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  • Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    As festas de fim de ano trazem celebrações com fogos de artifício, uma tradição que, embora apreciada por muitos, representa uma fonte de incômodo para os pets, como cães e gatos. A audição sensível dos animais torna o barulho intenso e imprevisível um fator de estresse e ansiedade, resultando em reações que podem comprometer sua segurança.

    Medidas preventivas ajudam a minimizar o estresse nos pets

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artificio Pixabay 1

    Durante os eventos, é comum que os pets busquem esconderijos, apresentem tremores, latidos ou miados excessivos e tentem fugir. Essas reações podem colocá-los em situações de risco, como acidentes ou perdas. Thiago Teixeira, diretor-geral do centro veterinário Nouvet, em São Paulo, explica que o comportamento de fuga e os tremores são respostas naturais ao sentimento de ameaça causado pelo som.

    Para minimizar os efeitos negativos dos fogos de artifício, é essencial que os tutores adotem medidas preventivas. Criar um ambiente seguro e acolhedor dentro de casa pode ajudar a reduzir o impacto do barulho. Locais familiares e confortáveis, com a presença de música suave ou ruído branco, contribuem para abafar os sons externos e proporcionar tranquilidade ao animal.

    Ruído branco é um som que combina todas as frequências do espectro acústico, com o mesmo volume para todas elas. O nome vem da luz branca, que é uma combinação de todos os comprimentos de onda de cor visível. Alguns exemplos de ruído branco são os sons da natureza, como chuva, mar e floresta.

    A consulta com um veterinário também é uma opção recomendada. Em casos mais graves, o profissional pode indicar tratamentos com medicamentos ou terapias comportamentais para controlar a ansiedade dos animais. O acompanhamento constante e a observação atenta ao nível de desconforto do pet são fundamentais para garantir sua segurança durante as festas.

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    Como proteger pets do estresse causado por fogos de artifício

    Outra estratégia é o treinamento anti-estresse, que busca condicionar os animais a lidar com situações que geram medo, como o barulho dos fogos. Marina Meireles, médica veterinária comportamental da Escola Nouvet, destaca que esse tipo de treinamento utiliza técnicas de dessensibilização e reforço positivo, auxiliando na associação do som a experiências agradáveis.

    Durante o processo, áudios e vídeos de fogos de artifício são reproduzidos em volumes baixos, aumentando gradativamente ao longo dos dias. Petiscos, brinquedos e carinhos são utilizados como recompensas, reforçando positivamente o animal durante a exposição aos sons. Essa prática visa reduzir a resposta de medo e criar um ambiente mais favorável para o pet enfrentar situações semelhantes no futuro.

    O treinamento também permite identificar animais com maior sensibilidade, o que facilita o acompanhamento personalizado por parte dos tutores. Com isso, é possível implementar estratégias específicas para cada pet, garantindo maior eficácia na redução do estresse.

    As festas de fim de ano representam um período de atenção para quem convive com animais de estimação. A prevenção e o cuidado são essenciais para proteger os pets dos efeitos adversos dos fogos de artifício, promovendo um ambiente seguro e tranquilo durante as celebrações.

  • Os pets são sensíveis aos barulhos dos fogos de artifício

    Os pets são sensíveis aos barulhos dos fogos de artifício

    Desde o início do mês de dezembro foram intensificadas nas redes sociais mensagens sobre os danos que os fogos de artifício podem causar não apenas aos pets, mas também aos seres humanos, levando cães e gatos ao pânico e gerando transtornos com as suas explosões.

    Embora nem todos respeitem, com base na proteção do meio ambiente e da saúde, o STF – Supremo Tribunal Federal decidiu, em maio desse ano, que os municípios têm legitimidade para aprovar leis que proíbam a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam estampido.

    Muitos municípios pelo Brasil decidiram pela proibição dos fogos de artifício

    Os pets sao sensiveis ao barulho dos fogos de artificio Pixabay 1

    O legal é que muitos municípios pelo Brasil decidiram pela proibição, afinal informações de uma audiência pública, deixam claros os impactos negativos que esses fogos causam à saúde de pessoas com transtornos do espectro autista com hipersensibilidade auditiva e os prejuízos que acarretam à vida animal.

    Segundo um artigo científico, 63% dessas pessoas não suportam estímulos acima de 80 decibéis, enquanto a poluição sonora causada pela explosão de fogos de artifício pode alcançar de 150 a 175 decibéis. Quanto à proteção ao meio ambiente, estudos científicos que demonstram os danos causados pelo ruído dos fogos a diversas espécies animais.

    Portanto a queima de fogos de artifício no fim de ano se transforma em pavor para cães e gatos. Essa é uma preocupação para os tutores, visto que a prática comemorativa é prejudicial para a saúde dos animais, com reações variadas, que vão desde a aceleração dos batimentos cardíacos até crises de pânico.

    Com os sentidos aguçados, o barulho dos fogos é recebido de modo inesperado e muito mais alto para os pets

    Os pets sao sensiveis ao barulho dos fogos de artificio Pixabay 2

    Com os sentidos aguçados, o barulho dos fogos é recebido de modo inesperado e muito mais alto para os pets, principalmente para os cães. O medo e estresse sonoro podem resultar consequências que vão desde o óbito de aves e animais cardiopatas, crises epilépticas, desequilíbrios em animais com distúrbios comportamentais, a problemas gastrointestinais, como vômitos, diarreia e perda de apetite, além da redução no consumo de água, podendo levar a danos renais e infecções urinárias, e do comportamento de fuga.

    “Não há uma conduta soberana para todos os indivíduos, podendo ser suficiente uma ou a combinação das sugestões apresentadas. Cada animal se comporta de uma forma quando exposto aos sons dos fogos, de acordo com histórico e condição médica própria”, explicou Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

    Para amenizar o pânico nesse período festivo, o CenárioMT recomenda algumas condutas preventivas:

    1. Ambiente confortável: criar um ambiente que minimize o impacto dos fogos é fundamental. Isso pode incluir deixar a televisão ou rádio ligados para competir com os estampidos;

    2. Proteção auditiva: colocar um pouco de algodão nos ouvidos dos animais pode ajudar a diminuir o som;

    3. Acolhimento: manter os pets no colo ou abraçados pode proporcionar uma sensação de segurança enquanto são acariciados;

    4. Abrigo seguro: preparar um abrigo com toalhas ou mantas no local em que o pet costuma se esconder pode ser reconfortante;

    5. Espaço silencioso: colocar os animais em um cômodo onde o som externo seja abafado, preparando um espaço acolchoado e onde possam se esconder;

    6. Procure um veterinário: consultar um médico veterinário sobre a possibilidade de terapias ansiolíticas fitoterápicas ou alopáticas pode ser útil para alguns animais.

  • Fogos podem perturbar os pets; veja dicas que podem ajudar

    Fogos podem perturbar os pets; veja dicas que podem ajudar

    Os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo são acompanhados de um som característico das torcidas: os fogos de artifício, especialmente com estampidos. Apesar da festa, esses sons de explosões perturbam os animais de estimação, que têm a audição mais sensível do que a nossa.

    De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, ruídos acima de 60 decibéis, o equivalente a uma conversa em tom alto, já são suficientes para causar estresse físico e psicológico nos animais.

    A fotógrafa Catarina Furtado sabe bem a preocupação que os fogos de artifício podem gerar em relação aos seus cães e gatos. Ela nem sai mais de casa quando há possibilidade de fogos. “E aí, ele estava querendo entrar em casa, então arranhava a porta e, nisso de arranhar a porta, ele feriu a pata. Quando eu cheguei, ele estava todo ensanguentado, porque estava tentando entrar em casa. Aí, a partir desse momento, eu decidi não sair mais, porque não ia deixar porque o bichinho no sofrimento, por um prazer meu de sair de casa.”

    Por causa de sons como fogos de artifício e trovoadas, há risco dos animais se acidentarem ou fugirem de casa ou até sofrerem infarto. “Não é você pegar, segurar o animal, abraçar, beijar o animal. Não, você dá o conforto pra ele, você dá um lugar para ele se sentir seguro. Esse lugar pode ser um quarto, pode ser debaixo da cama, pode ser dentro de um banheiro, pode ser uma caminha, lugares mais apertados, mas fechados.”

    De acordo com a médica-veterinária Kellen Oliveira, se não for possível evitar o som dos fogos, a recomendação é deixar o animal mais à vontade possível.

    Mas a recomendação principal é já ter acostumado o bichinho com os ruídos, desde as primeiras semanas de vida. “Então, quando eles são acostumados a esse tipo de barulho nesta fase, que é das três semanas aos três meses de vida, eles têm uma tolerância maior a esses ruídos, em época de festas de final de ano, Copa do Mundo, então eles sofrem menos.

    Outra dica é deixar para alimentar o animal próximo da hora dos jogos. Os brinquedos também poderão distraí-lo durante o barulho mais intensos dos fogos de artifício.

    Em casos mais sensíveis, alguns cães chegam a ter convulsões. Antes que isso aconteça, o veterinário pode recomendar algo para acalmar o animal.

    A festa da seleção brasileira na Copa do Mundo só será completa se os animaizinhos estiverem seguros e bem cuidados.

    Edição: Samia Mendes e Alessandra Esteves – Repórteres da Radioagência