Tag: Formação

  • Com investimento de R$ 4 bi, Governo concedeu mais de 195 mil bolsas de estudo em 2024

    Com investimento de R$ 4 bi, Governo concedeu mais de 195 mil bolsas de estudo em 2024

    A Capes (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), agência do Governo Federal ligada ao Ministério da Educação, investiu R$ 3,98 bilhões na concessão de bolsas em 2024. Os recursos se traduziram na distribuição de 105.713 benefícios de mestrado e doutorado no país, 10.029 de internacionalização e cerca de 80 mil para formação inicial de professores da educação básica. Uma soma de quase 200 mil. Os dados constam no relatório de gestão referente a 2024, aprovado pelo Conselho Superior na última quinta-feira, 24 de abril.

    O orçamento da Fundação para o ano foi de R$ 5.007.674.707,00, dos quais R$ 5.005.670.512,97 foram empenhados. Para fomento, foram repassados 297,7 milhões. As despesas obrigatórias, por sua vez, foram de R$ 117 milhões para pagamento de pessoal (2,3% do montante).

    A presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, ressaltou a importância do Conselho Superior. “O adequado funcionamento da CAPES depende da análise permanente deste colegiado”, disse. “Tivemos um dia cheio, com uma reunião bastante produtiva e permeada por temas urgentes e fundamentais para o planejamento da Fundação”, afirmou.

    O relatório destaca, ainda, as ações lançadas no ano. Em 2024, a Capes criou o Comitê Permanente de Ações Estratégicas e Políticas para Equidade de Gênero, para aumentar a representatividade feminina nos altos postos da pós-graduação, bem como o Programa Institucional de Pós-Doutorado (PIPD) e o Programa de Apoio a Bolsista de Pós-Doutorado (PAB-PD ), ambos com o objetivo de retomar o investimento em pós-doutorado no Brasil. Outra ação citada é o Programa Move La América , em que pós-graduandos da América Latina e do Caribe complementam estudos no Brasil.

    Também constam no documento o Programa de Graduação Integrada à Pós-Graduação stricto sensu (GradPG ) e o Programa de Residência em Saúde Integrada à Pós-Graduação (ResidPG ). Os dois têm por finalidade aumentar e dinamizar a formação de mestres e doutores, ao integrar as atividades de cursos de graduação e da pós-graduação lato sensu em Saúde com a pós-graduação stricto sensu.

    Em relação aos números, a quantidade de pós-graduandos matriculados e titulados ficou em 325 mil e mais de 90 mil, respectivamente. Houve aprovação de 366 cursos novos e mais de 460 milhões de acessos ao Portal de Periódicos da CAPES, que atende 448 instituições beneficiárias. Além disso, houve aprimoramento do modelo de distribuição de bolsas, do cálculo das cotas de bolsas das pró-reitorias e a retomada do apoio aos programas de pós-graduação consolidados com bolsas de pós-doutorado.

    Logo após a aprovação do relatório de gestão, os conselheiros deram início à análise de 41 pedidos de revisão de decisões do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), colegiado da Fundação voltado às atividades de avaliação. Todos são relativos a Apresentações de Propostas de Cursos Novos (APCNs) e fusões de programas de pós-graduação. As atividades ocorreram pela manhã.

    Capes Global

    À tarde, o Conselho Superior debateu o novo Programa Redes para Internacionalização Institucional – CAPES-Global.Edu . O diretor de Relações Internacionais da CAPES, Rui Oppermann, apresentou o programa para os conselheiros. O objetivo da ação é formar redes de pesquisa temáticas entre instituições de diferentes regiões do país e instituições do exterior, para fortalecer o protagonismo do Brasil no cenário internacional pelas atividades de pesquisa e pós-graduação.

    O Conselho Superior é um órgão colegiado deliberativo da Capes. Compete ao grupo estabelecer prioridades, analisar a programação anual e a proposta orçamentária da Fundação, apreciar o Plano Nacional de Pós-Graduação, entre outras atribuições estratégicas para o funcionamento da pós-graduação brasileira.

  • Profissionais da Educação Especial passam por capacitação em Lucas do Rio Verde

    Profissionais da Educação Especial passam por capacitação em Lucas do Rio Verde

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde realizou, nesta semana, uma formação para os coordenadores, professores e monitores que trabalham diretamente com o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

    Promovida pelo Instituto Rodrigo Mendes, através do projeto “Alavancas Para a Educação Inclusiva”, a capacitação visa eliminar barreiras e oportunizar ações pedagógicas adequadas ao público-alvo da educação especial em todo o Município.

    “Como parte da programação da semana pedagógica, o olhar da Secretaria de Educação é contemplar a maior parte possível dos servidores, dos colaboradores, nas suas afinidades dos setores, e a Educação Especial também ocupa um lugar de destaque nessa programação. Nós tivemos reuniões com as equipes gestoras, com os professores do AEE, e com os auxiliares de sala, que são os nossos monitores, para orientar eles enquanto a postura de receber os alunos da educação especial e também algumas formas de atendimento”, explicou a secretária de Educação, Elaine Lovatel.

    Com o tema “A Importância da Monitoria na Educação Especial”, a palestra foi ministrada pela coordenadora de formação do instituto, Katia Cibas e pela assessora pedagógica da Educação Especial, Cristiane Quadro.

    “É um momento importante para que os profissionais estejam cada vez mais capacitados para auxiliar as crianças com algum tipo de deficiência nas unidades escolares. O Instituto Rodrigo Mendes é referência na educação especial e nos ajuda pelo terceiro ano, a construir práticas que realmente sejam inclusivas nas escolas”, ressaltou Cristiane.

    Mais de 260 profissionais participaram da formação. A monitora Valdireni Ferreira, que atua na Escola Municipal Joyce Martinelli Munhak, elogiou o momento com os profissionais.

    “As formações são extremamente importantes, pois é quando conseguimos sanar as nossas dúvidas. Cada capacitação nós aprendemos algo novo, que nos ajudam ainda mais em sala de aula. As crianças são diferentes e temos que saber ouvi-las, ter um olhar carinhoso e entendê-las para elas conseguirem expressar seus sentimentos”, finalizou.

  • Equipe da Casa Cidadã recebe Certificado em Manejo Técnico da Raiva

    Equipe da Casa Cidadã recebe Certificado em Manejo Técnico da Raiva

    A Casa Cidadã, instituição Municipal que acolhe pessoas em situação de rua desde 2021 em Lucas do Rio Verde (MT), realizou uma importante capacitação para seus funcionários. O curso “Manejo Técnico da Raiva”, ministrado pelo psicólogo Onesmo Krull Júnior, teve como objetivo preparar a equipe para lidar com situações de tensão e conflitos no ambiente de acolhimento. Ao final do treinamento, os participantes receberam certificados que atestam sua qualificação no tema.

    Formação abordou estratégias psicológicas e técnicas para administrar emoções dos profissionais que lidam diretamente aos acolhidos. Segundo Onesmo Krull Júnior, “é essencial que os funcionários tenham suporte emocional e ferramental para lidar com os desafios diários da instituição”.

    O coordenador da Casa Cidadã, Everton Roberto de Campos Silva, destacou a importância de iniciativas como essa: “Trabalhar com pessoas em situação de vulnerabilidade exige preparo e cuidado também com os profissionais envolvidos. Esse curso é um passo importante para fortalecer nossa equipe e garantir um atendimento mais humanizado e eficiente.”

    A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, também ressaltou a relevância da capacitação. “Nossa prioridade é garantir que tanto os acolhidos quanto os profissionais que os assistem tenham suporte adequado. Capacitações como essa demonstram nosso compromisso em oferecer um serviço cada vez mais qualificado e sensível às necessidades da população vulnerável.”

    A capacitação reforça o compromisso da Casa Cidadã com a formação contínua de seus funcionários, assegurando que estejam aptos a enfrentar os desafios do acolhimento social com técnicas adequadas e suporte emocional. Com esse investimento no bem-estar da equipe, a instituição busca oferecer um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.

  • Formação e criatividade marcam início de 2025 para professores da Cultura

    Formação e criatividade marcam início de 2025 para professores da Cultura

    Investir em formação nunca é demais, especialmente quando o objetivo é renovar conhecimentos e ampliar horizontes. Foi com essa mentalidade que a Secretaria de Cultura e Turismo de Lucas do Rio Verde deu início ao ano de 2025, promovendo qualificações criativas e inspiradoras para os professores das oficinas culturais.

    Entre os dias 20 e 23 de janeiro, as salas de aula se transformaram em espaços de troca e aprendizado, com uma programação que abordou temas fundamentais como Importância da Comunicação, Formação Continuada e Planejamento Eficaz. Para enriquecer ainda mais a experiência, os professores participaram de oficinas práticas, conduzidas pelos próprios colegas, onde puderam ensinar, aprender e observar diferentes abordagens pedagógicas.

    “A formação é essencial para que possamos não apenas aprimorar as técnicas de ensino, mas também renovar a criatividade e fortalecer o vínculo entre a equipe docente. Quando compartilhamos experiências, ganhamos novas perspectivas e, assim, podemos oferecer um ensino mais dinâmico e alinhado às necessidades da comunidade”, destacou a coordenadora das oficinas, Genifer Monteiro.

    A interação proporcionou momentos de colaboração e troca de ideias, fortalecendo o senso de equipe e ampliando a visão sobre os desafios e oportunidades no ensino das oficinas culturais.

    Intervenções artísticas urbanas

    O planejamento para as próximas semanas já está em andamento. A partir do dia 27 de janeiro, a Secretaria de Cultura e Turismo dará início ao alinhamento das intervenções artísticas urbanas, uma iniciativa que promete levar arte e cultura diretamente para as ruas e pontos turísticos de Lucas do Rio Verde.

    Essas intervenções, realizadas de forma individual pelos professores, têm como objetivo integrar as oficinas culturais à comunidade local, promovendo maior interação entre artistas, moradores e visitantes. Com criatividade e entusiasmo, a ideia é transformar a cidade em um grande palco a céu aberto, onde a arte será a ponte para aproximar as pessoas e valorizar a identidade cultural do Município.

  • Mais de 70 profissionais concluem especializações na Escola de Saúde Pública de Mato Grosso

    Mais de 70 profissionais concluem especializações na Escola de Saúde Pública de Mato Grosso

    A Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT) encerrou o ano de 2024 com importantes avanços, ao concluir três cursos de especialização voltados à qualificação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Em novembro de 2024, 17 médicos especialistas foram certificados na segunda turma do curso de Hansenologia. Esse curso pioneiro é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Saúde e a Sociedade Brasileira de Hansenologia. A formação é fundamental para o controle da hanseníase no estado.

    Interior de Mato Grosso Ganha Profissionais Especializados

    A primeira turma descentralizada de Especialistas em Saúde Pública foi formada no município de Água Boa, abrangendo diversas regiões de saúde. Com carga horária de 370 horas, o curso capacitou 26 profissionais, fortalecendo o atendimento local e abordando áreas estratégicas do SUS.

    Avaliação de Tecnologias em Saúde: Inovação e Eficiência

    Com 500 horas de aula, o curso de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) capacitou 33 profissionais das regiões Centro Norte e Médio Norte. A especialização promove uma análise detalhada sobre o impacto do uso de tecnologias no setor, beneficiando decisões estratégicas.

    Fonte: Secretaria de Comunicação de Mato Grosso

  • GCM de Lucas do Rio Verde entra na reta final do curso de formação

    GCM de Lucas do Rio Verde entra na reta final do curso de formação

    O curso de formação da Guarda Civil Municipal (GCM) de Lucas do Rio Verde está na reta final. A previsão é de concluir a preparação dos futuros agentes nos próximos dias. A expectativa fica em relação à convocação dos aprovados no concurso realizado pela Prefeitura Municipal. A previsão é convocar 30 dos 54 participantes do curso de formação.

    A primeira parte da formação dos futuros GMC’s foi teórica, realizada no Unilasalle de Lucas do Rio Verde. A etapa aspectos jurídicos e legais da atuação do guarda civil. Ainda na primeira etapa, os participantes do curso de formação tiveram contato com as armas que usarão depois de convocados.

    Na segunda etapa, os participantes começaram a colocar em prática o conteúdo de sala de aula. Os futuros GCM’s participaram de uma simulação de atendimento pré-hospitalar tático, considerada uma das etapas mais importantes do curso e que foi ministrada por profissionais especializados. A atividade prepara os futuros guardas para agirem de forma rápida e eficiente em situações de emergência.

    Após fazerem a simulação de atendimento pré-hospitalar tático, a equipe dá início ao treinamento prático de tiros. As primeiras atividades foram feitos com armas de Airsoft.

    “Estamos, até o dia 10, se Deus quiser, finalizando essa segunda etapa. O sonho se tornando realidade”, assinalou o comandante da GCM, Jota Lima.

    Convocações

    Enquanto o curso de preparação da Guarda Civil Municipal está em andamento, a expectativa é quanto a convocação dos aprovados. Dos 60 classificados, 54 participam do curso preparatório.

    Nas últimas semanas, o assunto convocação dos futuros GCM’s tem sido abordado durante as sessões da Câmara de Vereadores. Pelo menos dois edis têm falado sobre a importância de o município convocar todos os participantes do curso de formação. Wlad Mesquita e Ideiva Foletto destacam a capacitação que tem sido feita e o trabalho desenvolvido pela corporação em Lucas do Rio Verde. A GCM tem realizado várias ações preventivas, com prisão de suspeitos, blitz e outras atividades que reforçam a segurança pública.

    Mesquita chegou a apresentar uma indicação para que o município convoque os 54 GCM’s, ao invés dos 30 previstos em edital.

    Já a vereadora Ideiva sugeriu ainda que a prefeitura modifique o nome de Guarda Civil para Polícia Municipal, com a intenção de que a iniciativa potencialize ainda mais a presença da instituição no município.

  • 118 formandos do Qualifica Lucas recebem diplomas de cursos ofertados em Lucas do Rio Verde

    118 formandos do Qualifica Lucas recebem diplomas de cursos ofertados em Lucas do Rio Verde

    118 formandos do programa Qualifica Lucas receberam seus diplomas numa cerimônia realizada ontem (11) à noite. O ato aconteceu no auditório dos Pioneiros, na Prefeitura de Lucas do Rio Verde e contou com representantes do Poder Público Municipal e do Senai, parceiros na oferta dos cursos.

    Entre os formandos, a conclusão dos cursos significa a expectativa por melhorias na carreira. Alciney Anderson fez o curso de instalador de drywall e gesso, um segmento que está em expansão. “A gente está vendo que tem bastante empresas que estão abrindo escritórios para dar um pouco de mais qualidade, tornar um ambiente mais agradável, estão usando esses materiais, mais inovadores e mais sofisticado. O mercado é abrangente”, explica.

    O curso de logística foi a opção de Glaudnilson Castro. Atualmente ele trabalha numa empresa no ramo do agronegócio e vê a importância de investir na própria carreira hoje para ter melhores condições de trabalho. “Vai me possibilitar ter mais oportunidade dentro da empresa que eu já trabalho e ter um curso do Senai, através do Qualifica, pela prefeitura, vai ser algo bem interessante, que é bem reconhecido aqui na cidade”, ressaltou.

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    Oportunidades

    Durante a cerimônia, o prefeito Miguel Vaz valorizou a parceria com o Senai e a possibilidade de qualificar o luverdense para o mercado de trabalho. O gestor ressaltou a preocupação em permitir que os moradores de Lucas do Rio Verde tenham a condição de melhorarem de vida por meio de oportunidades criadas no dia a dia.

    “Tem que ter oportunidade para os trabalhadores se qualificarem, para subir de degrau na sua profissão, ganhar mais dinheiro e aproveitar melhor. É uma grande parceria entre o poder executivo e o Senai, grande parceiro do município, aqui na qualificação de mão de obra voltada para a indústria. Então estamos no caminho, porque sem o sistema s fica muito mais complicado crescer de forma sustentável”, avaliou Vaz.

    “São pessoas que têm a oportunidade de trabalhar com empregados ou ainda, também atuar como empreendedores. Então o curso qualifica as pessoas para que saibam, na prática, realmente realizar aquilo que o mercado de fato está procurando”, observou Marcos Ribeiro, gerente de Educação do Senai Mato Grosso.

    Qualifica Lucas

    O gerente da unidade local do Senai, Tiago Holz, observou que os 118 formandos concluíram 11 cursos ofertados no programa Qualifica Lucas. Os cursos graduaram os luverdenses para atuarem nas mais diversas áreas do mercado de trabalho.

    “O Qualifica Lucas é um projeto que vem desde o início do ano formando pessoas para o mercado de trabalho. A gente sabe que o mercado de Lucas é muito aquecido, demanda de pessoas qualificadas para ocupar as posições nas empresas. Então nós avaliamos como é um projeto extremamente assertivo, porque está suprindo essa necessidade de mão de obra qualificada”, comentou.

    Holz observou ainda que os cursos permitem que os alunos formem networking profissional ainda durante a sua realização, algo fundamental para eles mesmos. “Nós abrimos as portas adicionais para todos aqueles empresários que estão precisando contratar profissionais, buscar dentro do Senai, inclusive encontra o curso está acontecendo para que assim que for concluído já possa absorver essas pessoas e proporcionar aumento de renda, geração de emprego e desenvolver toda a cadeia”, ressaltou.

    A secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, destacou a importância da conclusão dos 11 cursos. Antes da cerimônia, Janice conversou com alguns dos formandos e ouviu o que representou para eles conseguirem melhoria na mão de obra. “Conversei com um rapaz que ele fez 2 cursos. E ele acabou de dizer que fez os cursos já pensando nele mesmo: ajudar a construir a própria casa, colocando cerâmica ou fazendo a parte de instalação elétrica. Então tudo isso nos deixa muito feliz, porque eu acho que a proposta é essa: qualificar as pessoas, oferecer oportunidade que eles possam ganhar uma renda melhor, melhorar a renda para sua família”.

    Ajustes

    O secretário de Desenvolvimento Econômico, Welligton Souto, observou que com os formandos desta quarta-feira (11), o programa Qualifica Lucas já formou 224 pessoas em diversas áreas.

    “São importantes para o desenvolvimento econômico e também para o desenvolvimento social, que essas pessoas também fazem suas contribuições sociais e agregam um valor aqui no município”, pontuou.

    Nos próximos dias o município deverá divulgar a realização de novos cursos. Contudo, Souto adiantou que deve ocorrer alguns ajustes para elevar a taxa de aprovação dos formandos. A meta é alcançar pelo menos 80% de aprovados, bem acima dos atuais 68% verificados até o momento.

    “Significa a aprovação que de mil vagas que a gente vai contratar, formaremos 800 pessoas. Eu gostaria de formar as mil pessoas”, comentou. “Nós precisamos que as pessoas comecem e terminem seus cursos. Esse é um ponto que nós vamos agora dar uma observada um pouco melhor para soltar essa terceira fase”.

  • Formação de professores é entrave ao uso de tecnologia em sala de aula

    Formação de professores é entrave ao uso de tecnologia em sala de aula

    Estudo do British Council – organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais – mostra que a formação docente é um dos mais graves empecilhos ao uso de tecnologia em laboratórios ou em sala de aula. Paralelamente a essa questão, as escolas brasileiras enfrentam problemas de infraestrutura.

    Os dados constam do estudo O ensino de ciências da natureza e suas tecnologias na educação básica brasileira – um panorama entre os anos de 2010 e 2020, feito em parceria com a Fundação Carlos Chagas e lançado nesta quarta-feira (12). A pesquisa bibliográfica e documental tem o objetivo de inventariar e descrever aspectos fundamentais para o desenvolvimento da educação STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática, na sigla em inglês).

    Segundo o levantamento, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) traz em seu site uma autoavaliação feita por mais de 100 mil professores brasileiros de educação básica, mostrando que não se sentem aptos a utilizar a tecnologia para nada além daquilo que fazem em sua vida pessoal.

    “Há outro entrave de formação a ser superado o quanto antes: a maioria dos professores diz que não sabe utilizar a tecnologia para o seu próprio desenvolvimento profissional, ou seja, para fazer cursos online ou autoavaliação online. É uma competência a ser desenvolvida para que as ações de gestão deem mais resultados”, diz a pesquisa.

    Em relação à infraestrutura, dois tipos principais de carências atrapalham as escolas: a baixa conectividade, desafio de porte para um país com a extensão territorial do Brasil, e a dificuldade de acesso a computadores, tablets e outros suportes. “Para se ter uma ideia, os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm uma média de cinco alunos por computador, enquanto no Brasil esse número sobe para 35 ou mais”, aponta o documento.

    A pesquisa destaca que uma “questão crucial para o bom ensino de ciências é a formação continuada, que deveria complementar e atualizar conceitos num mundo sempre em mutação, com novas descobertas”.

    “A forma de ensinar ciências tem mudado com celeridade, e o British Council busca compartilhar boas práticas do Reino Unido em ensino de STEM, incentivando trocas e parcerias com o Brasil”, disse, em nota, a diretora de Engajamento Cultural do British Council Brasil, Diana Daste. “Essa pesquisa tem o papel de fomentar reflexões e conversas que possam contribuir com os profissionais e pesquisadores no diálogo sobre as políticas públicas para ensino de ciências e tecnologia.”

    Tecnologia e ciências

    Segundo o levantamento, a computação pode colaborar fortemente com o aprendizado em outras áreas, como ciências da natureza. Além disso, é área estratégica para a sociedade contemporânea e uma das mais atrativas do mercado de trabalho.

    No entanto, o estudo mostra que essa realidade ainda não foi transposta, como poderia, para o universo da educação. A pesquisa indica variação levemente declinante no número de matrículas para licenciaturas de ciências da computação entre 2015 e 2019. Pelos dados do Censo da Educação Superior, as maiores quedas se deram nas universidades estaduais e privadas, com decréscimo de 14,5% e 21,9% respectivamente, enquanto as federais tiveram crescimento de 104,8%.

    De acordo com a análise, a explicação para esse quadro envolve algumas variantes, como a baixa atratividade financeira para a carreira docente. Existe, porém, a expectativa de que a implementação da Política Nacional de Educação Digital, aprovada em dezembro de 2022 e sancionada em janeiro de 2023, torne mais atrativa a carreira docente na área de ciências e tecnologia. O PL 4.513/2020 estabelece ações para ampliar o acesso à tecnologia em cinco frentes: inclusão digital, educação digital, capacitação, especialização digital e pesquisa digital.

    Outro dado que chama a atenção é o aumento da presença do Ensino a Distância (EAD). Entre as licenciaturas selecionadas para o estudo, entre 2010 e 2019, os maiores crescimentos na EAD foram nas áreas de matemática (46,5%) e computação (46%).

    As autoras da pesquisa levantam a possibilidade de a mobilização para abertura de cursos na área de matemática, além de necessária pela importância da disciplina e pela demanda por esse profissional, ser mais simples em termos de infraestrutura para as instituições de ensino superior. “Afinal, esse crescimento não foi acompanhado por disciplinas que, idealmente, demandam a montagem de laboratórios, como física, química e biologia, que exigem maior aporte financeiro para sua oferta”.

    Modernização do ensino

    A necessidade da modernização do ensino de ciências no país é um dado recorrente na pesquisa. Os pontos de atenção levantados incluem, por exemplo, o acesso reduzido a materiais de laboratório e os desafios enfrentados pelos docentes no processo de inserção e desenvolvimento do letramento científico na rotina da escola básica.

    Outro cenário apontado é a necessidade de ambiente propício para a ampliação do currículo de ciências e tecnologias com assuntos interdisciplinares, que envolvam temas como gênero e raça.

    Entre as recomendações que o estudo propõe, destaca-se como fundamental a ampliação da formação continuada e troca de experiências docentes.

    Edição: Graça Adjuto

  • Curso orienta educadores sobre como levar a natureza para as escolas

    Curso orienta educadores sobre como levar a natureza para as escolas

    Os educadores que querem levar a natureza para dentro de seus colégios contam, agora, com um curso de formação on-line e gratuito destinado a professoras e professores da educação infantil, ensino fundamental I e educadores do contexto não formal.

    A ideia é que os professores incentivem seus alunos a criar, dentro da escola, canteiros, jardins e hortas com o intuito de transformar os jovens em agentes de mudança para um mundo sustentável.

    Com a formação adequada e certificada como curso de extensão universitária, os educadores poderão replicar o conceito das TiNis – Terra das Crianças, que nada mais são que pedaços de terra que proporcionam contato com a natureza, desenvolvendo nas crianças e adolescentes empatia por todas as formas de vida.

    “Proporciona a oferta de espaços mais verdes e desafiadores, com rotinas escolares que incentivam o movimento, o tempo, o espaço e a aprendizagem ao ar livre”, explica a coordenadora de TiNis no Brasil, Thaís Chita.

    A iniciativa é do Instituto Alana, organização da sociedade civil que promove ações voltadas à formação de crianças, em correalização com o Instituto Singularidades, referência nacional para a formação inicial e continuada de professores. A certificação é do Instituto Singularidades e a formação é realizada em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a Plataforma Conviva Educação.

    “Além disso, contribuem para a criação de pátios escolares naturalizados e de sistemas de áreas verdes da cidade. As TiNis ainda contribuem efetivamente com merenda escolar mais saudável e colabora para a construção de uma cultura que reconhece as crianças como agentes de transformação”, conta Thaís.

    Para as cidades, completa a coordenadora, as TiNis contribuem com os sistemas de áreas verdes e para o conforto térmico, verdejando e embelezando o espaço, para criação de microclima e habitats e para um ar mais limpo.

    “São espaços para que elas expressem sua autonomia e protagonismo, transformando o ambiente que frequentam, brincando e aprendendo com a Natureza em uma troca constante que gera benefícios para a própria criança, para sua comunidade e para a Natureza. Sugerimos o tamanho de meio metro quadrado de terra ou três vasos”, diz a coordenadora.

    Thaís conta que o conceito de TiNis é recente e foi desenvolvido pelo peruano Joaquín Leguía. A ideia já está presente em países como Equador, Bolívia, Costa Rica, Indonésia e Japão. Chegou ao Brasil em 2021, em uma parceria entre o Instituto Alana e Gisele Bündchen, e já se espalhou por mais de 200 casas e escolas do nosso país.

    O curso

    O curso online tem duração de 40 horas e oferece aos educadores acesso a práticas de centramento, videoaulas, apostilas, vídeos e materiais de aprofundamento, entrevistas com convidados especiais e atividades práticas. O curso será dividido em quatro módulos.

    No cronograma de aulas, os educadores vão conhecer mais sobre o que são TiNis, seus conceitos e seu potencial educativo; a necessidade de formar vínculos afetivos com a natureza, o conceito da “criação recíproca” e a noção de interdependência.

    No curso, os professores também vão saber mais sobre o protagonismo infantil na criação das TiNis, sobre o papel e a contribuição do educador para fomentar uma relação saudável entre a criança e a natureza, sobre como engajar os estudantes com as TiNis e, também, técnicas básicas de plantio e de manejo.

    Inscrições

    As inscrições podem ser feitas pelo site e o início do curso é imediato, não sendo necessário esperar para formar um turma.

    Para se inscrever, o professor deve seguir o passo a passo como se fosse efetuar a compra do curso pelo site. No entanto, por ser gratuito, o custo do curso aparecerá como R$ 0,00 (zero reais). Para mais informações, basta enviar um e-mail para: suportetecnico@singularidades.com.br

    Exemplos de TiNis

    Em pouco menos de dois anos, a iniciativa já engajou cerca de mil educadores no Brasil, com exemplos bem-sucedidos em Jundiaí e São Paulo (SP), Macaíba (RN) e Benevides (PA).

    O Colégio Paulo Freire de Jundiaí foi o primeiro a ter uma coordenadora de TiNis. Karina Mitiko completou a formação em 2021 e implantou o TiNi para Ser na instituição com a contribuições de outras professoras e famílias.

    A escola incorporou o projeto no planejamento pedagógico e vai incluir TiNis no currículo para 2023, com envolvimento de todos os alunos (da educação infantil ao fundamental II).

    A Escola do Sesc em Macaíba implantou a TiNi Tempo de Semear. Além de plantar com seus alunos, a professora Josefa Lucila Felix Moreira já criou músicas, mandalas e envolveu as famílias na aventura de semear e colher.

    No Pará, a Rede Municipal de Educação em Benevides implantou a TiNi Caminho do Girassol e a TiNi Doce Encanto. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a iniciativa envolveu 90 gestores e coordenadores, além de 35 educadores.

    Edição: Denise Griesinger

  • Capes oferece mais de 61 mil bolsas para formação de professores

    Capes oferece mais de 61 mil bolsas para formação de professores

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou nesta sexta-feira (29) editais dos programas Institucional de Iniciação à Docência (Pibid) e Residência Pedagógica. Juntos, os programas oferecerem 61.680 bolsas para formação de professores da educação básica.

    Nessa fase, serão selecionadas propostas de 250 instituições de ensino superior para cada um dos programas. A apresentação dos projetos vai até 10 de junho. A duração do benefício é de até 18 meses.

    O Pibid oferece aos alunos da primeira metade do curso uma aproximação prática com o cotidiano da escola. Já o Residência Pedagógica atende estudantes que estão na segunda metade da licenciatura, com atividades que contribuam para a formação teórica e prática e o aperfeiçoamento profissional. Nos dois programas, as atividades dos bolsistas são desenvolvidas na rede pública de educação básica.

    O processo seletivo dos bolsistas é realizado pelas próprias instituições. Ao todo, serão cerca de 30 mil bolsas pelo Pibid e outras 30 mil pelo Residência Pedagógica, beneficiando, aproximadamente, 60 mil estudantes de licenciatura. Também há concessão de benefícios a professores das instituições de ensino superior e das escolas públicas de educação básica participantes dos projetos.

    Segundo a Capes, todas as unidades da Federação serão atendidas pelos Pibid e Residência Pedagógica. A Região Nordeste terá 19.734 bolsas. Em seguida vem a Sudeste, com 15.654. A Região Sul receberá 11.613 bolsas, a Norte 7.572, e a Centro-Oeste 7.107.

    Podem participar instituições públicas, privadas e comunitárias, que devem apresentar, no máximo, uma proposta para cada programa, com detalhamento das ações e atividades previstas. As inscrições são feitas pelo Sicapes.

    O resultado com a relação dos projetos selecionados nos dois programas está previsto para ser publicado em 5 de agosto.