habitadas por humanos.
    Existem relatos de antas que vivem próximas a áreas habitadas por humanos. Foto: Canva.com/photo.

    Esse flagrante emocionante é um lembrete de como a preservação da fauna nativa é essencial e de como a natureza, às vezes, retribui com espetáculos únicos para quem tem paciência e respeito por ela.

  • Arumita, a onça-pintada do Pantanal, e sua caçada triunfal; o registro que encantou as redes

    Arumita, a onça-pintada do Pantanal, e sua caçada triunfal; o registro que encantou as redes

    O Pantanal amanheceu com um espetáculo digno de documentário. O fotógrafo Lucas Morgado conseguiu registrar um dos momentos mais emblemáticos do Mundo Animal: a onça-pintada Arumita, deitada majestosamente sobre uma árvore após uma bem-sucedida caçada.

    A cena, banhada pelos primeiros raios de sol, mostra o felino relaxando, mas ainda com um pequeno “troféu” da batalha – uma pena de ema presa em sua boca.

    O descanso da rainha: onça-pintada Arumita é flagrada após uma caçada de sucesso no Pantanal 

    Arumita, a rainha do Pantanal Mato-grossense

    Arumita, já conhecida por suas aparições em registros pantaneiros, reforça sua reputação como uma caçadora nata. O vídeo, publicado nas redes sociais de Lucas Morgado, viralizou rapidamente, mostrando a onça em um raro momento de tranquilidade.

    No entanto, minutos antes, a estrela do Pantanal havia protagonizado um embate feroz com uma ema, saindo vitoriosa e garantindo sua refeição.

    onça-pintada: A onça-pintada é um animal solitário. Os machos só se juntam às fêmeas na época de reprodução. A gestação dura cerca de 90 dias, e as fêmeas dão à luz de 1 a 4 filhotes.
    Apesar do avanço, espécie segue ameaçada de extinção e caça ilegal continua como principal ameaça da espécie no Brasil – (Foto Canva)

    Essa não é a primeira vez que Arumita rouba a cena. No final de 2024, ela foi flagrada pela fotógrafa Giovanna Leite carregando um teiú ainda vivo na boca, uma imagem que impressionou pela combinação de cores entre as manchas do felino e as listras verdes do lagarto.

    Majestosa, solitária e imponente, a onça-pintada segue sendo um dos símbolos mais poderosos da fauna brasileira, provando que cada amanhecer no Pantanal pode revelar uma nova história fascinante.