Tag: Força Nacional

  • Justiça prolonga uso da Força Nacional em ações de proteção ambiental

    Justiça prolonga uso da Força Nacional em ações de proteção ambiental

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, prorrogou por 90 dias o uso da Força Nacional em ações de proteção ambiental, em apoio às missões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

    A atuação dos agentes da Força Nacional fica agora autorizada até 24 de junho. Eles devem atuar sobretudo no combate ao desmatamento, à extração ilegal de minério e madeira, à invasão de áreas federais e aos incêndios na vegetação, diz portaria sobre o tema, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (25).

    A autorização estabelece ainda que, “quando desencadeadas na Amazônia Legal, ocorrerão no escopo do Plano Amazônia: Segurança e Soberania – Plano Amas”. A portaria não especifica o número de homens que deve atuar junto ao ICMBio. O contingente a ser empregado deverá ser definido de acordo com planejamento da própria Força Nacional.

    O apoio da Força Nacional na proteção ao meio ambiente, dando suporte às ações do ICMBio, vem sendo prorrogado sucessivamente desde junho de 2023.

    Mossoró

    Em mais uma portaria publica no Diário Oficial desta terça, Lewandowski autorizou a prorrogação por 180 dias da presença da Força Nacional também na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, até 10 de setembro.

    Agentes da Força Nacional estão presentes na unidade desde fevereiro do ano passado, quando dois internos fugiram da prisão de segurança máxima, no primeiro episódio do tipo desde que o sistema penitenciário federal foi criado, em 2006.

  • Governo federal intensifica combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso

    Governo federal intensifica combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso

    O governo federal anunciou a prorrogação da atuação da Força Nacional de Segurança Pública em Mato Grosso e em toda a região da Amazônia Legal para o combate ao desmatamento ilegal e outros crimes ambientais.

    A medida, autorizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, visa intensificar as ações de fiscalização e proteção da maior floresta tropical do mundo.

    A partir de 1º de janeiro de 2025, os militares atuarão em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em operações de fiscalização e repressão a atividades ilegais na floresta. A presença da Força Nacional é considerada fundamental para garantir a preservação da Amazônia e a proteção da biodiversidade.

    “A prorrogação da atuação da Força Nacional demonstra o compromisso do governo em proteger a Amazônia e combater o desmatamento ilegal”, afirmou [nome de um especialista em meio ambiente ou representante do governo]. “A presença dos militares é essencial para coibir a ação de criminosos ambientais e garantir a aplicação da lei na região.”

    Desafios e perspectivas:

    O desmatamento ilegal na Amazônia é um problema complexo que exige ações coordenadas de diversos setores da sociedade. A presença da Força Nacional é um passo importante, mas é necessário que sejam adotadas outras medidas para combater as causas do desmatamento, como a regularização fundiária, o incentivo a atividades econômicas sustentáveis e a fiscalização efetiva das atividades econômicas na região.

    Impacto para Mato Grosso:

    Mato Grosso é um dos estados brasileiros com maior extensão de floresta amazônica e tem sofrido com altos índices de desmatamento. A presença da Força Nacional no estado é fundamental para combater essa prática ilegal e proteger o bioma. Além disso, a ação dos militares pode contribuir para a melhoria da segurança pública nas áreas rurais e para a preservação dos recursos naturais da região.

    A prorrogação da atuação da Força Nacional na Amazônia é uma notícia positiva para o meio ambiente e para a sociedade como um todo. No entanto, é preciso que essa medida seja acompanhada de outras ações para garantir a proteção da floresta a longo prazo. A preservação da Amazônia é um desafio que exige o engajamento de todos os setores da sociedade.

  • Força Nacional conduziu 80 operações e apreendeu 10 toneladas de drogas em 2024

    Força Nacional conduziu 80 operações e apreendeu 10 toneladas de drogas em 2024

    Em 2024, a Força Nacional de Segurança Pública conduziu 80 operações, que resultaram na apreensão de 22,7 toneladas de minério de ferro, 9,5 toneladas de maconha, 1,15 toneladas de cocaína, 37 mil maços de cigarros contrabandeados, 5,1 mil aparelhos eletrônicos e 1,1 mil unidades de munição, entre outros itens. Os agentes da corporação fizeram cerca de 270 mil abordagens a pessoas e 86,7 mil a veículos.

    A atuação da Força Nacional se deu em diferentes frentes, como na proteção de povos e terras indígenas, na preservação ambiental, no policiamento ostensivo, no combate a incêndios, na segurança de fronteiras, no apoio à Polícia Judiciária, na assistência humanitária e em atividades periciais.

    Ela também desempenhou papéis fundamentais para a segurança pública do País, como no auxílio na captura dos foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN), em fevereiro; no apoio à Polícia Rodoviária Federal, no Rio de Janeiro (RJ); e na participação de operações de desintrusão de cinco territórios indígenas. Atualmente, os agentes estão destacados em 47 municípios de 11 estados brasileiros (veja o infográfico).

    O efetivo da Força Nacional é composto por policiais militares, por policiais civis e por bombeiros militares. A atuação dela ocorre de acordo com a filosofia de Polícia Comunitária e uso escalonado da força. Isso significa que os agentes agem de acordo com as demandas dos cidadãos e para a difusão de uma cultura de paz e com respeito aos direitos humanos e à dignidade da pessoa.

    O emprego da Força Nacional é feito mediante solicitação dos governos estaduais, dos órgãos federais ou de outras entidades que demandam apoio em situações críticas ou emergenciais. Os pedidos precisam ser encaminhados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) que, por sua vez, é responsável pela análise e pela aprovação. O contingente atua de forma temporária, coordenada e em caráter suplementar às forças locais.

    Para manter a qualidade técnica, todos os agentes mobilizados participam anualmente do curso de Instruções de Nivelamento e Conhecimento, onde são capacitados a operar com armas letais e não letais e como se comportar nos mais diversos biomas do Brasil. Em 2024, 6 mil profissionais dos 27 entes federados participaram da capacitação. O treinamento também serve para igualar o nível dos novos agentes de acordo com as padronizações técnicas e táticas das missões.

    Atuação da Força Nacional em 2024Atuação da Força Nacional em 2024Atuação da Força Nacional em 2024

    Operações de destaque da Força Nacional em 2024

    – Mossoró

    Em 14 de fevereiro de 2024, dois presos de alta periculosidade fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró. Diante do ocorrido, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, adotou uma série de medidas para garantir a recaptura dos fugitivos e reforçar a segurança pública na região.

    Entre as ações, destacaram-se: a mobilização de cem agentes da Força Nacional para auxiliar nas buscas e garantir a segurança local; o acionamento da Direção-Geral da Polícia Federal (PF) para conduzir investigações e deslocar uma equipe de peritos ao presídio; a integração das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco); e o registro dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol, além da inclusão deles no Sistema de Proteção de Fronteiras. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foi mobilizada para monitorar as rodovias e colaborar na localização dos presos.

    Após 50 dias de buscas, Rogério Mendonça e Deibson Nascimento foram recapturados, em Marabá (PA), em uma ação coordenada entre a PF e a PRF. Outras 12 pessoas envolvidas em crimes relacionados também foram detidas. A operação envolveu a Polícia Penal e as Polícias Civil e Militar dos estados vizinhos, reforçando a integração das forças de segurança.

    “A operação foi bem-sucedida. Nenhum tiro foi disparado e não houve feridos ou mortos entre policiais, fugitivos e população”, destacou o ministro à época. A dupla foi novamente confinada na Penitenciária Federal de Mossoró, onde permanece sob rigoroso regime de reclusão.

    – Queimadas

    O período de seca, em 2024, foi marcado por incêndios florestais intensos em todo o território nacional. Em parceria com o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), 348 agentes da Força Nacional foram destacados para ajudar a combater cerca de 1,5 mil focos de incêndio. O MJSP destinou mais de R$ 38,6 milhões para essas ações. O montante representou um aumento de mais de 400% em relação ao total pago em 2022, que foi de aproximadamente R$ 9,4 milhões.

    Os agentes da Força Nacional começaram a atuar em junho. Inicialmente, 118 bombeiros militares foram enviados para apoiar o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) em oito cidades no Pantanal e na Amazônia.

    Em setembro de 2024, outros 150 bombeiros da Força Nacional foram mobilizados pelo MJSP para combater incêndios florestais em mais municípios na Amazônia Legal, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Os agentes atuaram em 20 localidades, que concentravam 85% dos focos de fogo registrados na Amazônia de janeiro a setembro deste ano, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    Além disso, também em setembro, 32 agentes de Polícia Judiciária foram destacados para auxiliar a PF e as Polícias Civis estaduais na investigação das causas dos incêndios. Em seguida, mais 48 bombeiros, que estavam em treinamento, foram enviados para reforçar o trabalho. Somando todos os profissionais destacados no período, 348 agentes da Força Nacional se envolveram nas ações contra às queimadas no Brasil.

    Para proteger o Pantanal e a Amazônia, em 5 de setembro, o MJSP enviou 40 agentes da Força Nacional para combater incêndios florestais na Bolívia, nas cidades de San Ignacio de Velasco, Puerto Quijarro e San Matías, além do Parque Nacional Noel Kempff. Essas áreas estão em regiões que correspondem aos dois biomas que também ocupam território brasileiro.

    A ação ocorreu em apoio à Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, com o objetivo de oferecer assistência urgente no enfrentamento aos incêndios que estavam causando danos significativos ao meio ambiente e às comunidades locais daquele país.

    – Rio de Janeiro

    A Força Nacional está no Rio de Janeiro desde outubro de 2023 para apoiar a PRF em operações de combate ao roubo de cargas nas rodovias federais. Em 13 de setembro, o período de atuação foi prorrogado por mais 90 dias. Foram mobilizados, ao longo da operação, cerca de 300 agentes para atuar na capital fluminense.

    O investimento do MJSP, até novembro de 2024, foi de R$ 20 milhões. Durante a Operação Palladium, uma das principais iniciativas conduzidas em parceria nesse período entre a Força Nacional e a PRF, foram alcançados resultados significativos, que contribuíram para diminuir a criminalidade na região. De acordo com dados da corporação, houve redução de 29% na quantidade de roubos de cargas na região em comparação a 2023.

    Veja alguns resultados da Operação Palladium:

    – 710 veículos recuperados

    – 6.926 munições apreendidas

    – 61 armas curtas apreendidas

    – 34 fuzis apreendidos

    – 1.253 pessoas detidas

    – R$ 593.315,00 apreendidos (de origens ilícitas)

    – 9,3 toneladas de maconha apreendidas

    – 501,8 quilos de cocaína apreendidos

    – 67.003 mil comprimidos de ecstasy apreendidos

    – Terras indígenas

    A Força Nacional desempenha papel importante na segurança e na preservação de diversas terras indígenas no Brasil. Neste ano, as operações da Força Nacional em territórios habitados por povos originários resultaram em 697 fiscalizações ambientais, 493 acampamentos ilegais destruídos, 389 animais contrabandeados apreendidos e 66 prisões em flagrante.

    A corporação atua em colaboração com órgãos federais, estaduais e instituições como a PF, o Ibama, o ICMBio, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Secretaria-Geral da Presidência da República e governos estaduais. Esse trabalho conjunto tem o objetivo de proteger os direitos da população indígena e de preservar o meio ambiente.

    No Pará (PA), a Força Nacional está presente nas terras indígenas Alto Rio Guamá, Apyterewa, Parakanã e Ituna-Itatá, regiões estratégicas para o combate a atividades ilegais. No Amazonas (AM), ela atua no Vale do Javari, conhecido por sua relevância ambiental e cultural. No Maranhão (MA), a presença ocorre nas terras Canabrava Guajajara, Awa e Alto Turiaçu. No Mato Grosso do Sul (MS), está na terra indígena Tekohá, e no Mato Grosso (MT), opera nas terras Sararé, Kawahiva do Rio Pardo e Piripkura.

    No Paraná (PR), a terra indígena Tekoha Guasu Guavira conta com o apoio da Força Nacional para proteção territorial e segurança. Já no Rio Grande do Sul (RS), as operações abrangem as terras indígenas Cacique Doble, Passo Grande do Rio Forquilha, Guarita, Nonoai e Rio dos Índios, regiões que também enfrentam desafios ambientais e sociais.

    – Desintrusão

    Além das operações em terras indígenas de apoio aos órgãos estaduais e federais, a Força Nacional trabalha na desintrusão das terras Yanomami, Karipuna, Arariboia, Kayapó, Munduruku, Trincheira Bacajá e Uru-Eu-Wau-Wau. As desocupações correm no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 709/2023, expedida pelo Supremo Tribunal Federal. A Suprema Corte homologou os planos operacionais de retirada de invasores dos sete territórios e destacou a necessidade de planejamentos semelhantes e adaptados à realidade de cada comunidade.

    A desocupação na Terra Trincheira Bacajá já foi concluída e está em fase de monitoramento da região e elaboração de um plano de sustentabilidade do território, feito em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério da Defesa, sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República. Estão em andamento as desintrusões nos territórios Yanomami, Munduruku e Karipuna. Já Arariboia, Kayapó e Uru-Eu-Wau-Wau têm previsão de desintrusão para 2025.

    A Força Nacional é responsável por garantir a segurança nas ações de desintrusão e de fiscalização ambiental durante e após os procedimentos. Além disso, coloca à disposição equipes de Polícia Judiciária e de Perícia Técnica em apoio à Polícia Federal, faz operações táticas e ajuda no restabelecimento da ordem pública nas imediações das bases operacionais.

    Também participam do processo de desintrusão os seguintes órgãos: Casa Civil da Presidência da República, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Defesa, Secretaria-Geral da Presidência da República, Advocacia-Geral da União, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Funai, Ibama, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ICMBio.

    – Enchentes no Rio Grande do Sul

    O ministro Ricardo Lewandowski autorizou, em 3 de maio, o envio de 300 agentes da Força Nacional para o Rio Grande do Sul (RS). Também foram deslocados para o estado 75 caminhonetes, três ônibus, um caminhão e três botes de resgate. A medida integrou a ação coordenada pelo Governo Federal de auxílio às vítimas das enchentes na região que resultou em mais de 10 mil auxílios à comunidade em geral, 1.828 resgates de pessoas com vida e 1.282 salvamentos de animais domésticos.

    Cerca de mil agentes do contingente do Governo Federal atuaram diretamente nos trabalhos de salvamento e resgate. A atuação da Força Nacional ocorreu em diversas frentes: apoio ao Corpo de Bombeiros Militar do RS e à Brigada Militar no policiamento ostensivo e na garantia da segurança nos abrigos que acolheram as vítimas das enchentes.

    Retrospectiva da Força Nacional em 2024

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  • Governo Federal mais que duplica efetivo de forças no combate a incêndios florestais

    Governo Federal mais que duplica efetivo de forças no combate a incêndios florestais

    Nas últimas três semanas, o Governo Federal aumentou em 118% o efetivo que atua diretamente no combate aos incêndios florestais no país. O número de profissionais saltou de 1.617 no dia 2 de setembro para 3.518 no dia 22, entre agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Força Nacional de Segurança Pública e das Forças Armadas.

    Os números foram atualizados nesta quarta-feira (25) durante reunião da Sala de Situação do Governo Federal para acompanhamento dos incêndios, com a participação de diversos ministérios e autarquias.

    No prazo de uma semana (de 15 a 22 de setembro), o número de profissionais, que era de 3.002, foi para 3.518, nos biomas Pantanal, Amazônia e Cerrado, com a concentração dos esforços nos dois últimos. Durante a reunião, coordenada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, os órgãos federais fizeram um diagnóstico da situação atual e das ações planejadas para os próximos dias.

    Como continuidade à reunião da última semana com os governadores dos estados dos três biomas, a Casa Civil irá promover uma série de encontros específicos com os representantes estaduais das forças responsáveis pelo enfrentamento aos incêndios. A ideia é refinar o detalhamento operacional nos estados e melhor direcionar os esforços em campo.

    Serão convidadas a participar autoridades indicadas pelos gabinetes dos governadores, Corpos de Bombeiros, secretarias estaduais de Meio Ambiente, secretarias de Segurança Pública e Defesa Civil. Pelo Governo Federal, além da Casa Civil, irão participar representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Justiça e Segurança Pública; Defesa; Integração e do Desenvolvimento Regional e Secretaria de Relações Institucionais.

    “A partir dessa interlocução com as equipes que estão em campo, conseguiremos uma mobilização maior com as reuniões diárias. Vamos realizar a reunião de forma virtual e devo participar de algumas delas. O foco é que o trabalho integrado seja fortalecido e tenha uma melhor dinâmica com acompanhamento mais minucioso dos órgãos federais”, destacou o ministro Rui Costa.

    A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, salientou a integração entre as equipes de combate aos incêndios. “Conseguimos avançar na extinção, no controle e no combate com mais e mais equipes, por outro lado estão surgindo novos incêndios a cada semana. Então, é importante a gente acompanhar a dinâmica dos incêndios, como eles estão ocorrendo, quais medidas estão sendo implementadas pelos governos, sobretudo no que diz respeito ao suporte às operações”, afirmou.

    combate a incêndio
    Reunião de monitoramento da situação dos incêndios ocorreu no Palácio do Planalto (foto: Henrique Raynal/CC)

    Repasses da Defesa Civil

    Para viabilizar apoio financeiro aos municípios com situação de emergência ou estado de calamidade reconhecidos pelo Governo Federal, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, já autorizou a destinação de R$ 51,1 milhões para ações de resposta em cidades que enviaram planos de atuação ao Governo Federal. Até o momento, 148 municípios já tiveram a situação de calamidade ou emergência reconhecida para o combate às queimadas.

    Já no que diz respeito ao enfrentamento dos efeitos da estiagem e da seca, foram aprovados 36 planos de trabalho propostos pelos municípios da Amazônia Legal, o que garante o repasse de R$ 28,6 milhões.

    Participaram da reunião representantes da Casa Civil e dos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Secretaria Geral; Justiça e Segurança Pública; Defesa; Integração e Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; além de representantes do Ibama, ICMBio e BNDES, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

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  • Força Nacional combaterá incêndios florestais em seis estados

    Força Nacional combaterá incêndios florestais em seis estados

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou, nesta quarta-feira (18) o uso da Força Nacional de Segurança Pública em municípios dos estados do Amazonas, do Pará, de Rondônia, do Mato Grosso, de Roraima e do Acre para atuar no combate a incêndios florestais, por 90 dias.

    A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

    O texto explica que os profissionais da Força Nacional vão trabalhar em articulação com os órgãos de segurança pública e defesa social destes seis estados e da União, bem como com os órgãos e entidades públicas responsáveis pela proteção do meio ambiente, nestas localidades.

    Especificamente, os efetivos de polícia judiciária e de polícia técnico-científica da Força Nacional de Segurança Pública atuarão em apoio às polícias civis dos estados e à Polícia Federal na investigação e combate das causas de surgimento de incêndios por ação humana.

    Os municípios que contarão com o emprego da Força Nacional são:

    · Amazonas: Apuí, Boca do Acre, Humaitá, Lábrea, Manicoré e Novo Aripuanã;

    · Pará: Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu;

    · Rondônia: Candeias do Jamari, Nova Mamoré e Porto Velho;

    · Mato Grosso: Aripuanã, Colniza e Nova Maringá;

    · Roraima: Caracaraí;

    · Acre: Feijó.

    A quantidade de agentes ainda será definida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Ministro do STF determina medidas de combate às queimadas

    Ministro do STF determina medidas de combate às queimadas

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou nesta terça-feira (10) que o país vive uma “pandemia de incêndios florestais” e determinou medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.

    Pela decisão, o governo federal deverá convocar mais bombeiros militares para compor o efetivo da Força Nacional que combate os incêndios nas regiões. Os novos integrantes deverão ser oriundos dos estados que não foram atingidos pelos incêndios. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá ampliar o efetivo de fiscalização nas rodovias da região.

    O ministro também determinou que mais aviões devem ser utilizados no trabalho dos militares. A contratação e a requisição de aeronaves na iniciativa privada também foi autorizada.

    A Polícia Federal e as polícias civis dos estados deverão realizar um mutirão de investigação sobre os incêndios provocados pela ação humana.

    O Poder Executivo ainda terá que apresentar, no prazo de 90 dias, um plano nacional de enfrentamento às queimadas para o ano de 2025. O plano deverá ser realizado de forma integrada com os estados.

    Pandemia

    Na abertura da audiência, Dino disse que o enfrentamento às queimadas deve ser feito pelos Três Poderes, como ocorreu durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

    “Não podemos normalizar o absurdo. Temos que manter o estranhamento com o fato de que 60% do território nacional está sentindo os efeitos dos incêndios florestais e das queimadas. Isso é um absurdo, isso é inaceitável. Temos que reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais”, afirmou.

    O ministro também defendeu a investigação e punição de quem provoca queimadas ilegais.

    “Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana”, completou.

    Conciliação

    A decisão de Flávio Dino foi proferida após audiência de conciliação no STF. A reunião envolveu representantes de diversos ministérios, da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Advocacia-Geral da União (AGU), além de partidos políticos.

    A conciliação pretende dar cumprimento à decisão na qual o plenário do STF determinou, em março deste ano, que o governo federal cumpra metas contra o desmatamento na Amazônia, por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Medidas de combate às queimadas também devem ser acatadas.

    O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.

    O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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  • Força Nacional reforça equipe de combate a incêndios no Pantanal

    Força Nacional reforça equipe de combate a incêndios no Pantanal

    As frentes de combate aos incêndios no Pantanal foram reforçadas, com a chegada de mais uma equipe da Força Nacional a Corumbá, no Mato Grosso do Sul. O efetivo se juntará às equipes locais, que atuarão também em 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma.

    “As equipes do Rio Grande do Sul, formadas por 42 integrantes, chegaram na tarde desta sexta-feira (29) e se juntaram aos outros integrantes que estavam na região pantaneira desde quinta-feira (28), vindos do Distrito Federal e do Tocantins”, informou o governo do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 82 homens e mulheres da Força Nacional estão em Corumbá.

    A expectativa é de que, com o reforço, se consiga reduzir o tempo de resposta no combate aos incêndios florestais. Iniciada em abril, as frentes de ações já mobilizaram mais de 400 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul. Todos orientados pelo Sistema de Controle de Incidentes, com sede em Campo Grande.

    O fogo já queimou 520 mil hectares no Pantanal do Mato Grosso do Sul este ano, segundo dados divulgados pelo governo estadual.

    Ação humana

    Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mais conhecido como Conselhão, no Palácio do Planalto nesta semana, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que 85% dos incêndios observados no bioma ocorrem em terras privadas, de forma não natural, ou seja, derivado de ação humana.

    “Neste momento, não temos incêndio em função de ignição natural”, disse a ministra ao afirmar que o município de Corumbá responde atualmente por metade dos incêndios em Mato Grosso do Sul”. “Os municípios que mais desmatam são os que mais têm incêndio”, ressaltou.

    Para a ministra, neste ano, a situação foi agravada pelos efeitos da mudança do clima causada por ações humanas. “Nós estamos vivendo um momento muito particular de nossa trajetória neste planeta. Tivemos no ano de 2023 um dos anos mais intensos em termos de eventos climáticos extremos, com os problemas das ondas de calor, de seca, de enchentes extremas. Isso é um sinal inequívoco de que a mudança do clima já é uma realidade”, disse.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Força Nacional auxilia no patrulhamento das rodovias federais

    Força Nacional auxilia no patrulhamento das rodovias federais

    A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ficará no estado do Rio de Janeiro por mais 30 dias. A medida foi autorizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) nesta terça-feira (30). A prorrogação da permanência da Força Nacional de Segurança Pública no estado do Rio de Janeiro foi assinada após pedido expresso do governo fluminense.

    De acordo com a portaria, que dispõe sobre a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública no Rio de Janeiro, o ministro Ricardo Lewandowski autoriza apoio aos órgãos de segurança pública federal e estadual para atuar nas atividades imprescindíveis à preservação da ordem pública, das pessoas e do patrimônio, entre os dias 1º e 30 de maio deste ano.

    É a terceira vez que o decreto de permanência da Força Nacional no estado do Rio é prorrogado. Cerca de 300 agentes reforçam a segurança no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, por ordem do então ministro da Justiça, Flávio Dino. Além dos agentes e de 50 viaturas, o ministério autorizou o deslocamento de 270 policiais rodoviários federais, que atuam no patrulhamento de rodovias, para auxiliar as forças de segurança locais.

    O efetivo da Força Nacional é composto por bombeiros, policiais civis, militares e peritos. O objetivo da força é contribuir para a preservação da ordem pública, a segurança de pessoas e do patrimônio e atuar em emergências e calamidades públicas. A prioridade da ação no Rio de Janeiro é o patrulhamento das principais rodovias do estado, agindo principalmente no bloqueio de rotas usadas para transportar cargas, veículos roubados, drogas e armas.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Força Nacional reforçará segurança do concurso unificado em 9 cidades

    Força Nacional reforçará segurança do concurso unificado em 9 cidades

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou nesta segunda-feira (22) o emprego da Força Nacional para garantir a segurança do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como Enem dos Concursos.

    Os policiais serão enviados a nove municípios de cinco estados. A prova será realizada em todo o país no dia 5 de maio.

    As tropas vão desembarcar no dia 3 de maio em Cruzeiro do Sul, no Acre; Alta Floresta, em Mato Grosso; Corumbá, em Mato Grosso do Sul; Rorainópolis, em Roraima; São Félix do Xingu, Oriximiná, Santana do Araguaia, Monte Alegre e Redenção, todos no Pará. Os policiais permanecerão nas cidades até 6 de maio.

    De acordo com as portarias assinadas pelo ministro, a Força Nacional será empregada na garantia da ordem pública e na segurança de pessoas e do patrimônio.

    O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país, com 2,1 milhões de inscritos. O chamado Enem dos Concursos vai selecionar 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais. A prova, constituída de questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação, será aplicada no dia 5 de maio em 228 cidades de todas as unidades federativas.

    Arte Concurso unificado destaque home. Arte: EBC

    Arte Concurso unificado destaque home. Arte: EBC

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  • Funai solicita Força de Segurança Nacional para TI Uru-Eu-Wau-Wau

    Funai solicita Força de Segurança Nacional para TI Uru-Eu-Wau-Wau

    A Fundação Nacional dos Povos Indígenas voltou a solicitar o apoio da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, no Estado de Rondônia. Mesmo homologada desde 1991, a reserva, com 1,8 milhão de hectares, enfrenta conflitos e seguidas invasões de terras por não indígenas.

    Em janeiro deste ano, os agentes foram autorizados a participar de uma operação em conjunto com a Política Federal e a Funai, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Ji-Paraná, para retirada de invasores. As investigações apontaram que os invasores desmataram uma área nos municípios de Governador Jorge Teixeira e Theobroma, para cometer crimes relacionados a contrabando de produtos veterinários.

    Segundo a indigenista Ivaneide Bandeira Cardozo, conhecida como Neidinha Surui, que atua em Rondônia há 50 anos, logo após a atuação das forças federais na região, os invasores voltaram a ocupar áreas da TI.

    Neidinha explica que a pressão sobre os indígenas da região ficou mais acirrada após a condenação de João Carlos da Silva, em 16 de abril, pelo assassinato do professor e líder indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau. “Eles estão brabos porque os indígenas estão protegendo suas terras e não deixando eles avançarem. Principalmente na região do Burareiro onde eles (os invasores) ficam fazendo campanha pela redução do que já está demarcado e destinado aos indígenas”, diz.

    O conflito na região ocorre desde que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobrepôs parte da TI homologada com o Projeto de Assentamento Dirigido (PAD), ainda no governo militar, em 1975. A indigenista explica que a Justiça já reconheceu o erro e determinou que os assentados sejam indenizados e retirados. “O maior problema não são os agricultores que serão retirados e sim os grileiros que se aproveitam da situação para invadir e desmatar principalmente pra criar gado”, explica.

    Uma decisão do Supremo Tribunal Federal em março deste ano, sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 709, determinou o cumprimento pelas autoridades federais de segurança pública da desintrusão de sete terras indígenas, entre elas a TI Uru-Eu-Wau-Wau.

    A TI Uru-Eu-Wau-Wau fica localizada em uma região que abrange 12 municípios do estado de Rondônia, onde vivem os povos os Jupaú (ou Uru-eu-wau-wau), os Oro Win, os Amondawa e os Cabixi, além de outros quatro povos isolados. Por manter povos ainda sem contato, a Funai atua na TI por meio da Frente de Proteção Etnoambiental (FPE). De acordo com Neidinha, o órgão enfrenta dificuldades de atuar na região. “Eles não têm estrutura para apoiar os indígenas e enfrentar os invasores”, afirma.

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública na TI nesta segunda-feira, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União. E durante esta tarde, a Funai se reunirá com as lideranças daTI Uru-Eu-Wau-Wau para tratar das reivindicações para a região.

    Edição: Valéria Aguiar

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