Tag: fogos de artificio

  • Procon alerta para novas regras sobre venda e uso de fogos de artifício em Mato Grosso

    Procon alerta para novas regras sobre venda e uso de fogos de artifício em Mato Grosso

    Com a chegada das festas de fim de ano, o uso de fogos de artifício se torna cada vez mais comum. No entanto, para garantir a segurança de todos, o Procon-MT alerta para as novas regras estabelecidas por lei para a venda e utilização desses produtos em Mato Grosso.

    De acordo com a Norma Técnica nº 29/2020 e a Lei Estadual nº 12.155/2023, a comercialização, armazenamento e uso de fogos de artifício de estampido e de qualquer artefato pirotécnico que produza ruídos altos estão proibidos em todo o estado.

    A secretária adjunta do Procon-MT, Cristiane Vaz, explica que a medida visa garantir a segurança da população e evitar transtornos como incêndios e poluição sonora.

    Lojas especializadas e regras rígidas de uso de fogos de artifício

    o Procon-MT alerta para as novas regras estabelecidas por lei
    o Procon-MT alerta para as novas regras estabelecidas por lei

    A venda de fogos de artifício está restrita a estabelecimentos exclusivos, autorizados pelo Corpo de Bombeiros e que atendam a requisitos específicos de segurança.

    As lojas devem ser térreas, sem mezanino e com estrutura resistente ao fogo. Além disso, devem estar localizadas a pelo menos 200 metros de locais de grande aglomeração, postos de combustível e outras áreas de risco.

    A Cristiane Vaz ressalta que a intenção das novas normas é garantir a segurança de todos. “É importante que as pessoas compreendam os riscos do uso de fogos de artifício e que sigam as regras estabelecidas”, afirma. A secretária também alerta para a importância de adquirir produtos em locais autorizados, para garantir a qualidade e a segurança dos fogos.

  • Saiba como agir em casos de queimadura por fogos de artifício

    Saiba como agir em casos de queimadura por fogos de artifício

    A virada de Ano Novo é comumente marcada pelos fogos de artifício – um espetáculo que, de modo geral, é amado ou odiado pelas pessoas.

    No estado de São Paulo, algumas prefeituras – como a de São Paulo e a de Bragança – já sancionaram leis que proíbem a soltura de fogos que emitem barulhos. No entanto, mesmo silenciosos, os artefatos que colorem o céu geram outra preocupação: as queimaduras.

    Na capital paulista, o Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, no bairro de Tatuapé, conta com uma equipe especializada nesse tipo de atendimento. De janeiro até novembro, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) atendeu 98 pacientes vítimas de queimaduras por fogos de artifício. Nos primeiros 11 meses do ano passado, foram contabilizados 103 atendimentos e, durante todo o ano de 2022, 115 pacientes foram atendidos.

    A equipe do CTQ é composta por cirurgiões plásticos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social e nutricionista. O coordenador do centro, o médico André Toshiaki Nishimura, explica que quanto menos doloroso mais grave o ferimento, ao contrário do que se poderia supor.

    “Quando se tem queimadura, você não tem em uma profundidade só. O centro da ferida é mais acometido e você tem um halo em outra região e também uma mais periférica. O nível de dor é inversamente proporcional à queimadura. Quanto mais superficial, mais dói. Quando a queimadura é mais profunda, atinge a terminação nervosa e geralmente se sente menos dor, o que é um mau sinal. Quando é mais funda, fica mais esbranquiçada, como se fosse uma carapaça e, quando é mais superficial, mais rosa. Queimadura de segundo grau faz bolha”, detalha o coordenador.

    Nishimura ressalta que, frequentemente, as partes do corpo mais atingidas por quem solta fogos de artifício são o rosto e as mãos. Por isso, o que se orienta é que a vítima busque lavar a região, com água corrente, e a envolva com um pano limpo ou um filme plástico. Toalha, por exemplo, não é uma boa alternativa. “A primeira coisa é esfriar a região, porque o resquício de pólvora pode continuar queimando”, esclarece ele.

    O coordenador do CTQ explica que a pessoa queimada deve procurar atendimento médico imediato, até porque os ferimentos podem atingir regiões sensíveis, como os olhos, o que exige encaminhamento a especialistas.

    Nishimura diz ainda que o tratamento de lesões provocadas por fogos de artifício é caro: “o paciente fica internado, geralmente, por uns três meses e é operado de quatro a seis vezes. Isso, na rede privada, bate a casa do R$ 1 milhão.”

    Além disso, os materiais cirúrgicos também têm custo elevado. “A prefeitura investe em curativos especiais que convênios de ponta muitas vezes não têm.”

    Recomendações

    As queimaduras por fogos de artifício podem ser graves e até mesmo fatais. Para evitar acidentes, é importante tomar alguns cuidados, como:

    • não manipular fogos de artifício sem supervisão de um adulto responsável;
    • seguir as instruções de uso e armazenamento descritas na embalagem;
    • não soltar fogos de artifício na direção de outras pessoas e de animais;
    • manter distância das pessoas que estejam soltando fogos de artifício;
    • não deixar crianças sozinhas perto de fogos de artifício.

    Primeiros socorros para queimaduras

    • limpar a área afetada com água corrente até retirar o resíduo do material que causou a queimadura;
    • após a limpeza, aplicar uma compressa fria no local e procurar atendimento médico;
    • a plataforma Busca Saúde informa qual a unidade de saúde mais próxima para atendimento.

    Edição: Denise Griesinger
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  • Médicos alertam sobre riscos do manuseio de fogos de artifício

    Médicos alertam sobre riscos do manuseio de fogos de artifício

    Embora sejam elementos tradicionalmente usados nas comemorações de fim de ano, no Natal e no Réveillon, os fogos de artifício oferecem perigo potencial se não forem manuseados com a devida atenção. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM).

    Dados do Ministério da Saúde revelam que de 2019 a 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 1.548 internações por ferimentos causados por fogos de artifício, à média de um caso por dia. Neste ano de 2023, informações preliminares do ministério mostram um total de 266 internações com esse mesmo perfil, efetuadas entre janeiro e setembro.

    O diretor de Comunicação da sociedade, Sérgio Augusto Machado da Gama, disse nesta quarta-feira (6) à Agência Brasil que nesta época do ano, os fogos constituem grande preocupação da entidade, por causa dos acidentes que provocam. As mãos, principalmente, são as partes do corpo mais expostas, além do punho, rosto e olhos, inclusive. “São os lugares onde a gente vê mais acidentes com fogos de artifício.”

    Cuidados

    O cirurgião defende que os fogos de artifício sejam admirados de longe e não em lugares privados por pessoas não preparadas para isso. Ele indicou, porém, que cuidados podem ser tomados para mitigar efeitos danosos, como queimaduras graves, lesões e até amputações. Uma das dicas é que, para soltar rojão, devem ser usados prolongadores que mantenham distância entre a mão e o artefato.

    Os fogos de artifício devem ser comprados somente em lojas especializadas e não de fabricação caseira e não devem ser reutilizados quando não acendem. Evitar beber antes de acender fogos de artifício é outra recomendação dada pelo médico, porque isso aumenta a chance de acidentes.

    Em relação às crianças, os cuidados se redobram. “Crianças não devem soltar nada e devem ficar longe, a uma distância segura de qualquer foguete ou fogo de artifício”, afirmou. “Infelizmente, não são só queimaduras que resultam de fogos de artifício. às vezes são amputações de dedos. Eu já peguei até amputação de mão inteira por explosão de rojões.”

    Queimaduras

    Queimaduras graves necessitam de atendimento urgente. Para queimaduras mais leves, sem ferimento, a indicação é lavar com água corrente, proteger com um pano úmido e limpo e procurar um serviço médico. “São medidas que se faz de imediato”, explicou o diretor da SBCM. Por outro lado, alertou que não se deve passar no local queimado pasta de dente, clara de ovo, manteiga, porque esses produtos podem trazer infecção no local. “Algumas vezes se formam bolhas, mas somente o médico pode estourar”, advertiu.

    No caso de ferimentos em que hajam fraturas e amputações, o procedimento é lavar, proteger o local e, se estiver sangrando, fazer uma compressão com um pano limpo e seguir para o pronto-socorro. “Porque o grau de gravidade de uma queimadura, após uma explosão, é muito variado. Vai desde o primeiro grau até amputações terríveis”. Sem falar nas pessoas que ficam cegas, com lesão de retina ou de tímpano. “É bom comemorar, mas com precaução”.

    Sérgio Augusto Machado da Gama comentou, ainda, que já existem cidades no mundo, como Praga, capital da República Tcheca, que proibiram a prática de queima pública de fogos, por conta da poluição, de risco de acidentes e de aglomerações. Além disso, os fogos, em especial os rojões, provocam estresse em criaturas com sensibilidade auditiva, como bebês, crianças, idosos, autistas e animais.

    Especialistas

    Fundada em 1959, a SBCM congrega médicos especialistas em cirurgia da mão e reconstrutiva do membro superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional.

     
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  • Fogos e pet não combinam, fique atento nas festas de Final de Ano

    Fogos e pet não combinam, fique atento nas festas de Final de Ano

    Animais de estimação nos dão conforto, amizade e amor incondicional. A tradição de usar fogos de artifício sonoros em festas de Final de Ano ainda existe em alguns municípios assim como Lucas do Rio Verde.

    Porém, várias cidades do Brasil e inclusive no estado do Mato Grosso, já proibiram a comercialização e o uso de queima de fogos barulhentos, pelo fato de ter se mostrado muito ruim para pessoas com sensibilidade auditiva, crianças com autismo, animais, entre outros.

    Os animais sofrem, por que é importante não soltar fogos de artifício?

    Cuidar dos cães não é apenas um ato de amor, mas também uma tarefa que devemos ter como proprietários responsáveis

    Vale lembrar, que, ao contrário do que se acredita, a sensibilidade auditiva do cão, ou seja, a faixa de sons que ele captura, cobre entre 20.000 e 65.000 Hertz, enquanto o gato entre 48 e 80 mil Hertz, ou seja, a orelha do gato doméstico é muito mais sensível ao canino.”

    Optar pela substituição da pirotecnia tradicional por uma mais silenciosa reduziria o desconforto dos pequenos animais.

    Fogos de artifício são tão sérios?

    As razões pelas quais alguns cães sofrem e outros não sofrem com fogos de artifício não são bem conhecidas. Os padrões adquiridos são embaralhados (cães caçadores, por exemplo, se acostumam com ruídos altos devido a detonações de espingarda. Mas também pode estar relacionado à perda auditiva). Um estudo da Universidade de Bristol apontou que aproximadamente metade dos cães urbanos sofrem de qualquer um dos sintomas relacionados a explosões de fogos de artifício.

    E sim, fogos de artifício em particular. Um estudo maior da Universidade de Oslo apontou que fogos de artifício são as principais causas do terror, à frente de outros ruídos altos, trovões de tempestades e ruídos de tráfego.

    O que posso fazer se meu cachorro tiver medo?

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    Embora ainda não haja dados conclusivos, uma das dicas mais repetidas é mostrar calma e conforto ao animal. Se o dono está estressado ou nervoso com o comportamento do cão, é uma coisa ruim. Pior ainda se o cão estiver sozinho quando os fogos de artifício soam, porque o medo deles geralmente está ligado a outros transtornos de ansiedade e dependência.

    Reduzir ou camuflar ruídos (abaixar persianas ou levantar TV ou música) são alguns dos truques recomendados por especialistas. Além de procurar as áreas mais tranquilas da casa. Também há discussão sobre se o uso de roupas ou bandagens de compressores tem efeito quando se trata de reduzir a ansiedade. As evidências parecem indicar sim, mas não em todos os casos.

    Cidades desenvolvidas proíbem queima de fogos

    Há vários municípios no Brasil que vão mais longe com a solidariedade com os animais de estimação. A cidade de Sorriso por exemplo, esteve entre as primeiras a sanciona lei que proíbe queima de fogos de artifício. Sancionada ainda no ano de 2019, a proibição, vale para locais públicos e privados, e a multa é de R$ 2 mil aos moradores que descumprirem. Valor dobra em caso de reincidência.  [Veja mais]

    Em Rondonópolis, também é proibido soltar rojões com explosões sonoras em todo o território da cidade. Lei que exige uso de fogos sem efeitos sonoros prevê multa de R$ 2 mil para quem não cumprir; , valor será dobrado em caso de reincidência.

    Em Cuiabá, os vereadores aprovaram, ainda em 2020 o Projeto de Lei que proíbe o uso, queima, soltura e manuseio de fogos de artifício que causem poluição sonora na capital. O PL é de autoria do vereador Marcelo Bussiki (DEM). O descumprimento da lei, segundo o projeto, acarretará em multa de R$ 2 mil, e o valor poderá ser dobrado em caso de reincidência.

    Em Tangará da Serra, também foi aprovado no início deste ano de 2021 pela Câmara Municipal. A proposta conjunta, das vereadoras Sandra Garcia (PSDB) e Dona Neide (PSDB) foi aprovado pela maioria.

    Na esperança de evitar a repetição do problema anual dos fogos de artifício que fazem com que os animais de estimação escapem de seus donos e casas, o ideal seria usar fogos de artifício silenciosos.

    Pela saúde, segurança e bem-estar de todos, não solte fogos de artifício. Nas festas de Final de Ano e em qualquer ocasião. Fica a Dica!