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  • Encerrada a 6ª fase da Operação Incursões Sararé em Pontes e Lacerda (MT)

    Encerrada a 6ª fase da Operação Incursões Sararé em Pontes e Lacerda (MT)

    Na manhã desta sexta-feira (18/10), as forças de segurança encerraram as atividades da sexta fase da Operação Incursões Sararé, realizada na Terra Indígena Sararé, zona rural de Pontes e Lacerda/MT. Iniciada na quarta-feira, a operação envolveu a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, IBAMA, FUNAI, Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, GEFRON e CIOPAER.

    A ação teve como objetivo o combate a crimes ambientais e atividades ilegais na fronteira, com foco na extração ilegal de ouro e usurpação de bens da União.

    Durante a operação, foram apreendidos 45 gramas de ouro, duas motos, quatro antenas Starlink, armamentos diversos, incluindo um fuzil calibre 5.56, três escopetas calibre 12, duas pistolas (.380 e .40) e mil litros de óleo diesel. Duas pessoas foram presas em flagrante por porte ilegal de armas, crimes ambientais e transporte irregular de produtos perigosos.

    Além das apreensões, houve a destruição de onze escavadeiras e motores estacionários, equipamentos que não puderam ser removidos devido às condições adversas na Terra Indígena Sararé. Com o encerramento das atividades em campo, as investigações continuam para identificar os financiadores da operação ilegal, que vem causando graves danos ambientais e sociais, além de desequilíbrios no mercado financeiro.

  • Incêndio florestal destrói trator em fazenda próxima à MT-160 em Nova Maringá

    Incêndio florestal destrói trator em fazenda próxima à MT-160 em Nova Maringá

    Na última quinta-feira, 10 de outubro de 2024, a equipe de Combate a Incêndio Florestal do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, em parceria com a Força Nacional, foi acionada para combater quatro focos de incêndio no município de Nova Maringá, próximo à rodovia MT-160. Os incêndios, embora controlados com sucesso, causaram um incidente que destruiu um trator.

    O mais grave ocorreu quando o fogo ultrapassou um aceiro, atingindo um cupinzeiro em uma árvore. Um funcionário da fazenda tentou derrubar a árvore em chamas, mas ela caiu sobre o trator, também atingindo fios energizados. O operador conseguiu escapar ileso, mas devido à presença de energia elétrica, o combate imediato ao fogo foi impedido, resultando na destruição total do veículo.

    O trator, um modelo CBT 2105, permaneceu com o motor em funcionamento por cerca de cinco minutos, mesmo completamente tomado pelas chamas, antes de ser consumido. A equipe do Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir o fogo após a chegada da Energisa e o desligamento da rede elétrica. Foram utilizados cerca de 2 mil litros de água, sopradores e mochilas costais para conter o incêndio. Não houve feridos, apenas danos materiais.

    As causas dos incêndios estão sob investigação.

  • Garimpo Ilegal Desmantelado em Pontes e Lacerda: Operação “Ouro Viciado” Elimina Mais de R$ 12 Milhões em Equipamentos

    Garimpo Ilegal Desmantelado em Pontes e Lacerda: Operação “Ouro Viciado” Elimina Mais de R$ 12 Milhões em Equipamentos

    Em uma ação conjunta de grande porte, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com a Polícia Federal (PF), o Exército Brasileiro, a FUNAI, a Força Nacional, o Gefron/MT e o Ciopaer/MT, deflagrou a Operação “Ouro Viciado” na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, Mato Grosso.

    A operação, que teve duração de três dias intensos, visava combater o garimpo ilegal na região e proteger os recursos naturais e as comunidades indígenas.

    Esforço conjunto para combater o crime ambiental

    As equipes envolvidas na operação realizaram barreiras nas principais vias de acesso à Terra Indígena Sararé, impedindo a entrada e saída de pessoas e materiais utilizados nas atividades ilegais. Além disso, incursões foram realizadas pelas matas e áreas degradadas pelo garimpo, resultando na apreensão e inutilização de um arsenal de maquinários utilizados na extração ilegal de ouro.

    Mais de R$ 12 milhões em equipamentos destruídos

    Ao final da operação, um montante impressionante de equipamentos foi apreendido e destruído, totalizando mais de R$ 12 milhões em prejuízo aos criminosos. Entre os itens apreendidos estavam 22 pás-carregadeiras, 39 motores estacionários, 2 bombas d’água, 1 gerador e 2 britadeiras. A ação teve um impacto significativo na capacidade dos garimpeiros ilegais de operarem na região.

    Apoio aéreo e fluvial para alcançar áreas remotas

    Para garantir a efetividade da operação, o Ciopaer/MT disponibilizou aeronaves que realizaram sobrevoos na área, auxiliando na localização dos garimpeiros e na identificação de áreas degradadas. A PRF, por sua vez, contou com o apoio de uma equipe do Núcleo de Operações Aéreas do MS (NOA-MS), composta por três policiais rodoviários federais e uma aeronave, que também contribuiu para o sucesso da operação. Além disso, embarcações foram utilizadas para acessar áreas remotas da Terra Indígena Sararé, onde o acesso por terra era inviável.

    Desmantelamento dos financiadores e futuro sustentável para a Terra Indígena Sararé

    Com a desarticulação das atividades de garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, as autoridades agora concentram seus esforços na identificação e punição dos financiadores por trás dessa exploração criminosa. O objetivo é garantir que o crime não se repita e que os recursos naturais da região sejam protegidos para as futuras gerações.

    A Operação “Ouro Viciado” representa um passo importante na luta contra o garimpo ilegal e na defesa do meio ambiente no Brasil. A ação demonstra o compromisso das forças de segurança com a proteção dos recursos naturais e das comunidades indígenas, e serve como um alerta para aqueles que pretendem se beneficiar da exploração ilegal da Amazônia.

    Juntos por um amanhã seguro e sustentável

    A erradicação do garimpo ilegal é fundamental para garantir a preservação da Amazônia e a qualidade de vida das populações que nela habitam. A Operação “Ouro Viciado” é um exemplo de como a união de esforços entre diferentes órgãos governamentais pode gerar resultados concretos na luta contra esse crime ambiental. A sociedade civil também tem um papel importante a desempenhar, denunciando atividades ilegais e cobrando das autoridades medidas eficazes para proteger o nosso patrimônio natural.