Tag: foguetes

  • 3ª Mostra Municipal de foguetes contou com mais de dois mil alunos envolvidos

    3ª Mostra Municipal de foguetes contou com mais de dois mil alunos envolvidos

    A 3ª Mostra Municipal de Foguetes movimentou a quarta-feira (07), de estudantes de 12 escolas municipais e duas particulares que estavam inscritas na competição. Ao todo a mostra reuniu mais de 800 equipes e mais de 2.100 alunos.

    “Tudo tem um começo e esse grande evento aqui de lançamento de foguetes, é uma base de formação muito importante, até porque desperta nos alunos o sentimento de que é possível fazer muito mais, de que é possível o desafio. Então, importante esse evento, organizado pela Secretaria Municipal de Educação, envolvendo mais de dois mil alunos”, disse o Prefeito Miguel Vaz.

    Segundo a secretária de Educação, Elaine Lovatel, o projeto tem o envolvimento direto de mais de 120 professores. “Então isso demonstra todo o trabalho que é realizado dentro das unidades escolares de modo geral, também voltado para a pesquisa, para a tecnologia. Para que o aluno também olhe para as outras áreas do conhecimento. E hoje é o grande momento, onde os primeiros lugares de cada unidade escolar, da rede pública e privada, estão aqui, competindo entre eles para depois ir para a nacional”, acrescentou Elaine.

    O Augusto Alves de Mesquita representante da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e Astronáutica esteve presente na 3ª Mostra Municipal de Foguetes e elogiou a participação dos estudantes no projeto. “A participação de Lucas do Rio Verde é um marco na história da OBA, porque a quantidade de professores e equipes envolvidas é de longe uma das maiores do país. Então é uma referência para nós, com todas as atividades que são desenvolvidas”, finalizou Augusto.

    A competição iniciou nas escolas e, a grande final contou com mais de 60 equipes, que aproveitaram a quarta-feira ensolarada para fazer o lançamento de projéteis no Estádio Passo das Emas.

    As melhores equipes foram premiadas bicicletas, além de troféus e medalhas.

    Confira a liista dos ganhadores da 3ª Mostra Municipal de Foguetes:

    Nível 1

    1º lugar- Equipe Queimado – Escola Fredolino Vieira Barros

    2º lugar – Equipe Velocidade da Luz – Escola São Cristóvão

    3º lugar – Equipe Caminho das Estrelas – Escola Caminho para o Futuro

     

    Nível 2

    1º lugar – Equipe Fogueteiros – Escola Eça de Queiroz

    2º lugar – Equipe Explosão – Escola Caminho para o Futuro

    3º lugar – Equipe Four C One – Escola Cecilia Meireles

     

    Nível 3

    1º lugar – Equipe B2 – Escola São Cristóvão

    2º lugar – Equipe Meninas Poderosas – Escola Eça de Queiroz

    3º lugar – Equipe Spacex – Escola Olavo Bilac.

  • Universidades brasileiras disputam copa mundial de foguetes nos EUA

    Universidades brasileiras disputam copa mundial de foguetes nos EUA

    Cinco equipes formadas por estudantes de universidades públicas brasileiras participarão da Spaceport America Cup, maior competição de foguetes e satélites do mundo. O torneio será realizado entre os dias 19 e 24 deste mês, em três cidades do estado do Novo México, nos Estados Unidos. As instituições brasileiras representadas são as universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Federal de Santa Catarina (UFSC), de São Paulo (USP) e de Brasília (UnB).

    O evento envolverá 158 times de 24 países diferentes. A competição é dividida em 6 categorias, de acordo com o tipo de motor usado (comercial ou desenvolvido pela própria equipe) e a distância alcançada pelo foguete. As equipes Minerva Rockets e Sats (UFRJ), GFRJ (UERJ) e Kosmos Rocketry (UFSC) vão competir na categoria de foguetes com motor sólido, de desenvolvimento próprio, que chegam a 3 quilômetros (km) de altura. As equipes Capital Rocket (UnB) e Projeto Jupiter (USP) entram na categoria de foguetes com motor híbrido/líquido, de desenvolvimento próprio, que atingem 3 quilômetros de altura.

    A estudante de Astronomia Júlia Siqueira, de 26 anos, é a presidente da Minerva Rocket e Sats, da UFRJ, que foi fundada em 2016, e participa da competição com o foguete Aurora, de 3 metros e 10 cm, e o nanossatélite de experimentos astrobiológicos (MicrobioSat). Segundo Júlia, o grupo precisa desenvolver toda a parte da estrutura e dos componentes eletrônicos. O processo é complexo, mas enche a estudante de orgulho.

    “Estudei a vida toda em escola pública. Quando eu imaginaria que entraria em uma universidade federal e desenvolveria um foguete? Quando a gente olha assim, de longe, parece algo extremamente difícil, muito longe da realidade. Parece que você tem que ser um gênio para desenvolver. E não, qualquer pessoa que tiver interesse pode chegar lá, pode aprender e ter a oportunidade de levar o projeto para um cenário mundial e apresentar para as maiores empresas aeroespaciais do mundo. A gente bate de frente com grandes universidades, como MIT, Stanford e Columbia.”.

    Júlia ressalta que, como a UFRJ não tem curso de engenharia aeroespacial, o grupo acaba sendo multidisciplinar, com pessoas de áreas que vão da administração até a eletrônica. Para a estudante, este é um diferencial na competição, assim como a dedicação dos participantes. Além do desenvolvimento dos foguetes, é preciso cuidar da vida pessoal, dos estudos na universidade e de atividades como iniciação científica e dos estágios profissionais. Em meio a essa maratona diária, os estudantes acumulam conhecimentos que transcendem o ambiente acadêmico.

    “O que a gente faz ali modifica as pessoas. Para mim, mudou completamente a forma como encaro todas as outras áreas da minha vida em questão de responsabilidade, compromisso, dedicação, de ter que me virar, de fazer acontecer. Desenvolver uma tecnologia complexa de forma barata, no dia a dia, dentro da universidade, traz outro panorama do que é possível fazer. A gente não faz brinquedo, faz tecnologia de verdade”, afirma a estudante.

  • Pandemia é a causa da escassez de combustível espacial, afirma SpaceX

    Pandemia é a causa da escassez de combustível espacial, afirma SpaceX

    Casos graves que exigem ventiladores e respiradores pulmonares em decorrência de covid-19 podem ser os responsáveis pela escassez de combustível para foguetes espaciais nos Estados Unidos. A afirmação foi feita pela presidente da SpaceX, a americana Gwynne Shotwell, durante o 36º Simpósio Espacial, realizado na quarta-feira (25) em Colorado, nos Estados Unidos.

    Segundo a executiva, futuros lançamentos da SpaceX – companhia fundada pelo bilionário Elon Musk – podem estar comprometidos, já que a base do combustível dos foguetes é o oxigênio líquido, que tem tido alta demanda no mercado.

    Hospitais usam o oxigênio líquido em ventiladores artificiais e aparelhos de respiração mecânica – ambos considerados essenciais para o tratamento de casos moderados e graves de covid-19. Com o aumento do número de casos, o ritmo de produção industrial não tem conseguido acompanhar a demanda.

    “Certamente vamos garantir que os hospitais tenham o oxigênio líquido de que precisam, mas quem tiver [a substância] para compartilhar, mande-me um email”, brincou Shotwell.

    A presidente da SpaceX não especificou quais lançamentos foram adiados pela falta do combustível, mas a empresa informou em comunicado que satélites de internet Starlink – projeto que reúne uma rede privada de satélites de baixo custo que ampliam as redes de comunicação em todo o mundo – não foram mais lançados desde 30 de junho.

    Os motores da SpaceX, em especial o modelo mais avançado, o Raptor, são todos movidos a combustão por oxigênio líquido.

    Edição: Pedro Ivo de Oliveira